sábado, 22 de junho de 2013

EVEOM - Capítulo 10

– Vamos mamãe, acorda! – abri meus olhos, minha vista embassada, mas o pequeno gigante em minha frente ainda me sacudia. – anda mamãe, você prometeu ontem lembra? Vamos pra La Push, eu quero a praia mamãe!




– Não pule Emmett, eu já acordei e não quero que se machuque quebrando a cama! – digo e ele se joga de joelhos no colchão, ficando sentado ao meu lado. Seus olhos brilhavam intensamente.
– Você prometeu... –virei os olhos.
Emmett me fez prometer que o levaria a praia, após contar sobre Sarah e La Push, afinal ele ainda era pequeno quando eles se mudaram, eu devo essa visita aos meus amigos e estou louca pra ver as gêmeas e Jacob. Tomamos nosso café com ele tagarelando a cada cinco segundos. Estava muito cedo e meu horário na clínica começaria às 9hs.
Já havia comprado um carro simples para seguir com tranquilidade por aqui, Emmett entrou, se jogando no banco traseiro, com seu tamanho não era necessário um apoio de banco, o cinto ficava perfeitamente alojado. Seus batuques no banco e encosto não me irritavam, pelo contrario, me deixavam feliz, sorri boba por todo o caminho.
Estávamos felizes por termos um dia de sol, a chuva havia dado um trégua, afinal a tempestade ocorreu por todo o inicio de noite e por toda a madrugada, parando alguns minutos após Emmett me acordar. O caminho foi feito com tranquilidade, a pista ainda estava molhada. O clima de La Push é tão acolhedor e gostoso, quanto o de Lisboa.
Suspirei vendo as pequenas e coloridas casas, passamos a beira mar e a praia estava lotada, todos felizes e radiantes pelo dia de sol que é raro, o céu completamente livre de nuvens e o sol deixavam tudo ainda mais apelativo. Deixamos o agito da praia e entramos em uma pequena estrada de terra e pedras batidas.
Uma casinha de madeira, ricamente detalhada na fachada, era nosso ponto de chegada, Sarah estava em pé acenando para nos e segurava um garoto pequeno, moreno. Jacob, ele estava sentado no apoio da varanda. Desci e segui ate Emmett, ele pulou do carro e ficou encarando o grande barco no fundo do quintal, mas segurei sua mão quando tentou seguir para lá.
– Que falta eu senti de vocês – disse emocionada me abraçando – e este é nosso pequeno destruidor? Esta lindo Emmett, que gostoso te abraçar – disse seguindo até Emmett que a abraçou de volta, seus olhos estavam em Jacob.
– Este é o Jacob? Você não lembra, mas nos conhecemos, e vocês brincavam – digo apontado dele para Emmett. Jacob sorriu corando sobre a pele bronzeada. Seus dentinhos brancos reluzindo com o brilho do sol.
Não demorou muito para que ambos se enturmassem novamente, e brincassem pelo quintal, seguindo é claro para o barco, após Sarah permitir, claro. Conversamos bastante, as gêmeas estavam no colégio, vi fotos e estavam lindas, as peles bronzeadas típica dos Quileutes, também estavam nelas.
Conversamos por horas incansáveis, contamos tudo o que ocorreu em nossas vidas, ela contou do acidente que sofreram há alguns anos, pouco depois de terem se mudado, acidente no qual perdeu o bebê que esperava e quase perdeu Jacob, sobrevivendo por milagre e que agora Billy estava na reabilitação, lutando para conseguir recuperar os movimentos da perna.
Eu contei sobre minha formação, os encontros com Carlisle, minha decisão e o reencontro aqui, de estar preste a encontrá-lo para tratarmos de sua filha Alice. Da conversa com Emmett na tarde anterior, conversamos sobre minha situação e não conseguimos chegar a uma boa sugestão de como apresentar pai e filho.
Mas a conversa seguiu em um patamar que não gostei, mas preferi ouvir. Meus pais estavam com muitos problemas financeiros, problemas que se agravaram após a descoberta do câncer de mama de minha mãe. Para pagar o tratamento, eles hipotecaram a casa, venderam algumas terras.
A história é que eles diziam que os filhos haviam morrido alguns anos em um acidente em outro país, que se recusaram a fazer uma lápide para Charlie e eu. Que ainda moram na mesma casa. Pensei em ir até eles, saber no que posso ajudar... afinal, mesmo eles me tratando como trataram, eu continuo sendo filha deles, eu me sentia desconfortável com esse conhecimento.
– Mamãe a praia? – gritou Emmett vindo todo sujo seu cabelo brilhando avermelhado sob o sol. Olhei meu relógio e resmunguei frustrada, já havia passado da hora.
– Temos que ir filho...
– Eu não quero ficar no hospital, a senhora não me deixa ir na piscina.
– Porque as crianças não estão ali só para brincar... os adultos precisam prestar atenção neles...
– Eu sei mamãe... então deixa eu ficar com o Jake e a tia Sarah? Eu me comporto – disse tocando minha calça com sua mão imunda!
– Emmett! – ele sorri sem graça após ver a mancha avermelhada em minha coxa.
– Eu fico com ele Esme, levo a tarde à praia, as gêmeas me ajudarão a ficar de olho nele...
– Mas o Jake?
– O Jake vai estudar a tarde e você mocinho quando vai? – brincou e Jacob bufou irritado.
– Porque vocês começam a estudar no meio do ano – retrucou zangado... rimos de seu comentário e seguimos com o dois porquinhos para a pia, limpando o máximo de terra possível.
– Se comporte meu amor e nada de ir ao fundo entendeu? Obedeça a tia Sarah ou não ficara mais em lugar algum sem que eu esteja por perto.
– Tá bom mamãe...
– Tem certeza Sarah? Você ainda se lembra do histórico dele não é? – digo sorrindo e bagunçando o cabelo do meu gigantinho.
– Fique tranquila, qualquer coisa, por menor que seja eu te aviso!
Segui para o hospital, acelerando um pouco mais do que o indicado na placa, mas com cuidado redobrado. Estacionei na vaga indicado em meu cartão e segui para o elevador. Guardava minhas chaves na bolsa. Quase a deixei cair quando ergui meus olhos, Carlisle entrava com Alice em seu colo e ao seu lado e um rapazinho, deveria ter uns 7 ou 8 anos, seus cabelos cobres e arrepiados, os olhos verdes profundos como esmeraldas me estudavam. Edward.
Põs as mãos no bolso e encostou na parede do elevador ao meu lado, começando a assoviar uma melodia, ergueu a mão cumprida para os pezinhos de Alice, brincando com a meia. Totalmente alheio ao que acontecia. Voltei meus olhos rapidamente para Alice. Ela me olhava por baixo dos cílios, movendo as pestanas minimamente, seu vestido verde claro, contrastando com a pele quase translucida e cabelos negros.
Não olhei para Carlisle, já era constrangedor de mais estar com ele e seus filhos no elevador, suspirei em alivio por ter deixado Emmett com Sarah, essa realmente não é a melhor forma de descobrir sobre Emmett. Os minutos pareciam não passar, foi como estar ali por uma eternidade, sorri quando as portas se abriram. Segui para minha sala e pude sentir os olhos dele sobre mim, ouvir seus passos sendo abafados pelo caminhar despreocupado de Edward.
– Olá Drª Swan? – disse a mãe de Milena.
– Desculpe por ontem, mas hoje eu irei atendê-las – digo lhe dando um rápido abraço.
– Não se preocupe, ela sabe muito bem o problemas de uma mudança tão brusca assim, e Emmett, eles esta gostando da mudança?
– Com licença – pediu Carlisle ao passar pelo corredor, ele estava perto de mais e ouviu o nome de Emmett.
– Eles esta gostando, na medida do possível, claro!
– Logo ele se acostuma... – sorriu complacente e eu engoli meu nervoso.
– Sim, eu espero, realmente... – suspirei. – eu preciso ajeitar alguns papeis e uma paciente agora, então nos vemos daqui a uma hora?
– Oh sim, vou preparar minha rabugenta... mais uma vez obrigada por tudo Esme.
– É um prazer... – sorrio de volta e segui para minha sala.
Quando curvo no corredor, Carlisle esta com Alice, sentados no banco e Edward folheava alguns gibis do homem aranha. Kate sorriu chegando com novos gibis para Edward e Ruth parecia elétrica, olhando para Carlisle como se ele fosse um pedaço de carne e não consegui esconder meu ciúme. Limpei a garganta ruidosamente.
– Oi Drª, bom dia – dia levantando rápido, sorrindo corada por ser pega – foi sem querer querendo – sussurrou.
– Minha agenda Ruth? – tentei não soar grossa, mas foi impossível. Estapeei-me mentalmente por isso, sorri em desculpa por meu tom e ela piscou.
Entrei em minha sala e arrumei todas as fichas, peguei a pasta de Alice e me vesti adequadamente, sai novamente. Não atenderia Alice em minha sala, ela não gosta de hospitais, após o trauma que passou a alguns pares de meses, onde os pais viajaram por questões diferentes e a avo e internou a menina após ela ter um “sonho”.
Segui até Carlisle, que segurava Alice em seu colo, eles conversavam baixinho. Ela estava assustada. Toquei sua mãozinha que apertava o pulso do pai. Por minha visão periférica, vi quando Edward levantou, parando ao meu lado. Alice virou só um pouquinho, seus olhos amedrontados.
– Oi princesa, tudo bem? – ela moveu a cabeça levemente. – não precisa ter medo, eu não vou te machucar...
– Papai falo... – disse voltando os olhos para o pai.
– Então podemos ir na sala dos brinquedos? – sussurro tocando seu rosto.
– Eu vou com você Lice, não vou deixar que faça nada. – disse Edward, sua voz soando como uma trovoada, voltei meus olhos para ele, Edward me estudava, seus olhos me perfurando – não fará machucado algum nela, nem agulhas – rosnou.
– Edward... – começou Carlisle.
– Jamais farei isso. – digo olhando para o rapazinho. – aceita vir no colo da tia? – Alice olhava o irmão e pareceu entristecer com algo que viu nos olhos dele.
Abaixou a cabeça, levou o dedinho á boca e permaneceu me encarando por segundos, moveu a cabeça e atirou-se ao meu colo, ouvi Edward bufar. Levantei abraçando Alice e evitando olhar para Carlisle. Seguimos em silêncio até a sala de brinquedos. Sentei com Alice no tapete, Carlisle e Edward se arrumaram nos sofás.
Eu não sabia como agir com Alice, ela precisava recuperar a naturalidade de uma criança, mas os traumas da ultima vez que esteve em um hospital a deixava com medo de tudo e de todos, complicando seu estado. Precisava devolver a segurança nas outras pessoas, não só nos pais e irmão.
– Tem quantos anos princesa? – ela esticou três dedinhos, segurando o dedão e o mindinho com a outra mão. Seus olhos em seu pai e irmão. – E já sabe contar? – ela moveu a cabeça confirmando, só depois de olhar para o pai. – aquele dia eu ouvi sua voz, é tão linda... eu quero ouvir de novo, você pode responder falando?
– Tá – sussurrou a contra gosto, após olhar para o pai. Suspirei ao ver que não avançaria se Carlisle não estiver por perto.
Não vou força-la, isso poderia atrapalhar. Pegue algumas folhas em branco e lápis de colorir, coloquei em sua frente, ela sorriu e não precisei dizer que poderia desenhar, ela pegou o lápis em minha mão, antes que eu pudesse espalhar pela mesa. Sorri ao ver a pequena tão natural, então essa é sua válvula de escape.
– Gosta de desenhar? - ela moveu a cabeça, distraída enquanto rabiscava a folha.
Comecei a fazer perguntas banais, como : tem amiguinhas, do que gosta de brincar, o que gosta de comer, o que não gosta, perguntei se ela gostava de brincar com o irmão e isso chamou sua atenção. Ela deixou os lápis e folhas de lado e começou a gesticular enquanto me explicava às brincadeiras que fazia com Edward, Rosalie e Tanya.
Sorri o tempo todo, anotando uma vez ou outra as coisas que ela não gostava. Já que sempre deixava escapar, algo, um gesto, uma palavra, seu rosto enrugando um pouquinho. Ouvi o sorriso dos três quando ela contou que entornou detergente na água do gato e que chorou quando ele começou a engasgar. Explicando em sua inocência que só queria ver ele cuspir bolinhas transparente e colorida, em vez de bolas fedorentas de pelo.
– É meu? – pergunto quando estica o bracinho com a folha em sua mão.
Moveu confirmando. Girei a folha, não havia mais espaço em branco, tudo estava colorida, sem padrão, apenas o meio da folha tinha algo muito parecido com um berço, apesar dos traços tortos e irregulares, mas a letra C.C. cintilava em vermelho sangue. Não consegui entender a imagem.
– O que é meu amor?
– Minha irmãzinha – sorriu olhando a foto.
– E como é sua irmã, não é só o Edward? – perguntei da forma mais suave e não afetada que eu poderia perguntar.
Alice deu de ombros, rindo sapeca para o pai, correu para ele e o abraçou, cochichando algo em seu ouvido, a danada consegui ser diferente das outra crianças e não deu para ouvir, mas Carlisle sorriu abertamente, não consegui ser indiferente ao seu sorriso e cometi o erro de olhá-lo, seus olhos reluziam, brilhantes como um sol, pude perceber as olheiras fundas, mas seu sorriso de ponta a ponta, amenizava tudo.
Seus olhos percorriam meu corpo, mesmo escondido pelo jaleco. Senti-me corar e desviei os olhos, me senti mal ao ver Edward me encarando, ele trocava olhares, entre Carlisle e eu, ela havia entendido que havia algo entre nos, quer dizer, que houve algo entre nos, de alguma forma ele parecia nos ler, me ler! Batidas na porta nos interrompeu.
– Desculpe Drª Swan, mas sua amiga Sarah esta na linha, ele disse que é sobre Emmett! – disse Ruth – ela estava preocupada. - meu sangue fugiu, levantei rápido de mais e me apoiei na parede.
– Com licença... volto em um instante – digo saindo, Ruth me segurou pelo caminho. – Sarah? O que aconteceu?
– Fica calma Esme, eu estou te avisando porque é mãe. Emmett escorregou em uma das piscinas artificiais, cortou o pé e estou levando ele para o hospital de Forks, é mais próximo do que a clinica, já estamos estacionando.
– Eu estou indo – digo desligando – Ruth avise ao senhor Cullen que tive uma emergência de família, que aguardarei por Alice amanhã no mesmo horário. – digo enquanto pego minha bolsa. E guardo o jaleco.
– Sim Drª! – disse seguindo para a sala onde havia deixado Carlisle e seus filhos, com isso acabei deixando o desenho por lá.
Segui pelo corredor deserto ate sentir um puxão em meu antebraço, não tive tempo de reagir, em poucos segundos estava prensada entre a parede e Carlisle, suas mãos feito garra sobre minha cintura, ofeguei com nossa proximidade, meu corpo tremendo ligeiramente. Seus mares azuis safiras, me olhavam revoltos, como uma noite de tempestade.
– O que há com você? – resmungo tentando me libertar de seu aperto.
– Quem é Emmett? – como? Quem ele pensa que é pra me tratar assim?! – é algum namorado? – cuspiu as palavras.
– Não é da sua conta. – digo dando um empurrão em seu peito. Me arrasta para uma sala, trancando a porta em seguida e novamente sou prensada a parede.
– Sim! É da minha conta, eu cometi a burrice de não ir atrás de você uma vez Esme, eu não cometerei esse mesmo erro. – rosnou colando seu corpo ao meu, ofeguei, não havia espaço, completamente exprimida entre a parede e seu corpo.
– Me solte Carlisle – digo realmente irritada por estar tão afetada.
– Não vou soltar, sei que não quer que a solte – disse e puxou minha saia.
– O que pensa estar fazendo? – exaspero quando me ergue, pegando-me no colo. espalmando sua mão em minha bunda. Apertando lentamente.
– Tomando posse do que é meu, você é minha meu anjo, nada vai me atrapalhar. Não permitirei que nada nem ninguém se ponham em meu caminho novamente. – disse e rasgou minha calcinha.
– Não se atreva...
– Você é minha Esme, sempre foi. Você pode ir ver esse seu namoradinho, mas com meu cheiro, com nosso suor, eu vou marcar você Esme, como eu teria feito há pares de anos – disse me beijando firme ao mesmo instante em que o senti afundar em meu interior, gritei em sua boca ao sentir toda sua espessura.
Sua mão como garra sobre meus pulsos, jogando por sobre minha cabeça, segurando firme, puxando o tecido da minha saia. Colando nossas peles, seu calor me enlouquecia, sentir sua pele novamente em minha pele, em minhas pernas, foi indescritível. Em poucos segundos eu já retribuía aos beijos, estocadas, rebolando ensandecida em seu colo, gemendo ao sentir cada pulsação de seu monstruoso membro.
O gosto amargo de estar fazendo algo errado, rompia por meu peito, mas o deleite de estar novamente em seus braços... é confortador de mais, acolhedor de mais, maravilhoso. Apenas percebi que minha blusa estava aberta quando gemi ao sentir sua língua fervente por meu seio. Meus dedos seguiram para sua nuca.
Meu corpo se contorcendo com suas caricias e estocadas, eu tinha que fazer algo importante,importante? Emmett! Droga! Tentei me afastar, mas Carlisle ainda me prendia, quando tentei falar sua boca devorou a minha, suas mãos em concha tomaram meus seios. Não foi preciso mais do que isso para que eu transbordasse, indo ao céu e voltando segundos depois.
Meu corpo mole sobre o seu, suas mãos descendo por minha coxa, continuando a estocar – Você é minha Esme, sempre minha – segundos após senti seus jatos quentes em meu interior. Beijou meu queixo, subindo ate capturar minha boca.
– Me deixe ir agora Carlisle...? Já conseguiu o que queria – digo quando saiu de meu interior e me pôs de pé.
– Quando vai entender que é você que eu amo – disse perto do meu ouvido.
– Mas engravidou e casou com outra....
– Você fugiu...
– Porque você afirmou que a assumiria. Eu não quero e não vou discutir isso, eu disse que temos um assunto em comum, irei procurá-lo para resolver isso, fora isto, não quero voltar a vê-lo! – digo terminando de arrumar minha roupa, jogando os restos da minha calcinha dentro da minha bolsa e tentando sair rápido da tal sala.
– Não! Eu já perdi você uma vez, eu não voltarei a perder, pode ir agora atrás do seu Emmett – disse raivoso, cuspindo o nome do nosso filho, ainda imaginando ser um namorado. – mas você é minha, escreva o que estou dizendo Esme, vou me divorciar o quanto antes e você voltará a ser minha, só minha. – a veemência bailando em seus olhos. Assim que soltou meus braços sai da sala.
Corri para os elevadores, entrando e apertando com ânsia os botões para que ele não tivesse tempo de me seguir, quando as portas se abriram, corri novamente, seguindo até meu carro, disparando pela estrada, seguindo até Forks, parei em uma loja de beira de estrada, segui para o banheiro arrumando meu cabelo.
Meu reflexo deixava claro o que fiz há poucos minutos, eu sabia que tinha uma embalagem com uma peça intima, removi colocando-a, arrumei minhas roupas o melhor que pude e voltei à estrada, em poucos minutos já estava em Forks, estacionando e seguindo até a recepção e perguntando sobre meu menino.
Uma enfermeira me levou até a sala onde Emmett estava, Jacob estava ao seu lado, olhando para o pé de Emmett, onde um médico estava debruçado. Sarah esta de pé atrás de meu menino, Emmett tinha os olhos marejados, os dentes serrados. Caminhei silenciosa até eles, apenas Sarah percebeu minha entrada.
– Prontinho garotão! Vai arder um pouco, é só evitar andar muito. Nada de tirar o curativo, deixe que sua mãe cuide disso! – disse o Dr. levantando.
– Bom dia! O que esse pestinha aprontou? – digo indo beijar meu lindo. – eu sou a mãe dele – digo estendendo a mão.
– Prazer! Sou Eleazar! Seu filho é garoto comportado! Tive que dar alguns pontos no tornozelo, foi um corte e tanto! – disse com um leve sorriso. – pude ver que não foi o primeiro!
– Oh não! Ele é bem criativo quando se trata de novos machucados...
– Ele precisa não mover muito o pé e evitar sujar ou pode infeccionar...
– Pode deixar Dr. eu tambem sou médica e vou cuidar disso direitinho.
Seguimos com meu menino na cadeira de rodas até meu carro. Emmett adorou brincar na cadeira, Jacob pedia pra andar, ambos com a inocência. Sarah e eu apenas riamos deles, o enfermeiro que nos acompanhou voltou com a cadeira após. Já estava na hora do almoço e não teria como Sarah voltar com Jacob para estudar, então seguiríamos para um restaurante ou bar, para comermos qualquer coisa e depois levaria para minha casa e voltaria para o hospital.
– Naamã? – ouvi uma voz inconfundível me chamar quando seguia para o lado do motorista. Girei no automático. Meu sangue fugindo do rosto. Estava perto de mais.
– Você?!
Continua...
Notas finais do capítulo
E então, que pegada.... nem vou comentar pra não hiperventilar aqui!
Gostaram do meu Edward? Lindo não é? Alguém imagina quem possa ser a pessoa que á chamou?
comentem tudo o que acharam!
_____
Therose: Nossa que capítulo Edwina! Quem será está irmanzinha da Alice?! Carlisle com ciúmes e pegando a Esme de jeito! Quem será que apareceu no finalzinho? Então comentem e envie suas respostas!

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