segunda-feira, 29 de abril de 2013

E - Capitulo - 35


E - Capitulo - Fase 2 : Segurança
POV Edward

– Então entenderam senhores? – eu já estava cansado dessa conversa chata, estou estranhamente irritado, uma ansiedade para o final do dia, me atrapalhando a ter paciência com os possíveis contratos de compra.
– Não poderíamos ter uma nova remessa, senhor Cullen? – insistiram.
– Desculpem senhores, mas o período de troca havia terminado, fui bem claro quanto ao prazo e isso não mudará – batidas na porta nos interromperam.
– Desculpe senhor Cullen, – disse Melody entrando – o senhor precisa ver algo, estamos entrando em contato com sua irmã! – disse e me entregou um celular com TV, estava passando uma rápida reportagens, parecia um estacionamento. Coloquei os fones.
“Estamos ao vivo no estacionamento do shopingg New York com as futuras senhoras, Halle, Swan e a senhora Cullen. Alice Cullen, Rosalie Halle e Isabella Cullen, a recém casada com o Temido empresário Edward Cullen, após posarem para fotos e uma breve entrevista da caçula dos Cullen, a senhorita Halle e a senhora Cullen passaram mal, alguns dos fotógrafos ajudaram Alice Cullen a coloca-las no carro e com uma escolta deles seguem agora para o hospital central.”
– Mais que caralho! – grito arrancando os fones – ligue para o meu pai, quero ele no hospital o quanto antes, senhores desculpem meu linguajar, pedirei que meu irmão os atenda devidamente ou podemos marcar outro dia – digo já seguindo para a saída.
– Estamos com a senhora sua mãe na linha, senhor Cullen – avisou quando passei pelo hall.
– Avise que estou seguindo para o hospital e ligarei do meu celular.
– Sim senhor – foi tudo que escutei antes que a porta do elevador fechasse. Disquei o numero de seu celular.
– Oi mãe?
– Filho, seu pai já esta chegando no hospital, estive no telefone com sua irmã, Isabella já esta acordada, mas Rosalie não despertou!
– Ela explicou o que houve?
– Sim, ela se sentiu mal, ligou para os pais e... Emmett sofreu um acidente de carro, o jipe dele perdeu o controle e capotou algumas vezes, ele foi arremessado antes de uma explosão...
– Então elas estão bem? – pergunto já em meu volvo.
– Sim, eu estou indo com a mãe da Rose.
– Ok, daqui a pouco estou lá - em poucos minutos fiz o caminho até o hospital. Muitos jornalistas estavam espalhados pela entrada principal, deixei o Volvo longe da entrada e segui a pé, eles eram inteligentes o suficientes para não encostarem em mim, nem tentarem me bloquear para fazer perguntas, apenas perguntavam de longe.
Perguntas estúpidas sobre sobrecarrega-la com a potência dos Cullen. Sobre ela não estar aguentando a pressão da família e sobre um herdeiro, se havíamos nos casado por ela estar grávida e ser uma retratação. Não consegui não rir com esses argumentos de folhetim, tanta coisa pra fazer da vida deles.
Quando entrei na sala de espera, Isabella estava abraçada ao Swan, Renée não estava a vista, Alice quicava na cadeira abraçada a Jasper. Eles ainda não haviam me visto e sinto um toque que só poderia ser da minha mãe, ela sorriu e seguiu abraçada comigo até eles. Charlie me olhou na mesma hora, Isabella sorriu ao me ver. Deixei minha mãe acomodada ao lado de Alice e segui até ela.
– O que aconteceu com você? Porque não me avisou? – acabei soando rude. Ela enrugou a testa, fazendo um bico.
– Eu esqueci, quando eu acordei só pensei em Emmett! Foi porque senti que algo aconteceu com ele que desmaiei.
– Não se sentiu mal?
– Não além disso – disse suave.
– E seu irmão? – seus olhos lacrimejaram.
– Ele não está bem, machucou muitas partes, os médicos não querem dizer nada agora, Carlisle prometeu nos dar noticias, mas está cuidando de Rose que ainda não acordou – sussurrou a última parte, meu pai tem essa mania de contrabandear notícias sobre os pacientes para a família, quando o quadro é muito grave e os médicos fogem da família. Afinal, ele é dono da própria clínica!
Após um tempo dona Lillian entra com meu pai e Renée. Me afastei deles, seguindo para minha irmã e mãe. Dona Lillian parecia sorrir.
– Então o que aconteceu com Rose? – perguntou Jasper aflito.
– Está tudo bem com ela, eles precisarão ficar um tempo, ela está com uma anemia.
– Eles? – perguntou confuso.
– Ela e o bebê passam bem.
Alice correu abraçando dona Lillian aos gritos, Jasper parecia paralisado, deveria estar com a mesma reação que eu sentiria se ele engravidasse minha irmã, os primeiros momentos seriam de instinto assassino e depois a felicidade pelo pequeno. Charlie seguiu para Renée e Isabella veio até mim. Automaticamente a circulei em meus braços.
– E quanto a Emmett, Carlisle? – perguntou baixinho.
– Ele ainda está em cirurgia, o medico dele ainda virá conversar com vocês, mas é como expliquei, ele terá que ficar em observação na CTI para o pós operatório, só após sabermos como reage é que ele poderá responder as perguntas....
– Mas não pode adiantar nada?
– Ele teve algum problema com os órgãos? – perguntou Isabella me apertando nas costas.
– Não exatamente.
– Como assim – perguntou Renée se alterando.
– Eu vi as chapas dele, várias costelas fraturadas, uma realmente quebrada que quase perfurou o pulmão. Passou a centímetros, por isso o quadro é grave por assim dizer. Precisamos esperar que ele responda ao pós operatório – muito perto da morte.
– Isso é tão estranho... – começou Alice.
– O que filha?
– Rose sempre me disse que Emmett é todo cuidadoso com aquele jipe dele! Já tive a chance de saber como dirige, ele é cauteloso. Ele não perderia o controle do carro – ele não perdeu, foi sabotado.
– Alice vocês vieram em qual carro? - pergunto, tentando conter o pavor.
– No de um dos fotógrafos, o meu carro estava lotado com as sacolas, porque? – não lhe respondi, disquei os números de Alec.
– Fala priminho!
– Preciso que vá buscar o carro de Alice, verifique tudo.
– É eu vi a matéria, ele não é mole não, já imaginei que me ligaria, tem uma dupla por lá, vou mandar o jatinho buscar a chave.
– Pode rebocar, ela não usará mais esse.
– Edward! As minhas compras estão lá!
– Guarde as compras que vou buscar – desliguei e todos me olhavam, apenas Charlie entendeu o que eu dizia. Levantou alterado, socando a parede.
– Charlie! Pare, o que está acontecendo? – pediu Renée.
– O que está acontecendo Edward? – perguntou Isabella baixinho – está acontecendo algo a mais? Porque essa preocupação com o carro da Alice?
– Por enquanto é assunto meu Isabella, se lhe envolver lhe contarei. O melhor é que fique no escuro – essa diaba conseguiu arrancar uma meia verdade de mim com essa vozinha doce. Seus dedos me apertaram, seu calor tocando minha pele.
– Chega Cullen, você já roubou a minha filha, não precisa ficar expondo isso! Esfregando essa palhaçada em minha cara! – Isabella tremeu com as palavras rudes, sua mão dentro da minha blusa ficou gelada por segundos.
– Ficará Isabella? Pelo que meu pai falou, isso ainda durará muitas horas...
– Eu quero ficar com eles, ela está precisando, apesar de não falar direito comigo... – sussurrou.
– Tudo bem, quando sair me ligue, se não tiver sinal, espere aqui. Não saia com ninguém, espere aqui! – digo firme para que entendesse minha ordem.
– Tudo bem, como falou, vai demorar, você já estará livre – lhe dei um rápido beijo e segui para a saída, Alice entendeu perfeitamente do que se tratava e ficaria com Isabella, segui para a saída levando minha mãe para casa.

...

Alec já estava vistoriando o carro, Heidi vistoriava as câmeras do shopingg. Pelo que percebemos o trabalho foi bem feito. Em momento algum apareceu o rosto da pessoa, não dava pra saber se era homem ou mulher, usava uma bota de plástico, destas para obras com material corrosivo, um macacão largo, em poucos segundo fez o trabalho com os cabos, entrou no carro sem muito alarde e cortou os cintos, depois simplesmente saiu sem ser interceptado.

Óbvio que estávamos lidando com ele, ele estava ainda mais armado, com essa tecnologia, seria ainda mais perigoso. Não poderia deixar Isabella e Alice sem proteção. Precisaria de alguém tão capaz quanto os homens dele. Após pensarmos em uma nova forma de mantê-lo distante, chegamos a mesmo conclusão.
– Apenas Demetri e Santiago seriam capazes de cuidar de ambas, Santiago tem tanta energia quanto Alice, a caçula também já é intima de Demetri, digo Felix! – disse Alec, um sentimento que conheci bem, martelou em meu peito.
– Ela aceitará mais naturalmente... - comentou Heidi
– Eu sei disso. Vou avisá-las e eles começam amanhã mesmo!
Passei em uma concessionária e comprei dois carro, um Citroen c5, praticamente um blindado. Para Isabella um modelo recente da Volvo 2013, o dela demoraria para chegar, a fabrica ainda estava montando os primeiros modelos, após os dos testes. Segui para o hospital, Charlie e Renée ainda estavam na sala de espera. Ela parecia dormir, esperei que ele acomodasse, para conversarmos como sei que ele queria.
– Então? Sei que isso foi coisa daquele maldito, o que ele aprontou com Isabella?
– A sorte delas é que passaram mal, o carro da minha irmã foi sabotado no estacionamento, não dá pra saber nada da pessoa, mas é um expert, fez todo o trabalho de cortar os freios, rasgar os cintos de uma forma que fariam todos acreditarem que estilhaços da explosão teriam feito isso.
– Ele quer nos atingir da pior forma.
– Quanto a Isabella e minha irmã, logo estará resolvido, seu filho é com você. Já terminou a cirurgia?
– Sim, ele está na CTI, o médico preferiu assim, menos pessoas entrando em contato.
– Isso não é bom, vou mandar alguém de guarda.
– Ele não...
– Os capangas sim! Onde está Isabella?
– No quarto da Rose com sua irmã.
– Vou buscá-la – digo seguindo para o quarto, bati de leve na porta, mas não recebi licença para entrar.
Abri a porta devagar, de olhos fechados mas, não ouve gritos. Alice me olhava rindo. Estava ao lado de Rose, ambas sorriam ao me verem – entre Edward, desculpe pelo susto, sua esposa está inteira.
– Ou quase – disse Alice apontando para o sofá em que Isabella se encontrava encolhida, dormindo – ela dormiu tem meia hora. Estava inquieta.
Segui até Isabella, estava quente, dormindo feito pedra, mas isso não impediu sua pele de se arrepiar com meu toque, assim que a corrente elétrica passou por nós. Levantei e segui até elas, ambas com sorriso bobo no rosto. Rosalie estava com os olhos e nariz vermelhos, algumas agulhas espetadas no pulso e sobre a mão.
– Como está?
– Me sentindo uma peneira, mas feliz por ter meu anjinho crescendo, sei que Emmett ficará bem. Isabella e Alice me garantiram. Acredito nelas.
– Eu nunca erro, baby! Por isso sei que meu casamento daqui a alguns meses será perfeito, que terei dois sobrinhos lindos, uma menininha delicada como você, mas com os cabelos e olhos do pai, e um menino, lindo, com o porte do pai, loiro de lindos olhos azuis. Sem contar na minha sobrinha de cachinhos de cobre e lindos olhos castanhos! – disse me olhando.
– Não se iluda Alice, vamos para casa que Rosalie precisa descansar e vocês também! – digo e vou até Isabella, acomodando-a em meus braços.

POV Bella

Acordei com um movimento leve, o cheiro de Edward em minhas narinas. Eu estava em seus braços, com a vista embassada, percebi que estava subindo as escadas comigo. Me movi, segurando firme em seu pescoço, levando meu nariz para seu pescoço quente. Pude ouvir ao longe meu pai perguntando o que ouve. Ele explicando, queria levantar a cabeça e mostrar que estou acordada, mas estava me sentindo mole e está tão quentinho aqui...
Senti-me ser acomodada na cama e chiei, queria continuar em seu colo – eu já volto – disse como se eu tivesse falado. Acalmei-me e esperei por ele, tentei arrancar minha bota que me atrapalhava e senti suas mãos por minha perna, ele estava tirando, senti seus dedos por meus braços e ergui, sentindo o tecido da blusa e a minha calça deslizarem por meu corpo, o sutiã também seria bom...
Senti seus braços em mim, ele me abraçava e me aconcheguei mais, apoiando minha mão em seu peito, o perfume de sabonete subjugando o seu aroma, seus cachos molhando meus dedos em seu peito. Não sei ao certo quanto tempo durou, mas acordei em um momento, após sonhar com Emmett. Ele estava bem, reclamando das costelas, ansioso por ver Rosalie. Ele queria acalma-la.
Quando olhei em volta, estava com uma blusa do Edward. Meu corpo nu por baixo, nem calcinha. Ele estava com a cabeça em minha barriga. Ressonando tranquilamente, meu estomago roncou e não sei como não o acordou. Movi devagar, retirando sua cabeça, apoiando em meu travesseiro e colocando o seu no lugar do meu. Levantei devagar e tomei um banho, em silêncio. Quando sai ele ainda estava na mesma posição.
Desci para a cozinha, a fome a ponto de me matar, me assustei com os estrondos que meu estomago fez pelo caminho, o silêncio da casa deixou os roncos ainda mais altos. Peguei tudo para fazer um sanduiche, arrumei um e comecei a comer, enquanto preparava outro. Um suco de groselha ajudando a descer com tudo, um estalo em minhas costas me fez saltar. Edward estava ao meu lado, foi tão silencioso quanto um felino. O resultado, fui eu ter entornado suco em minha camisola
– Eu cuido disso miúda – disse me girando, me pegando no colo e me deitando pelo restante da imensa bancada de mármore.
Antes que eu pudesse dizer algo, sua língua trilhava o caminho por onde o suco encharcou, afastou minha camisola, deixando as alças caídas por meus braços e sugou meu seio, precisei trincar os dentes para não gritar, nem o choque com a pedra gelada foi capaz de me acalmar, logo minhas mãos seguraram firme sua cabeça sobre meu corpo, arqueei as costas para que meu seio fosse ainda mais fundo em sua boca, uma vibração familiar em meu centro, crescendo junto com a umidade.
Arfei ao sentir seus dedos gélidos adentrarem minha calcinha, me tocando lá. Sem conseguir me conter levei minha mão para fora da bancada, buscando seu corpo, foi fácil toca-lo por sobre a roupa, duro feito a rocha que me deitou. Seu gemido invadindo meus tímpanos e arfamos juntos ao sentir seus dedos me invadirem, me fazendo usar de uma pressão maior com seu membro.
Em segundos havia me puxado, estava sentada, assustada com a velocidade, enquanto ele já removia minha calcinha dos meus pés. No outro segundo, já me invadia, estocando com força, me fazendo quicar na mesa, sua boca devorando a minha, nossas mãos velozes tocando em vários lugares em pouco tempo, enlacei seu quadril e me puxou da bancada, me colando a parede e com força me fez ver estrelas, cada vez mais grosso, cada vez mais pulsante. Os calafrios maiores, a pressão insuportável e transbordei!
Ele parecia estar perto, mas do nada sai do meu centro e força sua mão em seu membro, afundando a cabeça entre meus seios. Pude sentir sua pele tocar em minha entrada melada, e um jato quente esparramar em minhas pernas, com delicadeza, me colocou em pé, ainda arfante permaneci parada, com medo de cair. Ele foi até outra parte da cozinha e voltou com produtos de limpeza, passou um pano com álcool em minha perna, depois outro pano com outro produto no chão ao meu lado, removendo seu líquido.
Quando senti minhas pernas firmes, lavei minha mão e comecei a guardar as comidas, aproveitei e bebi um pouco de água, quando terminei de lavar o copo, Edward já voltava da dispensa. Veio caminhando como um predador, me pegou no colo e me levou para o quarto, seguindo para o banheiro, me deu um banho e quando pensei que seguiríamos para a cama, Edward me apoiou na parte mais alta da pia, no seu lado e me puxou um pouco, me tombando para o espelho e gritei quando sua língua me invadiu.
Sugando-me, mordendo, deslizando. Meu corpo chicoteando com os espasmos, sua língua dançando em varias direções, de várias formas e graus de pressão. Eu iria transbordar... Mais alguns segundo e me sentir sair do corpo, Edward permanecei em meu centro, sugando cada gota, lambendo os vestígios do meu gozo. Com um sorriso sem vergonha me tirou de cima da pia e escovamos nossos dentes, seguindo para o quarto comigo totalmente desfalecida em seus braços.
Acordei com uma luz fraquinha tocando meu rosto, estava embolada com Edward. Ambos nus. Seu membro rígido batendo em minha perna e me lembrei de tudo que fizemos. Edward não se permitiu atingir o ápice. Girei-nos com delicadeza, estava cedo, não era nem seis e meia. Vi tudo aquilo e porque não retribuir? Com cuidado me movi sobre a cama, corri para o banheiro escovando os dentes e voltei para a cama, me posicionando o mais próxima do mutante e me inclinei.
Movi a ponta da língua pela fenda e deslizei em volta da glande monstruosa. Toquei sua base dura, abri minha boca acomodando sua glande e suguei, seu gemido tomando conta do quarto. Afundei até minha garganta e voltei, sempre fazendo pressão e minha mão trabalhando em tudo que ficou pra fora, senti suas bolas vibrarem em meu dedo e parei o que fazia ali. Voltei-me para elas, olhei para Edward que já havia inclinado o corpo.
Sem delongas lambi uma de cada vez o vi se contorcer e soltar xingamentos. Continuei, subindo agora por toda base, voltando a leva-lo a minha garganta, sua mão passou a me auxiliar nos movimentos, por seus resmungos, ele estava próximo, aumentei meus movimentos suguei com força, depois afundei até minha garganta – ohhhhhhhh Isabella! Eu...vou – disse rouco apertando minha nuca, afundei mais em minha garganta, quase me engasgando e me concentrei.
Não demorou nem uns pares de segundos e seus jatos ferventes desceram queimando minha garganta, só me movi após ouvir o baque quase mudo de seu corpo pesando sobre a cama. Comecei a tirá-lo de minha boca, suguei os resíduos. E só depois voltei a olhar para Edward. Ele estava arfante, esparramado sobre a cama, sorri por deixa-lo assim, neste estado e levantei, seguindo para um banho, na porta eu olhei para trás e ele mantinha os olhos em mim, tentei imitar seu sorriso safado. Ouvi seu rugido e corri para o banho.

...

– Você já perdeu aulas de mais Bella, terá que pagar matérias e eu não quero ficar presa com você amiga, cunhadinha linda do meu coração!
– Eu vou ficar com Emmett hoje, não é porque não pode se ausentar da faculdade que irá me arrastar cunhadinha – pensa que não sei o que está fazendo...
– Você é má! – discutíamos na mesa do café.
Eu irei para o hospital ficar com Emmett para meus pai irem para casa descansar. Levarei Rose hoje para falar com ele, nem que seja as escondidas. Após esse início de briga, tomamos café em silêncio, até que Edward insistiu que precisávamos de segurança por um tempo, que eu vivia em acidentes de carro e agora com Emmett, que precisamos disso, e como sou uma Cullen, querendo ou não terei um segurança, no meu caso seria menos vergonhoso, já que para todos os efeitos ele seria um simples motorista. Edward ainda ficou um tempo trancado no escritório com meu pai Samuel, fiquei curiosa para saber do que se trata, mas ambos não quiseram dizer.
Edward me levou para o hospital e seguiu para a empresa, quando cheguei à sala de espera, meu pai e minha mãe estavam dormindo, eu não consegui conversar com ela, ela não foi tolerável a minha presença, estava ressentida, magoada pelo que fiz, mas depois desses dias... nada me faria voltar atrás, nada me separaria de Edward, a menos que ele peça, a menos que ele queira!
– Pai? - chamei baixinho – eu cheguei para ficar com o Emmett, podem ir descansar! – ele esfregou os olhos e se mexeu lentamente.
– Como chegou aqui?
– Edward me trouxe, vão descansar, ficarei ate que voltem. Prometo!
– Tudo bem, vou levar sua mãe dormindo, assim ela descansa, tome cuidado querida.
– Terei papai.
Assim que eles saíram segui para o quarto de Rosalie, ela dormia, dona Lillian dormia no sofá em que apaguei ontem, Jasper dormia sentado em uma poltrona. Segui até ela e lhe chamei com um toque, ela já não estava no soro, seria fácil acomodá-la, ela abriu os olhos com preguiça, sorriu para mim e voltou a fechar os olhos.
– Acorda Rose, está na hora de trazer o pai do seu filho para nós! – digo e rapidamente ela abre os olhos, começa a se levantar lentamente com minha ajuda. Vestiu uma das roupas que Alice havia me pedido pra trazer e seguimos para a sala do CTI.
A ala do Emmett ficava afastada dos outros da CTI, havia um rapaz na porta, sério e enorme, os cabelos negros, a pele tão clara que parecia translucida. Outro cara falava com ele, outro que eu tive a impressão de já ter visto. Mas não consegui me lembrar de onde. Segui até eles, o cara parecia fazer perguntas ao outro que nem se movia.
– O que está acontecendo aqui? – digo ríspida.
– Estou cuidando da segurança do paciente a pedido da família – disse o armário, olhando para o outro cara.
– E você, não sabe que esta área é restrita?
– Desculpe senhorita, apenas me perdi, errei a ala que eu deveria estar – disse com uma voz melodiosa, sua postura mudando de firme para vacilante – eu lhe conheço?

– Talvez! Sou de muitas faces – disse com um sorriso que me lembrou trevas. Um arrepio horrível passou por minha espinha, eu já senti isso antes.
– Você é sócio do Edward?
– Oh sim, a senhorita amiga de Alice? – disse puxando minha mão para um beijo e me desvencilhei, dando a outra mão com aliança
– Senhora! Senhora Cullen – ele pareceu tremer sutilmente, se não estivesse tão intrigada com ele, não teria reparado.
– Prazer senhora Cullen, Edward é um homem de sorte – sorriu daquela forma novamente. Libertou minha mão que manteve em um aperto de morte até agora, senti meu sangue voltar a circular, com passos estranhos se virou, seguindo pelo longo corredor.
– Ele me dá calafrios! – disse Rose. Afastei essas sensações e voltei ao momento.
– Sim, agora vamos logo ver o Emmett, antes que uma enfermeira atrapalhe – digo e começamos com o procedimento, colocando todos. Éramos clandestinas, afinal eles proibiram visitas.
Entramos em silêncio e o armário não reclamou, fiquei afastada enquanto Rose se aproximava de Emmett, ele estava com boa parte do corpo enfaixado, um aparelho em seu nariz para que respirasse. Ela tocou lentamente o rosto dele.
– Oi ursão? Sei que não vai poder me responder, mas eu só vim lhe ver, saber como está fisicamente, já que andam te dopando tanto né?! Eu tenho uma surpresa e tanto pra você. Só... não sei se isso te deixará feliz. Não planejamos, mas... Isabella está aqui. Ela quer ter certeza se contarei. Ela diz que você vai melhorar com isso...
– Para de enrolação Rose! Daqui a pouco muda os enfermeiros e eles entram juntos para o exame do quadro...
– Ok! Você me deu um susto e tanto ontem ursão, por tanto eu desmaiei, mas não foi só por isso... – começou a se debruçar sobre ele, sua boca próxima do ouvido. Os batimentos de Emmett aceleraram...
Rosalie me olhou feliz e apavorada ao mesmo tempo, pois o apito continuou, ela entrou em pânico e levou a mão boa dele até sua barriga, o alarme ficou histérico, as enfermeiras entraram e antes que elas dissessem algo o apito começou a diminuir e Rose limpou o que só poderia ser uma lágrima do olhos do meu irmão.

...

– Isso foi muito imprudente, eu disse que as ajudariam, mas entrarem sem permissão na CTI... – levávamos um esporro do médico responsável por Emmett e do meu sogrão.
– Desculpe Carlisle, mas... eu não sei explicar, mas soube que ele precisava vê-la, ouvir como Rose está, sobre o bebê...
– Vocês podem ter agravado a situação dele! – após ouvir o médico dizer rudemente ouvimos o apito do seu telefone.
– Dr. o paciente Swan está despertando – a voz de uma das enfermeiras soou. Ergui minha sobrancelha para eles.
– Isso é impossível, o estado dele requeria mais do que 24h para uma melhora! – exclamou surpreso.
– É o amor Doutor! - disse Rose tocando a barriga – Nosso filho trouxe ele de volta!

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