segunda-feira, 29 de abril de 2013

E - Capitulo - 41

E - Capitulo - Fase 2: Furioso


POV Edward

Gritos de terror romperam pelo escritório, ergui meus olhos e procurei de onde vinha, vi a janela aberta que não me lembro de ter deixado assim, o som provinha da área da piscina, segui para a janela e o que vi me deixou assustado, Isabella estava montada em Jane, inferindo tapas e socos, enquanto Alice e Tanya tentavam arrancá-la de cima dela.

Simplesmente pulei a janela para chegar mais rápido, qualquer demora poderia ser fatal, não para elas, mas para mim. Que meu tio não volte à esta casa! Segui removendo Alice e Tanya de minha frente e removi Isabella sem dificuldade de cima de Jane. Fiquei alguns segundo processando o estrago que Isabella fez no rosto de Jane, todo manchado de sangue, um olho roxo e o rosto com vários micros arranhões.

– O que você pensa que esta fazendo Isabella?! – rugi olhando Isabella que estava toda desgrenhada, bochechas coradas, olhos ferozes.

– Edward... tira essa louca... de perto – sussurrou Jane que nem ao menos conseguia se mexer. O que há com essa mulher?

– Meu Deus Isabella, olhe o que fez! – rugi completamente apavorado com o estado da Jane, tirei meu palitó e a cobri, Jane estava até sem o biquíni! Peguei-a no colo pondo em uma espreguiçadeira. Seu rosto é sangue puro.

– Solte-a agora Edward – rugiu de volta.

– Será que não sabe a dimensão da sua força? – digo me viro para Jane lhe entregando um lenço para limpar todo o sangue. – nada do que ela fez poderia ser tão grave para que a atacasse desta forma!

– Tá de brincadeira né? – disse me olhando como se eu tivesse falando alguma asneira.

– Ambas foram longe demais, Jane fez topless na sua frente... – disse Alice apontando para a janela aberta. Então foi isso?

– E provocou a Bella... – terminou Tanya.

– Isso por acaso é motivo Isabella? Eu estava trabalhando, nem percebi a janela aberta, ela só fez um topless!

– Tá brincando né? – rugiu de novo.

– Isso não é forma de resolver seus problemas! Vou cuidar desses ferimentos e vamos conversar os três!

– Essa mulher não fica nesta casa – sibilou.

– Isabella pare – sibilei de volta. Essa atitude infantil estava me irritando, eu já disse que não vi porra nenhuma!

– Eu não pensei que um topless a deixaria tão alterada, já fiz isso tantas vez em nossas viagens! – disse Jane em minhas costas e Isabella começou a avançar novamente, mas a segurei.

– Chega! Foi apenas um topless Isabella, chega! – digo autoritário.

Seus olhos faiscaram sobre os meus, ela está furiosa e minha atitude pareceu piorar tudo, mas não poderia deixar passar que ela quase desfigurou a Jane por causa de um topless que eu nem vi! Girou olhando para todos, quase todos os empregados vieram ao ouvirem a gritaria. Minha mãe olhava apavorada, mas pareceu entender que se mais alguém cuidasse de Jane agora, Isabella surtaria.

Voltou a me olhar, em seus olhos havia indícios de uma decisão, tirou a blusa e fiquei confuso, o que ela faria? Sorriu debochada levando as mãos para as costas, após amassar a blusa em uma mão.

– Melhor não Bella... – sussurrou Tanya com olhos arregalados.

– Só um topless Edward? – perguntou ainda com o sorriso debochado nos lábios. Vi o sutiã do biquíni ficar solto dos lados e entendi o que iria fazer, imitaria Jane só para me provocar, mas mulher minha não mostra os seios pra homem nenhum além de mim!

– Não se atreva – rosnei, meu sangue fervendo, ela não ousaria me desafiar na frente de todos.

– Porque? É só um topless... – disse removendo o biquíni, seus seios a mostra, brilhando com o sol, movendo delicadamente com seus passos, os arquejos me deixaram consciente de todos olhando o que é meu. – o que há de mais fazer um inofensivo topless, Edward? – gritou furiosa passando por todos. Com um olhar fiz com que os poucos que me olhavam cutucassem os outros que fecharam a boca e viraram o rosto.

A raiva por estar sendo desafiado por minha esposa que mostrava os seios para todos me deixou por segundo congelados, minhas mãos coçando para dar uns tapas nela por se atrever a se expor desta forma. Comecei a seguir em sua direção, olhei para Demetri que jogou um casaco nela, mas ela jogou de volta.

Isabella parou de andar e continuei seguindo lentamente, tentando me acalmar, os empregados começaram a dispersar. - Se essa mulher não sai, saio eu! – voltou a andar com rapidez, o carro de Rosalie entrava nesse momento.

– Isabella – gritei ao ver que correu para o carro. Corri para alcançá-la, mas o carro deu um pequeno pinote, girando com rapidez e saindo pelo portão ainda aberto. É hoje que eu extermino alguém!

– Vai segui-la ou devo ir e ficar de olho até que ela se acalme? – perguntou Demetri.

– Vou correr o risco de levar um passa fora agora, mas vá agora atrás dela e espere ela se acalmar, deixe-a gritar todas as pragas possíveis e só depois diga algo – disse Tanya ao meu lado.

Santiago passou levando Jane para dentro da casa, ela parecia desmaiada. Apenas girei e entrei, se é ficar sozinha que Isabella quer? Assim será. – vá atrás dela e me avise de tudo, vou saber o estado de Jane. – digo sem me importar para o que Tanya disse.

Quando entrei Jane estava realmente desmaiada. Minha mãe já havia chamado meu pai, comecei a limpar o sangue com ajuda de minha mãe, Jane despertou quando limpávamos seus olhos que começavam a inchar. Depois meu pai chegou e fez todos os procedimentos.

– Ela não está com nenhuma concussão, o desmaio foi pela dor no nariz, deslocou a cartilagem, já coloquei no lugar, agora é só descansar e esperar o inchaço diminuir. – disse meu pai – Meu filho? Não brigue com Bella, ela é perigosa.

– Imagine o que ela pode fazer quando estiver grávida? – ouvi James brincar.

– Não assuste seu irmão – disse minha mãe e meu pai me deu tapas nas costas.

– Eu vou agora mesmo pedir urgência com os móveis, vocês precisam sair daqui e Jane não pode sair.

– Detesto dizer isso, mas é o melhor meu filho – começou minha mãe – meu irmão pode ficar furioso e descontar em vocês... – sorriu tristonha.

– Vem comigo James? Assim você põe medo neles e conseguimos com mais rapidez.

Devo concordar com todos, terei que me mudar o quanto antes e rezar para meu tio não veja Jane desta forma ou já posso me considerar um homem morto. Fui me lavar após ver que estava sujo com o sangue de Jane, Gianna que estava na biblioteca não percebeu nada por causa do isolamento acústico, mas assim que deu falta da irmã, minha mãe se viu obrigada a contar.

Para meu alívio Gianna é a mais centrada da família e curiosamente entendeu Isabella de primeira, ainda disse que faria muito pior. Demetri me ligou avisando que Isabella estava com Rosalie na casa dela, menos mal. Segui para lá, quando cheguei a casa fui recepcionado por dona Lillian que me avisou de Bella estar dormindo.

– Ela foi limpar o rosto e já vem querido – disse e Rose entrou logo em seguida.

– É Edward... Bella é terrível não é? Nunca pensou que teria tanto trabalho assim?

– Jamais Rosalie, jamais! – digo enquanto mofo esperando Isabella descer, uma sensação estranha me dominando, completamente ansioso levantei – me leve até ela? Está demorando de mais...

– Também acho, ela só ia jogar uma água no rosto... – disse Rose seguindo para seu quarto, mas para meu desespero Isabella não estava.

Não pensei muito e liguei para Demetri, óbvio que ela saiu da casa. Porque ela tem que ser tão birrenta? Saí feito vendaval da casa, já estava escurecendo e eu não queria ela andando por ai sozinha e a noite, Demetri era o único capaz de acha-la rapidamente, eu não tinha como encontra-la tão rápido.

Seguimos em carros separados, fui para uma direção e ele foi para outra. A noite já corria solta e nada, Alice e minha mãe ligavam para se informar e me informar, Isabella não havia ido para a casa de ninguém, nem voltado para a nossa, nem mesmo na nova casa ela apareceu, afinal Alice estava lá, montando tudo as pressas por causa dessa birrenta.

Para meu desespero - sim, eu estou desesperado – uma chuva começou a cair, rapidamente tornou-se uma torrente. Sentia como se meu coração estivesse sendo prensado. Esse sentimento foi se intensificando a cada segundo, meu celular tocou e apenas joguei o carro no acostamento e atendi as pressas.

– Desculpe a demora Edward, já estamos com ela...

– Como, onde ela estava? Ela está bem?

– Sim, está molhada e quente, precisamos conversar, mas primeiro cuidar dela... – sua voz estava com o timbre de perigo.

– Vá direto para a casa nova – digo desligando e ligando direto para meu pai, depois para Alice que ainda estava na casa com James e uma equipe com a mudança, cheguei junto com meu pai.

– Se acalme filho, já dei os primeiros cuidados para Alice – quando entramos na sala, já havia boa parte da mobília, James pagava o pessoal, segui com meu pai até nosso quarto, Demetri estava na porta, vidrado no corredor, trocamos uma aceno e voltei meus olhos para o quarto.

Alice colocava meias nos pés de Isabella. Segui até minha miúda e ela estava ardendo em febre, com muito custo me afastei para que meu pai a examinasse. Entre medir temperatura, ver pulsação, dilatação de pupila e respiração foram-se quase dez minutos e minha miúda só fazia tremer cada vez mais.

– Isso é devido à chuva, ela ficou muito exposta?

– Ela estava só com um short jeans curto e uma regata, completamente encharcada – ouvimos Demetri dizendo da porta.

– E por que ela não acorda? – pergunto.

– Ela deve ter andado por muito tempo, certamente esta esgotada Edward... – disse Alice.

– Onde a encontrou? – pergunto me virando para Demetri.

– Ela estava na saída do Central Park, no primeiro pavimento – ela andou muito... toquei sua perna fervente e estava com os pés inchados.

– Ela precisa dormir e se alimentar bem quando acordar – disse meu pai inclinando um remédio na boca de Isabella de pouco a pouco. Depois aplicou outro remédio em sua veia. – isso conterá a febre e o inchaço, se infelizmente a febre persistir pela manhã teremos que interná-la!

– Tudo bem – digo um pouco aliviado vendo-o a agasalhar com o edredom. Seguimos para a sala.

– O quarto de vocês, a sala, cozinha e escritório, estão mobilhados e equipados, volto com o pessoal de 24h depois que a Bells melhorar – disse Alice – volto amanhã de manhã, ok? – disse me abraçando.

– Tudo bem, obrigado Alice, James.

– Somos irmãos cara – disse me dando um soco no ombro.

Esperei que todos fossem embora e me voltei para Demetri que descia as escadas. Ele me olhou firme.

– Temos um problema.

– Qual seria?

– Mike Newton – disse com a voz morta.

– Fale?

– Quando a encontrei, ele estava a cercando – não entendi – vi quando ele desceu do carro e foi até ela, ela desviou rápido, sua expressão corporal deixou claro que ela tem pavor dele, quando ele tentou se aproximar novamente eu não permiti e ela desmaiou quando a segurei.

– O que ele estava fazendo lá?

– Ele disse que estava passando quando a reconheceu, que iria levá-la para sua casa, mas esse cara é estranho, é como se ele fedesse – tá parecendo minha irmã agora – ele tentou vir junto, mostrou muito interesse na bambina. Os olhos... – Demetri sacudiu a cabeça – se ele insistisse mais uma vez eu o teria matado ali mesmo...

– Vamos observá-lo Demetri, Heidi já esta monitorando ele, vamos esperar por um passo em falso, ninguém pode fingir ser algo por muito tempo, sem deixar algo transparecer... Os olhos entregam, e os olhos do Newton parecem cantar como um canário.

...

Minha miúda ainda tremia muito, não havia abertos os olhos e isso estava me assustando. Removi minhas roupas e suas roupas, apertei-a ao meu corpo. Isto me acalmou intensamente. Por mim, ela não sairia nunca dali, seu rosto brilhando com uma fina camada de suor. Seus tremores começavam a diminuir.

Toquei lentamente seus lábios ferventes e tão vermelhos quanto um morango, rocei meus lábios aos seus lentamente, sorri ao sentir sua mão mexer devagar em meu peito. Deslizei minha língua por seu lábio inferior e gemeu baixinho.

– Ed... não me deixa.... – sussurrou quase inaudível.

Arrumei seu corpo entre meus braços, seus olhos estavam em fendas, piscando com plena dificuldade de mantê-los abertos, afastei seus cabelos já úmidos e aproximei nossos rostos. Vê-la tão frágil estava mexendo comigo de uma forma inexplicável, agonizante.

Quando essa miúda se tornou tão importante, tão essencial para mim? Sua dor me causa dor, tentava me confortar toda vez em que um pedacinho de seus chocolates ficavam a mostra, essa ausência estava me enlouquecendo, a quero lúcida, com eles brilhantes sobre mim, seu sorriso. Eu sou um idiota.

Minha miúda... minha... – Bella acorda? Eu estou aqui miúda... – seus braços apertaram sem forças o meu pescoço.

– Eu te amo Ed... não me deixa....

– Nunca Bella – sussurrei de volta.

Seus olhos abriram por mais tempo, tentavam focar em meu rosto, um pequeno sorriso formou em seus lábios, seus dedos suados passaram por meu rosto, tocando meus olhos que fechei e deixei que me tocasse. Afundou o rosto em meu braço. A apertei tendo a certeza de sua importância. E sem escolhas, resolvi encarar minha realidade de uma vez.

– Eu também Isabella, eu também te amo mais que minha própria vida.

– Meu amor, me faça sua.... - pedia delirante.

Sei que não era certo, mas não me importei, eu precisava senti-la e mesmo febril como estava, ela me desejava. Com muito cuidado, deitei seu corpo sobre o meu, gememos em sincronia quando meu membro roçou em seu sexo. Suas mãos trêmulas tentavam agarrar meu tórax. Separei com cuidado suas pernas ferventes, seu corpo tremia sobre o meu, meu nome escapando por seus lábios.

Com lentidão me afundei em seu centro, contendo um xingamento ao senti-la quente como brasa por dentro, começando a mover-me devagar em seu interior, sons trêmulos escapavam cada vez mais audíveis por seus lábios, levei minhas mãos espalmadas por sua bunda, segurando firme. Estava suando muito como edredom, então destapei minhas pernas e braços, deixando apenas suas costas e pernas cobertas.

Suas mãos subiam lentamente por meu peito e as senti envolver meu pescoço, tocando os lados de meu rosto. Aos poucos a consciência de Isabella, que estava febril, foi sumindo. Seu corpo tremia menos e seu quadril movia em círculos lentamente, as vezes tentava um vai e vem, mas isso só me deixava mais duro. Começando a estocar com velocidade e força em seu interior.

Bella já estava sem os tremores, então nos virei, abrindo mais suas pernas, deixando-a completamente aberta, afastei os cobertores e como um filho da puta viciado, me afundei em seu interior, apoiei o peso de meu corpo em meus braços retos. Seus lábios entre abertos, soltando resmungos de prazer, me deixavam aliviados de saber que ela estava consciente enquanto a fodia.

Seus olhos lutaram para ficarem abertos, suor escorrendo por seu rosto, sua mão traçando círculos por meu abdômen e pulso me enlouqueciam. Não foi preciso muito tempo para que seu corpo sacudisse em um orgasmo, com meu pau todo melado me afundei em seu centro, também alcançando o meu orgasmo. Encostei meu corpo ao seu, com meu membro semi-ereto em seu interior, beijei sua pele suada, mordiscando seu mamilo.

Suas mãos correram para meu cabelo, virei nossos corpos colando-a a mim, um pequeno sorriso dançando em seus lábios, ainda estava com febre, mas já não tremia, enrolei o edredom em seu corpo e nos uni, acariciei suas costas suadas e com um sorriso idiota por ter essa mulher ao meu lado, esperei pelo sono que começava a se fazer presente.

...

Um toque irritante foi me trazendo a realidade. Meu celular apitava frenético na cabeceira, Isabella dormia ainda, enroscada em meus braços. Removi seus cabelos da testa e beijei para sentir a temperatura, não havia febre. Meu celular voltou a apitar e me virei com calma, o barulho não pareceu perturbar o sono de Bella. Alice pedia passagem no portão, levantei seguindo até a janela com o controle da garagem.

– Espere um pouco na sala, Bella esta sem febre e ainda dorme...

– Eu vou ai cuidar dela – me interrompeu Alice.

– Eu disse para esperar – usei um tom autoritário – me obedeça.

Coloquei minha cueca e voltei para a cama, deixando uma trilha de beijos por todo o pescoço de minha miúda. Começou a se mover com preguiça, seus olhos piscaram várias vezes até focar em meu rosto, arfou libertando o brilho nos olhos e o sorriso que tanto queria, ergueu os braços e me sentei puxando seu corpo nu sobre o meu.

Puxei o edredom para cobri-la, escondeu o rosto na dobra do meu pescoço, me apertando mais a cada segundo. Beijei sua pele até que ergueu a cabeça e me olhou intensamente, o sorriso continuava em seu rosto. Um alívio preencheu meu peito. Sorri de volta beijando seus lábios vermelhos, inspirando seu perfume de morangos.

– Eu deveria te dar uma surra por me assustar tanto...

– Me desculpe por fugir de você... eu estava irritada – abaixou os olhos – e você ficou com ela...

– Isabella? – digo tocando seu queixo para fazê-la me ouvir – você deixou a Jane desmaiada e sedada, eu já havia lhe explicado essa situação...

– Eu sei desculpe, mas... quando vi ela..

– Isso me lembra... – digo e seguro seu rosto entre minhas mãos e aproximo nossos rostos – Nunca mais se atreva a se despir na frente de outra pessoa que não seja eu – rosnei minha ordem e seu corpo tremeu. Moveu a cabeça em afirmativa.

– O que a assustou ontem? – seu corpo tremeu novamente, ainda mais violento.

– Eu tenho medo dele... – sussurrou me apertando.

– Dele quem?

– Mike Newton, ele me apavora.

– Só o viu duas vezes...

– Não... – não gostei de saber disso.

– Quantas vezes? – digo puxando seu rosto, quero olhar em seus olhos. Estavam vermelhos e amedrontados, marejados.

– Ele sempre aparece onde estou... como se me seguisse, eu não gosto dele, seus olhos são vazios, podres... quando o vi ontem... – lágrimas gordas caiam por seu rosto apavorado...

– Shiiiii, ele não tocará em você... fique calma – digo beijando sua testa e a ninando. Tá na hora de ter uma conversinha com o Newton!

...

– Que cheiro bom! – disse minha miúda enquanto descíamos já recompostos, como não havia ninguém na sala seguimos o cheiro – ficou perfeito - disse vendo a arrumação da sala. - isso tudo foi ontem? – me perguntou docemente.

– O que Alice não consegue? – rimos entrando na cozinha que continha um verdadeiro banquete.

– Uau!

– Gostou cunhadinha? Iríamos levar pra vocês na cama, já que não desciam... – disse Alice a abraçando e discretamente medindo sua temperatura.

– Eu agradeço todo o cuidado, apesar de não merecer após a cena que protagonizei...

– Jamais minha querida – disse minha mãe puxando-a para um abraço e beijando sua testa, seguindo para a mesa – não deveria ser assim o primeiro café da manhã na casa de vocês, mas... me permiti agir, afinal fiquei por fora da compra, decoração...

– Desculpe – pedimos juntos e sorrimos.

– Não estava com cabeça mãe... bom dia Greta? – Greta estava terminando de preparar algumas frutas com creme de leite.

– Greta ficará Aqui... quero uma pessoa de confiança para cuidar de vocês... – disse minha mãe.

– Vê se não explora a tatá... Greta foi minha dama de companhia, digamos assim... – exigiu Alice.

– Sua babá? – perguntou Isabella.

– Não, dama de companhia mesmo.

– Estava mais para fantoche – digo lembrando de como Greta virava massa de modelar nas mãos de Alice. Ela me deu língua e pegou uma panqueca.

– Então.. já está melhor Bella?

– Sem estripulias Alice – digo sério.

– Ela não vai sair da casa, vamos terminar de decorar... não há como Bella estudar, e a tempestade que caiu essa madrugada causou alguns estragos na faculdade, nossa sala está sob reforma...

– Não ouvi... Excelente isolamento acústico...

– Tá ok... – disse Alice com deboche.

– Por mim não há problemas com a decoração, eu preciso resolver um problema, vou levar de... Felix e Santiago comigo, não saiam da casa.

– Tudo bem... – disseram juntas.

– Eu vou acompanha-lo até a porta querido, precisamos conversar...

Dei um beijo em minha miúda e segui com minha mãe ao meu lado. Sua postura mudou, entramos na garagem onde Demetri e Santiago já nos esperavam, minha mãe fez sinal para eles que se posicionaram ao meu lado.

– Aro esteve lá em casa ontem a noite. Não gostou do estado de Jane. Ficou furioso, praguejando a torto e a direito. Óbvio que ela aproveitou para se fazer de vítima, não foi fácil, mas após horas discutindo fui obrigada a mostrar quem é que manda e que também sou uma Volturi – ouvi os arquejos de ambos. Sabíamos exatamente como é mostrar que é um Volturi.

– E como ele reagiu?

– Ainda sou a numero um – sorriu de lado – isso foi o bastante para ele voltar com Jane para Itália. Gianna ficará mais alguns dias conosco. O que quero dizer é que não quero saber de confusão novamente, Edward. Não admito, entendeu? Posso estar velha, mas isso não me faz morta – apontou o dedo em minha cara.

– Tudo... tudo bem... – digo espantado com a reação de minha mãe. Tio Aro realmente a irritou! Obviamente ameaçou nos matar ou no mínimo torturar.

– Acho que dificilmente me assustarei com algo após presenciar essa cena... – sussurrou Santiago enquanto víamos minha mãe se afastar.

– Dona Esme sabe como tocar o terror... – riu Demetri.

– Ham... temos um assunto a resolver – digo me virando.

– Qual?

– Uma visita a Mike Newton. No estilo Volturi – digo e vejo os olhos de Demetri cintilarem e um sorriso de rasgar seu rosto.

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