terça-feira, 9 de julho de 2013

EVEOM - Capítulo 19

Notas iniciais do capítulo
oi? *fugindo das pedras e outros objetos pontiagudos*
Eu sei que eu demorei, mas esse capitulo foi complicado por tamanha carga emocional - pelo menos pra mim - e tudo se agravou por que estou dodói!
nem sei como terminei esse capitulo hoje, quando tudo grita por remédios e cama.
****
Ficou, infelizmente curtinho, mas coloquei tudo o que eu queria.
*
Esse capitulo é o ultimo, como esta no titulo, preferi fazê-lo como nas series, dando um suspense para tudo o que acontecerá na próxima temporada.
*
recadinho importante nas notas finais. agora saboreiem.



– Fica calma! Não temos culpa de Alice passar mal! – eu já não tinha tanta certeza, aquilo foi uma visão, uma visão sobre Edward, Edward partindo e só uma forma de Alice e Edward ficarem separados.



– Vem comigo Tony – digo pegando-o pela mão e saindo da varanda dos fundos e seguindo para meu quarto.

– Eu quero muito estar aqui, mas seu irmão cortará meu fígado! – brincou.

– Eu quero apenas conversar. Vem, senta – digo puxando-o para a cama – eu não poderei esclarecer o que houve na sala por uma questão de ética, mas acredito que eu saiba o motivo da crise de Alice. – Antony me olhou realmente interessado – a questão é... – como perguntar... – você... pretende pedir o reconhecimento de paternidade? Pretende brigar pela guarda de Edward? – Antony me olhou por um tempo.

– Acredito que já fiquei tempo suficiente sem meu filho. Ele é meu e isso ate um cego enxergaria. Não sei como fazer pra me aproximar sem causa-lo algum tipo de transtorno, mas não pretendo ficar sem ele, não mais – como imaginei.

Eu sou mãe Tony, sei o medo que ela sente, se... – doía só de imaginar – se Carlisle me tirasse Emmett... eu morreria. Se arrancasse meu bebê – digo tocando minha barriga, sentindo um leve volume – eu morreria.

– Eu não sei, só vai depender deles, se me proibirem, entrarei com o pedido de guarda. Não se preocupe com isso, sim? – disse beijando-me com delicadeza.

Tudo bem. Só... pense bem – digo afagando seu rosto, sua barba por fazer pinicando em meu pescoço. – Tony? – resmungou enquanto é espalhado beijos molhados por minha mandíbula. – é melhor pararmos – sussurrei quando senti minha pele arrepiar.

No outro segundo estava deitada em minha cama, seu corpo parcialmente sobre o meu, um sorriso gentil em seus lábios, tomando os meus. Sua mão não se moveu do meu ventre, em momento algum. Uma caricia dupla.

– Eu não vou toma-la, Esme! Só quero sentir seu sabor pelos poucos minutos que teremos, ate seu irmão dar por nossa falta. – sussurrou, deitando sobre meu corpo, sem deixar seu peso me esmagar, eu poderia apreciar dessa calmaria.

Seus lábios voltaram a tomar os meus, sua mão desceu pela lateral da minha barriga, seguindo pela lateral da minha perna, à medida que descia, seus lábios tornavam-se exigentes, urgentes. Enredei meus dedos por sua nuca e senti seus lábios em um sorriso sobre os meus.

Ficamos mais alguns minutos assim, em caricias leves, mas que não me impediram de sentir sua excitação, mas em momento algum Tony forçou, o mais longe que chegamos foi a um aperto em minha coxa, por baixo do vestido e mais nada, já estávamos novamente sentados, apenas trocando leve beijos, entre uma frase e outra quando a porta foi aberta em um supetão e um Charlie carrancudo invadiu o quarto.

– Seu filho esta a sua procura – disse, mas seus olhos estavam nas mãos de Tony e bufou quando as viu sobre as minhas. – e você também Masen, não vai se acostumando com a folga de hoje – disse olhando-o e apontando para aporta. Antony sorriu levantando e levando-me com ele.

...

– O que foi tudo aquilo? – perguntou Renée após todos irem embora.

– Eu sei, foram muitas frases com duplo sentido...

– Me lembrei do porque nunca gostei da família do Carlisle, aquela mãe dele – disse fazendo uma careta.

– SeI, eu também não... me senti bem ao lado dela.

– Principalmente quando ela olha para Emmett... é como se...

– Ele fosse algo raro que ela cobiça – completei.

– Isso. Cuidado com ela Esme, muito cuidado.

– Não há chances de nos vermos, ela me olha com nojo, certamente acredita que irei pedir dinheiro deles, quando ver que não me aproximo ficará longe.

Caminho de volta para meu quarto, o cansaço do dia esta vindo forte, as crianças já estavam dormindo e graças a Renée, Charlie e Antony, já tínhamos tirado boa parte da sujeira, agora era um bom banho e dormir.

A agua quente fez magica em meus nervos tensos, permaneci um bom tempo embaixo dos jatos quentes, esfreguei-me ate sentir que meus dedos começavam a enrugar. Embrulhei-me na grossa toalha e sentei em minha cama, repassando tudo que ocorreu.

Queria muito saber noticias de Alice, saber se ela voltou a ter visões ou se teve apenas aquela. Algo impossível por agora, penteei meus cabelos e me aconcheguei em minhas cobertas, esperando q eu o sono chegasse logo, de preferencia assim que fechasse o olhos.

...

Um barulho irritante soava pelo quarto, tentei ignorar, quem sabe assim ele parava, mas não. O barulho só aumentava, então consegui entender que era algo sendo socado, meus olhos abriram arenosos devido o sono, mais uma pancada e identifiquei como batidas fortes na porta, céus! Quem faria isso? No outro segundo meu telefone fixo começou a tocar.

Peguei um sobre tudo grosso, amarrei meus cabelos com um elástico e segui para a sala, assim que acendi a luz da sala o telefone parou e esmurraram a porta, me assustando. Charlie apareceu na mesma hora, seu rosto nada gentil.

– Esme? – Carlisle gritou, antes que eu pudesse seguir ate a porta, Charlie me barrou.

– Ele só pode estar bêbado, são três da manhã.

– Pode ser algo com as crianças, Alice pode estar pior!

– Ele é medico, Esme!

– Eu sou a medica da Alice. – Charlie bufou.

– Eu atendo e você fica ai – disse passando em minha frente e abriu a porta.

Antes que pudéssemos dize algo, um Carlisle transtornado, ainda vestido com a roupa que saiu daqui, entrou, os olhos vidrados, assustados.

– Vem comigo, Esme!

– Ela não vai a lugar algum, muito menos há essa hora!

– Alice não esta bem. Eu já não sei o que fazer e há algum tempo, ela chama sem parar por você, atada a mãe, não diz nada que não seja seu nome.

– Se isso for um plano Cullen...

– Vou pegar minha bolsa – digo seguindo ate o quarto, pegando a bolsa e mais um agasalho.

O caminho foi feito em silencio, Carlisle dirigia feito louco, estava ficando com medo, e agradeci quando entramos em uma estradinha de terra e pedras pequenas, eu sabia o suficiente sobre a família dele, para saber que esta estrada é o caminho para sua casa.

Uma casa de três andares, enorme e retangular, um belo jardim dos lados, um pequeno paraíso, perdido em uma densa floresta, um lugar complicado para criar duas crianças, não esperei que abrisse a porta pra mim, sai e ele também não se deu ao trabalho, já abria a porta e voltava-se ate mim.

Entrei no que era a sala, a casa estava mal iluminada, assim que trancou a porta veio para meu lado, segurou minha mão entre a sua e apertou, sua mão estava fria e úmida, guiou-me para o segundo andar, minha sapatilha fazendo um barulho suave no piso de madeira, sincronizado com seus passos.

Ate que paramos na porta do quarto que só poderia ser de Alice, quando entrei senti meu coração falhar algumas batidas, Elizabeth mantinha Alice colada ao seu colo, o corpinho enrolado em uma manta, ela torcia um pano úmido e colocava em sua testa, após deslizar pelo pescoço, peito e braços, voltava a molhar e passava no restante do corpo.

– Chegamos. Como ela esta? – disse Carlisle anunciando, puxou-me. Tentei soltar nossas mãos, mas ele agarrou com mais força, evitei olhar para Elizabeth.

– Nossa filha esta assim por culpa dela e você tem o disparate de traze-la a nossa casa? – sibilou.

– Ela chamou por Esme.

– Eu só vou atende-la e vou embora. – ao ouvir minha voz, vi Alice mover-se no colo da mãe. Seus olhinhos vermelhos caíram sobre mim, ela esticou o bracinho, chorando forte. Fiz menção de me aproximar e Elizabeth apertou Alice em seus braços.

– Por favor, Liz? – disse Carlisle sentando perto dela, afagando o rosto de Elizabeth que começava a chorar. – confie em mim? – disse beijando sua fronte e removendo Alice de seus braços.

Elizabeth levantou e seguiu para uma cama poltrona, foi então que me dei conta de Edward, encolhido, dormindo sentado no canto da poltrona, Elizabeth sentou ao lado dele, apertando-o em seus braços, chorando em silencio. Tentei ignorar a dor que crescia em meu peito. São uma família de verdade. Uma família que para nascer, me fez morrer, uma família.

– Me de ela – digo indo para a beira da cama, Alice chorava baixinho, seus braços pequenos.

Alice não me evitou, apenas esticou os bracinhos e chorou, chorou muito, a ponto de soluçar. Pelo que pra mim, pareceu séculos, eu só pude balança-la, tentar acalmá-la para assim iniciar minhas perguntas, abaixei meu rosto na dobra de seu pescoço fervente. Cantando baixinho, finalmente fez efeito.

Seu choro começou a se dissipar. Ergui-me novamente, seus olhos vermelhos assim como todo o rosto, tirei um termômetro de minha bolsa, enquanto fui limpando seu rostinho, mostrando que ela poderia confiar em mim, precisei reprimir um chiado, 40º é muito para ela.

– Princesa, nos vamos dar uma volta tá? Precisamos cuidar do seu dodói!

– Não! Só não deixa levar o Ed... – sussurrou tão baixo que por um momento duvidei ter sido isso.

– O Edward esta com sua mãe, Alice.

– Não! – soluçou – por favor titia! – soluçou novamente. Esta na hora de perguntar o que realmente ela viu.

– Alice? Eu sei que você sonha a vida, é verdade não é? – ela me olhou tristonha. – porque não me conta o que sonhou? – sacudiu a cabeça negando.

– Não quero peder Ed.. mamãe! – chorou.

– Isso não vai acontecer, filha! – surpreendi-me com a aproximação silenciosa de Carlisle. – conta pra Esme, meu amor! Ela vai ajudar – disse me olhando, pedindo uma confirmação.

– Sim querida, eu vou te ajudar, mas quero que confie em mim e me conta tudo do sonho. – Alice não olhava para nenhum de nos, seus olhos estavam na mãe e irmão.

Carlisle havia levantado, seguindo para Elizabeth, pegou Edward de seus braços, ele dormia solto, se encolhendo nos braços de Carlisle. Elizabeth permaneceu encolhida no banco, olhando preocupada para a filha, sem esquecer de me olhar raivosa uma vez ou outra.

– Cuida da minha mamãe, não deixa ela ir embora! Não deixa ela ir com papai do céu! – esse pedido me assustou, como assim? Voltei meus olhos para Alice, ela realmente disse isso?

–O que você sonhou meu amor? – pedi, mas seus olhos focaram em sua mãe, se encolheu em meus braços.

–Ela esta piorando? – ouvi Carlisle sussurrar ao meu lado.

–Ela esta impressionada, vocês poderiam sair? Acho que será rápido, ela esta assustada com a mãe. – Carlisle apenas meneou a cabeça e seguiu para Elizabeth.

Ela pareceu dizer algo, mas ele retrucou, ainda mais baixo, no outro segundo estava com ela no colo. levando-a. reprimiu o som de dor que exigia escapar por meu peito, as lagrimas já embasavam minhas visão.

– Conte-me alie? Você quer me contar o que viu? – tentei formular a frase, evitando que o bolo do aniversario subisse.

– Minha mamãe?

– Ela esta com seu papai, bem protegida como ele faz com você!

– Ta ninando ela? – perguntou com olhinhos úmidos. Reprimi o choro.

– Sim, meu amor, ele... ele esta ninando ela.

– Então eu coto – afirmou, enxugou o rostinho, se aprumou em meus braços e no segundo seguinte me relatou toda a visão.

Permaneci em silêncio, completamente absorta e assustada com cada frase dita por ela, de uma forma conturbada presenciou algo tenebroso para uma criança, principalmente do tamanho dela, isso poderia arrasar seu psicológico.

Aquilo era culpa minha, indiretamente seria culpa minha, culpa das minhas escolhas, sei do tamanho de minha dor, mas isso não é desculpa para infligir aos outros o mesmo tormento, ou no caso de Alice e Elizabeth, algo ainda pior.

– Alice? – chamei quando permanecei em silencio, informando que sua visão acabava ali. – você esta segura, sua mãe também ficará.

– Jula?

– Eu prometo que isso não acontecerá – digo em frangalhos, beijando sua testinha suada, enrosquei-a em meus braços e cantarolei, ate que dormisse.

Após minutos senti sua respiração ritmada em meu pescoço, com toda a calma a deitei novamente, cobrindo seu corpinho, agora, menos quente, sua febre começava a baixar, espirei aliviada por isso.

Comecei a me levantar da cama, quando ouvi vozes alteradas, raivosas. Parecia Carlisle... sai do quarto e dei de cara com Elizabeth, ela mediu-me de cima a baixo. Seus olhos continuavam raivosos.

– Onde esta minha filha? Como ela esta? – sibilou.

– Alice esta bem, dormindo, a febre começou a abaixar... Elizabeth...

– Poupe de...

– Como você teve coragem? – um grito nos assustou.

Seguimos juntas para a escada que dava acesso ao primeiro andar, quando chegamos lá, a enorme e linda sala estava completamente iluminada, de costas para nos estava a Margareth, Carlisle parecia furioso, suas mãos de uma forma como se contecesse a vontade de esmurrar a própria mãe.

– Fiz! E faria tudo de novo. Ela esteve aos seus pés, nossa linhagem não seria manchada desta forma, Elizabeth era ser sua, mas aqueles seres entraram em meu caminho e isso eu nunca permitiria.

– Aqueles seres? Eles são pessoas, humanos como nos! Esme sempre foi a mulher da minha vida, tudo que teria sido evitado, Elizabeth e eu estaríamos felizes, com as pessoas que amamos – gritou perto de sua mãe, mas o que esta acontecendo?

– Eu jamais permitiria!

– O que esta acontecendo? – exigiu Elizabeth, enquanto eu permaneci parada, sem entender nada.

– O que esta acontecendo? Essa... – apontou com nojo para Margareth que não se dignou a olhar em nossa direção. – ela contratou pessoas para nos dopar, fazer com que acreditássemos que tínhamos passado a noite juntos!

– Como? – minha voz foi um eco da voz raivosa de Elizabeth. – maldita! Vou destruiu nossas vidas! – gritou descendo as escadas com tamanha velocidade que fiquei tonta.

– Ora, não se façam de rogados, nem estavam tão dopados assim, afinal temos Edward! – no outro segundo um som alto, de doer os tímpanos rompeu o súbito silencio. Elizabeth deu uma bofetada em Margareth que caiu desorientada sobre o sofá longo.

– Ai que você se engana... – rosnou Elizabeth.

– O pai de Edward é Antony Masen – disse Carlisle.

Ele sabia, eles sabiam, como em um flash todas as nossas conversas voltaram, de uma única vez, minha cabeça girou.

– Você não é meu pai? – uma voz chorosa foi a ultima coisa que ouvi antes de minhas vistas escurecerem e o mundo girar sobre meu corpo.



Notas finais do capítulo
Bom é isso, Já sabem mais uma parte da verdade, dos preconceitos, das mentiras, Esme ouvindo isso, a visão da Alice, mudando as decisões já tomadas, Edward ouvindo a verdade. Esme passando mal (no topo de uma escada)
Eu sei podem fiar furiosas por parar justamente agora, eu vou aceitar.
AVISOS: Como já foi explicado, eu tenho um concurso para me inscrever, ele é diferente de alguns eu tenho um prazo, tenho que fazer o que é pedido dentro desse prazo, depois tenho que esperar mais alguns meses, antes de saber se sou ou não aprovada.
*
Não vou contar exatamente o que é pq tem muita filha da puta invejosa me vigiando.
*
Então por isso me manterei longe do nyah, tenho muitos enredos prontos, que serão escritos as poucos, mas só serão postados quando eu estiver escrevendo o penúltimo capitulo, eu não sei qual será a primeira á ser postada, a que tiver mais adiantada sai, ok?
*
Agora quem acompanha MVE: eu ainda não finalizei o capitulo que deveria ter sido postado ontem. vou tentar finalizá-lo antes de quinta, depois teremos mais um POV do Edward e deixaremos a fic em um hiatus, ate eu concluir meus estudos para o concurso ok?
beijão e obrigada pelo apoio, esse concurso é de extrema importância para meu futuro, para a carreia que quero seguir!

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