sábado, 22 de junho de 2013

EVEOM - Capítulo 8

– Me solte! – gaguejei. Seu perfume me embriagando.
– Não! Não!
Repetia tocando em meus braços, meu rosto e me puxou para seus braços, ao mesmo tempo em que
tentava me soltar de seu toque. Meu desespero crescendo a cada segundo ao seu lado, é como se não houvesse passado um dia se quer, como se ainda estivéssemos em nosso penhasco.
– Deixe-me olhar seus olhos Esme? – sua voz estava embargada, soando baixa aos meus ouvidos que zumbiam com meus batimentos.
Sua mão em meu queixo forçando que o encarasse, meu choro rompeu a me ver rendida, seus mares azuis safiras brilhavam tanto, mesmo marejados, seu rosto másculo e angelical tiraram-me o ar, minhas pernas fraquejavam, antes que eu pudesse perceber, minhas mãos corriam por seu rosto, sentindo sua pele.
A barba por fazer o deixava ainda mais viril, minha pele arrepiando à medida que meus dedos deslizavam. Seu riso em meus ouvidos foi um dos melhores sons da minha vida. Estremeci quando seus dedos deslizaram por minha nuca, estávamos míseros centímetros de distancia. Sua outra mão tocou meus lábios levemente.
– Quantas vezes eu sonhei, quantas vezes imaginei esse momento meu anjo! – disse roçando seus lábios sobre os meus. Foi como desfalecer e não contive um gemido.
– Carlisle.... nã....- sua boca abafou minha fala.
Seus lábios quentes e firmes sobre os meus, causando delírios em meu corpo. Seu gosto forte em minha língua, foi impossível me afastar. E a força para isto já não existia. Meu corpo queimava mais a cada segundo, sua mão deixando um rastro de fogo ao se infiltrar por minhas costas só aumentava a sensação.
A muito que o beijo já se tornará urgente, gemi alto ao sentir sua ereção em minha barriga, suas mãos se tornando firmes, fazendo o ar faltar quando me prensou a parede de azulejo. Eu estou tão entregue, tentei de todas as formas buscar forças para afastá-lo, para pará-lo quando me levou para o lado de dentro do meu portão, trancando em seguida.
Se quer vi que já havia retirado a chave de minha mão. É tudo mais forte do que eu posso lidar, eu não tenho poder sobre meu corpo, sobre meu ser, tudo é dele, sempre foi e sempre será, isso nada nem ninguém, nem mesmo a mais terrível das circunstancias modificaria o fato de que pertenço a ele.
Esse conhecimento me inundou de forma lenta e indescritível enquanto suas mãos correram por minha coxa, me erguendo e colando a parede. O beijo se tornando tão voraz que doía. Nossos corpos sacudiam com a urgência, com a aflição de querer sentir tudo no mesmo instante. Suas pernas fraquejaram como as minhas e nos tombamos pela pequena escada.
Desfez os laços que prendiam minha saia e blusa. Deixando muito de minha pele a mostra, meus olhos seguiram para os seus. Seus olhos brilhavam enquanto sua mão tocava toda a pele exposta, eu sei que deveria pará-lo, mas nada me fazia mover a menor negativa. Apertou minha coxa e tombei pelos degraus. Seus lábios beijaram minhas lagrimas.
Quase desfaleci ao sentir sua palma sobre meu seio desnudo. Eu enlouqueceria, isso é um fato. Seus olhos tomando um tom ainda mais safira, sua boca voltou a minha, minhas mãos seguiram para sua nuca. Puxando-o mais para mim e só percebi que estava sem minha calcinha quando senti seu membro quente e molhado tocar minha virilha.
Pensei que morreria ao sentir seu membro deslizar em meu interior. Arfamos loucos com o contato. Meus ouvidos zumbiam insuportavelmente. Afundei minhas unhas em suas costas e movi meu quadril de encontro ao seu. Gememos em sincronia. A cada movimento a cada caricia, a cada beijo, a cada toque era como subir ao céu.
Não demorou para que minhas pernas ficassem dormentes, que eu perdesse o controle delas, afundei meus dentes em seu ombro para abafar meu grito. Tremíamos extasiados com o prazer, minha mente estava tão leve quanto meu corpo. sorria em deleite com as sensações, com o esplendor de voltar a sentir, meu Carl...
Foi então que despertei para a realidade, não é Carl.... é Carlisle, o homem que me enganou, que me engravidou e depois assumiu o filho de outra, me deixando a sorte, sem futuro, mesmo que ele não saiba sobre nosso menino e céus... Emmett... isso não, não vou permitir que ele me destrua novamente.
Meu corpo sacudiu, suavemente e tendo a certeza que ele pensaria que estava me esmagando com seu peso, pude me afastar assim que saiu de meu interior, não ousei olhá-lo, não poderia fazer isso. comecei a pegar minhas roupas e colocá-las as pressas, pude sentir seu olhar queimando em minhas costas. Peguei suas roupas próximas e joguei sobre seu corpo prostrado no degrau. Procurei as chaves.
– Vista-se! – digo o mais firme que consegui.
– Precisamos conversar meu anjo! – meu corpo tremeu ao ouvir a doçura ao me chamar de anjo. Mentiroso.
– Não temos o que conversar! Vista-se e sai – digo destrancando o portão – ou grito por ajuda.
– Esme? Eu venho tentando encontrá-la há anos...
– Mentiroso! Eu não quero ouvir suas mentiras Carlisle. Você já conseguiu o que queria volte para sua esposa – digo ao ver o brilho da aliança que antes não havia percebido.
– Nos precisamos conversar, isso aconteceu...
– Eu não quero mais mentiras! – digo alterada. – a aliança já é uma excelente explicação!
– Eu sei que tem toda razão de estar magoada de ter fugido de mim...
– Para...
– Não Esme, eu não vou parar, não sabe como me arrependo de não ter ido ate o aeroporto, mas aconteceram coisas graves... –como? Essa revelação me congelou por segundos.
– Como sabia?
– Eu tive emergências e quando eu cheguei não havia rastro de vocês e Renée não me disse o voo – disse choroso. Renée? Então era por isso? por isso ela ficava olhando para todos os lados?
– Saia! – eu não posso ouvi-lo, eu não devo. Tenho certeza que se ouvisse suas explicações, por mais estúpidas e deslavadas, eu acreditaria, acreditaria por ama-lo, por saber que sou dele.
– Esme? – chamou-me, puxei o portão escancarando-o.
– Saia agora. – gritei e foi o que bastou para chamar a atenção dos vizinhos.
– Algum problema menina Esme? – perguntou a senhora Maria, acompanhada de seu filho.
– Apenas esse senhor que esta de saída. – digo sem olhar para nenhum deles. E emendo em inglês. – seu tempo acabou, volte para sua esposa e não me procure, não perca seu tempo, seu filho e sua esposa estão a sua espera.
– Esme...
– Não entendeu? – disse o filho da senhora Maria. Ele entrou pelo pequeno corredor e puxou Carlisle que não mostrou resistência.
– Esta tudo bem querida, meu menino dá um jeito nesse atrevido – disse tocando minha mão.
Fechei o portão e me voltei para as escadas, sabia que meus vizinhos vigiariam Carlisle, o seguiriam ate que ele estivesse longe. Prostrei-me nos degraus, ainda molhados do suor de nossa luxuria. O que faria de minha vida? A dor voltada feito lava, cortando minha alma, destruindo minhas forças.
Trazendo com ela as memórias de seus toques recentes, ele poderia voltar a qualquer momentos, céus! Ele não pode e não irá saber sobre Emmett. Não quero meu filho passando por algo parecido com a tormenta que me desolava. Não poderia permanecer nesta casa, me arrastei pela pequena escada, segurando o choro enquanto arrumava minhas malas e as de Emmett. Liguei para Renée pedindo ajuda com minhas malas, me arrastei ate o banho, me preparando para o dia cansativo que teria de encarar no hospital.
Um carro alugado já estava á minha espera, o motorista me ajudou a descer com as malas, seguimos para a casa de Renée. Arrastei as malas ate dentro da casa com a ajuda do motorista. Renée me olhava assustada. Sua pergunta sendo guardada ao vermos Isabella entrar na sala, seus olhinhos atentos. Os cachinho balançando à medida que acelerava os passos.
– Vai morar com a gente titia? – perguntou misturando hebraico, português e inglês. Erguendo os braços para que a pegasse. Isabella trocava poucas palavras, nem parecia ter três anos. Alem, é claro, de dizer todos estes idiomas.
– Talvez meu amor! – digo tocando seu nariz fino e arrebitado – faça a pergunta em apenas uma língua. E o que faz ainda de pijama?
– To dodói! – disse passando a mão no peito. – aquela coisa amarga não tá xalando titia! – disse se referindo ao xarope que ela achou amargo.
– Mas irá sarar ok? – digo apertando em meus braços e seu riso rompeu a sala.
Doeria tanto me afastar dela. Isabella é tão apegada a mim quanto Emmett é ao Charlie. Foi o meu nome que ela falou primeiro, e ser medica ate que contribuiu para que ela corresse para meu colo quando sentisse a menor dorzinha possível. Mais uma para a conta de coisas que Carlisle me restringe.
– Fica comigo titia? – pediu com os olhinhos brilhantes, capaz de derreter o mais terrível dos corações!
– Eu queria amor, mas não posso. Titia tem que cuidar de outras criancinhas com dodói.
– Mais dodói que eu? – perguntou bicuda cruzando os braços.
– Sim meu amor, mas venho almoçar com vocês! – digo lhe dando um beijo na testa que começava a ficar febril.
Ela seguiu esticando os bracinhos para Renée, que me olhava temerosa, ela me conhecia o suficiente para saber os motivos de minha tormenta. Eu sorri para tranquilizá-la e sorri terna para minha princesa. Dei a volta, seguindo para o hospital, com tudo isso já estava atrasada. Olhei, mas não vi a paisagem. O medo de encontrar o olhar de Carlisle em alguma esquina me seguia.
Finalmente Esme! O diretor esta a sua espera! – disse uma das recepcionistas.
Segui ate minha sala, deixando minha bolsa, lavando minha mão, pegando meu jaleco e estetoscópio.
– O histórico da Milena?
– Aqui Drª – disse Ruth apressada, ela morria de medo de mim, não sei porque! Sorri e isso pareceu tranquilizá-la.
– Onde esta minha adorável? – digo ao entrar no quarto em que Milena estava.
Sua cabeça moveu minimamente. Deu uma olhada em seu prontuário. Nenhuma alteração, eu sorri para seus pais e toquei em sua mão, ela apertou firme em resposta. Milena sofreu um acidente de carro com o tio, onde o próprio e uma prima morreram, ela sobreviveu por estar na cadeirinha, mas as lesões foram graves e afetou sua visão.
Ela não permitia que outros a atendessem, foi difícil para que ela me aceitasse. Uma coisa é a criança nascer sem a visão, mas como se explicar a uma criança de 6 anos que ela nunca mais verá o sol, verá o rosto dos pais, da família, dos amigos? Estávamos em uma batalha que durou 6 meses após ela despertar do coma profundo.
– Vejo que se comportou bem Milena! – digo afagando-lhe a face. – tenho uma ótima noticia para você! Hoje eu lhe darei alta. – seu rosto continuou inexpressivo.
– Quando a verei? – disse quase inaudível.
– Nos já lhe explicamos meu amor – começou sua mãe – vamos para a florida querida. Talvez Seatlle! – Milena apertou minha mão. Resolvi intervir.
– Bom... eu estarei em contato com a Drª que cuidará de você... e prometo ligar...
– Não é a mesma coisa... – resmungou enquanto eu assinava sua alta.
– Com licença Drª, mas o senhor Mason esta a sua espera, pediu para que não liberasse a paciente Nóbrega antes de conversar com ele – disse Ruth entrando na sala.
– Tudo bem... – coloquei a prancheta de volta ao lugar e toquei o ombro de Milena mãe. – já volto ok!
Segui ate a sala do senhor Mason, ele sorriu terno e me convidou a sentar com um gesto, me acomodei na poltrona, seu rosto alegre, e suas mãos moviam-se com agilidade, sobre diversas pastas, esperei que terminasse e quando separou algumas as colocou em minha frente.
– Tenho uma maravilhosa proposta par lhe fazer... e espero que aceite, pois não sei quem poderia me ajudar neste caso. - Peguei uma das pasta e folheei, eram dados sobre um clinica.
– É sobre uma clinica? – perguntei confusa.
– Sim, eu tenho esse projeto há anos, mas sempre terminou no fundo de minha gaveta. É uma clinica especializada em crianças com alguma síndrome e também para os que são confundidos com problemas psicológicos... - Ainda não estava entendendo. – você é amelhor nesta área, consegue inverter situações problemáticas e traumatizantes na ala infantil, Milena é um grande exemplo...
– Um caso bem sucedido, paciência e amor...
– Sim, mas não podemos deixar passar suas capacidades, eu mesmo não consegui lidar com ela após ela se recuperar do coma.
– Onde esta querendo chegar e o que exatamente as crianças desta clinica possuem?
– Casos ainda mais especiais. Não lidaremos ou melhor, você não lidará apenas com crianças portadoras de alguma doença rara ou deficiência... - fechei a pasta com força para que percebesse que não quero rodeios.
– Quero que saiba que estou lhe convidando para ser a presidente desta clinica, ela esta em fase final de montagem, em Seatlle, gostaria de mantê-la com sua equipe por lá. Cuidando destes casos, mas principalmente por ter uma paciente especial, ela não é como as outras crianças. Ela filha de um amigo meu, ela é uma super dotada. Não só no intelecto, mas ela tem algumas peculiaridades...
– Como assim, manias todas as crianças tem!
– Acho que a palavra poderia ser... dom?
– Dom? – digo rindo – como levitar coisas, ler mentes? Voar! – ri
– Não ria. Há muitos na sua religião se não estou enganado, ela tem sonhos, ela vê coisas, sobre as pessoas. Os pais estão assustados, ela fala perfeitamente com seus 3 anos e alguns meses. A família esta abalada, os pais se afastaram dos familiares, após sugerirem tratamentos de choque na menina. – não consegui abafar meu arfar de horror.
– É só uma criança...
– Então... cuidará dela? Milena poderia ser transferida para a clinica, elas poderiam ser suas pacientes fixas... alem de supervisionar os outros claro....
– Seatlle? E.U.A.? Quando?
– Duas semanas no máximo! Aceita?
Acho que era esta a minha resposta, eu já tenho para onde ir, é próximo de Forks, mas viverei para meu filho e o trabalho, quais as possibilidades de encontrar com Carlisle? Nulas! Afinal ele estaria me procurando por Portugal e eu estaria de volta a Washington.
– Primeiro preciso falar com meu filho, resolver alguns assuntos com meu familiares... e conversarei com minha equipe.
– Tudo bem... estarei aguardando, guarde o contado dos pais de Milena. Os encaminharei para a clinica.
Foi uma surpresa toda a minha equipe aceitar a transferência, alguns ate se empolgaram em excesso com a mudança de pais. Voltei para a sala de Milena e ela ressona, seus pais atentos, os chamei com discrição e expliquei sobre a tal clinica. Eu iria. Não resta duvidas,m só teria que enfrentar Emmett e a separação de Isabella.
Algo complicado demais. Com esses pensamentos segui ate o colégio, Emmett veio correndo, suado e sujo, um porquinho traquina. Arrastando um amigo pelo cabeça, mas soltou o menino assim que me viu. Sorriu matreiro com as covinhas deixando ainda mais lindo. Abraçou-me suado como estava e segurei sua mão e bolsa.
Todo o percurso do bonde foi feito com seu monologo de como foi bom aprontar na escola. Emmett não estranhou o fato de não seguirmos para a direção de nossa casa e começarmos a subir as ruelas de Alfama. Não me assustei ao vê-los disparar pela loja de Amun quando passamos em frente.
– Como vai campeão! – brincou Amun, sorriu ao me ver – ola Esme!
– Oi! Não faça isso Emmett, esta grudento e Amun atenderá aos clientes! – ralho ao vê-lo escalar por Amun.
– Sem problemas – disse brincando com emm. – eu precisava falar com você... – sua fala foi interrompida por um senhor barbudo, que o cumprimentou em árabe.
– Estava pensando em brindar Látifa com um véu e nada mais primoroso do que os das suas lojas, me ajude a escolher um para sua noiva.
– Vai casar tio Amun? E minha mamãe? – meu sangue se instalou em meu rosto, o senhor voltou seus olhos negros e raivosos sobre mim. Amun me olhou desconfortável.
– Quem são – perguntou o senhor com certo asco.
– Esta é Esme, irmã de Charlie. – o senhor falou algo baixo em árabe e tive certeza de se tratar de uma ofensa e a carranca de Amun deixou claro.
– Vamos Emmett, sua tia e primas nos esperam! – digo puxando meu filho para longe do senhor, me afastei sem voltou o olhar para eles, pude ouvir a voz alterada de Amun e o um grito do senhor. – meu amor, não pode dizer isso sim?
Porque? Tio Amun te olha do mesmo jeito que tio Charlie olha pra tia Renée... – disse me olhando, seus olhos carregados de conhecimento e maturidade.
– É um pouco complicado filho, quando crescer mais um pouco eu lhe explico!
– Eu quero saber agora! – exigiu.
– Agora vamos cuidar da Isabella! – digo apontando para a casa, Renée estava na varanda com Isabella em seu colo e Débora rabiscando um caderno.
– Bella? – gritou Emmett e correu para o portão me deixando para trás. Como esperado a pequena ergueu a cabeça procurando pelo primo.
Quando finalmente entrei, Emmett já estava com Bella em seu colo, Débora permanecia pintando na sacada. Ela não se importa com Emmett, já confidenciou que assim os pais ligam para ela, que só lembra dela quando quer saber sobre os ensinamentos da Tora. Que só a mãe gosta de brincar com ela.
Dei um beijo em Bella e segui para a varanda, Débora não se moveu com minha chegada. Terminava de pintar um gatinho. Toquei seus cachinhos negros que assim como os de Bella, também lhe caiam em cascatas pelas costas. Erguei o olhar e me brindou com um sorriso, um sorriso raro. Que não tardei em retribuir.
– Vamos tirar este uniforme meu amor?
– Não veio cuidar da Isabella tia?
– Não, vim para vê-los e conversar com seu pai! – ela sorriu e levantou como uma dama, jogou o cabelo para trás e esticou a mão.
Após dar um banho em Débora, foi à vez de Emmett e Isabella, que já estava mais desperta. Charlie chegou pouco depois, almoçamos com perguntas de Charlie para Débora e depois para Emmett. Em seguida, como se entendesse o que aconteceria, Isabella esticou os braços para que eu a pegasse e Débora puxou Emmett para brincarem no quarto de brinquedos.
Tomei Isabella, ninando-a como fazia quando tinha poucos meses. Ela sorriu e arrumou a cabecinha na dobra do meu pescoço, sua mão espalmada em meu colo. sabia que ela estava desperta e atenta a conversa e acabaria entendendo. Renée entendeu meu desconforto e chamou Charlie para sentarmos próximos, assim as crianças não teriam chances de ouvir.
– Eu recebi uma proposta de trabalho Charlie. Ser a presidente de uma clinica infantil.
– Fico feliz por você minha irmã.
– Onde é – perguntou Renée receosa.
– Essa clinica fica em Seatlle. – a carranca de Charlie foi montada.
– Você aceitou?
– Vou conversar com Emmett depois, mas tenho motivos para aceitar, alem de ser uma grande oportunidade.
– E quais motivos?
– Hoje quando, chegava em casa... – não consegui encarar meu irmão, nem mesmo Renée, eles perceberiam que não foi apenas um simples encontro. – Carlisle me viu.
– O que? – brandou Charlie, assustando Isabella que quicou em meu colo.
Após acalmar Isabella e muito conversar com Charlie, chegamos a mesma conclusão. Eu não poderia ficar por Lisboa. Carlisle estaria a minha procura ou no mínimo mandaria alguém. Charlie não queria que ele descobrisse Emmett. Teríamos essas semanas para prepararmos as crianças para a separação.
Na data combinada com senhor Mason eu embarcaria para Seatlle e tomaria o cargo de presidente da clinica e começaria minhas novas funções. Espero que tudo dê certo não só para mim, mas para todos nos e confesso que estou curiosa sobre os dons desta paciente especial!
Notas finais do capítulo
Então? Valeu apena esperar? Eu amei escrever essa transa, ui!
É muito linda a minha Bella! Que vontade de morder!
já deu pra sentir o que vem no próximo não é?

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