terça-feira, 30 de abril de 2013

E - Capitulo - 46

E - Capitulo -Fase 2: Esse pesadelo não acaba nunca?


POV Edward

Antes...

– Joseph? – o nome saiu estrangulado por minha garganta. Ele estava velho, muito velho, mas seu porte mostrava que a idade não era forte o bastante para verga-lo. – maldito! Onde esta Isabella? – grito seguindo ate ele.

– Edward não! – ouvi Samuel gritar.

Agora...

Não sei de onde veio ou como aconteceu, mas no outro segundo Charlie estava em minha frente, tombando sobre meu corpo, segurei seu corpo, flácido em meus braços, minha mão sendo umedecida por seu sangue. Ouvi uma praga ser gritada e quando ergui meus olhos, Joseph estava caído, um buraco foi aberto em seu crânio.

Ainda tentava entender o que havia acontecido quando Renée surgiu, chorando apavorada, em uma das mãos uma arma calibre 12, minha mãe passou armada. Dando fim a todos que tentaram contra nos três. Ainda absorto a tudo o que estava acontecendo, enquanto os gritos de Renée se tornavam cada vez mais audíveis e dolorosos para meu ouvido, voltei meus olhos para Charlie.

– Vai... Edward... traga... Bella... – sussurrou.

Minha mãe e meu tio gritavam ordens em italiano. Voltei minhas mãos ensanguentadas para a pistola, que antes havia sido deixada de lado. Renée estava apavorada, tentando estancar o sangue, homens do meu tio a ajudavam, levando Charlie.

– Venha Edward – gritou minha mãe.

Ela, meu tio e eu, invadimos rapidamente a casa, tio Aro não pensou duas vezes antes de cuspir sobre o crânio rachado de Joseph. Para minha surpresa a casa não parecia um cativeiro. Era uma casa humilde, muito humilde, mas mobiliada e arejada. Varri os cômodos com meu tio, não havia rastros de minha miúda.

Eu não estava acreditando que ele havia conseguido, percorremos a parte de trás da casa, correndo pelas estradas, alguns homens do meu tio passavam de moto por nos, trouxeram uma para que eu pudesse seguir, não pensei duas vezes e parti com eles. Não sei quanto tempo, por quanto quilômetros corremos, mas não havia rastros, nenhum indicio de onde eles seguiram.

Minha vontade era de me jogar do precipício que havia a nossa frente, uma pedreira abandonada. Não houve uma pedra que não fosse arrancada, uma copa de arvore sem ser vistoriada. Nada, nenhum sinal, nenhuma marca. Um barulho se quer. Novamente fraquejei. Caindo de joelhos na terra seca.

– ISABELLA? – meu grito não foi o bastante para expor minha dor. Minha visão ficando embasada e não era pelo choro, meu braço latejava com intensidade.

– Vamos voltar Edward, eles já devem estar longe... – ouvi Renata em minhas costas. – essa bala precisa ser removida. Estancar o sangue – disse tocando meu ombro.

– Não... vamos olhar tudo, cada pedaço, buraco, gruta, caverna, o que servir de esconderijo.... – não é possível... – esse maldito não pode ter ido longe, ela esta grávida, não podem estar longe...

– Edward? A senhorinha Volturi esta na linha, quer parlare com tu! – disse um dos homens do tio.

– Oi mãe?

– Volte aqui Edward, Bella deixou uma carta. Endereçada a você. – isso me deu forças.

Voltei para a casa sem ver o caminho, Alec empilhava os corpos com ajuda de Demetri e Santiago. Segui para dentro, em busca de minha mãe. Demetri me guiou pelos cômodos. Minha mãe estava sentada na armação de uma cama. O quarto onde Bella esteve, tudo estava revirado, manchas de sangue no chão.

Havia algumas mudas de roupas empilhadas sobre uma mesinha ao lado da cama. Roupas da Bella. Riscos nas paredes perto do resto do que já foi uma cabeceira de cama, pois estava toda perfurada pelos tiros. Marcas de quem contava os dias estava espalhadas, um pequeno cômodo ao lado mostrava o cubículo que servia de banheiro para minha Bella.

Minha mãe estica a mão com um papel dobrado, manchado com um pouco de sangue que estava em sua mão.

Minhas mãos tremulas seguiram para o papel. A coragem me faltava, eu imagino o que possa ter e isso me torturava, me rasgava as entranhas. Eu queria saber como ela esta, mas também não queria, não suportaria ler que me odeia por deixá-la tanto tempo a mercê deste maldito, de ler que me odeia por ser um imprestável. Que se quer consegue encontrá-la.

– Sem martírio Edward – sussurra minha mãe e me puxa para seu lado – eu estou aqui meu filho... ficará tudo bem, vamos encontrá-la. Agora leia, tenho certeza que ela conta sobre minha neta – pediu aos sussurros com um sorriso suave.

Desdobrei o papel, com muito medo, tremendo de mais, minha mãe passou seu braço por minhas costas, afagando meus ombros. Respirei fundo algumas. Com o coração sangrando comecei a ler as linhas tortas.

Espero que se não me encontrado, que pelo menos tenha encontrado esta carta. Sei que esta preocupado meu amor, mesmo sem noticias, eu sei que me procura. Que me ama tanto quanto eu te amo. E por saber exatamente o marido que tenho, vou detalhar exatamente o que acontece comigo. Quando fui ao banheiro na festa da Alice, ouvi gemidos, pensei que alguém havia se machucado, era a Lauren, ela parecia realmente machucada, por favor amor, procure saber sobre ela. Mike me pegou antes que eu pudesse correr. Eu não sei que lugar é esse, mas esse não foi o primeiro lugar que ele me trouxe. Ele me deu algum remédio, misturado na comida, claro, assim eu não desconfiaria. Ele não é normal Edward. Ele tem surtos, o brilho podre e vazio, não esta mais lá, foi apagado por algo ainda pior. Olhar para ele, é como olhar para o próprio Demônio. Ele muda de humor constantemente, me faz ameaças, me amedronta sempre que pode, me manteve amarrada e acorrentada a cama nas primeiras semanas. Mas tudo se amenizou a algumas semanas. Isso por nossa obra meu amor,meu milagre, o nosso milagre, eu queria esta ai, ao seu lado, poder contar que estou GRAVIDA, que nossa filha cresce em meu ventre, forte como você. Queria que estivesse ao meu lado quando a senti mexer pela primeira vez. Eu amenizo meu tormento imaginando sua mão sobre minha barriga. Eu sou péssima de contas meu amor, então não sei exatamente de quanto tempo estou, vivíamos como coelhos.... Eu estava apavorada quando descobri, pensei que ele tentaria me matar ou fazer alguma coisa comigo para que eu perdesse nossa menina. Não fique preocupado amor, mas a forma que ele descobriu foi apavorante, ele tentou me violentar, estava preste a conseguir, mas nossa menina mostrou que é determinada como você, chutou-me com tanto ímpeto que o fez parar. Ele surtou, ele pensa que nossa filha é dele, me trata a pão de ló, mas tenho muito medo Edward. Medo de você demorar mais meses, nossa filha não pode nascer longe de você. Ela será igual a você, Mike terá outro surto, eu sei disso, se ele a ver, ele verá seu rosto nela. Não deixe isso acontecer, eu quero você, meu amor. Encontre-me Edward. Ele vive falando de me levar a um novo lar, que esta sendo preparado, ele pode me levar a qualquer momento, ele diz que me conhece, disse que você me tomou dele e que nesta casa, ninguém me encontrará . Eu sei que me encontrará, eu confio em você. Eu te amo, nos te amos, quero que você seja o primeiro a ver nossa filha, a segurá-la, então... só não demore.

Com todo meu coração.

Senhora Cullen

No final minhas lagrimas e dores não permitiam enxergar nada a minha frente. Saber da guerra psicológica que Bella passa nas mãos desse maldito me destruía, eu sou um miserável. Como eu posso ficar tanto tempo sem elas, como eu posso permitir que elas passassem tanto tempo nas mãos dele. puxei uma das mudas com seu cheiro, o cheiro da minha mulher.

– Se acalme filho – minha mãe sussurrava, abraçando-me, afagando minha cabeça.

Minha cabeça começou a latejar, a dor aumentando de pouco a pouco, tornando quase insuportável, mas fiquei feliz, isso me atrapalhava a pensar, a lembrar de quão imbecil e imprestável eu sou. Meu braço também pulsava. Senti tocar em meu braço, mas não ergue minha cabeça do colo de minha mãe. Onde permaneci com o rosto escondido, abraçado a blusa da minha miúda e chorando como uma criança amedrontada.

– Faça amor – ouvi minha mãe sussurrar.

Sua voz soando longe e ate dolorosa aos meus ouvidos. Senti minha blusa ser rasgada, em seguida um picada, demorei a perceber que meu pai removia a bala de meu braço e começava a suturar. Minha cabeça pesando inesperadamente. Em poucos segundos perdia a consciência, mas tempo suficiente para saber que não era só uma simples anestesia que havia me aplicado.

...

Minha cabeça pesada, estava apoiada em algo quente e confortável. Com certa preguiça abri os olhos, minhas pupilas arderam desfocadas, como se eu tivesse passado dias sem usá-las. Demorou para as lembranças me matarem novamente, mas a compreensão invadiu minha mente, alma e coração, fazendo o vazio voltar. Ainda mais forte.

– Shiu... se acalme meu menino – sussurrava minha mãe.

Não consegui olha-la, me senti horrível, insignificante, ate estrume tem mais valor do que eu, meu choro voltou a romper, enquanto permaneci me xingando mentalmente. Todo esse tempo, entre choros e xingamentos mentais, eu permaneci recebendo afagos e palavras confortadoras de minha mãe.

– Quanto tempo eu dormi? – pedi esfregando meus olhos.

– Pedi para seu pai mantê-lo sedado por três dias...

– Porque fez isso mãe?! – digo levantando rápido e senti uma dor aguda em meu braço.

– Não se mova rápido Edward! Vai arrebentar os pontos – chiou me puxando. – e eu fiz para que descansasse, já estamos sobre muita pressão para que você tornasse tudo ainda mais difícil. Emmett esta mal pela irmã, pela rose, ela passou mal durante o parto, os gêmeos precisam ficar internados, ainda há Charlie internado na UTI com o tiro que recebeu, por sorte não perfurou nenhum órgão importante, mas passou perto, muito perto.

– Por isso eu precisava estar atento mãe, agora aquele maldito tem muito tempo de vantagem...

– Edward. Eu não sou nenhuma inútil, estou com seu tio e nossos conhecidos, estamos passando um pente fino pelo País. Seu tio viajou hoje de manhã, ele voltou para Volterra levando Santiago, Alec e Renata. Ele cuidara de tudo por Volterra e seus homens cuidaram do pente fino.

– Desculpe mãe, mas eu não aguento mais.... eu preciso dela, preciso da minha miúda aqui – de novo as lagrimas romperam e escondi o rosto em seu colo, tapando minhas lagrimas.

Os próximos dias foram de recuperação para todos, minha mãe mostrou que todos os meus defeitos e manias foram herdados dela. Mantive-me recolhido com minha dor ate que meus pontos secassem, ainda contamos com Eric, ele havia conseguido a transferência para a faculdade daqui, perderia alguns semestres, estava sempre conosco e com Renée, meu pai cuidava pessoalmente de Charlie, que mostrava melhorava rapidamente e dos bebês do Rosalie.

Esta já havia recebido alta, mas os bebês permaneceriam por mais alguns dias na incubadora. Não tive coragem de olhar os bebês e ninguém me perguntou ou mencionou em minha frente, os homens do meu tio faziam a varredura e acompanhei tudo do escritório de Heidi, cada cidade por menor que seja, estava sendo vistoriada, cada pedra sendo erguida, apesar de não ser tão enorme como muitos países, E.U.A. ainda é grande, o que nos tomou tempo, mais tempo do que gostaria.

Pelas contas... Bella estaria em seu oitavo mês, perto de mais do nascimento. Eu lia e relia sua carta, louco pelo ódio que crescia em meu peito, por eu mesmo. Por não ser capaz de cumprir um pedido seu, de deixá-las tão expostas. Foi em uma destas crises de consciência que Heidi surgiu, esbaforida.

– Conseguimos Edward! – disse sorrindo, jogando alguns papeis em minha frente – tivemos que ser cautelosos por se tratar de Washington, mas conseguimos, eles estão em algum canto da Reserva Olimpic, entre Forks e La Push!

– Então vamos logo, não temos o que esperar, quero minha esposa e filha comigo o quanto antes – digo levantando e pegando algumas pistolas que havia limpado e carregado, minutos antes.

Preparamos uma caçada, pois era isso pra mim, eu matarei Mike, não hesitarei. Nos preparamos e seguimos em meu jato particular para Seatlle, Eric fez questão de nos acompanhar, assim como Samuel. Alguns homens já estariam equipados, nos esperando. O trajeto foi feito em mais absoluto silencio, por minha parte claro, eu podia ouvir ao fundo, Alistair impor ordens para cada um, onde cada um teria seu posto. Quando chegamos, um chuva torrencial rompia por Forks, meu celular tocou freneticamente.

– O que houve? – peguei sem ver quem se tratava.

– Sou eu, Jacob...

– O que você quer Black? – digo rude.

– Eu sou de La Push, Edward. Eu vivi minha infância por essa Reserva, apesar de haver passado quase uma década, ainda me lembro de cada trilha, cada caverna... estou em um dos seus jatos, em pouco tempo chegarei a Seatlle, sigam para La Push, procurem o Velho Ateara. Ele acomodara todos ate que eu chegue, explique a situação e terá uma patrulha melhor que esses que te acompanham. Somos filhos da terra.

– Não me faça promessas Black, não gosto de ser decepcionado.

– Encontraremos ela, Edward, nem que seja a ultima coisa que eu faça. Eu devo isso a você, eu devo isso a Bella, é o mínimo que posso fazer após tudo.

Fizemos exatamente o que o Black avisou, o caminho ate La Push, foi fácil encontrar o tal velho Ateara. Sua pele azeitonada, cabelos tão brancos quanto à flor em seu jardim. Uma enorme tatuagem adornava seu braço, parecia dos lobos uivando. Seus olhos astutos seguiram para eu e meus homens.

– O que desejam? – disse um rapaz jovem, muito parecido, tenho a certeza que este seria o senhor na juventude.

– Procuro o senhor Ateara.

– Quem é você – perguntou o velho.

– Sou Edward e venho em nome de Jacob Black. – o nome do Black pareceu fazer milagre com o senhor, sua carranca sumiu, dando lugar a um sorriso branco e saudoso.

Rapidamente fomos acomodados em sua pequena casa, o velho Ateara começou a nos explicar como é a terra da reserva e toda a área em volta, sobre a vegetação, o que teríamos que fazer para passar sem perturbar a paz dos animais. Alguns conhecidos, jovens invadiram a casa, assim que Jacob chegou, eram amigos de infância.

– Não se preocupe, se este espírito maligno estiver sobre nossa terra, encontraremos... – sua fala foi interrompida por gritos entusiasmados, os jovens gritavam concordâncias e uivavam.

– Acho melhor os jovens não se envolverem nisso, será perigo, esse “ser” não esta sozinho, a muitos com ele, armados para uma chacina. – digo realmente para preocupá-los.

Preparamos-nos com mapas de todos os lados da região. Em pouco tempo já sabíamos as coordenadas para cada saída rápida, cada rio, cada trilha. Negociei com o velho e foi aceito que eles nos guiariam, mas assim que tivéssemos próximo do cativeiro, todos sem exceção, e isso incluía o Black, voltariam para a reserva La Push.

Em pouco tempo já estávamos na mata fechada, nenhum barulho alem do canto de pássaros e nossos passos foram ouvidos. Em tal ponto nos dividimos em grupos, cada um com comunicadores e celulares com sinal de satélite, cada um tinha um rastreador colado ao corpo, assim evitaríamos surpresas.

Percorremos mais do que tínhamos pensado, mas a noite começava a cair e tivemos que acampar, voltar seria burrice e uma perda maior de tempo, alguns tomaram postos par vigiar ataques de animais e nos que permanecemos no chão tomamos os cuidados para não chamarmos atenção de nenhum predador.

A noite passou congelante, a fogueira foi apagada assim que terminamos de cozinhar a comida enlatada, que teve a embalagem embalada a vácuo quando terminamos. Precisei forçar minha mente a descansar, imaginando que amanhã há esta hora eu já poderia estar com minha miúda e minha filha comigo. Isso fez o efeito contrario por um tempo, mas joguei outra manta térmica sobre meu corpo e consegui dormir.

Quando o dia amanheceu, eu já estava em pé, terminando de desarmar a barraca com ajuda do Eric. Alistair pulou feito um felino em nossa frente. Acordando os outros, com pequenos chutes e os que insistiam a dormir, acordou com o cano gélido da sua pistola na cara. Seguimos com nossa caminhada, a tarde já começava a romper, estávamos perto de outro grupo. Meu celular vibrou em meu bolso.

– O que houve?

– Encontramos Edward. Estamos posicionados, a sua espera. Venha o quanto antes, já mandamos os Quileutes de volta. – disse Heidi ouvir isso foi como estar despertando de um pesadelo. Minha Bella... eu terei minha miúda de volta.

Despachei todos os Quileutes, assim como o Black, Eric insistiu e não tive como negar. Ele tinha um instinto de proteção sobre Isabella, tão forte quanto o meu e me peguei tento certo ciúme dele, afinal ele conviveu com ela por toda infância e adolescência, eles poderiam... eles poderiam ter algo, ter se envolvido amorosamente.

– O que foi? – perguntou e percebi que o encarava por muito tempo – fica calmo cara, vamos encontrá-la e acabaremos com esse psicopata. – disse com um sorriso perverso. Acenei em confirmação e Samuel tocou nosso ombro.

O caminho foi feito, sem que eu visse onde pisava, o que estava a minha volta, minha mente pulsava por Isabella, por tê-la em meus braços o quanto antes. Estávamos perto, foi quando o vi. Aquele maldito voltava com uma mochila volumosa nas costas e brincava com suas pistolas, seus olhos estavam atentos a uma parte da floresta. Vários homens ao seu lado.

Segui seus olhos e borbulhei com minha ideia ao ver o urso deitado, certamente hibernando. Segundos depois ouvi uma risada vinda de Eric e uma fumaça fedorenta passar em nossa frente, Eric jogava um bombinha perto do urso. Os homens estavam com Mike em sua mira e seus capangas tinham meus homens em suas miras.

O sinal para a nova chacina foi dado quando o urso desperto pela bombinha, urrou furioso. Tudo ocorreu rápido novamente, para meu alivio Samuel seguiu com Eric, um cuidaria do outro, e eu mantive atirando em tudo o que reluzia no pulso, os homens Volturis são excelentes e exterminaram os do Newton em poucos segundos, e mais Volturis surgiam entre a mata.

Exterminando os poucos que ainda restavam, mas como foi perfeitamente entendido por eles, Newton é meu. O urso permaneceu perto, destruindo os que se aproximavam, fiz o miserável do Newton gastar todas as suas balas comigo, como não restava um homem vivo, em pé, ao seu lado o urso seguiu para sua direção.

Com apenas um sinal, todos se posicionaram em silencio ao meu lado, dei apenas um tiro, em seu pé, para que seu grito rompesse, meus olhos focados nos seus, ali eu vi o reconhecimento, pela morte iminente e por todo o pavor. Por minha visão periférica pude ver o urso seguir veloz, feito touro bravo ate ele.

– Maldito – gritou me encarando, enquanto o urso se põs de pé, a garra de uma das patas perfurou seu tronco, gritou em agonia, a outra foi rasgando de um lado ao outro de seu ombro, decapitando-o.

– Vamos Edward, a cabana e logo atrás daqueles arbustos. – disse Heidi ao meu lado. Atirando um dardo com tranquilizante no urso, para que ele não seguisse ate nos.

Sem pensar duas vezes, corri ate o local, com tudo isso minha miúda poderia estar ferida. Completamente apavorada com os tiros, afinal alguns de nos não usaram silencioso. A casa era bem cuidada, pelo menos o que pude ver da fachada, toda cercada, destruímos tudo, e conseguimos entrar.

– Isabella? Isabella? – gritei arrombando todas as portas que encontrei – Isabella? – meu desespero voltando por não receber resposta, não é possível que esse tormento não acabaria.

– Aqui Edward – disse Heidi e segui ate ela – ela estava aqui, veja a janela foi quebrada de fora pra dentro, ela teve ajuda para escapar! Esta sentindo esse cheiro de cachorro? – perguntou alguns segundos depois. Havia uma vasilha com água e outra com ração, ambas haviam a inscrição Cérbero.

– Estou sim, mas isso é um rio!

– Eric? – ouvi uma mulher gritar apavorada.

Quando voltei para a frente da casa, Eric estava abraçado com uma mulher morena, alguns centímetros menor que ele, ambos choravam, ela estava vestida como uma pesquisadora. Seus olhos amendoados seguiram ate os meus, um sorriso de alivio surgiu por sua face.

– Você é o Edward? Sua filha esta nascendo! – disse estendendo a mão.

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