segunda-feira, 29 de abril de 2013

E - Capitulo - 39

E - Capitulo - Fase 2: Acho que congelei meu cérebro


POV Bella

– Boa noite senhor Newton – disse Alice e eu tentei não tremer com o gelo em minha espinha.

– É um prazer revê-las! – disse, mas seus olhos estavam em mim. Tentei não transparecer meu desconforto com ele – posso acompanhá-las? – perguntou, mas não esperou que déssemos permissão, puxou a cadeira ao meu lado se sentando.

– Você trabalha com Edward não é? – perguntou rose.

– Sim, temos alguns negócios.

– Já lhe vi no escritório do meu marido – falei marido de uma forma que ate um surdo entenderia que é pra manter distancia.

– Estão sozinhas? – perguntou me olhando.

– Não exatamente – disse Alice olhando para a mesa ao lado, Felix, digo Demetri estava sentado tomando um suco, atento a nossa mesa e Santiago estava do outro lado da rua, no estacionamento de olhos em nos.

– Entendo – disse após olhar Demetri por muito tempo.

– E você? O que faz aqui? – perguntei sem conseguir não soar rude. Ele ergueu a sobrancelha e me olhou por poucos segundos.

– Estava a passeio, quando as vi, pensei que não haveria mal desfrutar da presença das belas damas... desenha? – perguntou após ver a folha com a gravura do vestido.

– São da Alice – digo entregando para ela e checando meu telefone, onde esta o Edward ligando quando se precisa?

– Então... – começou Alice juntando os papeis – nos já terminamos não é rose? – perguntou e rose devorou as ultimas colheradas do sorvete e confirmou com um aceno.

– Eu vou pagar – digo e saio sem esperar que falem, por sorte o esquisito não me segue.

– Nos já estamos indo Mike, ate – ouço Alice dizer, enquanto vou ao caixa. Passo por eles direto.

– Eu as acompanho...

– Esse é meu serviço senhor, agradeço a delicadeza – disse Demetri deslizando a mão pela cintura.

– Então ate breve senhoritas.

– Adeus – digo entrando no carro, sem olhar para ele.

– Aconteceu algo com esse cara? Vocês parecem fugir dele!

– Ele é o tal cara que eu te contei – disse Alice e rose fecha a cara.

– Contar para o Edward? – perguntou rose.

– Eu falo com ele! – digo apertando o cinto – vamos logo de... Felix.

– Sim bambina.

...

– Já temos tudo Alice? – perguntou rose, enquanto eu morria para enrolar as bolas na estrutura de ferro.

– Eu ainda acho que ele vai estourar os balões aos tiros – sussurrei para Rose com medo de Alice ouvir.

– E adianta avisar para a Alice? Melhor entregar coletes na entrada!

– Só falta o arco de balões, já tenho tudo preparado, agora é só esperar 30 minutos antes da festa, assim os cozinheiros começam tudo – dizia Alice olhando cada canto do salão.

– Então vamos ajudar a Bella com o arco, assim ela dá um chá de sexo para o Edward pra ele chegar calminho aqui! – disse Rose e meu rosto queimou.

Eu realmente estou devendo nessa parte, minhas cólicas estão destrutivas e justo nessa semana veio tudo triplicado, Edward esta em um péssimo humor, já que não consegue me tocar, graças aos céus terminou hoje e vou poder usufruir do meu marido. Como estávamos em três para fazer o bendito arco de balões, foi mais rápido para terminarmos.

Todos os familiares e alguns “amigos” do Edward foram convidados, claro que o tal Mike não foi convidado, apesar dele ter aparecido novamente nos lugares em que eu estava. Ele me dá nos nervos. Preferi não comentar com Edward o fato dele brotar nos lugares em que estou, não queria interferir de certa forma em seu trabalho, afinal o fantasma trabalha com ele ou para ele!

E realmente não queria estragar o clima leve em que estávamos, desde a “conversa” Edward esta diferente, mais carinho, não que ele não fosse antes, mas... seus jeitos não eram puramente sexuais, não que ele tenha feito algo romântico, que esteja fazendo algo ha mais. Ele esta da mesma forma, mas de uma forma diferente, é confuso explicar, mas... seus atos tinham mais afeto e confesso que prefiro assim, menos razão e mais emoção.

Chegamos e Edward já estava em casa, ele nem desconfiava da festa. Segui direto para o quarto e ouvi o barulho do chuveiro, ele estava de costas, ensaboando o cabelo recém cortado, silenciosa retirei minhas roupas e sorri por não ter nenhum vestígio da menstruação, abri a porta devagar, evitando barulho.

Espalmei minhas mãos por suas costas musculosas e largas, senti seus músculos tremerem sobe meu toque e sorri levando minhas mãos por seu abdômen, descendo por seu baixo ventre, em meu caminho dos sonhos, antes que eu pudesse tocá-lo fui puxada, Edward me prensa entre seu corpo e a parede, fecha o chuveiro e me beija.

– Finalmente! – sussurra entre o beijo.

– Feliz aniversario! – digo enlaçando minhas pernas em seu quadril – não precisava ter ido viajar – digo beijando seu pescoço e ele riu sarcástico.

– Isabella, suas crises de TPM são terríveis! – disse rindo – e eu precisei.

– Então... eu já estou livre das crises e tudo que a acompanha – digo levando sua mão ao meu centro. Não escondo o sorriso ao ouvir seu gemido.

Deslizo minhas pernas do seu quadril e seguro seu membro antes que ele encoste em meu centro. Giro para suas costas e ele vira também, estudando minhas ações, empurro-o para a parede, deslizo a ponta das minhas unhas por seu tanquinho, desço pelo meu caminho dos sonhos com um sorriso sapeca no rosto, olho para aquilo tudo e toco delicadamente, deslizando por todo o comprimento. Edward geme meu nome e seu mutante pulsa entre meus dedos. Inclinei-me com os olhos em seus mares verdes e lambo sua glande.

Sinto o gosto salgado de seu liquido e giro a ponta da língua por sua fenda, sentindo mais do liquido, sua mão aperta minha nuca, giro minha língua por sua glande enquanto toco suas bolas, sua mão segura firme meus cabelos e sem aviso afundo seu membro em minha boca, fazendo pressão ao removê-lo, Edward grita em êxtase. Movi meus dedos por tudo que sobrou e continuei com a sucção, logo segurava em meus cabelos tidanto o ritmo e procurei relaxar.

Edward fodia minha boca com certa violência e mesmo assim sei que ele ainda se segurava, firmei minhas mãos por suas coxas e suguei, forte, antes que ele pudesse mover-se. Tomei as rédeas novamente e fiz pressão novamente e partir para suas bolas, lambendo com lentidão.

– Ahhhhhh... abre a boca – rosnou – vou gozar em sua boca – rugiu e fiz o que pediu.

Enfiei tudo o que podia em ate minha garganta e não demorou para que os jatos quentes descessem por ela, ouvi aturdida quando bateu sua nuca na parede enquanto gritava meu nome, esperei que ele terminasse, sua mão afrouxou ate que libertou meus cabelos. Levantei devagar e o abracei, seus braços circularam minha cintura e seus lábios tocaram meu pescoço.

– Espero que esse não seja todo o meu presente – sorri e ergui meus olhos.

– Não isso é só o inicio! – digo abrindo o chuveiro.

...

– Eu prefiro que continuemos aqui – resmungou tentando me prender a cama.

– E eu disse que vamos sair, só um pouco? Já ficamos a tarde toda e boa parte da noite Ed. Já são quase 20hs, sua mãe merece – digo caminhando nua para o banho – separe sua roupa enquanto tomo meu banho – ele bufou e levantou se arrastando – sozinha – completo quando caminha para o banheiro.

– Já esta querendo de mais pro meu gosto! – fechou a cara.

– Edward! Eu estou dolorida sabia, fizemos sem parar desde o banho! – digo quando me abraça.

– Você é gostosa, adoro te foder e você fica provocando andando pelada – resmungou tocando em meu seio, deslizando o dedão por meu mamilo.

– Mas agora esta na hora de dividi-lo com o restante dos Cullens! – digo beijando seu peito, ele bufou e segui para o closet.

Aproveitei e corri para o banho, me lavei rápido, exigindo um cuidado e delicadeza com meu centro. Esfreguei meus cabelos grudentos pelo suor, estava terminando de remover a espuma quando ele entrou. Sai antes que ele me atacasse, estava ficando sonolenta. Recebi um tapa na bunda. Me sequei, passando um hidratante e depois a pomada para evitar os hematomas.

Preferi me vestir no closet para que ele não me atacasse, escolhi uma lingerie preta com vários detalhes em azul safira, cinta liga azul, com uma calcinha de renda preta, minhas meias pretas feitas por Alice continha o brasão dos Cullens. Coloquei o vestido azul escuro, define todo meu corpo e começa a cair solto no baixo ventre e calcei meus sapatos.

Arrumava meus cabelos em cachos revoltos, quando Edward saiu do banheiro já arrumado, me olhou por muito tempo, passei meu perfume e levantei seguindo ate ele. Seu cheiro delicioso me embriagando antes que eu realmente o tocasse.

– Perigosamente gostosa senhora Cullen, espero que eu seja a vitima! – disse me abraçando.

Engraçadinho, só você Ed – digo beijando-o – vou me maquiar agora e já podemos descer.

...

Porque estamos vindo pra cá Isabella? – perguntou rabugento, seu humor mudou por completo quando descemos e não havia ninguém em casa.

– Alice pediu pra que eu buscasse algo aqui, disse que teria alguém esperando – digo empurrando-o para o salão.

– Podíamos estar em nossa cama agora – disse dando eco no salão teoricamente vazio.

– Surpresa! – todos gritaram e Edward olhou mortalmente para Alice, me assustei com sua velocidade ao encontra-la entre os convidados.

– Eu não acredito que você participou disso Isabella! – disse em meu ouvido e me mordeu.

– Eu sou inocente – sussurrei – parabéns! – digo e nos beijamos – agora finja que esta feliz com a festa e seja gentil com o restante da família.

Edward sorriu irônico e voltou-se para os convidados, Esme foi a primeira a parabenizá-lo. Alice veio saltitante para seu lado, o parabenizou e seguiu para o meu lado, piscou e sibilou um obrigada. Mesmo contra vontade de ter uma festa Edward se comportou, sendo educado e atencioso com os convidados.

– Então esta é a nova senhora Cullen? – perguntou um homem quase da mesma altura de Edward, cabelos lisos tocando nos ombros, olhos azuis escuros. Estava abraçado a uma mulher alta, linda de corpo escultural.

– Tio? – Edward respondeu surpreso.

– Não sou um fantasma meu sobrinho, fiquei sabendo sobre o casamento e como não nos víamos há anos – disse a ultima parte me olhando.

– E quando chegaram?

– Há poucas horas, viemos por alguns dias, três no máximo querido – respondeu a mulher abraçando Edward como se ele fosse um menininho. Ele sorriu corando– Gianna querida? – chamou e uma garota apareceu entre eles.

– Parabéns Edward! – gritou se jogando nos braços dele.

– Mas... esta uma moça linda! Quantos anos? 13?– disse segurando a garota no colo.

– Eu sou linda, primo! Farei 15 no final do ano e você é mentiroso – disse fechando a cara – você disse que iria me esperar, que casaríamos! – disse a ultima parte me olhando.

– Eu disse que se não me cassasse esperaria por você, mas ainda se lembra? Só tinha seis anos!

– Eu me lembro perfeitamente! – disse quebrando o abraço – oi, prazer em conhecê-la Isabella não é?

– Sim – digo retribuindo o aperto de mão.

– Como sabe eu sou a Gianna e estarei de olho em você!

– Filha! – repreendeu.

– Fez uma linda escolha Edward.

– Obrigada tia Sulpicia!

– A Jane ficará um fera! – gargalhou Gianna. Meu humor sumiu nesse momento, lembrei perfeitamente de Jane.

– Vamos nos sentar? Já que me ludibriaram o mínimo que podem fazer é me servir!

Conversamos por muito tempo, Gianna parecia se esforçar para ser notada por Edward e continuava tratando a pequena como criança e vi que isso a deixava triste, não por ele não olhá-la como mulher, mas pelo simples fato de tratá-la como criança, mudando o rumo da conversa por achá-la jovem de mais para estar ouvindo a conversa.

– Aqui esta você meu amor – ouço segundos antes de um vulto loiro chocar-se com o corpo de Edward.

Meu sangue gelou quando percebi ser a tal Jane, sentada no colo do meu marido. Beijando o meu marido. O copo em minha mão estalou com a força que fiz. Quando levei minha mão para arrancá-las de cima dele, ele a empurrou. Ela continuou sorrindo. Edward levantou, afastando ela de seu colo, meus olhos estavam vidrados nela e juro que se ela encostar nele novamente eu arranco os braços dela.

– O que esta fazendo Jane? – perguntou Edward limpando a boca manchada de batom vermelho da bisca com o guardanapo.

– Só estou dando parte do seu presente meu amor?

– Jane – disse Aro autoritário. Ela bufou.

– Parabéns meu primo amado – disse melosa o abraçando. Me olhou por sobre o ombro, seus olhos destilavam veneno – você é a garota do curativo? – perguntou visivelmente fingindo não saber quem eu sou.

Também, mas agora com um grande acréscimo!

– Esta é minha nora! – disse Esme.

– James casou? – perguntou fingindo surpresa.

– Não, ainda! – resmungou James, meus olhos estavam em Edward. O que ele esta esperando para me apresentar pra essa bisca?

– Na verdade ela é minha esposa! – respondeu segundos mais tarde, enlaçando minha cintura – Isabella.

– Jura? – disse gargalhando – você é tão excêntrico meu amor! – disse Jane deslizando os dedos pela gola de sua blusa.

 Vamos ao parabéns? – gritou Carlisle.

Jane manteve-se próxima durante todo o parabéns, mantive-me ao lado de Edward, o bolo era de morangos e sorvete. Delicioso, tiramos varias fotos e precisei rezar quando a vadia aproveitou o fato da foto em família para se agarrar com Edward. Alguns conhecidos começaram a se despedir e preferi ir ao banheiro me refrescar antes eu arrancasse a cabeleira daquela loira dos infernos.

No caminho passei na mesa da minha família, ele também vieram. Os laços entres nos estavam se fortalecendo cada vez mais, quando me aproximei Emmett fazia uma brincadeira com James que esta grudado a Victoria. Dei um beijo em meu pai e outro em Emmett. Sentei ao lado de minha avó, que me fez um pequeno interrogatório.

Minha situação com Renée não havia avançado, agora ela é toda atenção e eu não acredito no que diz, ela já me pegou diversas vezes olhando para ele e para meu pai, agora eu que não acredito nesse amor, suas palavras ainda ecoavam em minhas noites, perturbando meu sono, dando-me inesquecíveis pesadelos.

Ela sorria constrangida, seus olhos pediam desculpas. Apenas a encarava sem expressão. Não chegamos a ter uma conversa, já que nas primeiras semanas eu não consegui olhar na cara dela. Estávamos seguindo a passos de tartaruga e estou satisfeita com essa forma.

– Eu já volto tá vovó – digo e sigo para o banheiro.

Entrei lavando minha mão que esta suada, segui para a cabine, lavei minha mão novamente quando terminei. Quando ergui meu olhar, mirei o reflexo da bisca pelo espelho. Jane me encarava raivosa, me olhando de cima a baixo.

– Você tocou em algo que é meu Isabella, e eu não divido o que é meu – rosnou. Me virei lentamente.

Eu não costumo mexer no que é dos outros! Eu não a conheço e não tenho interesse – digo e segui para a saída, mas a bisca me puxa, impedindo minha saída.

– Você realmente não me conhece Isabella, Edward é meu, melhor se preparar e ir juntando os trapinhos... – gargalhei com suas palavras.

– Serio? Serio que fará essa cena clichê ridícula de ameaça no banheiro? – não consegui acreditar nisso – vamos poupar nossos tempos? Eu sou a esposa do Edward, ele me escolheu, você... você é a priminha idiota que servinha de lanchinho...

– Esse casamento é fachada, o único lanchinho aqui é você querida, Edward sempre faz isso, mas no final é comigo que ele fica, é pra mim que ele volta, ele já esteve assim com outras, a única diferença é que você é amiga da Alice e por isso entrou na casa dos meus tios, mas não é nada mais que isso!

– Eu não vou ficar perdendo meu tempo com você! – digo e tento sair, ela fecha novamente meu caminho.

– Eu vou acabar com você, então saia do meu caminho – disse apertando meu antebraço. Girei meu braço, invertendo a situação, só que apertei com mais força e no ponto que Demetri me ensinou, ela chiou e tentou se livrar.

– Eu que vou acabar com você se você tentar algo.

– Maldita.

– Solte-a! – Sulpicia rugiu.

– Ainda bem que chegou mamãe, olhe o que essa favelada esta fazendo.

– Quem você pensa que é garota? – rugiu separando o braço da bisca de minha mão – quem você pensa que é? – gritou.

– Toda educada na frente do Ed, olhe que cobra mamãe – vadia.

– Eu não sou uma garota. Eu sou Isabella Cullen, esposa do Edward o aniversariante e espero que aprenda a educar sua filha, nunca mais voltem a alterar a voz comigo – digo apontando para ambas, erguendo o tom de minha voz a cada frase.

– O que esta acontecendo aqui? – ouvi Esme e minha mãe entrarem – Sulpicia?

– Essa maluca começou a me agredir! Olhe o que ela fez em meu braço tia? – disse mostrando a mancha vermelha em seu bíceps.

– Alem de vadia é falsa!

– Isabella! – repreendeu Esme.

– Eu só fiz um comentário e ela veio toda agressiva!

– Jane querida, não vamos exagerar. Esta é a festa de meu filho, por favor vamos parar por aqui.

– Essa garota é maluca... – disse saindo do banheiro.

Meu sangue fervia, minhas mãos coçavam para arrancar cada fio de cabelo depois de esfregar a cara dela na chapa da cozinha. Segui para fora, Jane estava chorando como se fosse morrer. Abraçou Edward e mostrou o braço vermelho, Edward me procurou entre os convidados, seus olhos focaram nos meus e não havia nada, meu sangue ferveu a ponto de transbordar quando ela o abraçou e ele retribuiu.

– Não faça isso! – disse Renée me segurando. Todos os convidados me olhavam – é isso que ela quer, que você perca a cabeça, que você revide, principalmente se for fisicamente.

– Eu não tenho sangue de barata! – rosnei com meus dentes trincados.

Depois deste momento os convidados me olhavam diferente. O que me deu mais ódio foi Edward ter ficado as próximas horas com eles, com ela. Cansei da forma que me olhavam e segui para o jardim. Minha raiva por eles só crescia.

– Não devia ter feito isso – disse serio em minhas costas.

– Lembrou que eu sou sua esposa? – digo sarcástica.

– Não foi maduro o que fez, apesar de você ser a mais nova.

– Claro... a vadia pode me ameaçar e eu tenho que ficar quieta!

– Eu devo muito ao meu tio, Jane é a pupila dele, Lea é muito egocêntrica, mas não havia necessidade...

– Edward... – começo e me viro para ele – você a conhece muito melhor do que eu, eu sou sua esposa. Você ficou todo esse tempo do lado dela, deixando claro que acredita nela, passando para seus convidados que eles estão certos em me olharem torto. Só veio agora porque não há ninguém por perto – sibilei. Ele não disse nada.

Pov Edward.

Quando vi Jane chorando descontrolada, vindo em minha direção, já esperava por dores de cabeça. Uma enorme marca vermelha que logo se tornaria uma monstruosa marca roxa na pela translucida, deixou-me impossibilitado de fazer algo, meu tio sibilou perguntas para Jane. Varri meus olhos pelo salão e encontrei Isabella caminhando em nossa direção, Jane me abraçou e vi a cor sumir do rosto de Isabella.

A voz sem emoção de Aro deixou claro que se eu me atrevesse a não acalmar Jane a situação complicaria ainda mais, com Isabella eu me resolveria depois. Segurei Jane esperando o choro diminuir e conversaria com ela, Isabella não faria aquilo sem uma provocação. Isabella continuava me encarando, seu rosto ficou muito vermelho, seus olhos faiscavam de ódio, eu acho que congelei meu cérebro com o sorvete do bolo.

Após um tempo e após fazer Jane cuspir as provocações ditas para Isabella, a repreendi, junto com meu tio, exigindo que isso não voltasse a acontecer, deixando claro que não voltarei em minha decisão, para que aceitassem Isabella como minha primeira e única esposa. Meu tio desgostou de Isabella eternamente, algo que ele não perdoa é que mecham com Jane.

Após tudo explicado, procurei por Isabella e há vi passando pelo jardim, obvio que me enganei e a pior tempestade estava bem em minha frente, magoada e perigosamente irritada. Algo que aprendi é nunca discutir com uma mulher irritada, você pode ter os melhores e mais corretos argumentos, mas ela sempre terá a razão no final.

Sem escolhas e sabendo que não conseguiria conversar com ela, não hoje, a segurei quando fez menção de ir embora com Demetri que estava conversando com Santiago a alguns metros, puxei-a para meu abraço e a arrastei de volta para o salão, ela seguiu ao meu lado. Quieta e rígida.

– Sei que sou o aniversariante, mas vou me retirar...

– Traduzindo: já fiz meu teatro de “adoro festas”, agora eu vou embora devorar minha esposa – disse James e olhei mortal para ele, mas acabei rindo, afinal, depois das ultimas horas e por minha esposa estar rígida entre meus braços, a ultima coisa que terei, nessa noite, é uma boa foda!

Nos despedimos rapidamente e segui para a saída, Isabella continuava muda, não me olhava, sua pulseira estava mais interessante. Quando voltamos no meu carro, ela simplesmente preferiu a janela e tamborilar em sua coxa do que falar comigo. Quando chegamos a casa dos meus pais, Isabella segui rápida para o quarto, praticamente correndo.

Quando acelerei para acompanhá-la, ela já estava trancada no banheiro, sentei na cama e fiquei esperando, pude ouvir a violência que usou para remover sua roupa, o barulho de elástico chicoteando e zíper sendo forçado me deixaram em alerta, percebi que meu presente estava indo pro ralo, literalmente. Alguns pares de minutos passaram ate que ela saiu.

– Isabella? - não me olhou, seguiu rápido para o closet, trancando a porta. Realmente não conseguiria nada hoje, levantei e segui para o banho – mais que porra! – praguejo socando a parede.

Tomei meu banho com lentidão, queria ela calma. Tentei pentear meus cabelos, o pente caiu ao lado do cesto de roupa suja e vi o meu presente ali. Um corpete azul com preto, calcinha de renda, cinta liga. Puta que pariu! Eu mato a Jane! Sai devagar do banheiro, de pau duro, ambos conscientes que ficaríamos assim pelo resto da noite. Isabella já estava deitada, de lado e com uma calça de pijama que a cobria toda. Dando mais uma prova que não terei nada.

Sabia que não estava dormindo, sua respiração pesada e descompassada deixavam claro isso, mas preferi não cutucar a onça, deitei sem muito alarde, abraçando-a por trás, trazendo-a ao meu corpo, não ousei dizer uma palavra, sabia que ate um “durma bem” seria o estopim para que as reclamações e pragas fossem soltas.

....

Quando o dia amanheceu, eu despertei primeiro, Bella dormia agarrada ao meu dorso, os cobertores estavam enrolados em nossas pernas, olhei para seu rosto sereno, o cabelo desgrenhado por seu ombro, afastei lentamente, foi quando vi. Uma mancha roxa em seu bíceps, as marcas de dedos perfeitamente. Toquei lentamente e isso foi o bastante para que ela se encolhesse.

Isabella abriu os olhos assustada, me olhou por segundos e se afastou bruscamente, gemeu por forçar o braço. Me ignorou novamente, levantou indo para o banheiro, levantei rápido segurando a porta a tempo de impedi-la de trancar, ela seguiu me ignorando, encostei no batente da porta e a vi passar a pomada no braço. Começou sua higiene.

Segui para seu lado, também fazendo a minha, rápido quando a vi querer se afastar, deixei meus cabelos de lado, corri para seu lado, esse silencio e essa forma gélida estava me afetando mais do que eu pensava. A peguei em meus braços, ela não chiou, sentei na cama e moldei seu corpo ao meu colo.

– Eu não... me desculpe por ontem?

– O que sente sobre por essa vadia? – perguntou seria.

– Jane foi só sexo. Nunca foi nada alem disso.

– Então porque deu preferência a ela?

– É complicado Isabella. Jane é a preciosa do meu tio e devo muito a ele, se não acalmasse Jane e meu tio, teríamos sérios problemas.

– Isso não é motivo pra ter feito o que fez! Ela me atacou! Ela me agrediu e sua reação só deixou claro que ela tem razão em tudo. – disse tentando se livrar do meu aperto.

– Nos já esclarecemos tudo, eu fui inflexível com ela e ela contou cada provocação que fez á você, talvez ela ate aparece para lhe pedir desculpas...

Isabella permaneceu me olhando por muito tempo, seus chocolates me hipnotizando, afundou o nariz em meu pescoço, permaneci assim com ela por muito tempo, ate que desci minha mão por sua cintura, apertando com delicadeza sua coxa, seu gemido foi o que faltava.

Virei deitando-a na cama, beijei seu rosto, em cada pedaço. Sua respiração ficou superficial, sua mão pequena tocando meu peito, minha barriga, causando tremores. Seus lábios quentes por meu peito me enlouqueciam, removi suas roupas com delicadeza, prestando atenção em seu braço.

Me separei para remover minhas roupas, peguei um preservativo e voltei para ela, queria sentir sua pela, mas Bella só iria tomar a vacina mais tarde. Separei suas pernas com a minha, tocando sua entrada. Trinquei os dentes quando moveu o quadril, me fazendo afundar em seu interior.

Gemeu afundando a unha em minhas costas. Beijei cada parte de seu pescoço, roçando os dentes, apertando sua coxa, afundando meus dedos por sua bunda ao sentir meu pai ser mastigado, tomei seus lábios com violência, deslizando minha língua por cada canto, sua respiração ou melhor, a ausência dela deixando claro seu estado.

Sai por completo e me afundei com uma estocada, minha miúda gemia e gritava com minhas investidas. Segurei suas mãos por sobre sua cabeça, puxei suas pernas para meu quadril e prontamente me entendeu, enlaçando com força. Socava-me em seu interior olhando em seus chocolates.

Isabella estava com um brilho diferente ou eu que á via de uma outra forma, seus rosto suado, brilhando em contraste com a boca pequena e rosada, umedecida por sua língua, seus seios subindo e descendo com meus movimentos e sua respiração descompassada. Circulei um mamilo, de um tom lindo de caramelo, sorri com sua reação.

Isabella soltou um gritinho, um misto de gemido e grito, curvando todo o corpo, me inclinei e suguei o outro, sentindo-o enrijecer em minha língua, seus gritos tomando conta do ambiente, deixando-me ainda mais duro, ela movia os braços tentando se livrar de meu aperto.

Em um dos seus movimentos me senti ser mastigado e urrei, Isabella tremeu violentamente, suguei com força seu seio e no outro segundo suas pernas tornaram-se rígidas, libertou um grito agudo e esganiçado, ergui meus olhos para os seus. Adorava ver a forma como eles ficavam desfocados e brilhantes quando gozava.

Seu corpo ficando leve, enquanto ela voltava para mim, enquanto seu sexo continuava com alguns espasmos, então foi minha vez, estoquei mais algumas vezes e me libertei, deitei minha cabeça no vão entre seus seios recuperando a respiração. Isabella segui com carinhos por minha nuca, seus coração voltando a frequência normal, pouco a pouco.

Nos separei, saindo de seu interior e removi o preservativo, amarrei e a peguei no colo. seus braços circularam sem força meu pescoço, joguei o preservativo no lixo e entrei no boxer. Tomamos banho com calma e com preguiça nos vestimos para descer para o café.

– Edward? – chamou quando estávamos nos corredores.

– Diga.

– Porque nunca me chamou de Bella ou Bells como os outros?

– Quer que a chame?

– Na verdade eu só queria saber o motivo! Só me chama de Isabella ou miúda quando estamos sós – disse envergonhada pondo o cabelo para trás e vi a marca dos meus dentes em seu pescoço.

– Isabella é o seu nome, eu gosto do seu nome. Não havia reparado nisso, se não gosto posso tentar mudar – digo casualmente, enquanto descemos as escadas.

– Não – disse rápido e voltei meus olhos para ela – eu gosto do meu nome também, gosto que seja sua forma de me chamar... – disse completamente corada.

– Bom dia! – digo para todos quando chegamos a mesa do café.

Havia mais lugares á mesa, mas todos já estávamos. James estava com Victoria, conversavam concentrados um no outro, olhei para minha mãe em busca de resposta, enquanto puxava a cadeira para Isabella que sentou já me servindo de suco e torrada. Minha mãe sorriu sem graça, olhou para Isabella e limpou a garganta.

– Teremos companhia por alguns dias, Aro teve um imprevisto ontem após sua saída filho. Gianna pediu para ficar mais alguns dias e como Sulpicia teria muitas entrevistas de trabalho com Jane....

Isabella que levava uma colher com mamão a boca deixou a fruta cair sobre o prato novamente. Não soube o que falar neste momento, tendo apenas a certeza que terei problemas se Jane resolver permanecer nesta casa, como que por milagre meu celular tocou. Atendei com pressa ao reconhecer o numero de Melody.

– Sim?

– Desculpe o incomodo a esta hora senhor Cullen, mas a corretora ligou a poucos minutos, avisando que as obras já foram finalizadas, marquei um horário para as 10h de hoje, para o senhor verificar a resultado e ver a decoração! – quase ouvi o canto dos anjos com essa palavras.

– Obrigado Melody, daqui a pouco chegarei ao escritório – digo desligando – desculpem...

– Bom dia família! – disse Gianna entrando saltitante – bom dia primo – disse me dando um abraço e seguiu abraçando todos e pedindo a benção aos meus pais.

– Bom dia a todos – disse Jane entrando e veio me beijar, mas desta vez estava a tento e a empurrei.

– Bom dia – digo voltando minha a tenção para minha comida, ouvi o estalo do copo de vidro na mão de Isabella.

– Jane não começa – disse Gianna sentando ao meu lado, rapidamente e sorri agradecido, menos um problema.

– Então o que faremos hoje? – me perguntou.

– Você eu não sei querida, mas o meu marido sairá comigo – disse Isabella fulminando Jane com o olhar.

– Sem problema, já fizemos programa a três – disse e soquei a mesa.

– Você é da família Jane, esta casa é dos meus pais, mas isso não significa que não tenho voz ativa.

– O que eu fiz? Meu pai só pediu pra que eu ficasse com a tampinha!

– Hey? Você é tão tampinha quanto eu!

– Eu devo muito ao seu pai, gratidão é diferente de rabo preso. Não teste minha paciência, pois não tenho e sabe perfeitamente. Alice?

– Sim! – respondeu aliviada por trocarmos de assunto.

– Esta muito atarefada com o casamento ou pode auxiliar Isabella com a decoração da casa? – os olhos de minha irmã brilharam.

– Finalmente terminaram as obras? – perguntou Isabella com as feições suaves e um brilho nos olhos.

– Sim, vamos nos reunir hoje.

– Mesmo atarefada, lógico que ajudarei.

– Eu posso ir junto? – pediu Gianna.

– Mais tarde querida.

– Vocês vão para a reunião e eu separo alguns exemplares para olharmos depois, eu cuido da Gianna! – disse Alice.

– Vou separar o que preciso e já vamos! – digo para Isabella.

Segui para meu escritório, separei as pastas que preciso, deixando tudo empilhado, faltando apenas uma que estava em meu quarto. Isabella terminava de se trocar e seguimos para o escritório, era visível seu alivio por não ter que ficar no mesmo cômodo que Jane.

Chegamos horas antes da reunião, mas Isabella não questionou, entendendo que preferi mantê-la longe da Jane. Enquanto resolvia alguns assuntos da empresa ela se encarregou de pesquisar moveis e cores em alguns sites. Quando a corretora chegou, nos deu um pequeno informe sobre as obras de drenagem e seguimos para a casa. Segui para o jardim verificando cada parte que sofreu a obra.

Isabella ficou encarregada da corretora que desta vez manteve os olhos longe de mim. Olhamos alguns cômodos, ela quis nos apresentar uma paisagista e decoradora, mas negamos, Isabella ligou para Alice, elas se encontrariam para ver alguns moveis na loja de minha preferência.

– Então aqui esta a chave – entregou para Isabella enquanto eu assinei a escritura.

– Obrigado pelo trabalho – digo.

Seguimos pelo jardim, Isabella seguiu ate a mangueira no centro do jardim. Tocou no tronco e respirou profundamente, fiquei observando e tentando entender o que ela fazia. Virou e estendeu uma mão, segui ate ela, segurou minhas mãos, entrelaçando nossos dedos, seu olhos em um chocolate brilhante.

– Quero te pedir uma coisa...

– Peça?

– Quero que esqueça, assim como eu, tudo o que aconteceu antes do entrarmos naquele cartório. Vamos começar do zero? – seus olhos eram suplicantes.

Tomei seu rosto em minhas mãos. Meu peito se contorceu de uma forma diferente, gostosa. Toquei seus lábios com delicadeza, provando com calma. Não vejo problema algum em atender seu pedido, desde que ela permaneça ao meu lado. Meu peito inflou sem meu consentimento ao sentir sua mão por meu peito. Quebrei o beijo á pegando no colo e apoiando na mangueira.

– Com todo prazer minha senhora! – digo a tomando ali mesmo!

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