segunda-feira, 29 de abril de 2013

E - Capitulo - 40

E - Capitulo - Fase 2: House


POV Bella

Ainda estávamos esparramados pelas raízes da mangueira, o sol estava fraco. Sorria feito idiota ao lembrar do brilho nos olhos de Edward, enquanto aceitava meu pedido, ele esqueceria, seguiríamos juntos. Quero que ele seja um homem magnífico como já é, mas sem a amargura, deixando claro que seremos um do outro sem interferência.

Mas este não era só um novo começo para ele, eu também vou mudar, ou melhor, esquecer minhas magoas, eu sou feliz com ele, esplendidamente feliz, e estar fazendo um carinho em seus cabelos enquanto me acaricia, em nossa casa, me certificava de um futuro perfeito, com os balanços de um casal, mas juntos, sempre. Não quero que a carga do nosso passado atrapalhe nosso futuro.

– Me fará dormir deste jeito – resmungou sonolento, erguendo a cabeça, deixando meu seio à mostra, logo sua mão correu para me cobrir.

– Desculpe, mas você esta me deixando excitada de mais e daqui a pouco Alice aparece – gemi ao sentir suas caricias em meu seio.

Edward me ignorou e desceu os lábios, deslizando a língua por cada pedaço de pele. Afundei minhas mãos por sua nuca, erguendo minhas costas, expondo ainda mais meus seios para sua boca. Sua mão já jogava o tecido da minha calcinha para o lado, enquanto me erguia um pouco, a copa larga da arvore nos deixava protegidos de olhares.

Desceu sua calça, deixando seu membro todo exposto e o guiei para meu centro, mordi meu lábio para não gritar de tanto prazer, circulei seu quadril, deixando meus pés um pouco firmes para me mover, sua voz contorcida de prazer me excitando cada vez mais, sua boca sugou a minha, enquanto suas mãos se ocuparam dos meus seios.

Edward levou uma das mãos por minhas costas, segurando meu ombro por trás, me socando ao seu membro, senti seu membro revirar em meu interior e gritei esganiçada. Nossas bocas encobrindo nossos gemidos, voltou a sugar meu seio e levou sua mão a minha saia, erguendo um pouco mais.

Forçou a renda da calcinha a ponto de fazê-la rasgar e me tocou onde eu precisava, não foi preciso muito tempo, para que me fizesse transbordar. Meu estado estava vergonhoso. Nossas testas suadas, seus cabelos pareciam uma juba de leão e sorri com isso, pois Edward poderia ser pior que um leão, pelo menos na cama é feroz, ou devo dizer na grama.

Ouvimos uma buzina, ela persistiu por um tempo, me ergui e Edward chiou assim como eu, ao sentir o vazio quando nos separamos. Meu celular tocou histericamente, peguei o que sobrou de minha calcinha e meu celular. Era Alice, mostrei a tela para Edward que fechou a cara enquanto guardava meu mutante e fechava o zíper da calça.

– Oi Alice?

– Dá pra vocês pararem de estrear os cantos da casa e abrir o portão para nos? Quero começar o quanto antes! – resmungou e ouvimos a buzina novamente.

– Já estamos indo! – digo tentando remover algumas gramas de minha saia.

Edward me ajuda e toma os restos da calcinha de minha mão, cheirou e guardou no bolso da calça. Puxou-me e apertou minha bunda, deslizando seus dedos por meu centro. Sorriu torto enquanto me tomava para um beijo. Nos separamos e começamos a seguir para a casa, voltei meus olhos para sua calça e estava toda manchada pela grama, sorri tirando as gramas.

– Terá que trocar de roupa, sua calça esta toda manchada – digo rindo.

– Não tá melhor que eu Isabella, esta com meu cheiro, estamos fedendo sexo – disse pondo o braço por meu ombro – vamos juntos para casa, não pode andar por ai sem calcinha, a menos que seja em nosso quarto! – brincou e não contive o sorriso.

Um sorriso de rasgar a face, Edward estava mostrando que cumpriria, me apertei ao seu dorso e seguimos assim, Edward apertou o interfone, dando acesso para Alice, atravessamos a casa, abrindo a porta da frente no exato momento em que ela pisava no hall. Sua fala foi esquecida quando nos olhou, ergueu a sobrancelha e enrugou o nariz, fez cara de nojo.

– Você tem razão Bella,isso é nojento – apontou para nos – vocês poderiam me poupar, vocês estão fedendo e verde grama não combina com essa calça! Só... eca – disse nos empurrando uma sacola e abrindo espaço, Gianna vinha logo atrás, estava encantada com a fachada da casa.

– Poderia ter esperado pra fazer isso amanhã... – resmungou Edward.

– Com a visita? Não obrigada, quanto antes melhor!

– Oi! Vocês brigaram? Estão desgrenhados... – disse Gianna rindo.

– Não exatamente... – disse Edward sem graça.

– Escorregamos na grama...

– Tenho certeza que a rede de água da casa esta funcionando, então vão lá no quarto de vocês se limparem – apontou para as sacolas – e eu vou olhando aqui embaixo com a Gianna – disse e começou a arrastar a menina.

Quando chegamos ao nosso quarto, Edward voltou a me bolinar. Apoiei a sacola na pia, ele fez o mesmo e foi testar os chuveiros, abri a sacola e havia uma muda de roupa e shampoo e cremes, pente e desodorante, bisbilhotei a sacola de Edward e também estava toda equipada.

– Como ela sabia?

– O que a torna tão irritantemente especial é ela sempre saber tudo – chiou Edward – ela sempre sabe... – ouvi o barulho de suas roupas batendo no piso de granito. Sua mão seguiu para minha coxa, erguendo a saia e a rasgando.

– A porta? – gemi com seus dedos separando minhas carnes.

– Tranquei! – disse transformando minha blusa em farrapos.

...

Pode ir Edward! Temos muito o que fazer aqui, você só vai atrapalhar – disse Alice quando já estávamos nos despedindo.

– Não provoque Alice, cuidado com elas, não se iluda pelo rosto infantil da Gianna, ela pode ser tão perigosa quanto Alice – voltou-se a mim, me deu um beijo e seguiu para o escritório.

– Então? – me viro para ambas.

– Mãos a obra! – gritou Alice.

Alice buscou varias sacolas e um notbook no carro, mostrou varias revistas com cômodos já montados, gostei de alguns, mas Edward pediu por moveis de madeira. Acessamos alguns sites e o dela, que amei, varias dicas sobre paisagismo e decoração interior. Perfeito, escolhi cada canto, deixando o escritório e a biblioteca por conta do Edward, Alice deu a ideia de fazer idêntico ao da casa Cullen e gostei, ele já estava acostumado com tudo de lá.

Alice também exigiu que escolhesse com antecedência os quartos dos meus filhos, eu disse que não havia necessidade, mas ela me fez escolher quatro exemplos, dois para cada sexo. Após escolher até o desenho do interruptor, ela parou com o quesito filhos. Escolhi cada local, deixando o que deveria ser sala de TV para ser a biblioteca e a sala de TV passei para onde deveria ser a biblioteca.

A diferença de tamanho é considerável. Após escolhermos tudo, seguimos de volta para a mansão, já havia passado da hora do almoço, Alice me deixou com copias de tudo em um pen drive, onde mostrarei para Edward e poderemos decidir se ficará assim ou ele mudará algo. Segui para o quarto deixando o pen drive e desci para almoçar.

Não voltei a ver a tal Jane pelo resto do dia, a noite Edward chegou e o esperei em nosso quarto, esperei que tomasse banho para conversarmos sobre a casa, aprovou minhas escolhas e disse que queria o escritório da forma que Alice sugeriu. Descemos para o jantar e foi inevitável conter o asco ao ver a tal aparecer em um micro vestido, fazendo caras e bocas para Edward.

Ele me arrastou para a mesa, sem olhar para Jane. Apertou minha mão quando elas começaram a suar e tremer, tamanha vontade de leva-las ao rostinho de porcelana e deformar cada centímetro. Esme e Alice se ocuparam de manter uma conversa tranquila, sempre cortando as tentativas de me irritar, as tentativas frustradas de relembrar momentos em que eu não estive, momentos dela com Edward.

– Edward nunca quis nada serio querida, logo passa – disse e espetei meu bife para não jogar o garfo no pescoço dela. Deu meu melhor sorriso de não afetada , olhei para Edward e sorri.

Deixe-os em paz mana! – pediu Gianna.

– Não se preocupe querida, eu entendo sua irmã, eu sei o valor do meu marido. Quem não ficaria roxa de inveja por não ter nunca mais este homem?! – sorri tomando meu suco.

– Ninguém pode prever o futuro queridinha...

– Eu posso! – disse Alice com um sorriso enorme – e por falar em futuro, já pedi e Bella já escolheu o quarto dos meus sobrinhos– olhei para Edward, seus olhos estavam em mim.

– Não tive como fugir! – sorri.

Esse assunto esta adulto de mais para a jovem não acham? – disse meu pai. sorri agradecida, mas Jane voltou no assunto.

– Filhos não prendem homem algum Alice, já deveria saber disso – disse com deboche.

Meu pai bateu os punhos na mesa, esse assunto estava o irritando e só não alterou a voz ate agora por não ser sua casa, ergueu-se com olhos fulminantes em Jane, pediu licença e saiu.

– Isabella não precisa usar destes artifícios ou de qualquer outro para ter um homem – falou Edward serio, acompanhando a saída do meu pai, depois fez uma cara de pensativo olhando para Jane, senti meu sangue ferver – espere um pouco...- fez uma pausa que realmente estava me irritando e o sorriso no rosto da vadia me deu repulsa – ela já esta casada comigo. Não se meta onde não foi chamada Jane. – disse com ar de deboche e contive uma gargalhada, seu rosto tornou-se serio – espero que pare com suas provocações e não atormente mais minha esposa, pois se me conhece tão bem como exalta sabe que detesto esses joguinhos e principalmente que se metam com o que é meu.

Após esse aviso Jane calou-se e me deu o melhor olhar fatal, voltou sua atenção para sua comida e Edward cortou o clima pesado fazendo perguntas para Gianna que sorriu por conseguir a atenção do primo. Fiquei tentada em seguir meu pai, mas não deixaria Edward sozinho com essa vadia tão arisca! Como Jane fez questão de nos atormentar-nos com sua presença na sala, arrastei Edward para a sala de TV.

– Porque ela tem que ficar aqui? Ela é grandinha o bastante para se virar em um hotel! – bufei entrando no quarto, após sair da sala de TV onde a bisca fez questão de ir.

– Já lhe expliquei... – disse desabotoando a blusa.

– Mesmo assim? Eu não a suporto! – digo apoiando no divã admirando enquanto retira a calça.

– É só por mais uns dias – disse me empurrando no divã. Puxou minhas pernas e sentou me pondo aberta em seu colo e deitada na parte alta – faça por Gianna, a garota te adora.

– Não sou eu que ela adora, ela te idolatra Edward! – digo aos suspiros, enquanto espalha beijos por meu pescoço e colo.

Sem esperar por permissão seus dedos foram para a barra da minha blusa, removeu-a e com os dentes consegui abrir meu sutiã enquanto rasgava minha calcinha, puxei a saia dando-o livre acesso, acho que vou facilitar e parar de usar calcinha, muita mais fácil e principalmente, não disperdiço minhas melhores peças, sorri com meu pensamento.

– O que foi – pergunta enquanto afunda seu membro em meu interior e cravo minhas unhas em seus bíceps.

– Vou passar a... facilitar... não usarei mais calcinha... quando estivermos juntos... – digo com dificuldade por nossas investidas. Seus olhos procuram os meus, completamente dilatados de desejo, deixando uma linha fina do verde, sorri maliciosa rebolando.

...

Após um dia exaustivos de vários trabalhos e ainda ser avisa que só terei essa semana com Alice foi impossível não ficar depressiva. A partir da próxima semana começaria um novo semestre, desta vez estuda com Kate e Lauren. Seriam vários trabalhos, segui com as meninas para casa, estava tão acostumada com rose e Alice... mas a verdade é que meus instintos gritavam, o meu problema real: eu não conseguia entender nem uma silaba destes gritos.

Entre rápida querendo deixar meu material no quarto, Edward passa em direção ao escritório e nos salfou, me deu um beijo breve e continuou seu caminho.Tanya subiu comigo, almoçaríamos e depois tomaríamos banho de piscina. Tanya estava triste por não conseguir falar como Eric, eu também não conseguia falar com aquele desnaturado, nossos horários não batiam seus emails sempre vagos.

Mais que vadia! – ouvi Tanya rosnar quando sai do banheiro.

– O que foi? – seus olhos correram para mim, assustados.

– Vamos descer? – crispei meus olhos – só leve em consideração que na cadeia não é o melhor lugar pra viver! – disse e abriu espaço.

Segui para a sacada, dali poderia ver a piscina e boa parte do jardim. Jane estava na piscina mergulhando, já fiquei com nojo de usar a piscina. Senti minha veia palpitar com o sangue quente. A vadia saiu da água, estava sem a parte de cima. Espreguiçava-se na janela do escritório. Antes que eu pudesse raciocinar já descia as escadas em velocidade.

Segui para a área da piscina espumando de ódio, desta vez nada me fará parar e ai do Edward se ele estiver olhando. A vadia sorriu a me ver chegar, tocou os seios siliconados e olhou para os meus. Sorriu em deboche e virou-se para a janela do escritória que estava aberta, aberta? Essa praga nunca esta aberta!

Não consegui ver se ele olhava, a claridade me impedia de ver lá dentro, mas se estiver, logo logo vem socorrer a vadia. Puxei-a pelo braço e esfreguei a peça do biquíni em seus rosto.

– Sua maluca!

– Põe essa peça e suma daqui! – digo e ela começa a rir.

– Me poupe garotinha, eu estou na casa da minha família e fico como quiser! É só um topless.

– Pode fazer isso onde quiser, mas aqui não.

– Bella se acalme! – ouvi Tanya ao meu lado.

– E quem vai me impedir, você?

– Sei porque esta fazendo isso, não vai conseguir nada. Se não aprende a respeitar por bem será por mal – rosnei agarrando em seu cabelo, forçando sua cabeça para baixo e a jogando no chão.

A vadia gritava histeria enquanto a imobilizava com facilidade, girei sua mão quando tentou me bater e soquei sua cara, sua pele translucida ficando muito vermelha, seus guinchos histéricos tomavam o ambiente, duelando com o barulho dos meus tapas e socos e os pedidos de Tanya e Alice para que eu a soltasse.

– Me solta – gritei quando tentaram puxar meus braços – vou mostrar essa vadia quem é que pode aqui! – digo conseguindo puxar meu punho e acerto o nariz da vadia, fazendo uma torrente vazar na carinha de puta de porcelana dela. Braços inconfundíveis contornam e me arranca de cima da vadia com facilidade.]

– O que você pensa que esta fazendo Isabella! – rugiu me olhando.

– Edward... tira essa louca... de perto – disse a vadia tentando se erguer.

– Meu deus Isabella, olhe o que fez! – rugiu novamente tirando o palitó e cobrindo a vadia.

– Solte-a agora Edward – rugi de volta.

– Será que não sabe a dimensão da sua força? – disse tirando um lenço e entregando a vadia – nada do que ela fez poderia ser tão grave para que a atacasse desta forma!

– Ta de brincadeira né? – digo ao vê-lo zeloso com ela que mesmo com a cara arrebentada sorriu, debochada ao ver o cuidado dele com ela.

– Ambas foram longe de mais, Jane fez topless na sua frente – apontou para a janela aberta – começou Alice.

– E provocou a Bella... – terminou Tanya.

– Isso por acaso é motivo Isabella? Eu estava trabalhando, nem percebi a janela aberta, ela só fez um topless!

– Tá brincando né? – rugi de novo.

– Isso não é forma de resolver seus problemas! Vou cuidar desses ferimentos e vamos conversar os três!

– Essa mulher não fica nesta casa – sibilei.

– Isabella pare – sibilou de volta.

– Eu não pensei que um topless a deixaria tão alterada, já fiz isso tantas vez em nossas viagens! – avancei para ela, mas ele me segurou.

– Chega! Foi apenas um topless Isabella, chega! – disse autoritário.

Meu sangue ferveu ao ver como defendia essa vadia, é ó um topless, olhei em nossa volta e nossa briga havia chamado a atenção de quase todos os empregados e a família. Pois bem! Voltei a olha-lo, tirei minha blusa, Edward ergueu a sobrancelha, sorri em deboche.

– Melhor não Bella... – sussurrou Tanya entendendo o que eu faria.

– Só um topless Edward? – digo desfazendo o nó da parte de cima do biquíni.

– Não se atreva – rosnou baixo, perigosamente.

– Porque? É só um topless – digo removendo o biquíni e comecei a andar me afastando dele – o que há de mais fazer um inofensivo topless Edward? – gritei furiosa e passei por todos. Meus dedos afundados em minha blusa, tudo para me conter e não ir rasgar a cara dele.

Todos os empregados me olhavam boquiabertos, Esme me olhou apreensiva, Santiago me olhava descaradamente, apenas Demetri olhava em meus olhos, coçando a cabeça perdido, veio para meu lado e jogou seus casaco sobre mim e gritou uma ordem e Santiago como os outros bateram em retirada, removi seus casaco sobre meu corpo e joguei de volta. Ele olhou em direção a Edward.

Não voltei a olhá-lo, parei e puxando o ar com força e gritei – se essa mulher não sai, saio eu! – voltei a andar para a saída.

Isabella – gritou Edward.

Agradeci por Rosálie estar entrando neste momento, seu carro freou com força e puxei a porta entrando com tudo, Rosálie me olhava assustada – marchar ré agora e trave o carro – ela fez o que pedi com rapidez, coloquei minha blusa vendo Edward marchar em direção ao carro.

– Eu posso saber o que aconteceu? – sussurrou rose acelerando no portão quando Edward quase nos alcançou. Seus olhos raivosos sobre o carro de vidro escuro.

– Acontece que eu desfigurei a puta protegida por meu marido – sibilei!

Rose segui direto para sua casa, aos poucos minha raiva foi diminuindo, dando espaço para desconsolo, para a descrença, eu não acredito que ele a defendeu, céus eu fiquei com os peitos a mostra para todos! Graças a Deus meu pai e Carlisle não estavam! Seria vergonhoso de mais.

Lagrimas gordas começaram a descer, sequei sem pressa, Rosalie me olhava de canto sem saber o que fazer. O celular de rose começou a tocar, ela girou a tela e vimos que era Alice. Obvio que não era Alice no telefone. Ignoramos e após um tempo avistei o carro de Alice, pela forma que dirigia só poderia ser Demetri. Entramos na casa de rose e o carro estacionou atrás, sem entrar, apenas piscou o alertar duas vezes.

– Então... poderia me explicar o que aconteceu? – pediu quando entramos em seus quarto. Sentei em sua cama e respirei fundo, enquanto ela arrumava os diversos travesseiros e se apoiava mostrando a barriguinha já com volume. Expliquei tudo, cada detalhe.

– Então foi isso, não acredito que ele a defendeu.

– Desculpe dizer isso cunhadinha, mas perdeu a razão com ela quando a bateu, era isso que ela queria, só precisa de um pretexto para ser a vitima da historia e piorou ainda mais a situação fazendo um topless na frente de todos!

– Eu sei, mas... ela me enoja!

– Imagino, pra te fazer ficar nua, peitar o Edward desta forma, ele deve estar uma fera! – comemos alguns sanduiches.

...

– Ele esta ai... – disse rose me acordando.

– Eu não quero falar com ele.

– Não dá pra fugir Isabella! Levanta e vá falar com seu marido – disse dona Lillian.

– Ok! – digo levantando – vou lavar meu rosto antes de ir...

– Tudo bem, vamos esperar lá embaixo – disse rose e saíram.

Eu já sabia como era a casa, ainda estava muito magoada com Edward. E que história é essa de me procurar só quando o sol já se pós? É essa a importância que eu tenho? Primeiro a vagaba e depois me procura? Virei saindo pelos fundos. Sai dando como uma ruela, pequena, segui por ela, evitando passar pela estrada de frente com a casa, segui a pé mesmo.

A noite já rolava solta, segui andando por muito tempo. Uma linda as folhas caindo em cascatas, deixando as copas das grandes arvores do central parque a mostra, começava a esfriar, estava apenas com uma regada e short, pelo menos eu tinha recolocado a parte de cima do biquíni quando fiquei na casa da rose.

Como que por conspiração sinto pingos gelados em meu rosto, voltei meus olhos para o céu, não havia lua nem estrelas, tudo escuro, acelerei o meu passo para pegar um taxi para... para onde imbecil? Eu não tenho pra onde ir! Continuei por um tempo debaixo de chuva enquanto pensava para onde ir, ate que um farol alto de xênon cegou-me por segundos.

Ouvi passos apressados, uma sombra cobriu meu caminho, tentei focar no rosto, mas minha retina ainda doía por causa do farol. Uma mão enorme veio em minha direção e reagi desviando a mão de mim e me afastando. A pessoa ergueu a mão á mostrar e abriu um guarda-chuva.

– Calma? Eu só queria saber se era mesmo a senhora, não deve andar por ai, nestes trajes e debaixo desta torrente – reconheci a voz e todo meu corpo arrepiou, meus sentidos ficaram aguçados, ate minha visão melhorou de imediato, deixando-me com o perfeito vislumbre dos olhos azuis, vazios, podres.

Meus instintos gritaram um nítido: CORRA!

Sua mão veio em minha direção novamente e não pensei duas vezes, dei dois passos apressados para trás, dei o terceiro me virando e sinto ser barrada, mãos enormes seguram meus ombros com força e me apavoro, meu corpo fica mole e a ultima coisa que vejo é um brilho azul que reluzia junto com a chuva sobe a luz.

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