segunda-feira, 29 de abril de 2013

E - Capitulo - 44

E - Capitulo - Fase 2: Vazio


POV Edward

Segui ate Demetri, ele acabará de voltar e estava dando ordens para alguns seguranças – chegaram rápido, sem problemas?

– Não houve intervenções e Santiago veio dirigindo – disse olhando todos os lados. – Não estou gostando deste silencio....

– Estamos atentos, vou atrás de Isabella, qualquer problema me avise – digo e já começava a seguir para o lado dos lavatórios quando sinto ser puxado.

– Já temos – disse Demetri me arrastando pelo mesmo caminho que pretendia – Santiago esta nos chamando.

Quando chegamos onde Santiago estava, me assustei. Havia alguns corpos jogados no canto do corredor. Eram os seguranças da parte dos fundos do salão. O sangue fugiu do meu corpo e girei atrás de Isabella, eu não vi o caminho a minha frente, não sei se derrubei alguém, se estava assustando os convidados, cheguei ao banheiro e invadi as cabines.

– Isabella? – bati e empurrei algumas portas – Isabella? – ela não estava no banheiro, sai olhando para o corredor e havia uma grande mancha de sangue. Demetri ao meu lado passou um lenço úmido pela mancha. – eu não vou me perdoar...

Uma dor insuportável pulsava em meu peito. Puxei uma das pistolas de Demetri e segui para o próximo portão. Não havia vestígio algum, nada, nem fumaça... puxei meu celular do bolso do palito, discando os números conhecidos, não demorou para Heidi atender, sua voz estava arfante.

– Mike levou Isabella. Vistoria as câmeras de transito. Quero um relatório de tudo que conseguiu nos HDs! – digo desligando.

– O que houve Edward? – disse meu tio Aro.

– Filho? – disse vindo me abraçar, eu não percebi que estava chorando ate que senti seus dedos por minha bochecha.

– Ele a levou mãe – minha voz estava estrangulada.

– Quem querido?

– Mike Newton!

– Quem é Mike Newton? – perguntou tio Aro.

– Esse falecido – disse Demetri entregando a foto ao meu tio e me entregando uma pistola.

– Esme? Ele te lembra alguém? – disse meu tio passando a foto para ela, deixei de prestar atenção neles e comecei a passar ordens e preparar pistolas.

– Ele parece com o rapaz que apareceu na sua casa na minha ultima visita? Como era o nome?

– Vladimir! Algumas pessoas não entendem que não dou segundas chances! – disse alterado. – conte comigo Edward, meus homens vão auxiliar nisso!

Não ouve mais palavras, minha mãe voltou para a festa, para explicar ao meu pai e disfarçar o que aconteceu, Alec ficou para conversar com o policial sobre o ocorrido e remover os corpos. Minha esperança era tudo ter sido rápido, eles não poderiam ter indo muito longe. Eu tenho que encontra-los e quando eu por minha mão nesse Newton, ele vai se arrepender.

Percorremos a cidade, divididos em oito direções diferentes! Meus homens com os particulares do meu tio! A cada minuto que passava era como ter um pedaço arrancado do meu corpo, meu desespero começando a romper minha mascará, mantinha o celular ligado em contato com Heidi, mas não conseguíamos pistas, nenhuma câmera flagrou eles, achamos ate convidados que já se retiraram da festa.

O espaço de tempo se tornou inútil, um ódio inexplicável cresceu em meu peito, ocupando o vazio da ausência de minha miúda. Isabella... eu não vou conseguir me perdoar se acontecer algo á ela. Eu não conseguiria viver se algo lhe acontecesse. Quando o sol nasceu, eu me tornei um derrotado, ele esta longe, não conseguiria impedir que ele lhe fizesse mal e... o pior... que ele tentasse tocá-la a força...

– Fique calmo Edward! – disse Aro quando tivemos que voltar.

Seguimos para a casa dos meus pais, eu não conseguiria entrar em minha casa... em nossa casa e não encontrá-la, seria real de mais. A dor aumentando a cada maldito segundo. Teríamos que pensar e formular planos, sermos estrategistas.

– Então Edward? – perguntou minha mãe, eu não quis verbalizar.

Passei seguindo para o escritório. Minhas pernas falharam e cai sobre o sofá. Eu tentava pensar em lugares que ele poderia levá-la, de pessoas como informantes e nada... minha ignorância só fortalecia minha dor, eu sei que sou culpado, sei que isso foi por negligencia. Eu devia ter percebido antes, devia ter dado ouvidos a Alice...

Senti braços a minha volta. Não ergui o olhar, mas eu poderia ser um velho caquético e nunca esqueceria o cheiro de minha mãe. Seu abraço fez o que já esperava, meu corpo sacudiu com o choro que me esforcei em ser silencioso. Puxou-me para seu colo. eu sou um fraco, um idiota!

– Pare com isso Edward! – chiou – eu sei o que esta pensando. Não se atreva a chamar-se e fraco, de se culpar. Isso estava longe de nosso alcance!

– Como não me culpar mãe, eu poderia ter evitado...

– Não Edward, não poderia, todos os seus cuidados, tudo o que fez por ela... Demetri é ainda melhor que o pai e o irmão, mas somos humanos...

– Ele a levou porque eu fui negligente, por não acreditar em Alice.... a Alice mãe – digo com a voz cortada pelo choro – antas vezes que ela me disse sobre esse imbecil.... eu não faço ideia do que fazer, de onde ela possa estar.... – digo erguendo meu rosto para olhá-la– eu sou um...

– Não! – me cortou – não se atreva a ser depreciativo, a se desmerecer.... eu o eduquei Edward, sei de tudo o que se passa com você. Você é meu filho, eu te gerei. Não há qualidades maiores do que as de seu sangue. Apesar de não usá-lo, é um Volturi... e agradeço por isso – disse sorrindo suavemente – acredito que não tenha esquecido do seu nome, completo – sussurrou segurando meu rosto, esperando que eu verbalizasse.

– Edward Antony Volturi Cullen. – retruquei.

– Serei obrigada a exautar as qualidades que corre em suas veias, em seu coração? – sussurrou espalmando a mão em meu peito.

– Obrigado mãe... – digo beijando sua testa e a estreitando no abraço.

– Nunca pensei que me ouviria dizer isso, mas... esta na hora de exercer o Volturi que corre em sua veia. Aro irá lhe auxiliar, ordens minhas...

– Eu... – esfreguei meu rosto – preciso avisar aos Swans...

– Eu faço isso, vá com seu tio resolver isso – disse secando meu rosto.

Seguimos para a sala e nossa casa estava lotada com os “fornecedores” americanos do meu tio. Todos saudaram minha mãe como se ela fosse uma rainha. Ela apenas sorriu minimamente e seguiu para o lado do meu pai, ele estava visivelmente nervoso e muito irritado com a atenção das “pessoas” com ela. Não foi preciso apresentações, meu tio disse por alto o “produto a ser fornecido” por eles.

James chegou no final da reunião com Victoria, eles resmungavam, ela dizia que a casa esta estranha, meu tio mostrou certo encanto por ela que o ignorou e passou direto para o quarto do mesmo, sem se preocupar em ser educada, meu pai explicou para James o que aconteceu ele e minha mãe explicariam para Victória que prepararia os Swans.

– Então vamos Edward! Temos uma caçada – sorriu de uma forma inumana. Completamente demoníaca – eu não tenho uma assim, desde Vladimir...

Seguimos para sua “empresa” com os “fornecedores”, quando chegamos já haviam muitos outros por lá. Vestidos com seus disfarces. Alguns eu conhecia de vista, muitos policias, paparazzis, médicos e enfermeiros. Alguns membros das forças armadas dos U.S.A.! Outras personalidades que passariam despercebidas pela multidão.

– Desculpe Edward! – disse Heidi se pondo ao meu lado... – ele usou um padrão desconhecido, mas os caras da NASA estão dando uma força. Parecem obsecados por C.S.I – sussurrou.

E esses foram meus dias... modificando por Samuel, Charlie e Emmett estarei juntos aos “fornecedores” escolhemos não contar para Alice ate que ela voltasse da Lua de mel de 15 dias no Brasil e 15 dias na Irlanda pais de origem de Jasper. Dias passando, se tornando semanas, e com isso um mês passou. Estávamos com poucos avanços, apenas um disco rígido criptografado conseguiu ser destravado, conseguimos pouco, fotos. Imagens da Bella de todas formas possíveis, ate fotos intimas nossas aquele maldito conseguiu.

– Como assim Edward? – disse Alice, digo, gritou. – eu.... porque não me contaram?

– Estava de lua de mel filha! – disse meu pai ao meu lado.

– Que se explodisse a lua de mel, ela é minha amiga, minha irmã... você sabia disso Jasper? – rosnou... ele ficou pálido, nunca tínhamos visto Alice desta forma, ela parecia mais perigo que uma naja. Preste a dar o bote.

Não contamos a ninguém....

Eu precisei de um jornal para saber sobre isso! – dizia chacoalhando a primeira pagina do The New York Times. Mais de um mês e nenhum de vocês foram capazes de encontrá-la.

– NÃO PRECISA JOGAR NA MINHA CARA! – rosnei perdendo minha paciência.

– Eu vou encontrá-la nem que seja a ultima coisa que eu faça! Vamos pra sua casa. – disse suavemente.

Eu não entrava lá desde a festa não queria entrar e não ter minha miúda comigo, seria doloroso demais. Mesmo contrario eu segui para minha casa, a determinação de Alice me dando forças, quando entramos a casa estava fria, mas continha eu perfume. Para meu desespero Alice seguiu para o meu quarto. Entrar ali foi... deplorável. Foi como morrer. Voltar a ser o Edward de antes.

– O que esta fazendo? – pergunto quando vejo Alice seguir ate a caixa de joias de Isabella.

– Pegando algo ligado a ela.

– Você é uma vidente, não uma bruxa – digo quando voltou com o colar que Isabella tirou apenas para irmos ao casamento, uma blusa ainda com seu perfume e segurou em minha mão.

– Eu não sei controlar minhas visões, elas aparecem em sonhos, mas desde que Bella entrou em nossas vidas elas passaram a ser mais nítidas e comigo acordada, as primeiras foram terríveis, mas eu treinei muito com Jasper, vendo nosso futuro, o de rose e Tanya. – disse me puxando par sentar em posição de lótus com ela. Inspirou a blusa de Isabella e fixou os olhos no cordão.

Os minutos passando, Alice mantinha os olhos fixos, piscando poucas vezes, fazendo caretas de dor. Seus olhos lacrimejavam algumas vezes, ela estava sentindo dor, me preparei para pedir que parasse, quando seus olhos desfocaram, perdendo um pouco do brilho ela arfou. Começou a mover as mãos freneticamente.

Assustei-me com Jasper aparecendo do meu lado com folhas e lápis de desenhar profissionais. Alice começou a riscar a folha sem padrão algum, minutos depois dois pequenos quadros estavam pintados em minha frente e Alice desfalecia, sendo amparado por Jasper.

Eu estava congelado com as imagens nos dois desenhos. Um era de uma cabana velha, o perfil de minha miúda na janela quebrada e fechada com algumas taboas e aquele maldito entrando. A outra foi surpreendente e dolorosa de mais, fazendo meu corpo chicotear. Eu não suportaria isso, é castigo de mais.

– Senhor Cullen? A Drª. Emily esta a sua espera na sala – levantei pisando no escuro, meu corpo me arrastando para o andar debaixo. O desenho em minha mão, perfurado por meus dedos.

– Finalmente Edward... – disse se pondo de pé – eu cheguei das minhas férias e minha secretaria disse que nem você e nem a Bella passaram para pegar os exames... – me abraçou – precisamos fazer algo Edward, o quanto antes – disse sacudindo um dos exames que estavam em suas mãos. Ela abriu e me entregou.

POSITIVO

Foi tudo o que eu consegui ler, foi tudo o que bastou para meu chão ser roubado, meus olhos já embasados pelas lagrimas que caiam sem parar. Meus olhos caindo novamente no desenho. Onde estava nítido, saltando aos olhos minha miúda com uma enorme barriga de grávida, chorando apavorada enquanto aquele maldito encostava o cano de uma pistola em sua barriga, o dedo no gatilho.

Meu filho, minha miúda...

Eu não vou suportar isso...




POV Bella


– Brinca também? – pedia uma menina.

Uma princesinha de lindos olhos verdes, tão profundo quanto esmeraldas. Os cabelos cobres com mechas vermelhas adornava a face em forma de coração, pequenas pintinhas cobriam as bochechas coradas pela corrida. Um sorriso lindo de lado como os de Edward.

– Nada disso mocinha – ouvi Edward que se pôs em minha frente, roçando seus lábios sobre os meus. – vamos brincar apenas nos dois. A mamãe precisa descansar – disse pastando a mão sobre minha barriga e então percebi o enorme volume em meu ventre, senti pequenas cutucadas vinda de meu ventre para a palma de sua mão.

Meus olhos se abriram com rapidez, me desconsertando por alguns segundos. Nada foi capitada, me situei de estar deitada sobre algo macio, talvez uma cama. O ambiente escuro e um pouco gélido. As lembranças voltaram frescas e rapidas. Meu arfar foi abafado pelo ranger de uma porta.

A claridade me cegou por segundos, uma sombra cobriu parcialmente a luz me deixando ver horrorizada a silueta de Mike. Moveu em minha direção e regredi, colando-me a cabeceira da cama, um chacoalhar típicos de correntes romperam o silencio. Voltei minha atenção para meus braços. Tecidos amarrados em meus pulsos e na armação da cabeceira eram acompanhados de correntes e grilhões em meus pés.

– Finalmente meu amor! – sussurrou meloso se aproximando e sentando perto de mim.

– Não me toque.. – implorei me encolhendo, quando levantou a mão, como se fosse fazer um carinho em meu rosto.

– Não se lembra de mim meu amor? Como poderia... éramos pequenos de mais, principalmente você – dizia com um olhar lunático. – não se preocupe estamos aqui para recuperar o tempo perdido. Em nossa casa, claro que não é essa meu amor – dizia se aproximando.

– Me deixe ir, eu não quero ficar aqui, por favor?

Seu olhar modificou para algo sombrio, desprovido de qualquer ato humano. Saltou para minha frente me assustando, suas mãos afundavam sobre meus pulsos, sua unha mesmo pequena espetava minhas carnes.

– Você é minha cisne! MINHA! – minhas lagrimas desciam como um ribeiro, mas por medo e pela ausência de forças, não esbocei nenhum tipo de queixume. – oh meu amor! Eu te assustei? Não fica assustada! – disse circulando meu rosto em suas mãos.

Meu corpo tremia furiosamente com o pavor que crescia aceleradamente. Eu estou perdida, sem saída, sem Edward, sem meu amor... e nem ao menos tenho ideia de onde eu estou, Mike sorria de uma forma alucinada, como se ele estive em uma crise nervosa, como um louco. Soluços eram contidos em minha garganta.

Mike se afastou devagar, o sorriso continuava em seu rosto, seguiu para a porta, saindo e ouvi o trinco da porta, deixando-me na escuridão novamente, mas apesar de tudo, a preferi do que passar mais um segundo em sua presença, eu precisa disso, precisa pensar, precisava acreditar nesse pesadelo. Arfei com a claridade que invadiu todo o quarto.

As lâmpadas se acenderam e finalmente pude ver todo o pequeno cômodo. Havia uma cômoda pequena de frente para a cama, havia alguns produtos de higiene que reconheci pelas marcas, do lado da pequena cama, havia um criado mudo com uma jarra com água. Como imaginei, minhas mãos estavam amarradas por um tecido, jeans na verdade, meus pés estavam amarrados realmente á grilhões, certamente enroscados no pé da cama.

Eu não queria imaginar os planos de Mike para me ter sequestrado, mas as poucas pistas deixam muito a imaginação, estremeci ao lembrar-me de seu olhar lunático, ele seria capaz de tudo, o que me conforta é saber do meu Edward. Sabia que não importa o que aconteça, não importa o que tiver de fazer, ele me encontraria. O nosso amor o guiaria.

Não sei quanto tempo passou, mas permaneci imóvel. A cabeça apoiada em meus joelhos, meus braços tentavam abraçar minhas pernas, conseguindo com certa dificuldade, eu não me esforcei para desamarrar os nos. O medo de provocar sua irá me paralisava. Eu só rezei, muito, para que esse tormento terminasse o quanto antes e eu pudesse voltar para meu amor.

Edward... a dor rompia meu peito, me tomando o ar, me deixando pior do que já estava, o desejo de estar ao seu lado, de cuidar, de me entregar, de sorrir boba no gozo de seus braços e saber que tudo era meu e que eu sempre serei dele.... aumentavam meu tormento e me senti ainda pior.

Eu queria estar ao seu lado para fechar suas feridas e torná-lo um homem melhor. Se ele estiver sofrendo uma parte do meu sofrimento, tenho a certeza que tudo o que fiz para torná-lo inteiro terá escorrido por entre os dedos. Enquanto perdia-me em minhas conjecturas, não vi quando Mike entrou novamente no quarto.

– Esta com fome meu amor? – disse apoiando uma bandeja grande na mesinha minúscula ao lado da cama e serviria como um banco para uma criança. Eu permaneci calada mirando meus pés. – eu lhe fiz uma pergunta Isabella! – sibilou apertando meu queixo.

– Como poderei me alimentar, me prendeu como se eu fosse sua escrava, acredito que vivemos no século XXI, a abolição já foi assinada! – digo movendo minhas mãos e pés.

– Desculpe meu amor... foi preciso, é muito perigo andar sozinha, sim! Não queria correr o risco de sair sem minha permissão! Cérbero não gosta de desconhecidos! – disse sorrindo e senti que não gostaria de conhecer Cérbero.

– Eu estou aqui, seja lá o que seja aqui, você me sequestrou, tem a chave do quarto que tranca assim que sai, acha mesmo que eu teria escapatória? – resmungo afastando meu rosto quando tentou tocar-me novamente.

– Alimente-se Isabella! – disse desamarrando minhas mãos – quanto aos grilhões, só depois que mostrar se uma boa menina, não me faça matar Cérbero por suas estripulias! – disse serio, lúcido.

Sem opção e com medo comecei a engolir a comida. Estava quente, muito fresca para um cativeiro. Não poderia fazer minhas perguntas, então me esforcei para permanecer calada. Mal havia terminado de comer e uma sonolência me abateu, eu não sou nenhuma idiota, Mike havia colocado sonífero ou outro tipo de remédio sem gosto na comida.

– Isso minha linda – disse tocando meu tornozelo – agora poderemos viajar – sussurrou me pegando no colo.

E novamente, seus olhos azuis podres, foram a ultima coisa que vi.

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