sábado, 5 de janeiro de 2013

ADV – Capítulo 10



Pov. De Ian

O dia estava maravilhoso! A noite havia sido maravilhosa!
Nem tudo havia saído como eu planejei noite passada, mas quem liga?

Peg não ligou.
De qualquer forma não importa mesmo, logo compenso ela pela minha pressa de ontem.
Queria poder gritar para o mundo que estou amando, mas não sou besta de fazer isso. Logo os caras iam fazer graça comigo e eu seria a piada da vez. Já basta o que o Kyle vai passar na mão deles e na minha também. Sunny fez meu irmão mudar muito.
O dia foi produtivo nas plantações. Canteiros prontos e colheitas realizadas. Tirando a parte de termos que tomar cuidado com as saídas, tudo vai bem para a comunidade. Pergunto-me se há a possibilidade de algo estragar a relativa paz que conquistamos aqui.
O fato de termos Sunny e Peg conosco não significa que deixamos de odiar e de certa forma temer os outros parasitas, elas são exceção. Peg está comigo, Sunny com meu irmão e isso as deixa em segurança, uma vez que nem todo mundo concorda com a presença delas aqui.
Todos os dias alguns de nós se reúnem para tentar traçar planos de novas expedições, saques a locais onde eles guardam armas, buscas por outras células rebeldes e por mais corpos abduzidos que possamos trazer de volta. Mantemos as duas fora das reuniões, não por temê-las, mas para não ferir a sensibilidade delas em relação ao que pretendemos fazer aos seus semelhantes. Simplesmente mandá-los a planetas distantes não é considerado suficiente por nós. Eles podem voltar, mesmo que depois de anos, se não nos encontrarem aqui, encontrarão nossos descendentes e isso não podemos permitir. É algo que devemos aos futuros moradores da Terra.
O plano é destruí-los da mesma forma que eles nos dominaram, silenciosamente. Aos poucos recuperando os corpos e matando o alien sem deixar chance deles descobrirem. Apenas não descobrimos o que fazer com o brilho prateado nos olhos. Cal acha que alguns caras da célula dele, se tiverem o material necessário, podem criar lentes especiais para simular os olhos dos abduzidos.
A única coisa que eu temo de verdade é a reação de Peg quando souber o que andamos planejando.
__ Ian, vai ficar aí parado? Quem não trabalha não come.
Claro que com a Sharon aqui nem tudo é feito de paz completa, trabalhei quem nem um louco o dia inteiro e ela vem me falar essas coisas. Será que se eu bater nela com uma pá alguém vai sentir falta? Até Doc parece ter desistido dela. Vai ver que por isso ela está assim, deve ser falta de homem.
Recuso-me a estressar com essa daí. A única coisa que eu quero agora é tomar banho, comer e procurar a MINHA Peg.
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Peg não estava na cozinha com as outras mulheres ajudando com a comida e a louça como de costume. Nem apareceu para jantar. Ian ficaria preocupado se não tivesse visto os risinhos que Mel e uma envergonhada Sunny trocaram. Até Jared e Kyle pareciam estar secretamente se divertindo com alguma piada interna. Pareciam uma família e de repente, tornado-se consciente disso, Ian juntou-se a eles. Os risinhos continuaram e alguns gracejos também. O jantar seguiu com a calma que qualquer família havia experimentado antes das Almas chegarem à Terra.
Ian sentiu-se feliz e por mais aquela noite decidiu fingir que não tinha problemas ou segredos em relação à Peg.
Logo após comer despediu-se dos que lhe eram caros e foi para o quarto sabendo que Peg o estava esperando possivelmente com alguma surpresa. Sua imaginação, no entanto não o havia preparado para a surpresa em questão.
Ao entrar no quarto encontrou sua namorada deitada bem no meio do colchão que usavam como cama. Ela estava com uma lingerie rosa de babados brancos que aparentemente era um ou dois números menor do que ela usava normalmente. Parecia ser feita de algodão e era bem simples, mas no corpo dela era a visão mais excitante do mundo.
__ Sei que o conjunto é meio infantil, mas foi a única lingerie que encontrei.
Ela achava que estava parecendo infantil, mas Ian teria avançado nela se não fosse a promessa de compensá-la. Ele praticamente estava babando e isso sem falar em outra parte de seu corpo que parecia ter vida própria.
__ Fale alguma coisa Ian?
__ Você está maravilhosa.
Não havia mais nada a ser dito, nem adjetivo que pudesse descrevê-la. Em ato contínuo Ian ajoelhou-se no colchão e puxou Peg para um beijo. O beijo teria sido quente se fosse Peg no comando, mas por aquela noite Ian decidiu que o prazer dela estaria em primeiro lugar e que o dele seria a ultima coisa em que pensaria.
Deitou Peg com delicadeza e começou a distribuir beijos por todo seu rosto e pescoço. Fez isso sem pressa, aproveitando as reações dela, quando lambida de leve na base do pescoço. Ao descobrir esse ponto fraco, demorou-se ali por mais tempo, sorrindo com os gritinhos dela.
Desceu mais um pouco explorando o colo e os pequenos seios ainda cobertos pelo sutiã. Quando não aguentou mais acariciar a pele coberta retirou a peça e revelou o que para ele era a visão do paraíso.
Peg tentou tirar a camiseta de Ian, mas ele não deixou e continuou a exploração agora na barriga, brincando com o umbigo e contendo-se para não enfartar quando desceu mais um pouco.
Já havia estado com ela e sabia o que ia encontrar quando tirou a calcinha minúscula que ela usava.
Os dois, porém não estavam preparados para as sensações que teriam quando Ian começasse o que tinha em mente ao abrir delicadamente as coxas delas e iniciar uma mágica que somente a língua dele poderia proporcionar.
A testa de Ian estava pontilhada de gotículas de suor pelo esforço de se conter e permanecer fazendo as coisas devagar. Brincava causando reações explosivas em Peg que agora gemia alto e puxava seus cabelos tentando guiá-lo para alcançar mais prazer. Ele já sentia a necessidade de tirar a calça e acabar com aquilo se afundando nela quando o corpo de Peg teve um pequeno espasmo.
Ian sorriu e parou a mágica com a língua causando agora um leve gemido de frustração. Por um momento ficou em dúvida se deveria se juntar a ela ou continuar o que estava fazendo. Decidiu continuar porque se fizesse o contrário acabaria antes dela de novo.
Levantou o corpo e começou a beijá-la mais uma vez surpreendo-a colocando os dedos onde antes havia estado a língua. Ian massageava e fazia movimentos circulares ora dentro, ora fora do corpo dela.
Logo Peg começou a ter novos tremores em intervalos cada vez mais curtos até que mil pontos coloridos explodiram em seu olhar, para ela foi como se tudo tivesse se partido e depois juntado em frações de segundos.
Nunca antes havia experimentado algo assim e estava confusa com as novas sensações.
__ O que foi isso?
Ian sorriu safado e sussurrou em seu ouvido enquanto desabotoava a calça:
__ Você acabou de gozar amor.
Mal acabou de falar e se posicionou para visitar o paraíso mais uma vez. Sentiu o corpo de Peg ainda tendo algumas contrações e começou a se mexer tão rápido quanto seu desejo exigia.
Sentiu as mãos de Peg em suas costas arranhando enquanto ela gemia e chamava seu nome. Sabia que estava sendo muito para ela, mas não podia esperar mais. Ela gemia cada vez mais alto a medida que suas investidas eram mais afoitas.
Ian tentou se controlar, queria aproveitar mais.
Logo os gemidos dele juntaram-se aos dela e um mais alto, do Ian foi ouvido.
Desabou seu corpo sobre ela, cansado demais para sair dela e virar. Sentia Peg fazendo carinho em suas costas e beijando seu pescoço. Por fim juntou forças para se levantar e aliviar o peso de cima dela.
Rolando para o lado puxou ela sobre seu peito e permaneceu em silêncio.
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