domingo, 9 de dezembro de 2012

E - Capítulo 28


Pov Bella

O lugar é de uma construção medieval século XV ou menos, mas as mobílias e adereços pareciam do início do século XX, o mordomo já havia nos mostrado as instalações, agora estávamos lanchando, uma comida leve, suco. Falamos pouco até agora. Ele por estar instruindo o mordomo e uma camareira, eu acho. E eu por medo, e por não ter nada pra falar. Após isso Edward me guiou pelas escadas.

Parando em uma porta imensa e grossa, parecendo de ferro. Que lugar é esse e como ficou escondido? Ele empurrou a porta sem muita força. O quarto tinha uma iluminação moderna lindamente misturada com a medieval, os castiçais onde deveriam ter velas, estavam repletos de pequenas e lindas lâmpadas de baixa potencia em forma de flores.

Uma cama imensa com dossel no centro do quarto, dormiria uma família completa e ainda sobraria espaço. Móveis de madeira antiga, suas malas estavam em um canto, havia duas grandes e rosas. Seriam para mim? Terminei meu tour tocando nelas e me virei para ele – são...?

– Suas! Pedi uma amiga para escolher, espero que tenha ficado de seu agrado. Pelo pouco que percebi de seu gosto, acredito que venha a aprovar.

– Obrigada – sussurro o observando remover o terno e a gravata.

Engoli em seco quando o vi caminhar até meu lado, retirando sua blusa. Fiquei parcialmente encantada com seu porte, peito e abdômen definidos, ombros largos e braços grossos acompanhados de suas mãos grandes, seus dedos grandes a habeis desabotoando meu vestido. Nossos corpos separados por centímetros. Senti seus dedos acompanharem a queda do meu vestido, puxar meu cabelo de lado e seus dentes rasparem em meu pescoço, estremeci.

O que faço? Eu queria correr dali, correr para meu pai. Eu queria tempo pra me acostumar com a idéia, afinal seria minha primeira vez. Isso pra mim é serio, não é só um romper de hímen, eu queria fazer com o homem que viesse a amar e não por obrigação, não por um acordo estúpido. Mas que diferença faria. Eu tenho tesão por esse idiota insensível que sumiu comigo recém nascida e ferrou com meus pais? Sim, malditamente tenho! Mas isso não é amor.

Suas carícias continuaram, suas mãos removendo meu sutiã – Edward... – sua boca cobre a minha, um beijo um pouco mais calmo do que os outros e me sinto ser erguida. Ele caminhava para a cama. O QUE EU FAÇO? O QUE EU FAÇO? O QUE EU FAÇO? EU NÃO QUERO! Meu sistema entraria em curto, tentei impedir suas mãos, meu corpo tremia e não por suas carícias quentes, mas por medo, por terror.

Ele levantou e removeu sua calça, deixando sua cueca boxer preta a mostra com um assustador volume ereto, aquilo nunca caberia em mim. Apavorada preferi apreciar as cores do teto, enquanto tentava pensar em como pedir pra não fazermos. Seus dedos foram para a lateral da minha calcinha e o pavor começou a transbordar assim que seu dedo deslizou por minha intimidade. Dedilhando em meu clitóris. Meu coração parecia querer rasgar meu peito, minha pulsação alta em meus tímpanos.

Quando desceu para minha entrada o freei, segurei firme seu pulso – por favor... não? – digo com a voz falha de medo. Edward me olhou irritado e depois suavizou a expressão e se afastou.

– Vou tomar um banho – disse sério pegando suas roupas – fique tranquila Isabella. Nunca tive mulher alguma a força, e não começarei agora! Não será por ser minha esposa que a tomarei a força! Você vira até mim. Você me pedira pra fodê-la – disse ríspido seguindo para o banheiro.

Fiquei encolhida na cama, o que eu posso fazer? Ele diz isso, mas e se eu nunca me acostumar com essa situação, ele é meu marido. Isso é um direito dele, um dever tanto meu, quanto dele. Pelo menos do pouco que conheço sobre matrimonio é a obrigação do conjuge copular com seu parceiro!

Ele é um homem maduro, que como me disse, pode ter a mulher que quiser. Mais cedo ou mais tarde ele cansaria de me esperar e me teria a força ou procuraria na rua. A imagem dele dançando com Jane e do gemido deles veio com força em minha mente conturbada. Bizarramente me senti mal e irritada com isso.

Essa pode ser sua felicidade, resta saber escolher.


As palavras de Tanya dançaram em minha frente. Ou eu resolvo isso de uma vez ou ficarei apavorada sempre que ele se aproximar de mim – vamos lá Isabella! Ele não é nenhum mostro ou velho repulsivo. Ele ferrou com seus pais? Sim. Mas já provou que é gostoso e sabe o que fazer pra dar prazer a mulher. Não será nenhuma tortura – cuspi as palavras em voz alta e me levantei.

Reunindo coragem, terminei de tirar minhas peças íntimas e segui nua para o banheiro, Edward havia deixado a porta encostada, abri devagar, ele estava de costas, removendo o shampoo, caminhei hesitando na porta, respirei fundo e abri a porta entrando rápido, antes que o medo me acovardasse. Toquei suas costas e ele ficou rígido – eu posso aparentar ser paciente Isabella, mas já gastei minha cota com você, não me tente ou não responderei por mim – disse me olhando por sobre o ombro. Respirei fundo e virei para ficar em sua frente.

– Eu não estou tentando.

– Sim, está! E quando eu quiser me afundar em você, simplesmente sairá daqui.

– Me... Me foda – pedi, sem olha-lo. Ele permaneceu parado e quando ergui meu olhar pensando que terei que repetir a bendita frase, seus lábios atacaram os meus, seu corpo gelado pela água, colado ao meu. Estremeci com o frio. Seu peito colado aos meus seios rígidos.

Edward me ergue pela parede e fechando o chuveiro – eu não vou parar Isabella, você já brincou de mais comigo – disse me apertando e me fazendo sentir seu membro duro e muito gelado em meu sexo. Estremeci e gemi ao sentir sua boca quente em meu seio, seus dedos brincando em meu sexo – você é uma provocadora dos infernos! Sem pêlos Isabella? Vou fodê-la até não conseguir se mexer! - meu corpo fervia mais e mais então senti uma pressão dolorosa em meu sexo e gemi de dor. Edward parou e me encarou.

– Você é... virgem? – corei em vários tons e apenas maneei a cabeça confirmando, ele soltou uma lufada de ar e encostou sua testa em meu peito, senti sua respiração quente no vão entre meus seios até que ele ergueu a cabeça e me pegou no colo, me apoiou na pia e me secou, depois se secou e me levou em seu colo para o quarto.

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Deitou-me delicadamente na cama, varreu os olhos por meu corpo e fiquei envergonhada, mas parou minhas mãos antes que eu pudesse me cobrir. Com lentidão tocou minhas pernas, subindo e brincando com minha barriga, meu umbigo, subindo pelo vão entre meus seios, meus lábios, me deu um beijo na testa e se abaixou, beijando minha perna, subindo por minha coxa, dando um beijo molhado em meu baixo ventre.

Estremeci com o contado de sua barba por fazer em minha barriga, sua língua quente em meu umbigo, meus dedos foram para sua nuca, meu corpo se arqueando em busca de mais contato. Ele realmente sabe o que fazer, todas as dúvidas sumiram, eu o quero, eu quero que me faça sua. Abri minhas pernas, tocando seu quadril. Sentindo-me encharcar e gemi rendida.

Gritei estremecendo tamanho prazer e satisfação que senti quando finalmente chupou meu seio intumescido. Quando pensei que sentiria seus lábios sobre os meus, ele volta a descer suas caricias e segura minhas pernas, me puxa um pouco, colocando um travesseiro por baixo de minha coluna, me deixando exposta e desceu os lábios por meu centro.

– Ahhhhhhhh – gritei ao sentir sua língua separando minhas carnes, circulando meu clitóris. Tão quente, arqueei minhas costas, puxando o ar que me abandonou. Meu centro doía de tanto que vibrava, seus lábios sugando meu sexo, seus dentes passando devagar por meu clitóris e me senti encharcar à medida que a pressão aumentava.

Minhas mãos indo a sua cabeça, tentando força-lo a ficar ali e fazer essa dor parar, foi assim da outra vez, ele estava me levando à borda, faltava pouco para que eu transbordasse, sua língua passou a me penetrar, circulando minha entrada, enquanto seus dedos se ocuparam de meu clitóris. Tudo se intensificou, sons desconexos escapavam por meus lábios, minha visão começou a embassar, brilhar e escurecer. Uma explosão dolorosa de prazer me dominou, fazendo um grito animalesco escapar.

Mas essas ondas não apagaram uma dor aguda e rápida de me alcançar, um grito que mais pareceu o rugido de um leão, ecoou por meu ouvido. Edward estava me apertando em seu corpo, forçando entrada no meu corpo. Senti-me entupida, não havia espaço, éramos incompatíveis? Seria rasgada ao meio! Afundei meus dedos em suas costas e abafei meu grito em seu braço musculoso e tentei relaxar.

Fiquei respirando, enquanto ele movia o quadril de pouco a pouco, afundando mais e mais em meu interior, me deixando sentir cada parte de seu membro enorme. Após intermináveis segundo o ouvi gemer e seus lábios mexerem em algo como um sorriso em meu pescoço. Ficamos assim por um tempo, até que ele ergueu a cabeça e me olhou atentamente.

Deslizou os dedos por meu rosto, não consegui ler suas expressões. Edward é uma incógnita pra mim, lentamente ele desceu seus lábios sobre os meus, nos beijamos com calma, paciência e logo ele se mexeu em meu interior, lentamente e logo retribui, movendo meu quadril de encontro ao seu. Sentindo-o ir cada vez mais fundo. Ambos arfantes, ele puxou uma das minhas pernas para cima e me abri mais para ele, levando minha outra pernas para seu quadril, gemendo satisfeita ao senti-lo afundar ainda mais.

Céus como isso é bom, como ele é bom, eu quero mais disso, muito mais, sempre – mais... – meus lábios soltaram a bendita frase e ouvi seu riso que só poderia ser de deboche e saiu lentamente, voltando lentamente. Fazendo-me gemer feito uma vadia e mover meu quadril, chocando com ímpeto ao seu. Pouco a pouco Edward aumentava o ritmo e eu me esforçando para acompanha-lo. Já rápidos, saia por completo e metia fundo em mim, nossos corpos suados, nossas mãos deslizando , tocando , apertando onde podiamos alcançar.

Ficamos assim por muito tempo, até que a pressão se fez presente novamente, mas desta vez foi diferente, pude sentir meu ventre se contrair, me deixando sentir a pulsação de seu membro em mim, nesse momento Edward segura minhas pernas, me grudando ainda mais a ele, apertando seus dedos em minha bunda, me fazendo ficar ainda mais aberta pra ele, estocando com muita força, saindo por completo e socando seu membro, me deixando ainda mais molhada e enlouquecida, a pressão ficou dolorosamente prazerosa e forte, tudo voltou com força total. Eu transbordaria a qualquer momento, mais uma estocando e cheguei a borda.

Meu grito de êxtase foi abafado por seus lábios e me senti inundar para logo depois sentir jatos quentes em meu interior, muito quente e seu grito abafar o meu. Trêmulos, arfantes e sem força, ficamos abraçados, seu peso começando a me esmagar, então nos virou, me deitando em seu colo e saiu de mim. Após o que me pareceu horas consegui me mover, me ajeitando em seu colo.

– Consegue se mover? – perguntou, com uma voz mansa. Tanya tem razão. Tudo que um homem precisa é de estar com barriga cheia e o pau vazio e ele será um amor.

– Acho que sim! – digo com dificuldade.

– Vamos nos lavar, você sangrou um pouco – disse me pegando no colo e vi a mancha grande e vermelha no centro do lençol. Edward me levou a banheira e me sentou na borda, usou o chuveirinho para lavar meu centro. E depois o vi lavar seu membro, vermelho com meu sangue. Depois nos levou a ducha.

Com toda delicadeza me lavou e depois se lavou, segui para me secar, terminava de pentear quando ele veio para meu lado e passou o pente por suas madeixas bronzeadas. Bocejei colocando o pente no lugar. E novamente sinto seus braços em minha volta.

– Está com fome? – disse me depositando no divã enorme e fofo no quarto.

– Não, só sono – digo o vendo pegar um lençol branco na cômoda e remover o que usamos. Lembrei-me do pai. Eu não o avisei, ele deve estar louco a minha procura – Edward? – ele se virou e me sentir ferver de vergonha pelo meu pedido e por tudo o que fizemos.

– Diga Isabella?

– Eu... Queria falar com meu pai, ele deve estar preocupado...

– Falaremos juntos com o Swan...

– Me refiro ao Samuel, meu pai Samuel... – ele respirou, ficou pensando e depois me passou o meu celular. Fiquei encarando a tela, sem saber a desculpa a dar...

– O que... Eu falo pra ele? Não posso contar toda a verdade, ele me mataria por não ter contado antes! – digo cabisbaixa.

– Diga apenas que não dormirá em casa, que amanhã mandará noticias, que está muito bem, com alguém e pra ele não contar a ninguém que está acompanhada. Vamos conversar com ele amanhã Isabella – acreditando no que ele disse, disquei os números de minha casa.

No primeiro toque meu pai atendeu – Bê? – disse preocupado.

– Oi pai! Desculpe a hora!

– Onde você está? Já passou da meia noite Isabella! – disse realmente bravo, nossa nem percebi...

– Desculpe, eu não percebi que o tempo passou tão rápido – pude ouvir vozes alteradas, era Renée, ela pedia o telefone – pai eu quero falar rápido com você! Eu estou bem, não vou dormir em casa hoje ok?

– Por que Isabella? - “Espere Renée” _ disse para ela um pouco mais baixo – fale filha?

– Eu estou... Acompanhada – ele bufou e pude visualizá-lo se esparramando na poltrona.

– E pra fazer isso tem que nos matar do coração – brigou em português comigo – nos já conversamos sobre isso bebê, era só me contar e não sair fugida pra transar! – senti meu rosto esquentar e tingir de vários tons de vermelho.

– Pai... Olha... Amanhã eu converso com o senhor pode ser?

– Você sabe pelo menos onde está?

– Sem chances pai, sei que estão ouvindo – digo em inglês – eu estou segura, em um quarto confortável e cercada de conforto, amanhã conversamos, beijo para todos e boa noite – ele bufou novamente, mas me desejou boa noite, aliás para ambos, mesmo sem saber que o cara era Edward.

Desliguei e o próprio me encarava, com a sobrancelha erguida – o quê?

– Você e esse seu pai adotivo são... Bem liberais! – disse rindo – venha dormir – disse retirando o celular da minha mão e me levando para a cama.

Deitei esparramada no travesseiro macio, logo seus braços me apertaram, girei me apertando em seus braços, Edward é quente, muito quente, seu perfume embriagante. Antes de terminar de processar que sou casada e que terminei de entregar minha virgindade para o “Temido” que ferrou com meus pais, que esconde algo sobre o meu sequestro, fui literalmente levada para os braços de Hipno!

Quando minha consciência voltou estava esparramada na cama, um lado do rosto amassado no travesseiro e o corpo de Edward sobre o meu, moldado ao meu, nossas pernas entrelaçadas, sua perna entre as minhas, deixando me aberta, nossos braços entrelaçados, seu braço debaixo do meu, segurando meus dedos, sua respiração em meu cabelo e seu membro rígido em minha bunda, um simples movimento e ele entraria fundo em mim, como ontem.

Corei só em lembrar disso. Como pode tudo mudar de uma hora pra outra? Apesar de tudo, de toda essa situação, misteriosamente, eu não conseguia sentir repulsa por ele, nojo do que aconteceu ou asco por me ter levado a essa situação. Eu só... Queria continuar assim, esquecer o inferno que seria quando saíssemos daqui, quando fosse encarar minha família. Encarar o que Edward Cullen é pra o mundo, ou melhor, o que Edward Cullen quer mostrar para o mundo...

Sacudi-me mentalmente, forçando essa realidade pra o fundo da minha mente e delicadamente me movi, me empinando para ele, sentindo sua glande em meu centro, um incomodo se fez presente e gemi, fiquei parada retomando minha respiração – tão grande, ou será que eu que sou pequena de mais? – murmurei tentando me mover sem sentir dor e grito ao ser invadida por ele, perdendo a respiração com a surpresa.

– Miúda dos infernos! - praguejou alto nos movendo – o que tem na cabeça Isabella – disse com dificuldade apertando meu quadril – estou perdido com você... – diz removendo meu cabelo do pescoço. Beijos molhados foram esparramados por todo pescoço, ombros e costas. Gemi rebolando em seu membro – onde eu fui me meter meu Deus! – gritou se erguendo e me puxando, estocando forte.

Deixou-me de quatro, com minha bunda empinada, deixando-o com livre acesso ao meu sexo, nesta posição posso senti-lo ainda mais fundo, batendo em meu útero de uma forma dolorosa. Edward pareceu perceber, pois diminuiu a força nas estocadas e inclinou seu corpo sobre o meu, segurou minha mão e a outra levou ao meu sexo, dedilhando em meu clitóris.

Seus dedos acompanhavam a velocidade de suas estocadas, dando abertura para a pressão que aumenta mais e mais, perto de transbordar, gemi feito cadela, gritando por mais, rebolando com ímpeto. Então transbordei, gritando por seu nome. Delicadamente o senti me girar, ainda de lado ele se infiltrou por meus braços, passou minha perna sobre a sua, sua cabeça por baixo do meu braço e estocou ritmicamente enquanto suga meu seio com força e estimula meu centro me levando a borda ainda mais rápido.

Seus jatos quentes me preenchem novamente, ainda se move em mim, lentamente até se remover, mas continua sugando meu seio. Brincando com os mamilos, hora sugando, hora lambendo, hora estralando a língua sobre eles. Levando-me ao delírio, me perdi nas sensações, completamente maravilhada e o sinto se afastar, quando abro meus olhos, seus mares verdes, estão me encarando.

– Quem caiu em uma armadilha sou eu, eu... - sussurrou, beijando meu pescoço.

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