terça-feira, 30 de abril de 2013

E Capitulo - 48

E - Capitulo - Fase 2 : Miudinha


Pov Bella

Sentia minha cabeça e minhas pálpebras pesadas, mas conseguia ouvir, confuso, mas conseguia, Edward dizia algo e meu coração disparou ao ouvir sua voz. Um bipe irritante rompeu, senti um calor, sua mão cobria a minha, senti seus lábios roçarem os meus.

– Durma mais um pouco meu amor, estamos bem, nossa menina está bem. Espero você descançar... – sussurrou em meu ouvido.

E novamente me senti afundar... Não sei quanto tempo depois, mas despertei de uma vez só, abrindo meus olhos para um teto branco, um silêncio absoluto, o bipe irritante já não existia mais, as lembranças vinham frescas e com velocidade, Mike, sequestro, Laura, minha bebê, Edward. Minha mão escorreu para meu ventre, liso.

– Não... Edward – gritei assustada – minha bebê... Edward?

– Shiiiuuu Bella, eu estou aqui miúda, calma – disse surgindo ao meu lado, seu rosto preocupado.

– Cadê nossa filha? Onde ela está Edward? O Mike...

– Está morto! Você e nossa filha estão seguras – dizia alisando meu rosto – uma enfermeira irá trazê-la daqui a pouco.

Enquanto ele dizia eu escorria minhas mãos por seu braço, puxando-o para os meus, meu choro rompendo, Edward tombou seu corpo sobre o meu e apertei-o ao meu peito, seus lábios quentes brincavam com a pele do meu pescoço, eu inalei seu cheiro com sofreguidão, parecia um sonho. Eu chorava e sorria ao mesmo tempo, louca com tanta felicidade.

Então senti algo molhar meu pescoço, Edward também chorava, me apertando mais, então meus pensamentos voltaram para o sofrimento dele. Eu sabia, mesmo sem noticias que ele estava me procurando, que ele me encontraria, mas ele? Ele não fazia ideia do que acontecia comigo, se eu estava bem, se Mike havia feito algo comigo e na pior das hipóteses; se eu estava viva.

– Eu tive tanto medo – sussurrou rouco pelo choro – eu te procurei como um louco, eu não conseguia... me perdoe Bella, me perdoe minha miúda? – puxei seu rosto, querendo ver seus mares verdes. Edward entendeu o que eu queria e me deixou olhá-lo. Estava sofrido, sentindo-se culpado.

– Não... não há o que perdoar. Eu te amo tanto, Edward. Eu sempre confiei e esperei por você. Sabia que não desistiria, que me encontraria e foi o que fiz, esperei por você, cuidado da nossa filha o melhor que pude. – ele sorriu torto fazendo meus batimentos falharem.

– Ela é linda – disse e puxou uma cadeira alta, ficando coladinho a cama, seus corpo inclinado sobre o meu, seu rosto próximo ao meu, sua mão sobre meu corpo, seus dedos tocando de leve o vão entre meus seios. – ficará surpresa com a quantidade de cabelo – disse rindo, enquanto eu dedilhava seu rosto – isso renderá muitas piadas. Alice acertou em tudo, cada mínimo detalhe. – isso me fez lembrar dos outros.

– Como eles estão? – Edward sorriu de leve.

– Agora estão completamente felizes. Os bebês da Rosalie já nasceram... – e assim permanecemos por mais alguns minutos, com Edward me contando cada mínimo detalhe, percebi que quando perguntei dos meus pais ele se retraiu e editou a notícia.

Nossa conversa foi interrompida por batidas na porta, uma enfermeira entrava e puxava um carrinho, era um berço, vi um embrulho rosa dentro e meu coração disparou. A enfermeira sorriu e parou com o berço ao meu lado, tanto eu quanto Edward nos debruçamos na cama.

– Está na hora de amamentar. - disse pegando minha princesa.

Quando a colocou nos meus braços, eu ainda estava com a visão daquela pequenina, toda lambuzada de sangue e placenta, mas aqui, agora nos meus braços, estava a mesma bebê com a pele branquinha, quase translucida como a minha. A cabecinha que antes parecia careca, estava com muito volume cobre. As mãozinhas atadas como se estivesse rezando, os olhos fechados.

A boquinha em um “O” e então seus olhos abriram, tão castanhos quanto os meus. Voltei meus olhos para Edward e ele estava admirando nossa pequena, deslizei minha mão por seu rosto, seus olhos voltaram para os meus, a enfermeira se moveu, fazendo-nos voltarmos as necessidades da nossa princesa. Ela precisa de um nome, não acredito que ainda não escolhi!

Hipnotizada por minha princesa, apenas ouvi as instruções da enfermeira. Removi a manta que a cobria e desfiz o laço da camisola hospitalar, queria ver cada parte do seu corpinho. Com muito cuidado deitei-a meio inclinada, levando meu mamilo para sua boca. Virou um pouco o rostinho, apenas roçando a boca em meu mamilo, apertei um pouco e um liquido meio transparente saiu.

Sua linguinha ficou deslizando de um lado ao outro em sua boca aberta, logo seus olhos ficaram bem abertos e abocanhou meu seio, sugando com força, foi o bastante para tudo doer. A cada sucção a dor aumentava, não entendo exatamente a ligação, mas era como sentir que uma pressão comprimia meu útero. Não percebi que estava chorando até que Edward removeu minhas lágrimas.

– Dói, muito – digo sorrindo para acalmá-lo.

– No inicio pode ser assim mesmo, com o tempo a dor desaparece, ela esta sugando o colostro e logo o leite aparece – disse a enfermeira, mas minha atenção estava na miudinha em meus braços.

– Precisamos dar um nome para ela – sussurrou Edward, seu queixo estava apoiado em meu ombro. Sua mão tocando o cabelo de nossa princesa.

– Escolha. É o mínimo, depois de tudo... só espero que não escolha o de uma ex. – Edward riu, sua respiração vindo em meu ouvido.

– Carlie Cullen. Como minha avó.

– Carlie... lindo. – digo olhando-o – Carlie Swan Cullen, soa tão delicado...

– Delicada como nossa miudinha. – disse e beijou o topo da minha cabeça.

Nesse momento Carlie se deu por satisfeita, largando meu seio, seus olhos bem abertos, voltados no pai, sabia o suficiente sobre bebês para saber que agora é a hora do arroto. Levantei Carlie com cuidado, deixando-a em pé sobre meu peito, seus bracinhos devidamente apoiado sobre meus seios, dei leves tapinhas em suas costas e logo seu arroto rompeu o súbito silencio, esperei um pouco e a entreguei para Edward. Ele pareceu tremer enquanto a deitava em seus braços.

– Todos os exames já foram feitos? – perguntou Edward.

– Exames?

– Sim senhora, como não houve acompanhamento durante a gestação e a senhora chegou baleada, o Dr. fez uma bateria de exames nas duas. – disse a enfermeira, vindo para Edward.

– Não a leve, Carlie ficara aqui, conosco. – digo olhando ameaçadoramente para ela. Minha filha não vai a lugar algum.

– Ela precisa voltar para o berçário.

– Não – retruco.

– Se os exames já foram feitos não há necessidade de levá-la, pode ir, eu me responsabilizo – disse Edward.

Após Edward enxotá-la, ela foi embora e nossa miudinha continuou conosco. Deitei novamente, agora de lado, enquanto admirávamos nossa princesa. Demorei um tempo a perceber a decoração no quarto, havia balões com te amamos, felicidades, parabéns mamãe, mas a decoração era natalina e por minhas contas o natal já havia passado.

– Que decoração é essa? Pensei que já havia passado o natal...

– Bom... isso é coisa da Alice, eu proibi que entrassem por algumas horas, ela invadiu o quarto essa madrugada, o natal passado seria o primeiro com você...

– Entendi, que dia é hoje? Quanto tempo fiquei apagada?

– Você dormiu por 24h, hoje é 13 de fevereiro – disse sorrindo torto – jamais esquecerei esse dia...

– Então pelo menos teremos o dia dos namorados americano?

– Não do jeito que eu quero, Emily me fez jurar que vou me comportar até que termine o resguardo. – seu sorriso murchou e eu fechei a cara, queria tanto senti-lo, me entregar como não faço há meses...

Edward deitou nossa pequena sobre minha cama e ficamos babando por ela que dormia serena – é maravilhoso saber que ela nasceu longe daquele hospício. – sussurro tocando em sua mãozinha – minha preocupação era ela nascer antes – digo olhando para Edward. – Edward?

– Sim?

– Onde esta Cérbero?

– Aquele... o bichinho de estimação dos X-Mens? – disse sorrindo. – de onde aquilo saiu Bella?

– Aquilo é um cachorro lindo, ele cuidou muito bem de nós duas – digo tocando a bochecha de minha princesa – ele rasgou muitas canelas e braços que se ergueram contra nós...

– Então fiz bem em levá-lo ao sítio... ele esta tendo o tratamento de rei por lá, temos muitos cachorros e estávamos precisando de um excelente reprodutor... tenho pena é das cadelas... – disse rindo.

– É bom ele ter muita diversão... passamos por muitas coisas, ele esteve me protegendo desde o início, antes mesmo que eu me desse conta que carregava nossa pequena. – digo sorrindo, olhando para seus mares.

– Quando eu vi o exame... não conseguiria viver se algo tivesse acontecido com vocês... todas as palavras da Alice...

– Ouvi meu nome? – disse Alice entrando espalhafatosa, em suas costas um verdadeiro comitê de recepção.

Todos, quando digo todos, quero dizer todos mesmo. Todos entraram no quarto que instantaneamente pareceu pequeno de mais. Edward bufou, sentando de forma rígida, sorri quando instintivamente levamos nossas mãos em torno de Carlie. Não quero alvoroço em sua volta.

Cada um parecia trazer uma bandeja, tudo foi empilhado e espalhado pelo quarto. Alice estava linda, com um brilho diferente, sua pele estava luminosa, seu sorriso crescia a medida que nos olhávamos, no outro segundo ela estava me abraçando. Choramos em silencio, ela é baixinha, mas seu aperto machuca.

Logo atrás estava meus pais, Renée sorria largo, trocando olhares entre eu e Carlie, seu sorriso aumentando, seus olhos brilhando em um pedido mudo, ergui minha mão a convidando para um abraço, no outro segundo seus braços quase me sufocavam em um abraço sofrido. Assim que se afastou procurei pelos meus pais, Charlie estava um pouco a frente.

Fiquei preocupada quando o olhei, sua postura estava muito rígida, seus braços colados ao corpo, ele parecia conter a vontade de tocar em seu tronco. Ele só pode ter se ferido... com cuidado me estiquei na cama, Edward pegou Carlie no colo e me sentei melhor, sorri para ele e veio me abraçar.

Não o apertei, apenas deslizei minha mão com cuidado por suas costas e mesmo com o casaco pude sentir que seu abdômen e costelas estavam enfaixadas. Quando ele se afastou meus olhos correram para meu pai Samuel, ele estava um pouco atrás, Laura e Eric ao seu lado.

Também o abracei, tão feliz de sentir seu abraço que quase me exaltei. O cheiro de casa estava nele, não importa o que acontecesse, mesmo eu amando Charlie e Renée. Samuel seria sempre o meu pai, meu carinho e amor por ele, sempre estaria acima. Meu pai me deu um beijo na testa e se afastou.

– Celebraremos um natal atrasado ou adiantado se preferir – disse Alice pegando Carlie do colo de Edward e por alguns segundos senti um desejo de arrancar seu braço, isso me assustou por segundos, eu sei que Alice não a faria mal...

Ver todos os outros, sentir os abraços e beijos foi maravilhoso, me deixou tranquila e segura, Alice perambulava de um lado para o outro do quarto com Carlie no colo, ditando ordens, todos comiam e bebiam, bom, eu tomava um suco de laranja e comia algumas frutas, enquanto os outros se empanturravam de coisas gordurosas e doces, típicos do natal.

Exigi minha filha de volta quando ela começou a passar de colo em colo, essa imagem me irritava, o instinto quase incontrolável de arrancar o braço de quem a segurava voltava. Eu só a sentia segura, puramente segura nos braços de Edward, ou nos meus. Deixei seu corpinho deitado sobre o meu, sua respiração pegando em minha pele no ombro.

– Essa festa está maravilhosa, mas as pacientes precisam descansar – disse Emily entrando acompanhada do outro médico. – qual parte do descanso e silencio não foi compreendida? – perguntou Emily olhando para Alice, esta apenas lhe deu língua.

– Não brigue, estou matando a saudade... – digo sorrindo, Edward levanta se arrumando em minha cama, sentando em minhas costas e me encosto em seu peito quente. Sua mão deslizando de leve sobre a cabeleira cobre de nossa filha.

– Mas agora chega, elas precisam descansar – disse o Dr.

Em poucos minutos todos se retiraram, a decoração ficaria para depois. Emily me encheu de perguntas, assim como o outro médico. Ficamos por muito tempo conversando, me explicaram os diversos exames que fiz e os resultados. Logo depois uma terapeuta entrou, me fizeram contar tudo o que passei na mão daquele verme.

Relembrar, não me deixou bem, mas foi bom. Eu não queria voltar a falar sobre isso e com Edward do lado, eu sabia que não precisaria repetir. Quando saíram eu me sentia exausta. Dei de mamar para Carlie novamente e logo chegou a hora do banho. Uma enfermeira entrou e me ajudou com o banho.

Sua manchinha conseguia ser ainda mais vermelha, sua perninha sacudindo. Coloquei um macacão vermelho com o brasão Cullen que Esme havia presenteado, antes que eu acordasse. Quando Carlie estava devidamente vestida, dormiu rápido. Então voltei minha atenção para Edward.

– Deita comigo? – pedi louca para me abrigar em seu colo.

Não precisei repetir, Edward tirou o casaco e a camisa, ficando apenas com uma camiseta, fina e colada ao corpo, deixando partes de seus cachos cobre amostra. Abri espaço para que se deitasse na cama e sem pensar duas vezes, me choquei com seu corpo, sugando seu ar.

– Esperei tanto por isso! – seus braços me apertaram mais.

– Eu também meu amor, eu também. Me sinto no paraíso – disse com a voz rouca e sedutora, beijando meu pescoço. Virei para seus lábios tocarem os meus.

No início era apenas um simples roçar de lábios, com o tempo foi intensificando, sua língua quente deslizando por meu lábio inferior, abri meus lábios convidando-o e prontametne fui atendida, minha língua já esperava pela sua, tocando-se lentamente, sua mão apertava minha cintura, assim como eu apertava sua nuca, nos unindo o quando conseguíamos.

Não demorou para que o beijo se tornasse exigente, mordisquei seus lábios, assim como o sentia fazer o mesmo com os meus, ficamos nessa dança deliciosa até que o ar faltou. Sua palma quente já havia infiltrado por minha camisola, mas foi só isso, não precisávamos verbalizar. Temos a consciência de que não poderíamos ir até o fim e afinal, eu dei a luz ontem.

Sorrimos olhando fascinados um para o outro, seu sorriso largo deixando minha vida mais iluminada, como eu o amo... puxou-me ainda mais para seus braços, me deixando apertadinha, beijou minha testa e eu afundei minha cabeça em seu peito.

– Edward?

– Diga amor! – é tão bom ouvir isso.

– O que aconteceu com meu pai Charlie? E... o que aconteceu na mata? – senti seu corpo ficar tenso.

– Você precisa descansar...

– Eu só quero saber...

– Nós... estivemos em seu primeiro cativeiro, li sua carta – suas mãos apertaram meu corpo, puxou-me para cima do seu corpo – Joseph estava lá, tentou me acertar, mas... Charlie surgiu em minha frente e levou um tiro que era para mim... – foi minha vez de apertá-lo. – depois... bom... na mata... foi complicado, contei com a ajuda do Black, já que ele era de lá...

– Jacob? – perguntou apoiando minhas mãos em seu peito e meu queixo sobre elas.

– Sim... ele foi de grande valia na mata... – seu sorriso distorceu em uma careta. – quando entrei na casa, a porta toda marcada com tiros, o capanga amarrado no quarto e a janela quebrada... fez um grande trabalho com o capanga no porão.

– Por falar nisso, o que eram aquelas coisas metálicas? E ele estava vivo?

– Oh sim, está muito vivo, mas isso não significa que ele não precisará de uma boa plástica. Aquilo eram partes de armas, eles tinham um verdadeiro arsenal, muitas armas militares desmontadas para serem facilmente transportadas... foi uma grande recompensa para o pessoal do meu tio...

– Se minha recompensa for esta e muito mais, eu passaria por tudo isso! – sussurro me inclinando.

– Nem brinca com isso... – disse assustado.

– Nunca pensei que conquistaria tudo isso quando invadi seu escritório...

– Deliciosamente tentadora naquele uniforme – disse e apalpou minha bunda – vamos aproveitar muito... eu amo vocês Isabella – disse, mas seus olhos estavam em Carlie. – queria ter acompanhado a gestação, você deve ser a grávida mais linda do mundo – voltou seus olhos sobre os meus.

– Assim que ela começara a andar poderemos encomendar o próximo – digo voltando a beijá-lo, ficamos assim por mais um tempo, até que o cansaço voltou e Edward permaneceu fazendo carinho em minhas costas. Com a sensação inesquecível de estar em paz e segura, adormeci rápido.

Um chorinho agudo rompeu em algum lugar... com preguiça abri meus olhos e estava sozinha na cama, por segundos senti meu corpo gelar e meu coração falhar. Girei e sorri boba por ver Edward tentar ninar nossa filha. Mesmo sem saber como, meu instinto gritou; ela estava com fome.

– Eu cuido disso amor – sussurrei e Edward girou e sorriu triste.

– Desculpe, eu tentei acalmá-la, ela não para de gritar e a frauda está limpa...

– Isso é fome – digo tocando meu seio.

– Como sabe? Estava pensando em chamar uma médica...- disse assustado por ouvi-la chorar mais e mais...

– Acho que é coisa de mãe – sussurro. Era exatamente isso, dei-lhe de mamar, coloquei para arrotar e logo estava dormindo novamente. Edward a colocou no berço e voltamos para a cama.

...

– Sejam bem vindas meus amores... – suspirei entrando em casa com Carlie em meus braços enquanto Edward me carregava. Sentamos no sofá, suguei o ar, cheirinho de pão caseiro, do aromatizante de ambientes.

– Lar doce lar – suspirei. Edward me deu um beijo quente e me depositou no sofá, segui para a porta, indo buscar nossas malas.

Sim malas, Alice havia comprado muitas roupas novas para Carlie e eu. Segui para a cozinha, Greta arrumava as formas sobre a bancada, resmungando irritada, pude ver que sua irritação era Demetri, ele a acariciava, tentava puxá-la para seu corpo. Ela bufou girando para ele e sem pestanejar Demetri a agarrou e lascou um beijo no estilo desentupidor de pia.

Estava voltando pelo mesmo caminho quando Carlie resolve soltar seus sons e o casal se afastou como se tivessem levado um balde de água gelada. Fiquei tão vermelha quanto Greta. Demetri abriu um sorriso típico de macho e sem cerimônias passou sua mão pela cintura de Greta. Puxando-a e arrastando sua palma aberta pela barriga dela. Sorrindo safado deu um beijo na cabeça de Greta que olhou para todos os lados, menos para minha direção.

– Desculpe interromper, mas... – comecei entrando na cozinha – eu queria vê-los e apresentar minha bebê – digo inclinando Carlie.

Foi o que bastou para Greta voltasse os olhos para nós, sorriu maravilhada com minha filha. Passamos alguns minutos conversando, logo Edward voltou e por sua postura, era evidente que sabia sobre os dois. Passado um tempo, Edward me levou para conhecer o quarto de nossa princesa.

Parecia um sonho, um verdadeira quarto de princesa, pinturas tropicais espalhadas pelas paredes, moveis de cores claras e de madeira. O chão era de um piso que imitava uma cachoeira, não sei como conseguiram, mas ficou muito real. Quando voltamos para nosso quarto Edward me tomou nos braços. Chegamos em nossa cama e sorri realizada.

– Em fim estou aqui, somos só nós dois – digo puxando-o sobre meu corpo. Seu ronronar me excitou.

– Não provoca meu amor, eu não vou conseguir me controlar... resguardo lembra?

– Mas minha boca não... – sussurro girando-o na cama, ficando por cima e massageando seu membro.

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