terça-feira, 30 de abril de 2013

E - Capitulo - 49

E - Capitulo - Fase 2: Amores


Pov Bella

Finalmente meu resguardo foi finalizado, Edward ainda estava na empresa, afinal ela foi negligenciada por muito tempo. Carlie logo terminou de mamar, foi rápido fazê-la arrotar e dormir. Liguei a babá eletrônica e voltei para meu quarto. Precisava de um banho, tirar o cheiro de mãe por um tempo e ser apenas mulher.

Meu corpo clamava por Edward, assim como o seu por mim, todas as noites, assim como qualquer momento do dia em que ficássemos sozinhos, eu me empenhava em lhe dar prazer, Edward estava se comportando bem, apesar de senti-lo cada vez mais duro. Ele queria mais que tudo me sentir, se afundar em mim e eu estava louca por isso. apesar de me sentir muito insegura após o parto e após tanto tempo longe dele.

Eu não me sentia inchado ou gorda, pelo contrario, eu me sentia ainda mais magra, sem nenhum predicado, nada alem de pele, osso e muito seio, as vezes eu penso que sou uma vaca leiteira, as veias enormes sempre me avisando quando eu teria uma roupa encharcada de leite.

Fiz toda minha higiene, depilei onda eu via pelos, perfumei meu corpo. Minhas mãos parando automaticamente na cicatriz, o circulo marrom persistia em minha barriga. O único fato que me fazia lembrar tudo o que passei nas mãos de Mike. Lembrando-me do dia em que estive com Lauren.

Flash back on

– Desculpe a hora... Eu nem sei como estou aqui, mas... Eu preciso lhe pedir perdão – disse Lauren, assim que sentou no sofá, seu rosto baixo, a vergonha em me olhar era sentida a quilômetros.

– Como isso aconteceu Lauren? – foi tudo o que eu consegui dizer após um tempo encarando seu rosto com algumas pequenas cicatrizes, a mão estava com uma faixa.

– Eu... eu me deixei levar pelo sexo bom – disse chorando silenciosa. – eu... não sabia da ligação entre vocês... eu cuidei do seu bisavô, sem saber que era ele...

– Quando descobriu?

– Eu.. ouvi uma conversa dele com Mike... dias antes dele desaparecer... ele me inebriava... apesar de tudo... ele era bom no que fazia – nesta hora Edward bufou ao meu lado. Seu ato fez Carlie se remexer dentro das mantas.

– Eu nunca imaginei que ele fosse fazer tudo o que fez... principalmente que o senhor que eu cuidei com tantos cuidados era o monstro que me foi contado.

– As aparências enganam... – disse Edward.

– Sim, hoje eu sei. Eu aprendi com tudo isso e... – disse voltando os olhos sobre Tyler. Apertaram às mãos – eu tenho meu porto agora, um anjo que me protege.

– Isso é o que importa! Eu estou em outro momento, não quero que maus sentimentos assombrem minha vida, quero a paz em volta da minha filha, viver feliz com o homem que amo, ter muitos filhos com ele, não há motivos para não lhe desejar a mesma felicidade que eu tenho. – digo abraçando-a, ela certamente passou por coisas piores que eu passei nas mãos daquele verme.

Flashback off

Sacudi as lembranças de minha mente e segui enrolada na toalha para o closet. Havia comprado algumas lingeries para quando esse momento chegasse.

Vesti uma azul safira com detalhes em renda vermelha, minúscula e totalmente transparente, coloquei o roupão de seda para cobrir e removi um pouco de leite, assim não correria o risco de vazar tão cedo. Voltei para o quarto de Carlie, ela continuava dormindo, cobri seu corpinho e verifiquei a babá eletrônica, levei o leite para a caixa térmica.

Quando voltei para o quarto Edward estava sentado em nossa cama, removendo os sapatos com os pés e alargando o nó da gravata, sem cerimônias segui para sua frente, enredando meus dedos por seu cabelo, sentando sobre suas pernas, mantendo as minhas por sua lateral. Saboreei seus lábios gostosos, deslizando minha língua.

O beijo foi se tornando voraz, nossas línguas brincavam juntas, provocando cada canto, suas mãos apertando minha cintura e sugando meu ar, sua mão deslizou para dentro do tecido e removi, quebrando o beijo e me afastando. Seu resmungo foi inevitável, segurou firme me proibindo de me afastar.

– Terminou hoje – sussurrou em meu pescoço.

– Eu sei! Por isso quero lhe presentear, vá tomar o seu banho – digo me afastando e deslizando pela cama – vou te esperar aqui, toda sua – digo da forma mais sensual possível. Sentando de pernas cruzadas, de uma forma que meu centro ficaria amostrar por segundos, mas nada que o deixasse ver o que eu vestia.

Acredito que esse tenha sido o banho mais rápido que Edward teve, saiu nu com uma pequena toalha em suas mãos, esfregando os fios cobres, meu corpo tremeu com tudo aquilo, fiquei em pé na cama, seguindo para a beira, mas não perto suficiente para que ele pudesse me puxar para seus braços.

– Eu me preparei para esse momento, depois de tantos meses – digo desfazendo o laço do roupão – nunca ansiei tanto por algo – digo parando a centímetros de seu corpo. – me faça sua novamente – digo tirando o roupão e tocando seu rosto – faça sua em todas as noites, recomeçando por essa noite! – digo com minha respiração tocando sua face.

Gemi ao sentir seu toque em minha cintura, apertando minha bunda. Deslizou suas mãos por todo meu corpo, com calma, causando tremores fortes. Desfez em poucos segundos os laços da minha calcinha e sutiã, me pegou nua em seu colo, deitando-me na cama e sem pressa alguma beijou cada pedaço.

– Você não foi a única a esperar por isso Bella. Eu ansiei a cada segundo de distancia, eu te amo minha miúda.

– Eu sei, eu também te amo, eu nasci pra isso, pra te amar.

– Sempre?! – suspirou.

– Eu to aqui pra amor você, para sempre – sussurro sobre seus lábios.

– Você é meu mundo – disse mordiscando meu pescoço – você me dá o mundo – disse se referindo a nossa miudinha.

Seus lábios desceram por meu colo, sua língua umedecendo meus seios, seus dentes raspando pelo mamilo, mas não deu muita atenção como eu desejava e isso seria difícil pelos próximos meses. Sua boca desceu, plantando beijos molhados por minha barriga. Sua mão brincou em volta da cicatriz da pistola.

Seus olhos voltaram para os meus, delicadamente aproximou seus lábios e beijou da forma mais suave a cicatriz, continuou descendo, beijou, mordeu, sugou cada pedaço de minhas pernas, meu corpo não parava de estremecer um segundo se quer, seu nome já escapava por meus lábios, meu grito rompeu o quarto quando sua língua invadiu meu centro, passando por todo ele em uma única lambida, circulou meu clitóris.

Minhas mãos correram para seus cabelos, segurando-o ali, era tudo o que eu queria. Mas não foi o que ocorreu, ignorando minha mão ele continuou subindo, sem rodeios separou minhas pernas, deixando-me ciente de seu tamanho pulsante em meu sexo. Suspirei com o mínimo contato, movi meu quadril pedindo por mais.

– Eu te amo – sussurrou repetidamente, enquanto mergulhava em meu centro de pouco a pouco. Eu enlouqueceria.

– Não imagina o quanto eu te amo. – digo conectado nossos olhares, seguimos com nossa dança.

Seus toques eram uma mistura de românticos e eróticos, me deixando completamente entregue, seus movimentos firmes e cuidadosos em meu interior, o tempo fez com que cada contato tivesse um efeito triplicado em meu corpo, sua respiração quente em meu corpo, descompassada, tanto quanto a minha, me deixando delirante.

– Mais – gemi pedindo por suas estocadas.

– Tudo o que quiser! – rosnou tomando meus lábios, mordendo, suas mãos foram para minha bunda, afundando os dedos grandes, puxando mais, enquanto afundava mais e mais seu membro com estocadas vigorosas.

Minhas mãos corriam por suas costas, puxando-o mais ao meu corpo, então tudo mudou, nos tornamos mais ferozes, ansiosos, completamente famintos, Edward passou seus braços por baixo de minha perna, puxando-as para o alto, apoiando seu braço na dobra do meu joelho, gritei em êxtase por sentir ir mais fundo, éramos dois animais no cio, explodimos juntos.


Ainda aérea fiquei ciente de um choro forte e agudo, Edward ergueu seu corpo de sobre o meu. Sorriu e me deu um beijo na testa suada. Saiu de meu interior e levantou seguindo para o quarto de nossa filha, ainda tonta segui atrás, puxando meu roupão. Edward a segurava, levando para o trocador, enquanto ele se ocupava da mamadeira me ocupei de limpar meu seio, após me higienizar e ele terminar de trocá-la, sentei na poltrona de amamentar.

Carlie estava cada dia mais fofinha, os cabelos cresciam com muita velocidade, então já tinha um boa quantidade de fios cobres indomáveis, as pontas tomando o inicio de cachos. Edward saiu por um instante e logo estava de volta, com uma cueca boxer, sentou ao meu lado, segurando a mão de nossa menina que fez questão de enlaçar seu dedo.

Assim mamou sem pressa, volta e meia largava meu seio e voltava sua atenção para o pai, seus olhos tornando-se cada vez mais castanhos, tornando ainda mais intenso que os meus. Edward tinha um orgulho extremo sobre isso, ele adorava o fato dela ter meus olhos, isso me enaltecia com maior intensidade.

Edward a pegou assim que ela resolveu não dar mais bola para meu seio. Fez com que arrotasse, cantarolou baixinho, sua voz rouca e suave, logo ela dormiu e a deitou no berço. Levantei seguindo para seu lado. Seus braços me circularam e apoiei minha cabeça em seu peito. Seus braços me apertaram em seu peito, senti seus lábios sobre minha cabeça.

– Que tal um banho – disse e senti sua mão se infiltrar pela seda – e continuarmos o que fazíamos – disse deslizando seus dedos por minha bunda, tocando minha entrada com facilidade quando abri minhas pernas, já derretida e molhada por ele.

– É o que mais quero – digo e beijo seu peitoral e foi impossível não sorri – leite materno é uma porcaria – digo ao sentir o gosto do meu leite em seu peito – aguentará viver com uma vaca leiteira?

– Você não é uma vaca... – disse me pegando no colo, circulei seu quadril com força. – só esta com problemas de drenagem – disse rindo e caminhando para fora do quarto – sem esquecer que esta com mais curvas que estão lhe deixando ainda mais gostosa.

– Ate que as estrias se tornem bem visíveis... – digo tentando fazer piada.

– Você não tem nada disso, pelo contrario. Aquela menina mulher muito da gostosa que me peitou, esta um mulherão, a maternidade te fez um bem descomunal! Sou muito sortudo por isso tudo ser só meu.

– Sim! Sempre sua, eternamente, meu temido gostoso, agora vamos logo ao banho, quero toda essa monstruosidade em forma de pênis dentro de mim, o quanto antes!

– Como queira minha senhora Cullen! – disse ao entrarmos no banheiro.

...

Os meses iam passando e minha vida ficando cada vez mais perfeita. Carlie ficava mais esperta a cada dia, Edward me deslumbrando a cada dia que passava, estávamos presos em nosso mundo, mas algo havia me chamado atenção, na verdade Edward foi o primeiro a prestar atenção nisso. Após as primeiras semanas de termino do resguardo, onde nossas famílias resolveram se tornar presentes – ate de mais – eu fui... fui me tornando um pouco agressiva quando se aproximavam de mais de Carlie.

Na verdade o medo que me tirassem ela, que algo acontecesse com ela me transformava em uma fera, só conseguia me controlar por 2 minutos com meus olhos seguindo cada mínimo movimento de quem a segurava, por esse motivo Edward me convenceu a me consultar com uma terapeuta, estávamos nessa luta por quase seis meses, a Drª me explicou que esta no meu psicológico.

Que o meu medo, por todo o terror que passei no cativeiro, o medo que eu sentia de Mike matar Carlie assim que ela nascesse continuou comigo, meu consciente ainda trabalha na hipótese de que alguém tentará lhe causar mal, continuarei por mais ou menos um ano, mas Edward e a Drª Iracy estão contentes com meu desempenho.

Assim que os portões se abriram vislumbrei a movimentação no jardim, é verão e apesar do calor, era agravável ficar pelo quintal florido e gramado. Deixei o carro parado em frente a garagem e segui o burburinho, pude ver na piscina, Rosalie e Alice com os meus sobrinhos Lilith e Noah. Elas tentavam ensinar os bebês grandes e gorduchos a nadarem.

Meus olhos seguiram pelo jardim e encontrei minhas vidas. Edward ainda de terno estava esparramado sobre um lençol, o blazer e gravata jogados no cantinho do lençol e minha princesa estava lá, esparramada de barriga pra baixo, seu corpinho branquinho coberto pela sombra da copa da arvore. É lindo ver o lugar que tantas vezes fui possuída por Edward, agora virar o abrigo de nossa filha.

Logo o sorriso deslumbrando do meu marido surgiu, fazendo meu coração falhar diversas vezes. Segui sorrindo para eles, removi meus sapatos e sorri ao ver como ela se esforçou para girar. Inclinei-me tocando Edward, dando e recebendo um beijo curto, mas gostoso e saquei o álcool em gel da minha bolsa.

– Como foi? – perguntou arrumando os cabelos cobres de nossa miúda.

– Bem... Iracy esta gostando do meu desempenho, disse que se continuar assim, não precisarei de tanto tempo quanto ela indicou no inicio do tratamento. Menos de um ano... – digo me inclinando e beijo minha linda.

– Isso é bom...

– Como ela se comportou? – pergunto passando mais protetor em seu corpinho.

– Bem, não chiou muito por causa do dentinho, apesar de gritar e babar bastante no mordedor! – disse sorrindo e se inclinando para fazer cócegas na barriguinha exposta, em uma das raras vezes em que Edward permitia que ela ficasse apenas de frauda.

– Com licença senhores... – disse Greta se aproximando com sua barriga enorme, Demetri não perdeu tempo. Fico feliz por isso, afinal esteve tantas vezes em perigo, apenas para me manter segura, ele como muitos outros, sempre serei grata. – o almoço esta servido.

– Obrigado Greta, já iremos. – disse Edward levantando.

– Eu a levo – digo quando levou o baço para pegar Carlie. – vem cá minha coisa gorducha – digo erguendo-a sobre minha cabeça, seu sorriso com pontinhas de dentes me encheu de alegria. Suas mãozinhas gorduchas seguraram firme uma mexa do meu cabelo, batia a outra palma em meu colo, brincando com o colar da minha mãe – assim que tiver idade este colar será seu minha linda, espero que ele traga seu amor, assim como me trouxe o meu – digo sorrindo boba para Edward que caminhava um pouco longe. Fiquei perdida em carinhos com minha princesa enquanto Edward chamava rose e Alice, ajudando-as a sair da piscina.

...

– Isso...

– Só mais um pouco princesa...

– Vem filha, papai te segura...

Era difícil dizer quem estava mais louco por esse momento, Carlie sorria apoiada no sofá, seu dedinho na boca com aquela expressão de “vocês querem isso? então espera deitado”, gritando papa e mamã uma vez ou outra, contende com toda a atenção que recebia, estávamos em êxtase desde o momento em que ela largou a mão de Edward, girou passando por sua perna e firmou as próprias com a mão na lateral do sofá.

Carlie já fazia isso há algum tempo, mas hoje ela simplesmente ficou 24 segundos parada, firme sobre as próprias pernas, sem segurar em nada, Alice estava em algum lugar da sala filmando nossa princesa e nossa ansiedade.

– Ela não vai fazer isso, esta feliz de mais com toda atenção – disse Jasper.

E para nossa alegria e tristeza, ela andou, mas não para Edward ou eu, ela simplesmente seguiu a passos apressados e sem firmeza alguma na direção de Jasper. Meu coração quase saíu pela boca quando ela vacilou e caiu no meio do caminho, meu instinto gritou para ir ate ela, mas Edward me segurou. Carlie soltou um gritinho de irritação e se apoiou nas mão, empinando o corpinho. Firmou as pernas e depois disparou abraçando as pernas de Jasper.

Assim que ele a pegou no colo ela soltou uma gargalhada, ele a trouxe ate nos e seu sorriso grande para o pai nos fez gargalharmos em resposta. E ate esquecemos o fato de que ela andou para Jasper e não para nos. Alice saltitava feliz por ter gravado tudo. Logo minha lindinha saltou os braços em minha direção, segurei seu corpinho, não mais gorducho como antes, sugando seu cheirinho de bebê.

– Jasp – soltou mexendo as mãos para Jasper, o que acabou nos arrancando gargalhadas.

– Essa vai ter troco Jasper! – disse Edward deslizando a mão pela barriguinha, muito discreta de Alice.

Meses depois!

Acordei desorientada, minhas coxas doíam e meu centro ardia um pouco, estava com muito calor, tentei focalizar no relógio no criado mudo, droga! Sentei rapidamente na cama, sacudindo Edward, removendo seu corpo de sobre o meu. Este dormia como uma pedra, eu sabia que não deveríamos ter passado a noite e boa parte da madrugada regados no sexo, ele se quer moveu, bufei irritada.

– Porque eu tenho que ser tão vadia viciada no seu pau! – bufei dando uma travesseirada em suas costas – acorda Edward! – grito seguindo para o banho, mais que merda.

Estava tentando desembaraçar meus cabelos quando Edward entrou também irritado, xingando a torto e a direito alguém pelo celular, entrou no boxer e me abraçou por trás, plantando um beijo gostoso em minha nuca. Abraçou-me em um pedido claro de desculpas.

Virei e lhe dei um beijo casto, só de estarmos juntos já sentia meu corpo vibrar, nos lavamos sem caricias ou não sairíamos nunca, corri para me maquiar, o vestido e sapato já estavam separados, corri para o quarto de Carlie, por alguns instante todo a irritação por estarmos atrasados se foi, no lugar um sorriso idiota surgiu, nossa miudinha tentava fugir do berço. Suas mãozinhas segurando firme as laterais do berço, os cachos dos cabelos cobres já grandinhos balançando de acordo com os movimentos.

– Mamã... mamã – meu peito inflou, um sorriso lindo cresceu em seu rostinho delicado. Os bracinhos soltaram as laterais e seu corpo voltou, caindo sentada e me desesperei, corri para segurá-la em meus braços.

– Pronto amor, mamãe ta aqui! – suspirei ao ver seus olhinhos lacrimejarem.

– Esta na hora de encomendarmos outra... – ouvi meu amor, Edward abraçou meu corpo, ainda coberto pela camisola, espalmando sua palma em minha barriga. – eu já estou pronto amor, me dê minha miudinha, eu cuido dela! Vá se arrumar – disse me dando um beijo,

– Papa?! – Carlie sem pestanejar se jogou em seu colo.

– Traidora... – suspirei lhe dando um beijo. Seu sorriso já estava para o pai.

– Vamos te arrumar miudinha? – disse erguendo-a e sacudindo levemente, sua risada ganhando os cômodos e corredores.

Tentei ser bem rápida, quando desci, Edward já estava pronto segurando Carlie em seu colo, sua atenção vidrada em um cubo mágico, Edward sorriu e seus olhos varreram meu corpo, seu sorriso torto e safado cresceu, Carlie sorriu passando o bracinho por seu pescoço, seguimos para a garagem, Greta brincava com Joaquim no jardim dos fundos.

Sorri ao ver sua felicidade com seu pequeno, Demetri trazia um brinquedo colorido, seu sorriso rasgando a face. Ele vivia dizendo que não pararia de fazer filhos nela... Edward também olhava para eles, sorriu de volta pra mim quando terminou de arrumar nossa pequena na cadeirinha.

Quando chegamos ao jardim, todos já estavam devidamente em seus lugares, recebemos um olhar reprovatório de Alice, ela caminha devagar, sua barriga de 8 meses a impedindo de ser espevitada como sempre, Jasper caminhava em suas costas, os braços preparados para ampará-la a qualquer vacilo, Lilith estava pendurada no pescoço do tio. Os cabelos mognos balançando em cachinhos lindos, seus lindos olhos chocolates brilhavam.

– Titia Bel – gritou e sacudiu o corpo. Estendi o braço, seu corpinho se chocou com o meu. Seu sorriso enorme, virou e sorriu para Carlie que havia fechado a cara. Carlie é tão ciumenta que não permitia que os primos ficassem em meu colo.

– Olhe a hora Isabella?! – pronto, chamou pelo nome completo, olhei de canto para Edward – agora traga essas meninas e vamos para o salão – disse e esticou a mão para Lilith, ela já andava perfeitamente.

– Se comporte – digo para Edward e pego nossa menina.

Carlie sorriu e veio para meu colo, mas fez birra ao ver Lilith andar, coloquei ela no chão e segurei firme sua mãozinha, Alice segurou a outra mão e assim caminhamos ate o salão. Na verdade o salão é um quarto enorme, onde todas estariam. Quando entramos, acreditei que todas as mulheres estavam ali, sorri para elas, mas meus olhos seguiram para elas.

Tanya, Kate e Victoria estavam deslumbrantes, os vestidos acompanhando a personalidade de cada, após cumprimentar Kate e Victoria segui para Tanya, seu sorriso rasgando a face. Sua felicidade é a felicidade que esta estampada na face do meu amigo, segurei suas mãos tremulas.

– Esta linda...

– Eu acho um pouco simples, mas é de manhã – disse dando de ombros e uma risada nervosa. Segurei seu rosto entre minhas mãos.

– Fique calma sim? Eric te ama, esta em êxtase desde que aceitou o pedido...

– Já o viu? – perguntou sem esconder a ansiedade.

– Ainda não, mal cheguei e Alice me arrastou aqui – digo rindo e voltamos nosso olhar para ela, que estava sentada com nossas mães, Carlie estava no colo da minha mãe, Lilith no colo de Esme. Quando meus olhos voltaram para Tanya, ela removia uma lagrima discretamente. – não precisa temer nada Tanya, Eric jamais te deixaria...

– Não é por isso – disse e me puxou para um abraço – eu tenho que contar algo para ele – sussurrou em meu ouvido – você será titia – sussurrou tão baixo que tive duvidas se era isso mesmo.

Separamo-nos e mantive meus olhos nela, passou a mão discretamente pela barriga e tentei manter meus olhos nos seus. Nossos sorrisos foram crescendo. Por sua descrição imaginei que ela não havia contado para ninguém, então permaneci em silencio.

– Tudo pronto – disse Irina entrando com Nathan ao seu lado, ele estava lindo, a pele azeitonada do pai e os olhos claros da mãe, seus cabelos negros penteados para trás. Sorriu me dando um tchau e correu até a avó, – vamos madrinhas? – disse Irina e começamos a sair, cada uma pegando seu filho e filha, rose caminhou ao meu lado.

Meus pais seguiram juntos e tomaram conta de todas as crianças, foi ate fácil com Laura ao lado, sorri vendo a felicidade do meu pai – foram poucos meses de convivência e Laura já havia arrematado meu pai Samuel, estavam juntos, morando no apartamento em que moramos no inicio, ela o faz plenamente feliz, serei eternamente grata por isso – eles não conseguiam permanecer sem algum contato, sempre próximos, seus corpos sempre se tocando, mesmo por um roçar de mãos, sua barriguinha já estava presente, meu sorriso rasgaria meu rosto a qualquer momento.

– Pra quem é este sorriso? – sussurrou Edward em meu ouvindo, sua respiração me arrepiando a pele – ficarei com ciúmes... – disse e apertou minha cintura discretamente.

– Não precisa ter – digo e volto meus olhos para seus mares, deslizando a mão por sua barba por fazer – só estou feliz por tudo estar em seu devido lugar – digo puxando seus braços para que ele me apertasse mais.

– Ainda não... – sorriu e mordiscou meu lóbulo – ainda falta te engravidar novamente... novamente... e novamente. – disse com uma voz rouca, senti minha excitação umedecer minha calcinha. – vão te ouvir assim, gostosa – disse mordendo meu pescoço. Apertei minha mão em seu pulso e consegui conter um gemido.

Edward sorriu presunçoso e voltou à postura normal de quem prestava atenção na cerimônia, esta correu perfeitamente bem, todos deslumbrantes, mas Tanya resolveu matar meu amigo do coração, na hora de dizer seu sim ela paralisou, me olhou por segundos, entendi o que ela faria, acenei discretamente.

Sua atenção voltou-se para seu noivo, Eric estava nervoso, olhando apavorado para Tanya. Ela puxou as mãos dele e espalmou as duas por seu baixo ventre e gritou um sim, Eric permaneceu com a mão em sua barriga, parecia anestesiado, Tanya sussurrou algo que o fez voltar a si, trocaram algumas palavras e então foi sua vez de gritar.

– Eu vou ser pai! – gritou varias vezes e sem pestanejar agarrou Tanya, dando um beijo apaixonado e desesperador, James e Garrett ririam dele e deram tapinhas, antes que os comprimentos se estendesse o juiz de paz resolveu se fazer presente.

...

Estava no meio de uma conversa com rose Alice quando recebi uma pancada, era um buque, as solteiras chiaram, Tanya foi a ultima a jogar o buque e me olhou esbanjando felicidade, meus olhos correram para Edward, ele esta um pouco longe, com os rapazes, seus olhos firmes sobre os meus, um discreto sorriso torto surgiu, tapas de uma mão pequena e gorducha me exigiram.

– Dá mamãe? – pedia Carlie toda entusiasmada. Sua outra mão tentando alcançar o buque, permiti que ela brincasse com o buque, enquanto voltei para minha conversa.

– Eu realmente quero sua opinião Bella? Eu devo isso... – disse Irina acanhada.

– Não há motivos para isso, tudo já passou...

– Eu sempre vou me sentir em divida com você... – disse um pouco triste.

– Pois conte comigo, mas com uma condição... eu serei madrinha! – finalmente Irina e Jacob se assumiram, o casamento estava sendo marcado.

– Claro Bella – disse e veio me abraçar, Nathan logo estava grudado a Carlie, ele sempre cuidava dela.

– Mantenha seu machinho longe da minha filha, Black ou cortarei as bolas dele – disse Edward pegando Carlie do meu colo e deixando Nathan com um bico, olhando furioso para Edward.

– Meu amor?! – olhei espantada para Edward.

– Calma Cullen, ele é atencioso... - disse Jacob.

– Sei... eu também sei ser atencioso

– Por Deus Edward – digo levantando – eles mal completaram um ano, amor...

– Coitada desse menina! – disse Jacob gargalhando.

Para nosso assombro, Carlie deitou no ombro do pai, mas a mãozinha acenava para Nathan que sorria para ela, Edward estava a ponto de dizer algo pecaminoso a uma criança, então fui rápida e o puxei para dançar, seguimos para a pista, Carlie ainda em seu colo e dançarmos calmamente, sem pressa, meus dedos correndo pelos cabelos cobres de ambos.

– Desculpe – sussurrou.

– Eu também sou ciumenta e possessiva sobre ela – assumo.

– Eu não gosto de pensar que daqui há uns 20 anos ela possa.... – não concluiu a frase.

– 20 anos Edward? – digo dando uma crise de risos.

– Me deixe ser iludido Bella! – chiou.

Sorri boba, talvez fosse à hora de contar, mas quero que estejamos sozinhos, longe de qualquer olhar, sei que Edward ainda não lida bem com essa coisa de demonstração de carinho em publico. Então apenas me contive e permaneci deslizando meus dedos por seus cabelos cobres e por sua face. Seu rosto cobriu o meu e seus lábios fizeram mágicas com os meus.

Resolvi que era hora de parar quando sua mão ficou um pouco abaixo da linha segura, seus dedos deslizando perigosamente sobre o tecido perto da minha bunda. Sorri lhe dando um olhar de quem gostou, mas não deixará. Ele em resposta me deu o sorriso torto, os dentes brancos cintilando sobre o sol fraco de fim de tarde. Uma risada gostosa de nossa princesa aumentou nossa bolha, voltamos nosso olhar para ela, que não estava prestando atenção em nos.

Carlie olhava para um canto afastado, sorrindo o tempo todo, seguimos seu olhar, forçou a perna para ir ao chão, assim que sentiu o chão começou a mover-se para frente, seguramos sua mão e seguimos seus passinhos, atravessamos a pista de dança e seguimos para uma parte afastada do grande jardim. Carlie forçou para que saltássemos sua mão. Com medo que se machucasse teimei em segurá-la, mas Edward me segurou, acenou e com o pé atrás permiti que ela seguisse sozinha.

Deu alguns passos e meu coração na boca, meu corpo já se movia quando a vi cair sentada, mas Edward me segurou pela cintura, me apertando ao seu corpo. me deu um beijo sobre a cabeça, um claro pedido de paciência e calma. Nossa princesa soltou um grito agudo, completamente irritada, forçou as mãozinhas, espalmando sobre o solo gramado e começou a levantar sozinha.

Desta vez nem pestanejou, deu passos seguros e por segundos me vi em um sonho, minha menina andava em direção... mamãe? Por instantes tive um lampejo de minha mãe margarida segurando a mão de Carlie, ela sorria para minha filha, enquanto Carlie gargalhava girando em torno dela com a mãozinha levantada. Lagrimas gordas desciam com pressa por meu rosto.

Caminhei devagar ate elas, me agachei e senti seu perfume me inundar, como eu senti falta disso, dela, de tudo que ela é pra mim. Senti a brisa gélida passar lavando meu rosto, era ela me dando um beijo, ela estava bem, feliz. Ela esta feliz agora. Minha mente cantarolou sua frase, sua voz soando tão nítida – “minha felicidade é vê-la plenamente feliz, só assim eu ficarei em paz” – essas foram suas ultimas palavras, antes que eu fosso para o colégio naquela manhã em que a perdi. Eu a estava prendendo neste mundo?

– Eu estou mamãe! Eu te amo – suspirei e me apertei a Carlie. Sua imagem foi apagando e apenas alguns mínimos brilhos ocuparam o lugar. Peguei Carlie em meu colo, levantando e sorrindo para Edward.

– Tudo bem? – disse sorrindo para nossa princesa que ainda acena para a direção em que minha mãe estava. Um vento suave passou por nos, contendo seu perfume, Carlie nos olhou e em sua palma havia uma margarida.

– Mamã! Buita mamã! – disse e sorriu para Edward.

– Sim amor, é linda.

Edward abaixou seu rosto de encontro ao meu e plantou beijos pelos caminhos que minhas lagrimas passaram. Aproveitamos que Carlie estava muito distraída com a flor e nos beijamos, saboreei cada pedaço de seus lábios, meu corpo arrepiando mais a cada segundo, afundei meus dedos por sua nuca, arranhando de leve.

– Espero que esteja falando serio sobre aumentar a família – suspirei entre o beijo. Edward o quebrou de vez e me olhou atentamente, tão profundamente que me enalteceu. – precisamos dar um jeito nos quartos, não podemos colocar os gêmeos com a Carlie... – digo e vejo Edward engasgar. Por segundos fiquei preocupada, mas logo o mesmo brilho e sorriso que foram destinados a Carlie na primeira vez que á viu, surgiu enquanto me estudava milimetricamente. Sua mão foi para minha barriga.

– Gêmeos? – perguntou em um fio de voz. Apenas acenei, gritei assustada quando me senti ser erguida.

Não foi preciso mais palavras, a felicidade tomava nosso peito, ver o quão puro estava seu olhar, ver que este em minha frente é o verdadeiro Edward, sem sombras, sem dor. Completamente feliz... me sinto orgulhosa de cada decisão, de cada passo que dei ate aqui, não voltaria a trás para mudar nada, cada momento ao lado deste homem valeu a pena.

E sei que continuará valendo, assim como nossa família. Porque de tantas historias, acabamos entrelaçados e eu soube escolher minha felicidade.

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