segunda-feira, 29 de abril de 2013

E - Capitulo - 36

E- Capitulo - Fase 2 : Afronta


POV Bella

Após avisar meus pais, voltei com Rose para seu quarto, onde levamos outro esporro, agora de sua mãe. Que eu não deveria ficar incentivando a Rose, que era pra ela ficar de repouso. Assim como os outros, ela ficou do nosso lado depois que contamos que Emmett acordou. Aliás, ele só não levantou da cama por causa das costelas, ele exigia a presença da Rose.

Esperei na sala com os pais da Rosalie e Jasper. Meus pais entraram na sala, para deixar Rose e Emmett conversarem com tranquilidade. Meu pai sorriu e me deu um beijo na testa, mas minha mãe ainda não falou comigo, ela me evitava, não me olhava por muito tempo, não dizia nada, apenas me ignorava. Como se eu não estive aqui, ao seu lado.

Quando segurei sua mão, não disse nada, não me olhou, não apertou minha mão. Um simples e perfeito vazio. Eu não tentei conversar após a primeira e única tentativa, que foi dolorosa, ela não me olhou, apenas disse que não conversaria sobre isso e levantou, seguindo para a capela e me deixou nesta mesma sala, sozinha com seu desprezo e com todos os Halle e Denali me olhando.

Novamente me ignorou, passando por mim, sem me olhar, sem um oi, seguindo até a vista do jardim lindo e florido no fundo do hospital. Eu não entendia a nova relação entre meu pai Charlie e Edward, mas isso também envolvia meu pai Samuel. Era algo sério, pois eles não me falavam, o máximo que arranquei foi uma meia verdade de Edward.

Me sentei afastado de todos, eu queria falar com meu irmão antes de ir embora. Após incontáveis minutos, Rosalie entrou na sala de espera, os olhos vermelhos sangue, o nariz conseguindo ficar ainda mais vermelho, um sorriso bobo rasgando o rosto e veio me abraçar. Retribuí.

– Ele aceitou Bells, ele não ficou bravo – sussurrou enaltecida.

– Claro que não Rose, é um filho de vocês, meu irmão te ama e amará tudo que vier de você – digo enxugando suas lágrimas.

– Ele quer te ver! – sorriu e sorri nervosa, não sei o que poderia sair desta conversa, nossa última foi terrível!

Segui amedrontada para a CTI, antes de entrar, fui preparada, colocando toda a roupa de higiene e uma enfermeira me acompanhou. Emmett ficaria por hoje ali e depois seria levado para a UTI. Passamos pelo segurança que minha família havia contratado. Emmett estava acordado, olhando para o teto. Seu rosto girando lentamente para onde estávamos, a enfermeira mediu a pressão dele e depois saiu.

Emmett me olhava ainda mudo, moveu levemente a mão. Dei os últimos passo me aproximando, segurei firme, sem apertar a sua mão. Ficamos nos olhando por um tempo, uma conversa muda. A primeira conversa de irmão, de gêmeos. Ele sorriu e fez uma careta depois, o batimento acelerou um pouquinho, ele sentiu dor pelo movimento.

Sorri para que visse que eu entendi tudo, e para que me entendesse. Beijei a pontinha do nariz, o único lugar que não estava ralado, apenas roxo, ele não resmungou, então não esta quebrado. Me sentei ao seu lado e contei tudo o que aconteceu com ele, sobre o cara albino na porta do quarto, ele moveu as sobrancelhas e confirmei pra ele que eu também achei estranho.

Ele ficou tão intrigado quanto eu com essa harmonia entre nossos pais e Edward, disse que eu não consegui arrancar nada além de que eu terei um motorista-segurança, assim como Alice, ele fez sinal para que eu entendesse que ele arrancaria a verdade de Charlie e que me contaria. Quando mencionei sobre Rose, sua pressão alterou, o bipe ficou frenético por alguns segundos e sorriu bobo novamente, mas desta vez não sentiu dor.

Ele estava visivelmente puto por não poder falar normalmente, poucas palavras eram o bastante para fazer uma dor atravessar seu peito, estava distraída conversando com ele, contando do meu dia a dia na casa dos Cullen, que Carlisle e Esme são incríveis e que ele se daria muito bem com James, os dois são duas crianças birrentas. Ele sorriu e piscou para alguém em minhas costas.

Victoria estava parada, bem atrás de mim. Sorriu para ambos e corei por se pega, exaltando as qualidades do namorado dela, não é nada de mais né? Ele é meu cunhado afinal! Natural eu falar sobre ele, principalmente se isso fizer Emmett ver James com outros olhos. Alice me contou que a confusão com eles aconteceu em uma festa quando eles ainda estudavam, eles sempre se amaram.

James idolatrava Edward, beijava o chão em que ele pisa e quando Edward flagrou os dois, ainda descompostos após a primeira vez, James não hesitou em negar tudo, em dizer que fez aquilo para provar a superioridade dos Cullen. Que jamais voltaria as costas ao irmão. Quando Edward perguntou o que ele sentia por Victoria, ele foi categórico ao dizer que só queria sexo, que não precisava mais dela e saiu seguindo Edward.

Eu fiquei completamente furiosa quando soube disso, antes que eu desse uns tapas neles, Alice me contou que Edward tinha ido botar todos pra correr, expulsou todos. Trancou James e levou Victoria até a casa dos meus pais. Começando uma nova onda de ataques mútuos.

Ela começou a conversar com ele, Emmett sorria sem dores. Gesticulava mais, tentou falar um pouco mais, parando quando a dor voltava e completava com gestos, a conversa entrou em assuntos deles e me senti uma intrusa, me afastei aos poucos, eles nem perceberam, é lindo a sincronia entre eles, algo que eu nunca terei com Emmett, mesmo sendo gêmeos.

Sai e nem perceberam, quando virava o corredor, pude ouvir um pequeno tumulto. Renée brigava com alguém e imaginei quem fosse, acelerei meus passos. Edward ouvia a cada insulto como se não fosse dirigido a ele, quando me viu estendeu a mão e fui até o seu lado, Renée se calou com minha presença. Emburrada, se afastou.

Os Denali, também estavam ali, todos agitados, até Irina e Jacob estavam ali, eles estavam próximos. Sua barriga já aparentava uns cinco ou seis meses por aí, evitei fazer as contas. Ela corou quando me viu olhar para sua barriga. Desviei o olhar, não queria olhar para ela, não conseguia, não ainda...

O tal cara, Michel, Nick, Mike, isso... Mike, estava ao lado de Edward. Seus olhos em mim e não gostei. Seus olhos me lembravam escuridão, podridão. Eles conversavam baixo, parecia ser algo de negócios, ele se despediu dizendo que ia buscar um parente adoentado na outra ala do hospital. Estendeu a mão para mim, com relutância retribui.

– Vamos embora? Preciso de um banho.

– Claro, como está seu irmão?

– Bem, agora ele está com Victoria, ele esta ótimo! Boa tarde a todos – acenei para meus padrinhos e segui para casa com Edward.

Cheguei e a casa estava silenciosa, segui para o quarto, Edward seguiu para o escritório. Tomei um banho demorado, lavei meus cabelos com calma e me depilei, na verdade estava fazendo hora para anoitecer logo. Quando sai do banheiro já arrumada com um short jeans solto e uma regada também solta, o interfone tocou.

– Sim?

– Senhora Cullen, o Sir Cullen a espera para uma degustação – degustação? Sério? Que coisa mais gay!

– Obrigada Albert, já vou descer!

Verifiquei meus cabelos em busca de fios desgrenhados e desci, mesmo me achando mal vestida para uma degustação. Edward estava na mesa de refeições, porções de arroz, salmão e uma salada, estavam bem dispostas em pequenas bandejas. Albert e uma das empregadas, estavam em pé no canto, assim que entrei Edward fechou seu netbook, colocando-o na outra margem da mesa.

– Precisa se alimentar – disse e me serviu de uma colher de arroz e um enorme pedaço de salmão, deixando a salada por minha conta.

– Eu prefiro uma fruta, já passou da hora do almoço!

– Irá se alimentar, prove a fruta como sobremesa.

Sem escolhas, devorei o salmão grelhado e o arroz. Edward comia também, concentrado em seu prato, mas ainda sim lançava olhares para saber se eu estava comendo. Eu fiquei tentada a lhe perguntar sobre o que ele tanto conversa com meus pais, mas não consegui. Talvez eu descubra mais com o motorista, certo? Então já passou da hora de voltar à faculdade!

– Edward? – chamei-o após terminar de comer, ele ergueu os olhos – eu quero voltar a faculdade amanhã. Emmett já despertou, você já voltou a empresa, está na minha hora de voltar à faculdade – ele me olhou por um tempo.

– Vou resolver sobre o seu motorista. Ele a levará amanhã. Você e Alice irão juntas, um motorista e um segurança.

– Não há necessidade Edward e Alice não gostará disso...

– Não estou negociando Isabella. Isto é uma ordem. Sem segurança, sem faculdade – como é que é? Ele não pode me proibir, não tem direito – não me olhe assim, eu já lhe expliquei...

– Não exatamente... – ele fechou o rosto em uma horrível carranca, Edward detesta ser interrompido.

– Eu expliquei o necessário. Será assim ou nada feito.

– Mandão – ele riu da minha cara e voltou sua atenção para a comida.


...


– Não precisa ficar nervosa assim Bella, é só a faculdade, as mesmas pessoas, a mesma professora, os mesmos colegas...

– Eu mudei, eu não sou mais a garota nova, a caçula Swan. Sou a senhora Cullen, a ovelha negra dos Swan...

– A esposa do temido e assim como tal, também será temida. Nada, nem ninguém se meterá com você Isabella, eles podem olhar torto, sempre nos olharam, assim como goza das rosas, gozará dos espinhos – disse Alice me arrastando para o carro.

Os motoristas-seguranças já estavam a nossa espera, Edward não teve problemas com Alice, ela aceitou sem reclamar, apenas exigindo que não ficassem perto quando ela estivesse com Jasper. Quando descemos, Edward esperava na escada na frente da casa, conversando com o motorista.

– Felix? – eu não acredito.

– Bambina?! – disse sério.

– Então não será tão chato ter um motorista! – digo com alívio. Edward enlaça minha cintura.

– Nada é chato comigo – parou e olhou para Edward – senhorinha! Felicidades pelo conjugue! – Felix estava com medo de Edward?

– Obrigada!

– Já sabe o que fazer não é Felix? – disse Edward com a voz ríspida, olhei para ele. Uma carranca de causar medo dominava suas feições.

– Eu tenho algumas coisas para fazer, então se terminou a ceninha, eu quero ir para o meu trabalho! – disse Alice.

– Certamente senhorita! – disse Felix abrindo a porta para nós – este cara emburrado é o Santiago, ele ficará encarregado do volante e eu da mira – disse tocando sua cintura, acredito que tenha um, coldre, acho que é esse o nome do suporte de armas.

– É só acompanhá-las Felix, sem conversas desnecessárias – disse Edward raivoso em nossas costas.

– Sim senhor! – disse para ele e piscou para nos após Edward me dar um beijo e se afastar.

O caminho foi feito em silêncio por eles e Alice continuou tagarelando, enquanto revirava páginas e mais páginas de várias revistas. Quando estacionamos, vários olhos se voltaram para nós.

– Lembre-se: você é uma Cullen agora! Você é a esposa do temido, você manda, você é inatingível! Entendeu Isabella?

– A temida, eu mando, sou uma Cullen! – repeti, transformando em um mantra.

– Erga a cabeça e principalmente, rebata as provocações, sempre tenha uma resposta na ponta da língua, jamais deixe que lhe humilhem, entendeu? – acenei.

– E se eles não entenderem, minha principessa fará o serviço! – (princesa) disse Felix descendo do carro e abrindo a porta para nós, ajudou Alice e depois eu – estaremos por aqui senhoras, qualquer coisa é só chamar – disse entregando um bipe para ambas.

– Obrigada Felix.

Seguimos e todos nos olhavam, vi os rapazes nos encarando, Tyler e Lauren um pouco afastados, ela parecia assustada? Irina do outro lado com Jacob. Garrett falava algo com eles e depois olhou para nós, Kate estava abraçada a ele, apenas Tanya se aproximou, veio sorrindo, cumprimentando Alice com toda educação. Depois me abraçou forte, mostrando com esse simples gesto, que posso sempre contar com ela. Sorri para mostrar que entendi o recado.

Seguimos juntas para a sala, Tanya me contava as novidades, que Rosalie não viria esses dias, ela precisava descansar, mas ninguém conseguia removê-la do hospital, ele mantinha-se ao lado de Emmett, revezando com meus pais e Victoria. Eu me manteria afastada por esses dias, minha mãe não estava à vontade com minha presença. Emmett, apesar de ter conversado comigo, ficou claro que não se esforçava pra falar comigo, não estava bem com o que eu fiz.

Então me manteria onde sou bem vinda e tratada, com a minha atual família, os últimos dias serviram para mostrar minha real situação, eu não sou uma Swan, apesar de ter o sangue deles, eu nunca farei realmente parte desta família, sempre fui uma Guimarães e agora sou uma Cullen, apenas a senhora Edward Cullen!


POV Edward


Após um dia infernal na empresa, em pensar que foi apenas a manhã, cheguei encontrando Demetri, digo Felix, conversando com a minha miúda. Estou começando a me arrepender de ter contratado ele, que mania de conversar com empregados que ela tem. Aproximei-me devagar, eles não estavam realmente conversando, ela tirava dúvidas. Ele estava ensinando golpes para ela. Isabella repetia perfeitamente, completamente concentrados, não se deram por minha apresentação, na verdade ela não deu.

"Felix" sabia desde que pus os pés fora do carro. Ele ensinou ela a escapar de uma chave de braço, de derruba-lo, ainda um pouco lenta, ela o imobilizou, ele explicou que ela precisava ser mais veloz nos movimentos. A fez repetir, e foi a vez dele a imobilizar, uma sensação desgostosa me invadiu, um tom vermelho dominou minhas vistas ao vê-lo subjugá-la, meu sangue fervendo nas veias. Limpei a garganta, terminando com a Brincadeira.

Isabella levantou sorrindo e corada, não só pelo exercício, mas por ser pega por mim, sua pele brilhando pela fina camada de suor, seu corpo a mostra pela roupa úmida, sua pernas definido pela calça de ginástica. Caminhou até a garrafa de água, “Felix” acenou e se retirou. Bella virava a garrafa, em uma visível tentativa de evitar nossa conversa, completamente inútil.

– Não sabia que gostava de lutar... – digo colocando minha pasta na cadeira ao lado.

– Felix me ensinou alguns golpes de defesa pessoal da primeira vez que foi meu motorista – disse dando de ombros – então eu pedi pra me ensinar novos e treinar os antigos, afinal eu não ia sair e Alice esta lá em cima, criando... – disse sentando – Como foi sua manhã?

– Não muito boa, pessoas que não cumprem o que dizem me irritam – digo bebendo um pouco da água que me ofereceu.

– Fornecedores? – disse com as sobrancelhas enrugadas.

– Sim... – digo com o pé atrás – como imaginou?

– A Tanya disse que meu padrinho reclamou esses dias, eles estão com problemas parecidos, os fornecedores querem mudar acordos e ele e minha mãe não gostaram nada.

Ataque dos dois lados? – já almoçou?

– Ainda não, sua mãe estava preparando uma carne e rocambole, disse que ia demorar um pouquinho – disse levantando – vem, vamos entrar, eu preciso de um banho e você vai suar se ficar aqui fora – disse estendendo a mão e me conduzindo

– Boa tarde mãe.

– Que bom ter você almoçando em casa filho! Obrigada por isso Bella... – disse rindo – Eu não imaginei e por isso, inventei um pouco, vão se lavar. Esta quase pronto, agora é só o rocambole dourar um pouco!

Seguimos para o quarto, deixaria minha pasta e meu palitó, o ar frio me refrescando, Isabella seguiu para o banheiro. O quarto estava diferente, os quadros sobre a cabeceira da cama haviam mudado, havia uma foto nossa com os trajes antigos, na verdade um quadro enorme e bonito, uma manipulação que transforma tudo, era como se fossemos nos mesmos a séculos atrás e não na escada aqui da casa.

Outra pequena, um porta retrado médio na verdade, no criado mudo, contendo uma em que dormíamos na sala de TV, coisa da Alice com toda certeza. Outras fotos espalhadas com momentos da Isabella, pequena em uma enorme árvore, peguei esta para olhar de perto, ela deveria ter uns 11 anos, seu corpo começava mudar, as feições infantis já começavam a desaparecer, estava com uma blusa bem infantil, com desenho de um papagaio.

Sentada no longo e grosso galho, as mãos e o micro short sujos de manga, um garoto estava em pé no tronco, entregando mais uma manga para ela que sorria para ele. O garoto parece o tal amigo Eric. Os cabelos negros, pele tão clara quanto a dela. Uma mulher séria e aparentando nervosismo estava na base do tronco. Margarida.

Apesar de tudo ela foi feliz, não saiu exatamente como eu planejei, mas ela esteve segura. Teve uma família de verdade. Cresceu sendo amada e longe de todo o mal. Isso é o que importa não é? Mesmo por caminhos conturbados e diferentes dos previstos ela esteve bem, feliz e segura. Ao lado havia uma dela com Alice. Ambas de biquíni, não me lembrava desta. Percebi ser muito recente, a aliança reluzia.

– Gostou? Alice que escolheu, esta foi tirada hoje a tarde. O sol está começando a ficar bom, Alice diz escaldante – disse entrando e pegando a foto e sentou igual índio na nossa cama – pra mim ainda está normal, mas cresci no Brasil, então... – disse sorrindo, olhando a outra foto.

– Quem tirou? – Isabella me olhou sem entender, meu pai não está. James está com Victoria desde cedo, minha mãe cozinhando.

– Pedimos para o Felix tirar...

– Ele ficou na piscina com vocês? – eu vou dar uma surra nesse Volturi filho da porra!

– Não, só chamamos para a foto, depois ele saiu, sabe-se lá pra onde...

Só de pensar nele com os olhos nela... Antes que eu pudesse raciocinar, já estava sobre ela, desfazendo o nó de seu roupão, seu corpo nu ao meu alcance, minha miúda desgraçada! Seus olhos me estudavam, ela não estava assustada, era como se esperasse essa atitude, desci rudemente minha mão por seu corpo, apertando seu seio e a filha a mãe geme fazendo uma porra de uma careta safada de tesão.

Meu pau latejou, desci minha mão para sua bocetinha, Isabella abriu as pernas me dando livre acesso, sua pele um pouco gelada. Toquei seu centro, circulando seu botão. Seus gemidos ficando mais altos, suas mãos descoordenadas tentando abrir minha blusa, passando sua unha levemente por meu peito. Desfez a amarra do cinto e desabotoou minha calça.

– Ed... – gemeu movendo seu quadril de encontro ao meu, quando desci meus dedos para sua entrada, completamente melada, pronta pra mim.

Removi minhas roupas um pouco atrapalhado pela pressa, Isabella se ajeitou na cama, removendo a toalha dos cabelos úmidos e o roupão da cama, me puxando, me apertando, nossas bocas se chocando, devorei seus lábios, enquanto a posicionava, abrindo suas pernas, puxando pra mim, em meu colo. descendo seu centro de encontro ao meu membro, perdemos o ar enquanto gememos com meu membro afundando em seu centro quente.

– Ohhh Ed – sussurrou enlouquecida, girando em meu colo, Isabella me empurrou, me fazendo deitar e tomou as rédias. Espalmou suas mãos pequenas sobre meu peito, firmando suas pernas no colchão, isso me fez rugir por causar um movimento brusco, acomodando ainda mais meu pau em sua boceta.

Cavalgando com maestria, seus olhos fixos nos meus, seu movimentos me tiravam a lucidez, subia deixando apenas minha glande em sua entrada e depois socava seu corpo ao meu, afundando meu pau, suas carnes se abrindo com dificuldade para me abrigar. Levei minhas mãos para sua bundinha gostosa. Apertando, meus dedos bem abertos, segurando firme e ajudando com os movimentos, salivando ao ver seus seios quicarem com seus movimentos.

– Vem, quero chupar esses peitos gostosos – a safada riu e se inclinou, puxando minha cabeça e acomodando seu seio em minha boca. Não me fiz de rogado e suguei, com força. Deslizando minha língua, mordiscando com cuidado o mamilo, abri mais suas carne, deixando-me mais a vontade para me enterrar.

– Isso Ed... Vai... Mais... – disse entre gemidos sôfregos, ela estava perto, soquei com força, puxando sua nuca, tomando seus lábios, enquanto apoiava minhas pernas na cama para ter mais acesso ao seu corpo, ela chocando seu quadril de encontro ao meu e eu impulsionando com mais força o meu quadril ao dela.

Isabella convulsionou em meu colo, e gritou meu nome, arfante, se apertando em mim, encostando seu rosto no vão do meu pescoço – eu te amo – susurrou tão baixinho que fiquei em duvida, estoquei mais algumas vezes e me desfiz em seu centro. Sem forças, feliz e louco pra fodê-la novamente. Isabella tocou a língua em meu lóbulo, mordeu e chupou, se afastou ficou muito tempo me olhando.

– A cada dia tenho mais certeza que não poderia ter feito escolha melhor do que invadir seu escritório – disse e atacou minha boca, retribui com o mesmo afincou, sua palavras vibrando em minha mente.

Meu corpo e mente em uma luta, que me esforcei para disfarçar, as emoções em polvorosa com sua declaração, mas a consciência e a minha memória boa me impediam de levar esta declaração como algo bom, mesmo vendo verdade em seus olhos. Não levarei isso em consideração. Não consigo, não ainda. Todos amam, até que se prove o contrário.

Nos levei para o banheiro, tomamos banho em silêncio, com caricias suaves, nada implorativo, apenas cuidados, Isabella não voltou a tocar em sua declaração, não pareceu esperar ouvir um "eu também te amo" em troca, isso eu não diria, não consigo. Não conseguiria amar novamente. Mas uma coisa é certa. Isabella terá tudo o que quiser de mim.


...



– Vocês demoraram... – disse Alice emburrada. Antes que perguntássemos ela responde – mamãe não deixou tocar na comida, sem vocês.

– Já estamos aqui Alice – disse Isabella sentando, agora já compostos. Sorriu para mim, jogando os cabelos já secos nas costas, meu pai acabava de entrar. Almoçamos em conversas amenas.

Isabella perguntou mais sobre Emmett, que já estava em um quarto, Rosalie já estava em casa, conversamos um pouco na sala, Isabella sentou ao meu lado, apoiando seu corpo ao meu, me distanciei um pouco da conversa deles e prestei atenção nos tópicos em meu I-Pad, deixei algumas coisas adiantadas para Melody arrumar para mim, ficarei em casa por hoje.

Alice arrastou Isabella para o quarto dela, precisando de uma ajuda com as escolhas dos enfeites da Igreja, que já havia sido escolhida. Meus pais seguiram para o quarto e eu fui para o escritório. Estava há algum tempo fazendo anotações quando sou interrompido por Albert.

– Diga?

– A senhora Swan lhe espera na sala.

– Renée?

– Sim, my lord.

– Diga que já vou – guardei a papelada, o que ela queria? Quer o quê em minha casa, após tantos anos? Caminhei sem pressa para a sala, quando entrei Renée se encontrava em pé, com um porta retrato em mãos, uma foto minha com Isabella, Alice havia tirado a alguns dias, estávamos abraçados. Riamos de uma palhaçada de James.

– Acho que já deixou claro sua falta de amabilidade comigo – digo e ela gira, vestida com um vestido de tecido suave, destacando as belas e intactas curvas, o busto generoso. Um pouco maiores que os de Isabella. Sedutoramente apresentável. Suas orbes me questionavam em silêncio.

– Esta será uma conversa definitiva Edward. – disse com um tom cortês, cortês demais.

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