sábado, 22 de junho de 2013

EVEOM - Capítulo 14

POV Esme

Terminávamos de almoçar. Emmett havia se trancado com o tio no quarto dele e agora voltavam para o mesmo caminho. Levantei removendo os pratos sujos com Renée me ajudando, Bella e Deborah
terminavam a sobremesa. Ambos nos olhavam.
— Acho que podemos conversar um pouquinho agora. — Começou Renée. — O que aconteceu por esses dias?
— Muitas coisas. Coisas das quais eu tentei evitar indo para Portugal.
— Pelos céus! — Exclamou de boca aberta. — Carlisle? — Sussurrou.
— Sim!
— Emmett?
— Tambem.
— Seu irmão não disse nada, mas... — Começou e caminhou para o meu lado. — Charlie que decidiu nossa vinda. Claro que Bella passar mal quase toda semana ajudou, mas a questão é que eu acordei um dia de madrugada e Charlie conversava com Emmett.
— Como?
Como assim eles conversavam? Emmett estava ligando para Charlie as escondidas?
— Ele parecia preocupado. Pedia para ele se acalmar e não chorar! Houve algum problema com vocês? — A simples pergunta fez meu cérebro estalar, finalmente entendendo o que aconteceu.
— Sim. Tivemos um problema. Na verdade, Carlisle teve. Emmett não sabia sobre os irmãos. Na sabia sobre... — Paro e vejo onde estão às meninas. Deborah nos olhava, esperando nossa volta, já Bella brincava com o paliteiro. Ambas sentadas na cadeira. Volto minha atenção para Renée e tomo o cuidado de dizer muito baixo. — Edward, o mais velho, nos viu em um restaurante...
— Nossa!
— Então desde esse dia...
— Hm... Emmett deve estar contando tudo para Charlie.
— Sim, eu imagino. Mas todas as broncas terão que esperar. Temos o aniversário do Jacob para ir!
— Ai! Nem acredito que voltarei a vê-lo, que delicia! — Diz alegre. — Que horas será a festa?
— Daqui a quatro horas.
— Então vamos dormir meninas, temos uma festa de aniversario para ir.
(...)
— Que surpresa incrível! — Gritou Billy assim que viu Charlie. — Estas são uma das minhas futuras noras? — Brincou provocando Charlie que teve o sorriso transformado em carranca.
— Se ele sobreviver, quem sabe! Onde esta o pirralho? — Disse pondo Deborah no chão. Isabella logo esticou os braços para o pai.
— Que isso Charlie? Melhor com meu garoto do que com um estranho. Tudo em família!
— Talvez isso aconteça se Emmett se interessar por uma das gêmeas. — Foi a vez de Billy ter o sorriso presunçoso exterminado. Voltou seus olhos para meu Emmett que prestava atenção na conversa.
— Nem venha, Billy Black! Meu filho não tem nada haver com isso. Você que começou agora aguente! — Digo rindo.
— Hey, Emmett? — Gritou Jake surgindo já um pouco suado.
— Oi! — Gritou Emmett entusiasmado. — Mamãe, o presente?! — Disse e entreguei o embrulho. — Se não gostar minha mamãe troca, tá?— Disse entregando o embrulho.
Como era um embrulho muito colorido, acabou chamando atenção das meninas. Bella pediu para ser colocada no chão e ambas seguiram para o lado de Jake. Ele abriu jogando pedaços do papel para todos os lados.
— Como se diz, meu filho? — Perguntou Sarah chegando com saquinhos de pipoca.
— Brigado! — Disse e veio me abraçar.
— Mamãe? Onde tem criança da minha idade? — Disse Deborah irritada, como se ela fosse muito mais velha!
— Venha Deborah? Vou levá-la para as gêmeas. Lembra da Rebecca e as Rachel?
Deborah fez que não com a cabeça, mas estendeu a mão para Sarah e seguiu até o grande jardim e área dos fundos. Jacob cutucava o braço do pai, que se inclinou na cadeira de rodas, pegando-o ao colo. Jacob perguntou algo que fez um sorriso enorme crescer na face de Billy.
— Bella? — Chamou e ela olhou para ele e correu para a perna do pai. — Não tenha medo, pequena! Venha? — Disse estendendo a mão para Bella, que esticou a cabeça para olhar o pai, se atando a perna de Charlie. Charlie só fez um movimento com a cabeça. Isabella se aproximou e Billy a pegou no colo, sentando-a em sua outra perna.
Jacob sorriu aberto para Isabella, minha pequena sorriu timidamente de volta o que fez o sorriso de Jake quase lhe rasgar a face. — Esse é meu filho Jake. Seu prometido! — Disse no final rindo alto.
— Só não te respondo a altura por estarmos acompanhados, Black! — Disse Charlie pegando Bella no colo.
— Papai? Que é pometida? — Perguntou Isabella puxando o rosto de Charlie que fulminava Billy com o olhar, este ainda gargalhava.
— É algo que você não é! Agora vai brincar um pouco. Vai. Vocês também! Vão brincar. — Disse pondo Bella ao chão.
— Vocês devem estar querendo conversar, então vou com Renée enturmar as meninas. — Digo pegando a mão de Bella e seguindo para o jardim.
Seguimos e havia muitas crianças espalhadas pelo grande quintal. Jacob e Emmett correram entre nós e seguiram para o jardim. Havia cama elástica e outros brinquedos. Uma menina de aproximadamente 12 anos pintava o rosto de algumas crianças. Deborah estava sentada esperando sua vez. As gêmeas estavam ao seu lado, cada uma com uma borboleta em um lado diferente do rosto.
Ambas correram até onde estávamos puxaram Bella e levaram para a cadeira. Onde ela esperou sua vez e nós mães nos juntamos em uma rodinha para babarmos por nosso filhos e vigiar se algum deles estava aprontando. Como o meu é um tornado não removi meus olhos de cima dele um minuto se quer.
(...)
— Então, vamos, Deborah! — Chamou Charlie pela enésima vez.
Éramos uns dos últimos a irem embora. Ficamos para ajudar Sarah a remover, superficialmente, a sujeira provocada pelas crianças. Deborah se tornou grande amiga das gêmeas e não queria ir embora. Emmett estava deitado, deixando-se ser vencido pelo cansaço; sua roupa. Era tinta e barro.
Renée estava sentada em uma das poltronas com Bella adormecida em seu colo. Jake sonolento estava sentado no braço do sofá velando o sono de Bella. Ele estava todo cuidadoso após ela escorregar na grama molhada e machucar o dedo. Jake tão pequeno e já sofria do que todos nos sofremos:
A terrível compulsão de não poder ver Bella chorando.
— Se despeça de seus irmãos, Sam. Estamos indo! — Disse Makena, primeira esposa de Billy. Sam deveria ter uns 12 á 13 anos, também muito alto, já se tornava um rapazinho. Deu um beijo nas irmãs e pegou Jake pela perna, girando o pequeno por várias direções.
— Boa noite, pirralho! — Disse para Jake que ria da brincadeira, apesar do sono. — Tchau, pai! Tchau, Sarah! — Disse indo abraçar os dois.— Ah, tio Charlie? — Chamou da porta. — Quem vai namorar uma das suas filhas, serei eu! — Gritou a ultima parte correndo para o carro da mãe antes que Charlie pudesse retrucar.
— Assim que se fala, meu filho!
— Eu juro que corto fora os dos dois!
— E você, Esme? Voltou a passar mal? — Perguntou Sarah, baixinho.
— Não! Aquilo foi por eu ter comido de mais. — Sorri sussurrando.
— Ei, quem cochicha o rabo espicha! — Brincou Renée da poltrona.
— Então, vamos embora! — Disse Charlie pegando Deborah no colo; ela começou a chorar.
— Eu cuido dela. Pega o Emmett pra mim? — Pedi. — Outro dia voltamos pra vocês brincarem, ok? — Digo e ela logo se acalma.
— Trás a Bella também? — Pediu Jake caindo sonolento no colo do pai.
— Vou pensar no seu caso! — Disse Charlie sacudindo os cabelos negros de Jake, enquanto ia buscar Emmett.
O caminho foi curto, mas resolvi parar em uma farmácia em Forks. Meus remédios para dores estomacais já estavam terminando. Charlie estacionou bem em frente e desci. Foi fácil encontrar, então só precisei seguir para o balcão. Quando ouço uma voz conhecida me chamar.
— É você mesma, Esme? — Chamou se aproximando.
— Carmem?
— Não sabia que estava de volta? — Disse com um tom diferente. Não consegui identificar.
— Faz poucos meses! Você está linda! — Digo ao observar o quanto o tempo lhe fez bem. Seus cabelos, outrora longos, estavam um dedo abaixo da linha do ombro, tingidos em um tom de acaju.
— Olha quem fala! Você está... deslumbrante — Disse com a testa enrugando, coçando o nariz. — Está morando por aqui? Encontrou com Carlisle? — Perguntou muito interessada. — Depois daquela coisa toda, fiquei sem noticias de ambos. — Disse coçando a nuca. — Foi muito estranho e bem... Você está aqui, isso é o que importa! — Disse me abraçando.
— Também é bom te ver, Carmem. Podemos marcar um dia desses para nos vermos! — Digo caminhando com ela até o caixa.
— Certamente, temos muitos assuntos para por em dia!
— Bom, eu vou indo. Minha família tá no carro, já está na hora das crianças dormirem.
— Você casou? Com filhos e tudo? — Disse realmente feliz.
— Tenho um filho lindo, sim. Qualquer dia desses, eu te apresento!
— Tudo bem, então. Vou esperar. E a propósito... Essa farmácia é minha, então... — Disse me dando um cartão.
— Ok! Tchau, Carmem!
— Bom te encontrar, Esme!
(...)
— Renée, querida, vá com as meninas para o quarto? — Pediu Charlie após colocarmos todos para dormir após o banho.
— Está tudo bem?
— Sim! — Respondeu. Virei o liquido do remédio e esperei que Charlie começasse.
— Está na hora de você arrumar um casamento, mesmo que não seja um de nós — Disse de supetão.
— Como Charlie?
— Isso mesmo que você ouviu.
— Eu não vou me casar. E mesmo que quisesse, ninguém iria querer casar com uma mãe solteira.
— Não é por ser uma mãe solteira que se transformará em uma qualquer. — Disse raivoso, seu tom baixo me deu calafrios. — Acha que não sei o que aconteceu nessas semanas que esteve aqui?
— Olha, Charlie...
— Quieta, que ainda não terminei. Você tem noção do que eu senti quando Emmett me ligou? Ele chorava de soluçar. — Disse raivoso próximo ao meu rosto. — Você tem noção do que está causando ao seu filho? — Disse batendo na parede ao meu lado. — Desde quando Esme?
— O... que?
— Desde quando você vem se deitando com esse merda?
— Charlie...
— Eu estou perguntando? — Gritou.
— No dia seguinte. — Sussurrei com medo.
— Não ouvi!
— No... dia seguinte. — Digo sem olhar nos olhos.
Vi o vulto de sua mão seguindo par meu rosto e me encolhi. Esperei por uma tapa que não veio. Sua mão ainda estava estendida, a centímetros do meu rosto. Seus dedos foram se fechando, deixando sua mão em um punho. Tremia muito, com medo voltei meus olhos para seu rosto, sua boca mostrava os dentes trincados.
Arfei com medo quando suas mãos circularam meu rosto, sua testa batendo com certa força na minha. Não havia percebido que chorava até ouvir meus soluços. Charlie me puxou para seus braços, ele também chorava.
— Isso não pode continuar... Você sabe que não pode... Não é só você agora, minha luz! — Dizia enquanto fazia carinho em meus cabelos.
— Eu sei... — Funguei afundando meu rosto na dobra de seu pescoço. — Eu estou tentando, meu irmão... Dói tanto...
— Eu estou aqui, agora... — Disse segurando meu rosto entre suas mãos e me forçando a olhá-lo. — Vou dar um jeito nisso. Vamos dar um jeito!
(...)
— Charlie disse que dará um jeito. Parece que vão fazer uma filial em Seattle, talvez nos mudemos...
— Podemos colocar Deborah na mesma escola de Emmett... Ela é inteligente e interessada em aprender mais e mais...
— Pode ser... Talvez conviver com você faça bem...
— Porque diz isso? — Digo escolhendo uma massa, fazíamos uma compra especial para as crianças. — Qual prefere?
— Sem ovos! — Disse escolhendo outra marca ao lado. — Deborah é geniosa demais pro meu gosto!
— Bom... ela teve a quem puxar... — Digo rindo.
— Sim, eu sei que fui terrível. Na verdade ainda sou, mas resolvo tudo com Charlie na cama, então não chega a ser um problema.
— Excesso de informação... — Cantarolei.
— Tia Esme? — Ouvi uma voz infantil me gritar. Voltei para a direção e Alice e Rosalie corriam até nós.
— Oi, princesas.
— Onde ele tá? — Perguntou Rosalie.
— Ele quem, meu amor? — Digo me agachando na frente delas.
— O menino de sorriso com buraquinho! — Disse Rosalie pondo a ponta dos dedos onde ficam as covinhas de Emmett.
— Meu filho Emmett? Ele esta passeando com o tio e as primas! — Seu sorriso murchou. — E você, princesa, tudo bem? Brincando bastante? — Digo para Alice que sorriu aberto e me deu um abraço. Dei um beijo em sua testa nua - a pequena franja estava presa por um pequeno grampo dourado.
— Esta é a caçula dele? — Perguntou Renée sem esconder a curiosidade e espanto.
— Sim, esse anjinho é a Alice Cullen! Esta é sua prima Rosalie Halle, se não me engano.
— Olá, doutora! — Disse Kate se aproximando com Tanya ao lado. — Quantas vezes terei de dizer que não podem correr pelo supermercado?
— Desculpa, titia, mas eu não soltei a Lili hora alguma! — Se justificou rapidamente.
Passamos um tempo conversando, enquanto seguíamos pelo caixa. Depois até o estacionamento. Nos despedimos e seguimos para casa, guardamos tudo e pegamos as bolsas já arrumadas das crianças e nossas; e seguimos para La Push. O céu estava aberto, completamente livre de nuvens. Iríamos aproveitar para levarmos as crianças.
Chegamos a casa de Sarah e ela também terminava de arrumar uma cesta. Seguimos juntas para a praia. Assim que estacionamos na praia que parecia lotada, seguimos para uma parte mais fechada, onde havia muitas piscinas artificiais. Charlie e Billy se revezavam com as crianças, Bella e Jake ficaram em uma piscina pequena, longe do mar, com Billy.
Emmett estava apoiado nos ombros de Charlie, seguindo para o mar e as gêmeas estavam em uma piscina um pouco maior e mais funda com Sam, que as vigiava de perto, muito atento. Apoiamos as cestas em uma das pedras inalcançáveis pelo mar, peguei o protetor e comecei a espalhar por minha pele, o maiô cobria tudo e permaneci de short. Sarah já havia removido o vestido e Billy espalhava protetor por seu corpo. Renée também estava com um maiô muito comportado, uma replica do meu, mas em um tom forte de verde. Removeu o short e foi para a água atrás de Charlie e Emmett.
— Titia? — Senti a mãozinha gelada de Isabella em minha perna e me encolhi, ela sapeca que só, riu abertamente. — Quero fazer xixi? Leva, titia?
— Claro, meu amor! — Digo pegando uma toalha e agasalhando seu corpo. — Vou levá-la ao banheiro, Billy, já voltamos! — Digo caminhando com ela por entre as pedras secas e sem limo.
— Dexa eu senti a área, titia? A daqui é preta. — Disse rindo afundando os dedos na área e se esquecendo de andar. Parei e fiquei admirando sua inocência. Bella ria e começou a girar em torno de mim, em um desses giros bateu em um garoto abaixado na área.
Senti meu sangue gelar ao ver as madeixas cobres. Bella olhava triste para ele, com medo que ele brigasse com ela. Afinal, ela ficava miúda ao seu lado, ouvi sua voz dizendo um desculpa baixinho. Ele levantou indo para mais perto dela, ajudou Bella a levantar e limpou os joelhos dela.
— Onde tá sua mamãe? — Perguntou com ternura.
— To com a titia! — Disse Bella, ainda baixo apontando em minha direção. Edward voltou os olhos para onde estou, seus olhos crisparam e bufou. Simplesmente me virou as costas e me ignorou.
— Não solte a mão da sua titia, tá? — Disse com mais ternura, segurando a mão de Bella e tocando rosto que ficou vermelho, ele a trouxe ate minha frente. — Vê se cuida direito dela. — Cuspiu para mim e depois sorriu para Bella. Um sorriso torto.
Meu sangue gelou, minha vista embaçou e por segundos pensei que iria desmaiar. Segurei firme nas mãos de Bella, seguimos para a primeira loja que encontrei, meu corpo tremia, estava suando frio.
Não poderia ser verdade? Mas... tantos traços... olhos... cabelos... nariz... sorriso torto...
Seguindo para o banheiro, assim que terminei de ajudá-la, foi minha vez de me agachar e por todo o café para fora.
— Ta dodói, titia? — Bella perguntava assustada.
Não sei quanto tempo fiquei pondo as tripas para fora, mas a todo momento sentia as mãozinhas dela em minhas costas, segurando meu cabelo amarrado em um rabo de cavalo.
— Titia vai ficar bem, tá? Vamos guardar segredo do que aconteceu aqui no banheiro?
— Ta bom, titia. Mas nem pra mamãe?
— Pra mamãe pode! Eu vou contar, tá? — Ela apenas moveu a cabeça.
Seguimos pela praia aberta, após eu comprar algumas pastilhas e produtos para higiene bucal. Preferi passar por outro caminho, longe do que passei com Bella na vinda. Andei com ela em meu colo e novamente gelei. Carlisle passava com Alice ao seu lado, de mãos dadas, Elizabeth caminhava em sua direção com uma toalha para Alice.
Uma mulher loira, com traços muito parecidos com Elizabeth pegou Alice do colo da própria. Eles conversaram algo e Carlisle pegou Elizabeth no colo e correu de volta para o mar. Segurei o choro e segui em frente. De cabeça erguida sem olhar para lado algum.
— O menino bonito, titia? — Disse Bella girando no meu colo e dando tchau para eles.
— Aí estão vocês! Pensei que tinha acontecido algo! — Disse Charlie surgindo em minha frente. Pegando Bella em seu colo.
— Eu avisei que levaria Bella para o banheiro, aproveitei e comprei algumas pastilhas. Minha garganta está estranha. — Digo dando de ombros e seguimos para onde os outros estão.
Eu tentei, mas não estava conseguindo pensar em outra coisa. Além de Elizabeth ser uma maldita que destruiu meu futuro com Carlisle para fazê-lo criar o filho dela com outro homem! Isso é a única coisa que passou durante todo o dia por minha cabeça.
Na volta, não quis dirigir. Apenas me sentei no banco de traz um pouco espremida pelas cadeiras infantis. Preparei uma comida rápida e simples enquanto Charlie cuidava de Emmett e Renée das meninas. Após o jantar, deixamos as crianças na sala assistindo um filme infantil e Charlie me chamou para conversar.
— O que houve? — Digo me sentando na bancada da cozinha.
— Eu... Tomei uma decisão. Conversei com Renée ontem à noite e mais hoje após cuidarmos deles.
—Que decisão?
— Vamos nos mudar. Estão planejando me remanejar para a filial de Seattle. Voltarei amanhã à tarde para Portugal, deixarei Renée e as meninas aqui com você. Após resolver tudo por lá, eu compro uma casa para nós e trago a mudança.
— Charlie... se for por mim, não precisa se preocupar. Eu aprendi a lição. Vou me virar sozinha com Emmett. Ficaremos bem, se não souber lidar com Carlisle, eu aprendo. Já passou da hora.
— Precisará mais do que palavras para me fazer mudar de ideia. Você é minha irmã, e é minha obrigação cuidar de você. Faço com amor, por amor. Sem contar que não estou querendo ver minhas filhas passando o mal que passaram quando veio pra cá. — Disse e voltou os olhos para Bella que já dormia ao lado de Emmett.
Sem ter o que dizer, apenas o abracei, em um agradecimento mudo por tudo o que está fazendo por mim. Quem sabe assim, com eles ao meu lado, eu finalmente consiga manter Carlisle longe de mim; quebrar o contato, deixando a cargo de Emmett se quer ou não a presença do pai.
---
Notas finais do capítulo
Então? Gostaram? Demorou, mas ela entendeu, será que ela esta certa sobre Elizabeth?
Não comecei a fazer o próximo, mas espero que ele venha tão rápido quanto esse! não me façam perguntas sobre quem fica com quem, ainda estou decidindo o futuro de cada personagem em cada capitulo!
beijão e me presenteei com comentários londos como tive no ultimo!
Fantasminhas? EU NÃO MORDO!
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Ju: Oi, gente, estou de penetra aqui, betando o capítulo para a Letícia. Capítulo mara não é? Nada como uma grande confusão de amor para nos prender a leitura. E aí? O que acharam? Será mesmo que Esme consegue se manter longe de Carlisle? Será que não seria melhor manter Emmett perto do pai? E quem diria, Bella vendo o Edward e já o achando lindo. Essas crianças são todas fofas, né? Jake, babão pela Bella. Esme, chorando pelo Carlisle derramado (que trocadilho infame, eu sei.). Comentem e façam a Lê feliz. Bjus a todos. Eu, particularmente, amei o capítulo. ♥

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