quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

MVE - Capítulo 9

Notas iniciais do capítulo

Eu sei que demorei, por isso o capitulo esta apenas com um pov narrador.
Um olhar amplo ao que acontece em volta da Bella, espero não demorar tanto assim com dela e não me matem por isso!



POV NARRADOR
Há alguns quilômetros de centro de Seattle, Riley esperava por sua amada. As lembranças de Victoria se despedindo para uma reunião o havia deixando irritado, ciumento e desconfiado, mas sem opções permaneceu verificando os recém criados e buscando mais humanos para serem transformados, ocupando o lugar dos muitos que morriam por suas mãos e entre brigas durante caçadas.

O dia começava a amanhecer, sua inquietação aumentava a cada segundo, não sabia do que se tratava, mas ainda sentia arrepios, apenas em lembrar da jovem loira de capa vermelha e olhos de um carmim ainda mais vivo que os seus.
O vento trouxe o cheiro dela, da mesma forma que trouxe um novo cheiro, ainda sim. Vampiro.
Virou a tempo de admirar o pousar sublime da amada na escada a sua direita, logo atrás um vampiro estava ao seu lado, também de capa vermelha. Victoria continha um sorriso de que, havia alcançado o que almejada. O vampiro também trazia um sorriso maléfico na face monstruosa.
– Desculpe a demora querido... esta resolvendo negócios... – disse passando uma das mãos por seu peito, levemente desnudo.
– Devo ser breve Victoria... – disse o vampiro seguindo ao pé da escada, tendo a visão da enorme carnificina no beco à frente. – controle-os por um tempo, vamos diminuir o estrago
Victoria não gostou disso
– Eles precisão sumir dos holofotes por um tempo... quando Carlisle e aqueles lobos diminuírem a vigilância já sabe o que fazer – disse olhando-a e ao finalizar deu um rápido olhar para Riley.
– Claro... cumprirei as ordens...
– Assim espero, meu senhor não gostaria de ser desobedecido novamente, não volte a circular por Forks. A humana deve permanecer no escuro... – Victoria bufou novamente, odiando o fato de ser obriga a obedecer – ficarei com alguns companheiros por perto e avisarei o momento.
– Sim, sim, entendi perfeitamente. Iremos nos divertir por aqui querido.
No mesmo instante o vampiro virou, sumindo por entre os becos pouco iluminados, sua movimentação fez com que ambos percebem que não estavam sozinhos com o vampiro da capa vermelha, muitos deles estavam espalhados pelos telhados.
– O que foi tudo isso? – Victoria suspirou.
– Vamos diminuir alguns querido? Os que sobrarem treinaremos – disse sensualmente. Foi o bastante para Riley e com decisões tomadas partiram para uma carnificina particular.
Algumas horas antes, há quilômetros dali, precisamente em La Push, um Charlie preocupado tentava dirigir pelas estradas finas, os nervos o matando com uma dor na cabeça que não diminuía, principalmente pelas ultimas frases que havia trocado com Laura pelo telefone. Bella estava desmaiada.
Ardendo em febre.
Estacionando de qualquer forma na frente da casa dos Black, correu para a porta, Sam estava ali e isso o deixou ainda mais em alerta e pode ouvir a foz alterada de Laura.
– Vamos logo Black. Estou perdendo minha paciência.
– Eu já disse o que sei... – jake se defendia.
– Você esta mentindo. – rebateu com irá.
– O garoto já falou o que tinha pra falar Laura... – tentou Billy.
– Eu não acredito em vocês... são mentirosos. Bella saiu perfeita de casa, veio lhe ver e agora esta naquele estado – gritou.
Quando finalmente entrou na casa, viu um Billy irritado olhando para Laura, jake assustado e inconformado com as acusações.
Ele não poderia contar o que realmente aconteceu, alias nem ele sabia, mas seus ossos gelaram ao receber a ligação de Bella e ser o próprio Carlisle avisando que precisou dopar Isabella. Pedindo por uma reunião com o conselho Quileute.
– Onde esta Isabella? – perguntou Charlie, recoso após ouvir a fúria de Laura.
– Que bom que chegou Charlie, Isabella esta dormindo a febre começou a baixar...
– Ela ficou gripada? – perguntou tentando entender o que se passava.
– Certamente não, ela estava perfeita hoje de manhã... algo aconteceu e esses dois sabem – um choro se fez presente – eu vou cuidar do Charles Alexander, Bella esta no quarto do Jacob, vá vê-la e depois tente arrancar algo desses dois.
Charlie sabia o caminho, seguiu para o quarto do rapaz, sua filha esta lá, febril, encolhida na cama, as mãos agarradas ao peito, os lábios trêmulos. Charlie aproximou-se de Bella. Tocando a testa molhada pelo suor. Aproximou o ouvido e conseguiu entender que não tremia devido a febre, mas balbuciava frases.
– Não va... por favor... eu.. teamo...não... Edward.
Foi o suficiente para Charlie, seu sangue ferveu, poderia ter uma veia rompida a qualquer momento, seus pensamentos tornavam-se violentos contra Edward. Não suportando ver a filha novamente neste estado, ergueu-se rapidamente, e seguiu para fora da casa, Jacob entendeu o rompante de Charlie e foi para seu lado.
– Onde vai Charlie? Bella piorou? – perguntou tentando fazê-lo dizer seus planos.
– Você sabe porque ela esta assim. Não me interessa se vou perder meu cargo, mas aquele moleque miserável vai pagar...
– Não suje suas mãos Charlie... – pediu segurando-o no lugar.
– Solte-me Jacob, não quero lhe machucar... – disse e o jovem segurou o riso pelo comentário de Charlie.
– Charlie? – Laura chamou aparecendo na varanda.
– Dá uma força aqui Laura. – pediu jake, sabendo que se ela não conseguisse, ele teria que mostrar sua força.
A jovem passou o bebê, agora adormecido, para Billy e correu ate onde Charlie estava, viu os olhos em cólera, uma das mãos apoiado no coldre, tocou na mão, removendo-a de sobre a arma e voltou a fechar o coldre.
– O pensa que estava a fazer?
– Eu vou matar aquele desgraçado. – retrucou sem olhá-la.
– Esta louco? Não fará isso! Bella morreria com raiva de você e com culpa por você ir pra cadeia.
Jacob se afastou, assim que viu Charlie olhar para Laura, a jovem agora mantinha a outra mão espalmada no peito de Charlie. Quil fez um sinal que Sam viu, saiu pelos fundos e foi se encontrar com ele.
– Ela teve pelas redondezas, tentou passar por nos, ziguezagueou entre nossas terras e as dos Cullen.
– Muito perto?
– Não muito... mas tinha outros cheiros...
– Os outros?
– Só você e o jake ficaram...
– Ok! Vou pegar o cheiro e vamos fazer umas rondas...
Jake ouviu as ultimas frases, lançou um olhar pra o casal e outro para seu pai, Billy fez sinal e Jacob seguiu, uma garoa começava a cair. Apressaram os passos, lutando contra o tempo já em suas formas lupinas.
– Vamos entrar Charlie... – disse Laura olhando para a porta da casa e Billy já havia entrado com o menino. – você precisa se acalmar – diz deslizando a mão sobre o peito de Charlie, ele segurou a mão dela, apertando levemente, mantendo os olhos fechados, lutando pra se acalmar e fazer o que ela pediu.
Laura aproveitou o momento para admirá-lo sem culpa, sua mão apertando a outra mão, seu corpo se inclinando para o dele “o que faria se o beijasse? O que esta acontecendo comigo? Porque justo agora me sinto assim?” pensava ao tentar controlar-se e não beijá-lo como sua boca ansiava, umedeceu os lábios com a língua e estremecendo com a desistência.
Iria beijá-lo, mas Charlie abriu os olhos após soltar uma lufada de seu halito no rosto dela, os olhos chocolates se prenderam nos olhos amendoados, sentiu sua pele arrepiar e algo despertar, antes que fizesse o que desejava, Põe-se a falar:
– Vamos entrar, esta tremendo. Conseguiu me convencer...
Laura entristeceu e alegrou-se pela mudança, entraram e em poucos segundos uma chuva forte desabou sobre a reserva.
Laura adormeceu ao lado de Bella, Charlie entrou minutos depois para verificá-las e sorriu com a cena, verificou a temperatura de Bella, que já não estava com febre, seguiu para Laura, tocando-a levemente pelo rosto, agora sereno e um pouco cansado.
Sem pensar muito a tomou nos braços, levando-a para o quarto das gêmeas de Billy, deitou Laura com delicadeza, saboreando o aroma da pele, sentindo o corpo esquentar, o sangue ferver com o desejo por ela.
Deixou os lábios roçarem com os dela, que os moveu, murmurando seu nome. Algo que o fez se afastar de imediato, assustado e envergonhado pelo medo de ser flagrado por ela, mas a jovem permanecia dormindo, virou-se prosseguindo com seu sono.
Charlie olhou para o pequeno berço improvisado, Ale dormia como um anjo em volto de travesseiros para que não caísse da cama.
Sentia como se fosse observado e voltou-se para a porta, Billy havia flagrado a cena e continha um sorriso bobo e provocativo para o amigo, algo como “uma hora ia ficar de quatro” Ignorando o amigo caminhou para fora do quarto, verificando a filha novamente.
– Eu não estou nem um pouco animado em dividir o quarto com você, então volte pra lá e durma, jake dormirá no meu quarto. – avisou de forma maliciosa ao olhar para o quarto que Laura ocupava.
– Você esta ficando um velho safado. – retrucou sentando no pequeno sofá.
– Vai continuar com isso até quando, Charlie? Eu te conheço meu amigo. –Charlie apenas ignorou o comentário. – sabe... eu ouvi os rapazes. Eles realmente estão fascinados por ela, dizem algo como “esse cheiro”... “como resistir”... Sam e jake estão cuidando de deixá-los distantes, mas isso não vai durar muito tempo. Depois é só não reclamar da competição acirrada – disse saindo da sala, seguindo para seu quarto.
Com passos lentos, Charlie voltou ao lado da filha, perdido em memórias, pensamentos incoerentes, enquanto permanecia em sua vigília.
Quando o cansaço finalmente se fez presente resolveu voltar ao quarto, o tapete entre as camas das gêmeas estava mais convidativo do que o chão frio de madeira do quarto de Jacob.
Entrou sorrateiro, Laura dormia com as costas viradas para ele, pegou um dos travesseiros empilhado do outro lado de Ale e jogou-os pelo tapete grosso e felpudo.
Esse cheiro...
Charlie se pôs a pensar, inclinou-se sobre Laura, sugando sua nuca. O cheiro doce invadindo suas narinas, fazendo seu corpo arrepiar e ganhar vida onde não deveria, entendia perfeitamente o que os rapazes sentiam.
“Laura exala o perfume de uma fêmea, pronta para ser dominada. Eu não deveria desejá-la tanto...”
Voltou-se ao chão, tentando dormir o quanto antes.
Há alguns quilômetros dali, uma reunião acontecia. O bando e o que restou da família Cullen começavam uma conversa no limite das terras.
– Como isso foi possível? – inicio Sam.
– Não sabemos ao certo como eles se conheceram, mas suspeitamos que Aro permitiu que ela fizesse isso, o intuito era nos dizimam. – esclareceu Carlisle.
– E levar os habilidosos... – completou Emmett.
– Mais uma vez esse sanguessuga tomou decisões por Bella... pelo menos não fez merda dessa vez – rosnou Jacob.
– Ao menos Victoria esta destruída e Edward se manterá atento, só precisamos manter guarda por um tempo, venho avisá-los que os pais de Charles Alexander virão nos ajudar a cuidar de Bella e do bebê...
– Seria melhor ficarem longe da criança, a humana Laura já faz isso...
– Sabemos cuidar dos nossos, mas espera – diz Leah sem olhar para os Cullen. – só uma coisa errada...
– Leah... – advertiu Sam.
– Quando vocês se encontraram com esses sanguessugas?
– Por volta das onze da noite... – respondeu Rosalie.
Todos os Quileutes se entre olharam, um frio percorreu a espinha de Jacob e Sam rosnou baixo.
– Ela ainda esta viva. – respondeu Sam
– Como? Eles arrastaram ela... – diz Rosalie.
– Mas não a vimos virar cinza, Aro poderia tê-la decapitado em nossa frente... ele nunca se importou em nos constranger... nem em como Carlisle se sentira assistindo a uma matança – explicou Emmett acariciando o braço de Rose que estava tremendo devido ao ódio.
– Bella e o bebê correm perigo...
– Assim como Pamela e Alex, eles virão atrás de todos.
– Vamos nos manter em alertas, redobraremos as rondas...
– Podemos cuidar de Bella na cidade... – diz Esme, agora abraçada á Carlisle que beijou a esposa na testa.
– A manterei ocupada em La Push.
– Acredito que seja melhor não contarmos sobre Aro nos ter enganado. Isabella pode acabar tomando uma decisão precipitada e sem Alice para nos informar o que acontecerá... – diz Rosalie sem esconder a raiva.
– Rose tem razão, podemos combinar nossas rondas. Desta forma nenhum de nos será prejudicado caso tivermos que lutar.
– Sim, é mais correto – pronunciou Sam.
Desta forma passaram a organizar os horários, as duplas e os perímetros. Estendendo permissões de terras caso um vampiro invadisse as terras do outro, algo que deixou Jared e Paul irritados, Sam intervém com seu poder de alfa. Forçando Paul a aceitar os novos termos.
...
Um chorinho ganhou a madrugada, Laura acordou. Sorriu ao ouvir os roncos de Charlie que quase abafavam o choro do bebê. Pegou uma frauda e lenços umedecidos, removeu a roupinha limpando pequeno que se acalmou, mordendo os dedos enquanto Laura recolocava a roupinha, removeu a mamadeira da bolsa térmica e lhe deu o mamar, rapidamente o pequeno voltou a dormir.
Laura voltou a sua cama, deitando na beira, olhando Charlie. Deslizou os dedos pela testa, removendo os cabelos que caiam sobre os olhos, sorrindo pela sensação que esquentava seu peito, alem da dormência que dominava sua pele em contato com a dele. E desta forma adormeceu.
Charlie despertou com aquela mão em sua testa, tocou-lhe os dedos, deslizando o nariz pela pele, quente e macia. Fitando o rosto sereno, moveu os lábios sobre as pontas dos dedos, sorriu ao ver os pequenos fios dourados dos braços da jovem arrepiar com a caricia.
Ao ouvir o suspiro da mesma, libertou a pequena mão de entre as suas, tomando uma distancia, levantou-se devagar, mas sem controle para se negar a admirá-la despertar.
– Bom dia, Laura?
– Bom dia Charlie... – respondeu com um pequeno sorriso, removendo os cabelos dos ombros, verificando Ale, antes de se por de pé. – pode ir na frente ao banheiro, vou cuidar do Ale.
– Ah claro! – Charlie respondeu ainda letárgico seguindo para o banheiro Black.
Laura também seguiu assim que ele saiu, Charlie permaneceu no quarto, vigiando um Ale agitado que forçava o corpo pequeno de poucos meses a levantar, soltando gritinhos agudos, seguidos de um choro.
Charlie pegou-o nos braços, rapidamente o choro cessou e a pequena mão travou-se contra os fios da barba rala de Charlie, Ale pareceu se distrair ao percorrer os dedos pequenos em um vai e vem pela barba, franzindo as sobrancelhas quando os fios lhe espetavam os dedinhos e fazia bolhas de saliva enquanto sentia a maciez ao deslizar no sentido contrario.
– Charlie? – chamou Laura após admirar a cena por alguns segundos. Sentou-se ao lado dele. – eu estive pensando... não brigue com Bella. Ela parece amar muito esse rapaz... ela me contou tudo o que aconteceu, eu nunca passei por isso.
– Ela precisa se recuperar...
– É um amor intenso...
– Eu sei perfeitamente o que ela esta sentindo, não pense que sou um pai incompreensivo, sei exatamente a dor pela qual ela esta passando, mas ela tem o jake, tem esse bebê aos cuidados dela, ela tem motivações para seguir sem mergulhar em uma depressão, em choro e dores – disse sem olhar para Laura.
Ela por sua vez, estava atenta a cada expressão, viu os olhos vagos, enquanto as lembranças bailavam por eles, pode entender os motivos para que ele agisse assim. Ele não queria que a filha sofresse o mesmo que ele sofreu com a separação.
– Ainda ama a mãe da Bella? – a pergunta escapou por seus lábios sem seu consentimento.
Charlie devolveu-lhe o olhar.
– Desculpe, eu não...
– Não mais... eu já amei, muito, mais do que deveria. Renée sempre terá uma importância descomunal em minha vida, mas não existe mais o amor, deste temos Bella. – disse olhando dentro dos olhos da jovem, sorrindo levemente e Laura não pode esconder o contentamento com tais palavras. Sorrindo abertamente.
– Vamos ao café? Eu ouvi uma movimentação pela casa... – diz estendendo o braço para pegar Ale e deitá-lo no bebê conforto.
...
Apesar de ter sido doloroso ter a conversa com Bella, era fundamental. O desespero que encontrou nos olhos castanhos eram os mesmos que lhe assolaram há quase duas décadas, viu em Bella a mesma fragilidade que encontrava nele, não queria aquilo pra sua filha, afinal foi por ela que ele se manteve lúcido, quer dizer, foi por ela que ele conseguiu sair da letargia e voltar a dominar sua própria vida.
Estava entorpecido pelas lembranças vagas das noites de desespero e bebedeira das primeiras semanas sem Renée e Bella quando Laura se pôs em sua frente.
Charlie não havia reparado que chorava ate que Laura abaixou em sua frente e secou-lhe a lagrima, agindo de forma despreocupada, como se não houvesse flagrado-o em um momento tão intimo.
– Ale esta agitado... que tal um exercícios? Ele gosta do seu colo... – sorriu ao ver o inicio de um sorriso nos lábios de Charlie.
– Que exercício?
– Musica instrumental, enquanto mantém ele encostado em sua pele – diz estendendo-lhe a mão.
Charlie segura com carinho, desliza a ponta do dedão sobre a pele do pulso de Laura que reprime um tremor, mesmo assim Charlie senti o pequeno corpo estremecer, dando um leve sorriso ao ver os olhos amendoados lhe espiando por baixo dos longos cílios.
A passagem dos dias traziam noticias boas e trazia angustia com ausência de noticias. Desde a noite em que partiram, nenhum Cullen teve noticias sobre os três que partiram com os Volturi, Esme tentava manter sua preocupação afastada de Carlisle que nas poucas horas livres, treinava Alex e Pamela, antes de seguir para uma caçada ou para as rondas.
Os Quileutes foram devidamente apresentados para Pamela, esta já havia passado todo o tempo treinando com Kate o seu poder e já conseguia com certo esforço transcorrer as chamas por seu braço, jorrando labaredas pelas palmas, destruindo o que encontrasse pela frente.
Um poder que deixou todos orgulhosos e preocupados, com o aval do conselho Quileute, os lobos treinavam com os Cullens, usando do pouco conhecimento que Carlisle dispunha sobre recém nascidos e a guarda.
....
Laura encontrava-se cada vez mais inclinada a Charlie, não conseguia entender, e frear, toda a urgência que sentia quando o via. O desejo de tê-lo ao alcançá-lo de suas mãos, muitas noites mal dormidas, ela se levantava e se punha a espreitar a porta de seu quarto.
E este anseio só crescia.
O fato de Charlie demonstrar o quanto antigo é em se portar, sabia que enfrentaria o preconceito dele, que negaria uma aproxima. Um relacionamento.
“Mas o que eu faço?”
Após cansar de girar por seu quarto, resolveu descer, era melhor se distrair com a comida do jantar, “pelo menos não fico pensando em todos os perigos em que ele possa estar se enfiando nessas blitz!” meditou descendo as escadas, indo à cozinha.
Desligou as panelas e o frango no forno, sentando na beira da janela e olhando para o nada, muitas vezes pensava em conversar com Bella, afinal era sobre o pai dela, mas então lembrava que ela poderia ser sua maior inimiga neste caso.
Desistindo assim de contar.
Sentia os olhos de Bella sobre ela, mas não tinha coragem, mesmo após negar-se a responder, a perguntar, sabia que cometerá o erro de deixar suas duvidas transparecerem e isso voltaria os olhos da jovem sobre si.
Não havia ouvido barulhos, mas era melhor perguntar;
 Seu pai chegou?
 Não, ele ainda esta preso por lá! – respondeu baixo, ainda olhando-a.
 Acho que ele vai demorar, esta crescendo o números de gangues –sussurrou, erguendo-se e sentando na cadeira de frente para Bella que fechou os livros e cadernos.
 Conversa de mulher, ok!
 Eu não sei se é uma boa ideia conversar sobre isso com você... – diz encabulada, com medo.
 Como assim? – perguntou e Laura voltou a batucar sobre a mesa.
Pousou a mão sobre a dela, fazendo-a parar e sorriu, Laura suspirou e tentou contar.
 É...
 Não é uma boa ideia me contar que esta apaixonada sobre meu pai? –retrucou Bella com a sobrancelhas erguidas, causando em Laura um grande embaraço.
“Era disso que tinha medo, nem consigo disfarçar o que sinto...”
 Sim...
 E qual o problema?
 Seu pai é arcaico...
 Sim, eu sei. Sou mais parecida com ele do que imagino! – rebateu Bella, com as mesmas palavras de Laura.
Elas que ela reconheceu e se sentiu mal, desde aquele dia, sempre deixava algo escapulir por seus lábios, algum comentário sobre seus sentimentos por Charlie.
“Tudo o que não poderia acontecer!”
 Merda! Esquece o que falei, boa noite. – disse e correu com o intuito de seguir para seu quarto.
Mas sua passagem para as escadas foi impedida por um Charlie cansado, coberto por pastas sobre desaparecidos e restos mortais.
Tudo foi ao chão com o impacto dos corpos, Laura não conseguiu parar a tempo, e Charlie esqueceu das diversas pastas quando sentiu o corpo pequeno tocar o seu.
Ambos ao chão, Charlie tento toda a consciência do corpo diminuto e semi nu sobre ele. Afinal sua mão já havia adentrado a blusa do pequeno e leve conjunto. Tocando a pele quente e macia.
 Desculpe Charlie... – pediu se erguendo, sentada sobre ele e levou a mão a testa dele quando o viu massagear o lugar – eu te machuquei? – perguntou inclinada.
Charlie respirou fundo ao admirar a vistas dos belos montes que saltavam ao alcance de sua boca e salivou.
“Estou tempo de mais sem uma mulher...” – pensou se repreendendo por ansiar por ela.
 Eu te ajudo! – disse e começou a juntar as pastas e os documentos perto de cada pasta.
 É melhor ir se deitar, pode tomar um corrente gelada com essa roupa. –retrucou emburrado, esperando que esta frase fosse o suficiente para fazê-la entender.
Charlie se via desconfortável com algumas atitudes de Laura, sua forma espontânea e sem maldade, aparentemente, a deixavam ainda mais sedutora.
Laura se ergueu bufando, martelava em sua mente as possibilidades. Nunca foi de fugir de algo, sempre lutando pelo que quer.
 Precisamos conversar – retrucou.
 Agora? – perguntou seguindo para biblioteca após ver Bella estudando na cozinha.
 Sim.
 O que houve?
 Ainda não houve. – diz enquanto caminha logo atrás dele. – eu preciso conversar sobre nos. – diz parando em frente a ele que sentou sobre a escrivaninha.
 Talvez... fosse melhor você se trocar.
Laura sorriu e se aproximou, ainda mais.
 Estou bem assim – diz olhando para sua roupa – algum problema com elas? –diz erguendo e abrindo o tecido, deixando muita pele exposta.
Charlie engole em seco, se remexendo desconfortável.
 Você também mexe comigo – responde perto demais.
Charlie que ainda olhava toda a pele, voltou a olhá-la nos olhos.
 O que disse?
 Charlie... somos adultos.
Agora poucos centímetros separavam os corpos, o perfume embriagando-os, a respiração dela batendo sobre os botões abertos da camiseta, assim como a dele batia sobre a franja dela.
Charlie limpou a garganta e tentou se afastar, Laura segurou-o, tocando seu tórax. E uniu os corpos.
 Sei que não é indiferente, que sente o mesmo que eu...
 Laura...
 Eu nunca fui de me esconder, esconder o que eu sinto e eu sinto algo por você...
 Eu sei que sou um paizão.
 Eu não sentira meu corpo arder pelo meu pai, e ele já esta morto, há muitos anos.
 Esta entrando em um terreno fechado...
 É só... – começou segurando na gola da blusa dele – ...dizer que não sente nada, e eu te deixo em paz – dizia sorrindo ao sentir o nariz gélido percorrer seu pescoço, as mãos firmes em sua cintura.
 É complicado... – retrucou sem força.
 Não vejo complicações... você me quer, eu te quero – respondeu deixando um rastro de beijos pelo queixo, subindo em direção aos lábios, mas Charlie virou o rosto segundos antes.
 Não seria adequado, Laura. Estamos sobre o mesmo teto. Você esta aqui para auxiliar minha filha, que alias esta no cômodo ao lado.
 Você esta fugindo...
 Não. Estou sendo realista.
 Esta comprando uma guerra, Charlie.
 Estou sendo realista e sensato.
 Não, esta sendo preconceituoso. Você não é um velho, eu não sou uma garotinha e não vai conseguir mudar o que penso e sinto.
 Eu vou dobrá-la, se não me der opções – os olhos amendoados crisparam, um pouco raivosos.
 Eu não sou dobrável, Charlie... eu sou sua fraqueza e vou usar tudo ao meu alcance pra fazê-lo voltar a atrás.
 Não posso culpá-la por isso, mas será um tempo perdido – respondeu seguindo para a porta, literalmente correndo para o andar superior.
“Dar-me forças... dar-me forças...” – rogou preocupado, afundando na água gelada.
...
A preocupação pelo súbito silencio de Victoria deixou a todos em estado de alerta. Pouco se ouvia sobre ataque de gangues, mas havia desaparecimentos, em numero pequeno, comparado com as mortes durante os ataques, que os humanos tratavam como “gangues”.
Sam, jake, Carlisle e Emmett seguiram para Seattle na tentativa de encontrar rastros dela, ou pelo menos chegar perto dos recém criados, obter o maior numero de rastros para usar em uma batalhe futura. Carlisle teve lampejos de rastros que já havia sentido antes, mas conseguia recordar de rostos, explicou e convenceu os três a voltarem com ele.
– Melhor pra mim! Assim chegou ao mesmo tempo que Charlie...
– Fico feliz por acompanhar Bella. Ela precisa do apoio de todos... creio que nossa presença poderá causar certo desconforto – sussurrou Carlisle, absorto em pensamentos.
Sua mente trabalhando rapidamente, buscando o dono do rastro. Em seu intimo sabia se tratar de um Volturi. Mas não entendia o que ainda faziam por aqui e se realmente Bella e todos estavam mesmo em segurança. “talvez estejamos apenas dança conforma a musica, fazendo exatamente o que eles querem. Isso não é preocupante, muito.”
– É por aqui que ficamos, já abusamos não é mesmo? – diz Jake com boa parte do rosto para fora do carro.
O cheiro adocicado de Emmett e Carlisle impreguinavam o carro alugado, alugado na tentativa de passarem despercebido perto das áreas residenciais do subúrbio, Sam portou-se como um verdadeiro alfa, mostrando equilíbrio em situações que outro transmorfo certamente teria decapitado Emmett e estava aliviado ao não ter permitido que Paul os acompanhassem.
Carlisle estacionou rente a floresta vasta e ambos Quileutes saíram, disparando pela mata, podiam ouvir o arrancar do carro enquanto removiam as roupas, amarrando-as rapidamente no tornozelo, se metamorfosearam para seus lobos, percorrendo o longo percurso ate La Push em poucos minutos.
Ouvido os outros que estavam em seus turnos de ronda, viam os perímetros livres de rastros, rapidamente jake chegou ao seu quintal, se despediu de Sam e vestiu-se seguindo para a pequena varanda, Bella estava sentada brincando com Ale que soltava risinhos e alguns gritos.
Laura estava de pé, ao lado de Charlie, Jacob sorriu ao vê-los
“Que velho lento! Quando será que ele vai aceitar?”
Rindo seguiu para o lado de Bella, ela sorriu, seus olhos continham pouco brilho, na verdade, o brilho retornava apenas nesses momentos, quando Ale tomava toda sua atenção. Ali ele via sua Bells, a garota que ele faria de tudo para ter, mas não poderia.
“Não gosto disso, nenhum pouco dessa porcaria toda, mas eu amo essa garota. É diferente de tudo, eu quero ela pra mim, mas não pode mudar algo, quando esse algo é a essência. Entre continuar com isso, vendo-a se corroer a cada dia ou abrir mão e lutar pela felicidade dela? Não preciso ficar pensando muito...”
– Que bom que chegou, eu já estava aprendendo muito sobre peixes! – disse Bella , sorrindo, um sorriso que não alcançava os olhos.
– Então vamos? – disse Charlie tocando as costas de Laura que corou imediatamente.
– Bóra! – digo pegando o carrinho fechado e jogando sobre minhas costas, enquanto Bella levava o bebê conforto com Ale adequadamente seguro nele.
– Acho que vai faltar espaço... – diz Laura vendo Charlie e jake colocarem com ordem dezenas e dezenas de peças desconhecidas sobre pescaria.
– Fica tranquila, tem bastante espaço na chevet...
– E tem a minha picape. Cabe toda essa tralha...
– A Bella e o bebê podem vir comigo e com o papai, vocês podem ir na picape o que acham? É mais espaçoso.
– Tá tentando acabar com minha brincadeira Jake? É meu filho ou inimigo?
– Realmente é melhor, você esta pior que uma velha – diz Charlie para um Billy presunçoso, sorrindo abertamente. – vamos? – Laura acena corando forte.
 Vê se não se perdem pelas curvas... – implicou Billy novamente.
– Aqui pai! – diz Bella entregando as chaves e sorrindo para ambos.
Laura tentava manter a respiração regular, Charlie pensava nos peixes para distrair a mente de seu real objetivo. Jake arrancou com o carro, deixando Charlie e Laura para trás, seu objetivo era dar uma forcinha ao destino.
– Eles vão na frente? Com tudo isso pra guardar? – diz Laura ao ver Jacob manobrar rapidamente e seguir pela pequena estrada.
Charlie virou após soltar uma das caixas de isca com força na traseira da picape. Charlie não estava acreditando, seus olhos faiscavam sobre e traseira da chevet escura, olhou de relance para Laura que olhava as varas empilhadas no chão.
– Serei rápido!
– Eu te ajudo – disse pegando uma das caixas pesadas, tombando devido o peso em seguida.
– Não faça isso! Pode se machucar – diz pulando da picape, puxando as mãos dela, verificando ferimentos.
Ambos aturdidos com as vibrações que passavam por suas peles, uma pequena letargia sobre a pele, a sensação prazerosa aumentava.
Muitas conversas entre eles repassavam pela mente de Laura, ela conhecia seus instintos, o tamanho de sua força, plenamente consciente do fato de nada disto existir perante Charlie.
Já havia feito varias tentativas e ele continua resistente, não cedia hora alguma. Isso a desmotivava um pouco a cada dia.
– Eu... eu não me cortei – disse corando, pensamentos depravados dançavam em sua mente.
Antes que pudesse raciocinar, Charlie já corria os dedos sobre a testa fincada de Laura, as sobrancelhas serradas, Laura deslizou os dentes sobre o lábio inferior, fechando os olhos.
– Laura, você esta bem? Quer voltar pra casa?
Ela simplesmente abriu os olhos em um estalo, imagens inadequadas passavam em sua mente. Mexeu a cabeça rápido.
– Eu...
– Esta suando? – disse deslizando a palma por sua bochecha.
Laura segurou no pulso dele ao sentir o ar entrando e saindo rápido demais para seus pulmões. Sem perceber seus passos seguiram para Charlie, eliminando a distancia.
Não souberam como aconteceu, quem iniciou, apenas sentiram os lábios tocarem delicadamente, as mãos tomando seus lugares estratégicos, ambos retribuíam ávidos. As mãos pequenas subiam pela camisa de flanela. Deslizando pelo pescoço e adentrando a nuca, as unhas femininas raspando o couro cabeludo, segurando com firmeza os cabelos castanhos avermelhados.
Antes que pudesse entender, Charlie já havia virado os corpos, colando Laura a lateral da picape, tomando-a com força, uma das mãos enredando sobre os cabelos longos, tomando a cintura delgada, se infiltrando pela blusa.
Os lábios moviam-se ritmados, provavam de pequenas ondas de choque a cada toque de suas línguas, que se moviam em maestria, de uma forma intima, apenas conhecida por casais.
A certa altura as mãos percorriam por todo local, puxavam o outro de forma voraz, colando os corpos.
Laura perdeu o ar ao sentir o volume que crescia, pressionando sua barriga. Gemendo durante o beijo ao sentir a mão enorme sobre seu sutiã.
No outro segundo estava sozinha, segurando fracamente na borda da picape, enquanto Charlie cambaleava para longe, olhando sua mão tremula, enquanto a outro cobria os lábios que formigavam com o beijo.
– Me desculpe Laura, eu não pretendia... eu não sei como...
– Eu retribui... não estou reclamando... só foi... “maravilhoso!”
Charlie seguia de um lado para o outro, completamente envergonhado de ter tomado Laura com todo ardor, o rosto maduro completamente corado.
 Eu realmente... eu... eu prometo que não voltarei a fazer isso! Desculpe-me.
Laura erguei os olhos ao ouvir a promessa, ela não queria essa promessa, queria que ele repetisse o beijo, queria que ele a beijasse sempre que encontrasse uma oportunidade e não prometer não tocá-la.
Não gostou do beijo? – pensava entristecendo.
 Não se preocupe Charlie. Esqueça se te incomoda tanto – disse sem conseguir esconder a raiva.
Por alguns instantes Charlie não conseguiu entender a reação dela, mas preferiu ignorar o ato. Concluíram a arrumação em silencio. Apesar de Charlie manter um olhar de esgueira sobre Laura. Que pegava os matérias mais leves e entregando para ele.
Assim que terminou Charlie não conseguia suportar o incomodo tangível entre eles, Laura batia o bico da bota na grama, arrancando um pedaço da mesma. O corpo apoiado sobre a porta de do carona.
 Laura? – chamou Charlie, mantendo certa distancia.
 Vamos?
 Só uma coisa, não me entenda mal. Não quero esse... clima entre nos. Acredito que ainda tenhamos muito o que conviver e ficarmos assim, sem saber como reagir a presença do outro.
 Não há como... não há como ignorar o melhor beijo da minha vida. Mas se é assim quem quer, mesmo contra, não vou importuná-lo.
 Com tantos caras por ai, da sua idade, não passo de um velho babão – diz brincando, mas por dentro se alegrava ao saber que pra ela havia sido da mesma forma.
Charlie teve trabalho para esconder a alegria ao ouvir as palavras, seria difícil manter as mãos longe de Laura após o beijo, já era difícil antes, agora com tudo, complicado demais agir como se nada tivesse acontecido.
 Já que ficou decidido ignorar o que houve aqui, vamos parar com essa conversa, afinal não iremos a lugar algum...
Charlie viu a magoa nos olhos amendoados, e sem perceber já estava ao seu lado, tomando o rosto pequeno entre suas mãos. Laura não se importou, ela queria tudo novamente, ela o queria e não desistiria.
Levou as mãos pequenas pelo corpo firme, sorrindo ao notar que mesmo com fortes dozes de chop e cerveja o corpo ainda se mantinha saudável, uma barriga lisa, mesmo sem gominhos.
Antes que ele pudesse perceber, uniu os lábios aos dele, mordiscando para fazê-lo entreabrir e aprofundaram o contato, tocando as línguas, causando um tremor pelos corpos que se tornavam cada vez mais consciente do outro.
Sem receios arfou ao sentir a lataria gélida em suas costas quentes, novamente Charlie perde o raciocínio e retribui com ardor, tomando as coxas medianas, Laura enlaçou a cintura, o beijo tornando voraz, erótico.
 Isso não é correto, Laura – retrucou entre o beijo.
 Deixe-se fluir... nunca saiu do controle? – disse beijando o queixo dele.
 Na verdade sim – disse a afastando, colocando Laura sobre seus próprios pés. – e não gostei de não estar sobre controle.
 Isso não te faz menos forte...
 Mas me faz inconsequente...
 Não exagere.
 Não estou – diz puxando-a para si e abrindo a porta – posso ter mais filhos por ai! – diz com um meio sorriso, meneando a cabeça para que entrasse na picape.
 Não pode me culpar por tentar – diz segurando a porta, apoiando um dos pés no sobre salto da porta  eu não sou de desistir do que quero, eu já te avisei, Charlie... – levou a mão sobre a dobra do pescoço dele – e eu quero você.
– Não dificulte minha vida, suas provocações já são o bastante – diz respirando fundo.
– Você prefere o modo mais difícil! – se inclinou roçando os lábios e mordisco o lábios inferir dele – eu sei como complicar. Ainda mais.
 Sente-se mulher, temos uma pescaria. – retrucou serio, soltando a cintura dela que riu baixinho.
“Como ela pode complicar ainda mais?” – pensou fechando a porta e respirando fundo ao ver que ainda mantinha uma semi ereção.


Notas finais do capítulo

Então? todos preparados e a vadia não morreu, agora sabem o que tanto escondem da Bella.
convenhamos que ela seria capaz de dar um oi para os Volturi, né!
Digam o que acharam?

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