segunda-feira, 29 de abril de 2013

E - Capitulo 45

E - Capitulo - Fase 2: Meu milagre


POV Bella

Escuridão. Uma simples palavra, mas que descrevia minha vida no ultimo mês. Sim, já completou um mês e alguns dias que estou sobre a posse de Mike. Apenas sei disso por conseguir marcar um canto da parede os dias que passam, graças a alimentação. Algo que ainda demorou dias para que eu ingerisse.

Minha desconfiança sobre ele me dopar permaneceu por muito tempo, ate que eu desmaiasse e ele me obrigasse a ingerir uma sopa grossa, que não parou em meu estomago. Segurei o riso ao vomitar o pouco que havia comido em seu pé. Os primeiros dias eu vivi a base de água, única coisa que ficava em meu estomago por mais tempo.

Escutei passos e segui ate a fresta da janela, parcialmente coberta por taboas grossas e bem pregada. Mike estava voltando, segui ate a porta abrindo passagem para que Cérbero saísse e voltei rápido para a cama, uma vertigem me atingiu, deitei escondendo o rosto, o latido de Cérbero tomou o local por alguns segundos. Pude ouvir sua voz carinhosa com o animal. Pelo menos o cachorro ele tratava bem...

Ouvi a chave girar no trinco e tentei normalizar minha respiração. Talvez eu tivesse sorte, como das outras vezes e ele deixasse a comida e voltasse para suas maldades. Ouvi seus passos perto da cama, tocou minha cabeça e contive um tremor e sorri internamente com isto.

– Deste jeito terei de chamar um medico minha linda! – tocou meu ombro – talvez a tal Emily o que acha? Ela poderia nos fazer companhia. – meu corpo tremeu com isto, eu nunca desejaria algo assim para Emily.

Movi devagar para que não percebesse que estava fingindo, girei ficando deitada de frente para ele. Sorriu com olhos alegres, estava com varias sacolas, estava bem arrumado, puxou um embrulho de uma delas e me entregou, como sabia que me amarraria se não mostrasse contentamento com o embrulho, desfiz o laço com rapidez.

– Caso sinta falto da sua casa, digo, da antiga casa! – disse apertando meu tornozelo machucado.

Contive um gemido de dor e uma praga em alto e bom som para ele. Abri a caixa, que não via há quase um ano e xinguei-me internamente ao ficar tão contente com um bombom. Afinal é um presente do Newton, mas é um serenata...

– Coma. – exigiu.

Tentei ignorar sua presença e abri um dos vários serenatas que havia na caixa. Ele permaneceu me olhando enquanto devorava o primeiro bombom. Após ver que faria suas vontades, saiu do quarto e me deixou em paz. Voltei meus olhos para a fresta onde o raio do sol passava, eu queria tanto estar lá fora...

Como será que Edward esta? Se ao menos eu tivesse como tranquilizá-lo... de mostrar que apesar de tudo eu estou bem... fechei a caixa e coloquei no móvel ao lado. Puxei uma das outras sacolas, eram roupas limpas e novas. Caminhei com certa dificuldade para frente do raio de sol. Sentei-me no chão de piso frio. Meu tornozelo pulsava com a dor.

Toquei me lembrando do dia que o consegui. Foi no dia seguinte a Mike permitir que eu andasse pelo quarto. Ele parou de trancar a porta quando saia, mas avisou sobre Cérbero. Após ouvir tantas vezes os latidos do cachorro, ele parecia tão calma e carinhoso, que decidi arriscar.

Mas não passei muito longe, alguns passos nos corredores ao lado e dei de frente com Cérbero, um cachorro enorme e preto, seu pelo reluzia de tão lindo e bem cuidado, não conheço as raças, mas ele certamente era uma mistura. Um mutante. Rosnou mostrando os vários dentes enormes e bem cuidados, caminhou para minha frente, eu não me movi um centímetro, paralisada com o medo, entendi os motivos de Mike de me ameaçar caso eu causasse a morte do animal.

Cérbero é um animal imponente. Lindo que amedronta a qualquer um por simplesmente lhe encarar. Chegou perto o suficiente para cheiras minhas roupas, circulou-me o corpo, batendo o rabo em minha perna. voltou-me a frente, latiu uma vez e sentou nas patas traseiras, as orelhas pontudas e moles ficaram em pé.

Eu quase desfaleci quando vi que ele não me morderia, muito pelo contrario, parecia esperar um afago meu, com mãos tremulas, toquei sua cabeça e sorri por vê-lo curvar a cabeça em busca de mais contato para o carinho. Abusando da sorte, me sentei e ri pela primeira vez em muito tempo, quando ele deitou sua cabeça enorme em meu colo.

Eu estava sonolenta demais aquele dia e adormeci fazendo carinho em Cérbero. Acordei gritando com a dor em meu tornozelo, onde Mike apertava o grilhão novamente. Ele estava alucinado, xingando e brigando comigo, que Cérbero poderia ter me matado. Que voltaria a ficar amarrada por desrespeitar suas ordens.

Passar um tempo com Cérbero me acalmava, assim como parecia acalmar o monstrinho, mas fazia da porta do meu quarto, onde o cachorro ficava assim que Mike se ausentava e saia assim que ouvia os passos dele á voltar. Minhas roupas me apertavam um pouco. Mas não comentaria, é estranho eu estar sendo tão bem alimentada pelo meu raptor...

Ele vive dizendo sobre “nossa casa”, que ainda não era hora de irmos, que nos atrapalhariam, ele não precisava dizer com todas as letras, mas eu sabia que Edward estava me buscando, que caçava Mike com determinação, movido pelo amor que temos e pelo ódio, só me restava saber se meu Ed ainda existia em seu peito ou se o Edward das feridas voltou com força total.

Minha pele começava a esquentar com os raios, levantei devagar, mas algo me assustou. Permaneci em pé, congelada com minha mão espalmada no ventre. Não havia espelho no pequeno cômodo. Afastei a blusa, deslizei minha mão por meu ventre, eu não estava gorda... eu estou... lagrimas gordas desciam em abundancia por minha face ao sentir a pequena batida, um mínimo movimento, que talvez eu não percebesse se não estivesse tão atenta.

#ouçam#

Meu bebê, meu filho, digo filha, Alice disse que seria uma menina e ela nunca erra! Nossa princesa Edward! Com muito esforço contive minhas gargalhadas de alegria por sentir minha menina, nossa filha, levantei, seguindo para a cama, após admirar o volume firme em meu ventre, permanecendo abraçada a minha barriga por muito tempo, absorvendo a felicidade.

Mas nada dura para sempre, Mike entrou trazendo meu jantar e tentei disfarçar removendo minhas mãos da barriga e puxando o mais discretamente a roupa para longe da minha pele, o medo do que ele poderia fazer quando descobrisse que carrego uma bebê de Edward me dominou.

– Como esta meu amor? – disse sentando na ponta da cama – ainda não viu as outras sacolas? – disse com os olhos crispados, raivosos. – trouxe roupas pra você e você não tomou um banho e as usou? – rosnou jogando uma bolsa em mim. – vá Isabella, e volte limpa e bem vestida.

Com medo que me agredisse corri para o banheiro. Não é exatamente um banheiro, é um quadrado pequeno, com um chuveiro de um lado e um sanitário do outro lado. Apoiei a sacola na porta e removi minhas roupas velhas e sujas, a água gelado tirou todo o calor que existia em meu corpo, não demorei muito, usando com rapidez, mas limpando meu corpo e cabelo corretamente.

Na sacola havia um vestido soltinho, algo que me acalmou, quanto mais roupa assim, melhor para esconder minha gestação. Penteei o cabelo e sai do banheiro. Meu corpo tornou-se imóvel, o pavor me dominou quando vi a imagem em minha cama. Mike estava apenas de cueca esfregando seu membro.

Seus olhos estavam com o brilho alucinado novamente, bateu na beira da cama e sorriu, permaneci imóvel. Ele levantou arrancando a toalha do meu ombro e me puxou para seus braços. Tentei me desvencilhar, Mike me pegou no colo e jogou na cama. Sua mão asquerosa tentava puxar meu vestido para cima e a outra tentava rasgar minha calcinha, me debati, as tentativas de me livrar de suas mãos não funcionavam.

– Para...

– Você será minha cisne, já esperei demais, meu amor – disse puxando minhas mãos e prendendo sobre minha cabeça, colou seu corpo ao meu, sua boca tentava cobrir a minha e meu grito de pavor ao sentir o elástico da calcinha romper, foi abafado quando cobriu meus lábios.

Um movimento forte em meu ventre fez Mike paralisar, estava transtornada, apavora, ele me encara, com sua mão asquerosa sobre meu sexo, subiu a mão e puxou meu vestido, me deixando exposta, espalmou minha barriga, tocando toda a curvatura do ventre, sua mão afrouxou o aperto em meus pulsos.

Tentei me cobrir, mas não permitiu, permaneceu olhando o volume em meu ventre, seus olhos modificavam, ele estava ficando mais alucinado, uma risada histeria começava a romper por seu peito. Olhava-me estranho e tive medo quando beijou meu ventre. Puxou meu vestido me cobrindo e suspirei de alivio. Puxou-me para seu colo, de forma que eu não poderia me opor.

– Eu te amo minha linda – disse sorrindo – agora seremos uma família! Uma família precisa de uma casa lindo, boa! – disse tocando minha barriga – nosso filho!

Mike estava fora de controle, tão transtornado que transformava a realidade, a ponto de dizer que minha filha com Edward é dele. Isso manteria meu bebê seguro, me manteria segura, pelo menos ate que ela nascesse, linda como o pai. Chorei silenciosa, rezando para que Edward me encontre antes que esteja com a gestação tão avançada assim!

...

Os dias foram passando novamente, tornando-se semanas, Mike estava mais alucinado, mas graças aos céus não voltou a me tocar, a tentar me violar, eu estava com uma barriga volumosa, não me atei a tempo, mas deveria estar com quase seis meses... por ai.

– Como faremos em Cérbero? Eu vou cuidar de você, assim que Edward nos encontrar, nos cuidaremos de você! – digo afagando a cabeça do animal, após dobrar a carta.

Pode parecer estúpido e desnecessário, mas esta manhã após sentir meu bebê mover, girando todo o corpinho, me vi impelida a escrever, não foi difícil encontrar o papel. Deixaria embaixo do meu colchão, Mike repetia a torto e a direito que nos mudarias, se eu seria levada a outro cativeiro nada mais justo do que deixar alguma pista ou prova, sei lá.

Coloquei tudo o que passei nestes meses, tudo o que Mike falou sobre esse novo lar. Sobre minha gestação, sobre minha menina, sei que esta demorando, mas continuo confiando em Edward, sei que ele nunca me abandonaria, nunca. Levantei colocando a carta embaixo do colchão.

Algo zuniu no quarto, estalando na cômoda perto de mim, fumaça saia do buraco e o barulho de tiro rompei, milésimos depois, quando virei o rosto Cérbero já estava ao meu lado, seus pelos ouriçados, velozmente girou para a porta rosnando ameaçadoramente, outros disparos ocorreram, deitei puxando o grande cão para meus braços, meu grito rompeu antes que eu pudesse me silenciar.

Mike baleado no ombro me puxava para fora do quarto. Homens encapuzados me seguram com foca e jogam uma capa preta sobre minha cabeça. Cérbero permaneceu ao meu lado e quando tentaram arrancá-lo pude ouvir quando mordeu quem tentou tirá-lo e seu choramingo ao ser machucado, chutei e acertei quem o machucou.

Novamente um pano úmido foi posto em meu nariz, mesmo sobre o pano. Meus sentidos foram diminuindo ate que desmaiei.

POV Edward

– Edward filho? Levante, precisa se alimentar! – disse minha mãe.

Meus olhos arderam, minhas costas estalaram quando levantei do sofá, minha mãe arrumava uma bandeja com lasanha e suco de laranja. Levantei seguindo para o banheiro, meu corpo doía por dormir no minúsculo sofá! Olhar-me no espelho é algo difícil nos últimos meses.

O nojo que tenho de mim mesmo é grande de mais para suportar olhar-me, mas minha barba estava incomodando e estar despertando a pena dos outros não me ajudava em nada. Abri uma das embalagens de barbeador e encarei meu reflexo. Gemi em frustração ao ver a imagem de um homem derrotado em minha frente.

Barba grossa, cabelos grandes de mais, olhos vazios, sem vida. Olheiras fundas e negras. Eu estava magro, isso era visível a qualquer um. Comecei a fazer minha barba, fiz minha higiene e voltei para sala. Estranhei encontrar com um dos amigos da faculdade de Isabella.

– Senhor Cullen, sou Tyler Crowley, precisamos conversar, é sobre a Bella e uma amiga minha... – meus sentidos se tornaram aguçados, o jovem caminhou para minha frente, estendendo a mão para um aperto.

– Espero que não esteja de brincadeira garoto, pois não vou tolerar nenhuma.

– Não senhor... – disse e olhou em volta – podemos conversar a sós?

Não respondi, apenas segui para o escritório. Dei passagem, Tyler permaneceu alguns minutos parado, desconfiado e estava me irritado. Peguei-o pelo ombro e soquei na cadeira.

– Fale o que tem pra dizer ou saia fora - rosnei.

– Des...desculpe senhor... eu só... estou preocupado, a garota que amo esta envolvida nisso, mesmo sem querer, ela corre mais riscos do que Isabella, por isso estou assustado...

– O que você quer dizer?

– Preciso que ela fique bem...

– Fale logo – rosnei socando a mesa.

– O nome dela é Lauren, ela... – se aproximou e com o rosto temeroso – ela cuidava de um velho, ela estava muito mal senhor, é um milagre que ela tenha sobrevivido. Eu não pude levá-la ao hospital, o medo de que eles a procurasse e matasse, me acovardou...

Não foi preciso que ele explicasse mais, eu já entendia o que aconteceu, Lauren não era um nome desconhecido, lembro-me de Isabella comentar sobre essa colega. Então ela era a informante, ela sabe sobre eles, a fonte.

– Leve-me ate ela agora! – digo seguindo para a porta, arrastando-o pela camisa.

Demetri, Santiago e Renata, a guarda costa principal do meu tio nos acompanhou, Tyler explicou que Lauren não estava em sua casa, mas na casa de sua avó, achavam que Mike poderia procurá-la com ele. O caminho foi curto, com Santiago no volante. A casa era bem pequena, com cheiro de interior, meio escondida entre as diversas plantas e arvores. Seguimos para a entrada e um disparo raspou o chão perto de nos.

– Sou eu vovó! – gritou Tyler erguendo as mãos.

Uma senhora que nos lembrou a “vovó zona” esta com pistolas automáticas, nos olhava por seus óculos antigos. Uma senhora muito excêntrica. Tyler nos apresentou e só então a senhora tornou-se uma típica vovó, nos guiou para o quarto onde Lauren estava. Quando a vi, pude entender as reações de Tyler.

Lauren estava com escoriações, machucados que começavam a cicatrizar. Um dos braços estavam engessado. Ela estava limpando um ferimento na perna. Seus olhos assustados se voltaram para nos. Seus olhos transbordavam lagrimas gordas e soluçava assustada, olhando-me como se eu fosse o próprio Demônio.

– Fique calma! – começou Tyler – ele entendeu, só quer falar com você.

– Você prometeu, você disse que não contaria, que não me entregaria – gritava assustada, se encolhendo na cama.

– Fique calma Lauren. Não estou aqui para lhe fazer mal, só quero saber o que exatamente você tem haver com o sequestro da minha esposa. – digo da forma mais suave que meus nervos em frangalhos conseguia.

– Não me mate por favor? Eu não queria, eu não tive escolha, ele me mataria – dizia soluçando.

– Vamos fazer o seguinte querida, conte tudo o que sabe, tudo o que lembra e a manterei segura, contará tudo? - disse Renata.

– Prometem que Tyler e sua avó estarão seguros? – pedia apertando-o.

– Fique tranquila, só quero minha esposa de volta e Mike morto – seu corpo chicoteou ao ouvir o nome.

– Isso é tudo o que desejo – disse com sofreguidão.

...

Minha cabeça martelava, ouvir os relatos de Lauren, saber tudo o que ela passou, só me destruiu ainda mais, o medo por Isabella, pelo nosso filho em seu ventre... filho, filha isso sim, eu não conseguiria ficar assim por muito tempo. Quero minhas miúdas! E graças a Lauren e um detalhe do seu tormento nos deu a pista que precisávamos.

– Então Edward? – perguntou Alice quando entrei na sala.

– Só vim buscar algumas coisas Alice, vou sair. Jasper? Segure-a aqui, mesmo que tenha que amarrá-la na cama.

– Eu vou junto Edward, eu sei vão ate a Bella, eu quero ir junto! – pedia aos gritos.

Segui para o escritório, onde contei os detalhes para meu tio e seus fornecedores, rapidamente, enquanto preparávamos nossas armas e munições. Seguiríamos em poucos carros, nosso destino? Um pequeno sitio, na estrada de Tulsa, Oklahoma. É lá que aqueles malditos estão. Eu vou destruir todos. Eu vou buscar minhas miúdas.

– Emmett? Onde pensa que vai? – perguntou Rosalie com sua enorme barriga.

Deveria ter mais do que dois ali. Ver seu enorme barriga, fez algo romper em mim. Quero minha Bella. Perder sua gestação... os enjoos, chutes. As crises, eu quero isso e aquele maldito esta usurpando o que é meu. Isso não ficara assim, não terá justiça e sim vingança. Esmagarei aquele maldito com minhas próprias mãos. A moda antiga, quando a honra era lavada com balas na testa, mas farei disto algo muito pior.

– Vamos buscar minha irmã. – respondeu, mas Rosalie nos olhava assustado, algumas armas não poderiam ser escondidas no casaco.

– Eu vejo poucas armas, mas sei que há varias com vocês, vocês não vão simplesmente buscar a Bella, vocês estão indo pra uma guerra! Uma carnificina.

– Certamente não estamos indo jogar bilhar com eles menina! – disse meu tio Aro. – estão indo resgatar uma integrante da família. Não costumo ser caridoso com quem meche com minha família.

– Você não vai Emmett!

– É a minha irmã Rosalie, sogrinha leva ela, precisa descansar meu amor.

– Eu sou a mãe dos seus filhos Emmett...

– Resolva logo Swan, estamos indo. – digo dando as costas para a cena que me matava.

– Rosalie entrou em trabalho de parto – disse Charlie aflito desligando o celular.

– Fique tranquilo Charlie, gestação de gêmeos é assim mesmo, nascem antes do tempo, mesmo – disse Samuel. Ele limpava uma arma de uso das forças armadas.

Com jatos particulares e um reforço já em Oklahoma, foi fácil e rápido chegar ao local. Meu corpo congelou, me tornando pedra por segundos. Não era um sitio, era uma casinha escondida entre a vegetação de menos de um hectare. A copa das grandes arvores e as plantas majestosas na frente impediam de ter uma vislumbre maior, mas o que vi já era o suficiente.

Meus olhos varreram a janela, procurando minha miúda. Bella... antes que eu percebesse minhas pernas já corriam ate a casa, mas alguém me puxou e algo raspou minha blusa. Antes que eu pudesse entender tiros eram trocados. Muitos homens bem armados surgiam pela mata, fechando nosso caminho, nos afastando, mas ninguém me impediria de entrar naquele lugar e destruir Mike, buscar minha vida.

Bella é minha vida, isso é incontestável, fundamental e eu vou lutar por minha vida. Segui sem pensar em mais nada pela caminho, disparando em quem eu visse. Senti algo queimar em meu braço. Olhei rápido e vi o sangue escorrendo por meu braço, quando voltei meus olhos para a entrada, foi como ver o inferno.

– Joseph? – o nome saiu estrangulado por minha garganta. Ele estava velho, muito velho, mas seu porte mostrava que a idade não era forte o bastante para verga-lo. – maldito! Onde esta Isabella? – grito seguindo ate ele.

– Edward não! – ouvi Samuel gritar.

continua....

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