quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

MV- Capitulo - 9

                                                      Segundo Comando

Apesar de sua agilidade, Edward enfrentará um concorrente a altura, Julius conseguia ser veloz. Ganhando quilômetros a cada segundo. Buscando em sua mente verificou que Jasper já estava distante, assim como as mentes na batalha na campina já se tornavam sussurros.
“Não se prenda por mim, eu vou alcançá-lo” – Jasper não teve alternativa, nunca alcançou Edward em uma corrida e Julius é mais ou tão veloz, sua esperança era o irmão alcançar o vampiro, Pará-lo tempo suficiente para que se aproximasse e juntos esquartejá-lo.
Seus pés quase não tocavam o chão, pequenas crateras eram deixadas para trás. O atrito de sua corrida desgastando suas roupas. Um uivo cortou a floresta, Edward reconheceria sempre este uivo, Jacob se aproximava. Ao erguer os olhos pode ver um minúsculo brilho sobre a montanha.
Desta vez o chão da reserva seria castigado, seus sapatos não suportaram a pressão, separando a sola e ficando para traz, assim como o casaco que ficará preso em um galho. Julius a sua frente corria de encontro à montanha, Edward inclinou seu corpo, saltando sobre o vampiro.
Poucos foram os centímetros que os separavam, mas uma nova aproximação deixou Edward alerta, virando a tempo de se defender de outro guarda, este nunca visto. Sua forma de lutar era frágil. Seu rosto angelical e um pouco infantil sendo desfigurado pelos olhos carmins.
 Eu não quero matá-lo – sussurrou com pena do jovem. Imaginava quantos anos tinha, provavelmente menos que Jane e Alec.
Sua mente um estranho vazio, não como Bella, era possível ver o que o jovem via, a imagem nítida de seu rosto confuso na mente do jovem, mas a mente era pura, um papel em branco. Algo que o fez vacilar, a curiosidade acendeu.
 Não será preciso! – rosnou de volta saltando sobre Edward.
Sem opções defendeu-se e chutou o jovem tomando distância, sua mente focada no jovem reconheceu outros pensamentos. Sua distração permitiu que Julius alcançasse Demetri.
Seus olhos focaram em Demetri, Santiago, outros dois guardas e Marcus, todos dispararam pela direção entregue por Aro. Um rosnado sacudiu seu peito, seus dedos cravaram na arvore centenária a sua frente, arrancando-a com sua raiz, sendo arremessada as suas costas quando tocou uma rocha, saltando ao outro lado do rio.
“Você poderia ter me matado sanguessuga!” – a imagem nítida da arvore indo em direção ao lobo avermelhado que se encolheu para passar entre os galhos ao perceber que não poderia desviar, invadiu a mente de Edward. – “e eu estou aqui pra ajudar!” – resmungou pondo-se ao lado de Edward. Alguns metros atrás Jasper já voltava a alcançar.
 Os outros?
“Estão lutando, consigo vê-los.”
Imagens de Carlisle e Aro em uma luta justa assim como Esme e Rosalie esquartejando Renata foram passando pela mente do lobo.
“Ei. Jake? Ta fazendo o que? Ahh merda!” – Seth via cada imagem erguendo o corpo da rocha e se mantendo em alerta, jogando uma jaqueta sobre Bella, sentada ao fundo da caverna com Alice ao lado, de pé.
 Seth o que foi? Eles estão próximos?
Edward sentiu cada minúscula parte atenta ao ouvir a voz de Bella. Claramente assustada.
“Seth, corra com elas. Fujam o mais rápido possível.”
“O que esta acontecendo, jake?”
 Me digam o que esta acontecendo?
 Calma Bella, Jacob esta vindo com Edward e Jasper. Veste o casaco do Seth, e você o meu, Alice. Precisamos correr para dar tempo deles alcançarem esses frios.
 O cheiro da Bella não será apagado, aqui dentro sem corrente de ar ainda é mais seguro, acredite quando digo que o sangue dela é potente.
 Edward? – chamou Bella pondo-se em frente á Seth – vocês estão bem?
Os olhos chocolates marejados, suas feições cansadas e amedrontadas causaram angustia em Edward.
“Vocês estão muito perto, não dá pra fugir sem que eles nos vejam e Alice pode ter razão, jake. O cheiro dela é forte.” – Seth respondeu a linha de pensamento antes de por parte de sua língua para fora, em uma careta para acalmar Bella.
– O que faremos? – perguntou Bella virando para Quil e Alice.
 Você ficará aqui com Seth, nos dois ficaremos mais próximos da entrada da caverna. Preciso que fique o mais distante possível quando tivermos que lutar, preciso prever os ataques. – terminou Alice virando para Quil.
 Tudo bem. – disse retirando a blusa, se escondendo atrás de Seth e surgindo como lobo.
Eu vou acabar com sua humaninha, Edward – o pensamento doentio de Demetri alcançou Edward, vendo-o a poucos metros da montanha. – posso ouvir seu coração e Alice...
POV Bella
 Precisa se acalmar, nessa frequência, seus batimentos serão ouvidos na fronteira com o México – retrucou Alice.
Apenas acenei sentindo meu corpo tombar sobre a pequena pedra. Nenhum exercício de respiração fazia meu coração acalmar. Isso se tornava um problema. Seth se aproximou, sentando em minha frente, sua pata enorme tocou meu joelho antes de pousar ao lado do meu corpo, sua cabeça próxima da minha e para meu espantou sua língua enorme raspou por meu pescoço. Afastei-me caindo entre suas patas traseiras.
 Que nojo, Seth! – digo rindo de sua careta de cão, a cabeça inclinada a língua de lado presa entre os caninos e fez um bufar de cão.
Foi impossível não sorrir com sua forma de dizer que tudo ficaria bem. Limpei sua saliva do rosto com a manga de seu casaco, sentando novamente olhando para a entrada, a sombra de Alice e Quil chegavam a nos.
 Eu sei que ficaremos bem – sussurrei – eu só estou preocupada. Não quero voltar a ater sangue que não seja o meu em minhas mãos. –digo tocando entre suas orelhas.
Seus olhos giraram nas orbes, suas orelhas se ergueram pontudas, girando. Seus dentes ficaram a mostra, cada vez mais nítidos, sua pata afundando no chão de terra enquanto erguia seu corpo. Seu corpo imenso cobriu minha visão e nada pude ver com as três sombras mescladas.
Apertei o casaco em meu corpo, erguendo o capuz, meus dedos entre os pelos de Seth. Dois rosnados foram ouvidos, um de Alice e outro de Quil. Cascalhos caíam enquanto toda a caverna tremeu, ergui uma pequena lanterna para o teto. Outra pancada e uma rocha tremeu, cedendo alguns centímetros, puxei seus pelos indicando a rocha. Sua cabeça sacolejou, pude ver sua duvida.
 Sei que esta aqui criança.
Precisei de alguns segundos para reconhecer a voz, mas assim que a compreensão me tomou, meu medo inflou.
 Marcus... – minha voz falhando vergonhosamente.
Todo o corpo de Seth tremeu, seus pelos escaparam entre meus dedos e vi seu corpo chocar-se contra o vampiro, mas Marcus estava em minha frente, me assustando. Afastei-me cambaleante derrubando a lanterna.
 Não tenha medo criança – sua voz em um tom suave, mas firme. Seus olhos em um vermelho vibrante pareciam hipnóticos. Seus braços gélidos contornaram meu corpo me erguendo.
Todo esforço provocado para encontrar minha voz era em vão, eu precisava gritar, fazer o mínimo gesto possível, mas meu sangue parecia congelado, junto com minha voz esquecida em um canto da minha garganta, enquanto Marcus me levava para fora da caverna.
Meus olhos lacrimejaram com a luz do sol, em poucos segundos que cobri meus olhos foram o suficientes para que Marcus saltasse da montanha comigo. Para meu total espanto ele não se moveu após pousarmos sobre uma montanha menor, poucos metros abaixo da que eu estava.
Identifiquei pequenos vultos brilhantes, assim como o vultos cinzas e claros.
 Bella? – ouvi Alice, antes dela ser jogada sobre a rocha.
Isso despertou-me e balancei sobre os braços de Marcus que apenas sorriu me pondo de pé, sua mão feito grilhão em meu pulso. Voltei meus olhos para Alice que voltava a atacar.
 Deixe-os? Você já me tem, agora deixe-os?
 Nada é como imagina, pequena humana – sussurrou.
 o... que? O que você quer dizer?
Eu estava confusa, muito. Se fosse Aro estaria me cobrindo de ameaças, provavelmente teria me levado para longe e não aqui, há tão poucos metros dos que poderiam me salvar. Seus dedos correram por minha outra mão, onde cheirou minha palma. Meu coração disparou, ele me transformaria...
Seus olhos carmins pareciam desfocados enquanto seus lábios tocaram meu pulso. Minha pulsação latejou em meus ouvidos. Apavorada era pouco para meu estado.
 Marcus... por favor... – o ar me foi roubado quando meu corpo girou. Um estalo alto de rochas se chocando me fez encolher contra o dorso de Marcus.
 Desculpe mestre, esse sangue... – seu sotaque lembrando zafrina que acentuava em algumas partes.
 Ela não é refeição. – sua voz tornou-se imperial, enquanto vi o jovem se encolher.
Suas feições perdidas entre a infância e juventude. Uma confusa mistura entre corpo atlético, rosto angelical, covinhas a mostra mesmo sem sorrir, os cabelos curtos e caramelos caiam sobre a testa morena, mas seus olhos carmins pareciam extremamente perigosos.
 Este é o momento de saber a quem pertence sua lealdade, Gabriel!
 Minha lealdade pertence ao senhor, mestre. – disse fazendo uma suave reverencia.
 Não lutará contra os Cullen.
Provavelmente o jovem Gabriel fez o mesmo que eu, voltando os olhos para Marcus. Completamente confusos. Um pequeno sorriso surgia em seus lábios. Discreto, mas estava ali.
 Mestre?
Isso é bom demais para ser verdade.
 O que? – outro rosnado cortou o que Marcus falaria.
Vultos passaram sobre minha cabeça, senti meu corpo ser arremessado. Pousando sobre uma rocha, fora preciso um tempo para perceber que apesar das fisgadas nada havia realmente perfurado meu corpo.
Com a visão confusa vi Marcus remover sua capa, sentando na rocha ao topo da montanha, Gabriel ao seu lado, ainda mais confusa comecei a levantar. Minhas costas latejavam, com cuidado apoiei no paredão. Arquejei sentindo minhas costelas latejarem. Provavelmente voltando a quebrar.
 Droga – sussurrei com medo de me mover, tocando onde doía. Um volume no bolso do casaco, escorreguei meus dedos pelo bolso, encontrando um canivete velho, seus cabo em madeira nobre continha o desenho Quileute que Jacob e os rapazes carregam no ombro, assim como as inicias de Harry Clearwater.
 Bella, você esta bem?
 Edward?
A felicidade em meu peito suprimiu a dor de segundos atrás e apenas joguei-me em seu peito, o que foi o ato mais idiota até agora.
 Esta ferida? Eu vou tirar você daqui. – dizia buscando ferimento.
 Eu vou ficar bem, minha costela...
Seu rosto girou, não pude ver o que chamou sua atenção, seus dentes a mostra e o rosnada vibrando em seu peito foi o bastante. Um choro canino na outra rocha tomou minha atenção.
Forcei minhas pernas e suportei a dor em minhas costelas. Olhando novamente para Marcus que parecia não se importar com o que ocorria, enquanto Gabriel parecia incomodado, quase pulava em expectativa de entrar na luta.
Algo tocou meu pé, um gritou escapou ao notar os dreguees acompanhados da cabeça de um dos guardas. Chutei me encolhendo em seguida. Meu amigo lobo surgiu cuspindo uma perna, seu rabo batendo em meu ombro em um pequeno afago.
 Jacob, cuidado? – ouvimos Alice.
Novamente tudo girou em minha frente, Jacob já não estava por perto, Alice e Jasper pousaram alguns metros em minha frente.
 Porque não ajuda? – gritou Alice para Marcus vindo em minha direção.
 Já estou ajudando. – disse tocando os ombros de Gabriel.
 Drogas fazem efeito em vampiros? – perguntei para me distrair da dor que crescia.
Nenhum esforço para manter meus olhos fixos no que acontecia a minha volta, mesmo que só conseguisse ver vultos,era o suficiente. E a dor crescia em um ponto especifico em minhas costas. Quando os pontos brilhantes desapareceram já não havia luta.
Reconheci partes de corpos sendo empilhados e Jasper com um isqueiro. Pequenas pedrinhas chicotearam meu rosto, antes de um som violento romper meus tímpanos.
Com horror que vi Edward se erguer entre uma cascata de pedras, na outra montanha. Talvez tenha sido um segundo ou dois, algo rápido de mais para que minha percepção humana pudesse compreender, mas senti o ar. O chão e qualquer forma física sendo removida de minha volta para então bater com força sobre algo duro e gelado.
 Bella?
 Alice? – minha visão estava nublada e confusa vi a montanha se distanciar.
O vento batia em sua nuca fazendo os cabelos curtos saltarem para seu rosto, da mesma forma que sentia meu cabelo ser jogado para o alto. Estávamos em queda livre. Seus braços circularam minha cintura, girando meu corpo de forma protetora. Ainda vi Jacob e Edward sobre Demetri, os três em queda livre, alguns metros acima.
O rosto de anjo sedutor desfigurado em uma mascara de ódio, provavelmente este era o momento para temer, Edward lembrou-me de James, o mesmo sorriso macabro enquanto dilacerava Alex. No mesmo instante a cabeça do vampiro foi arrancada de seu corpo, assim como as garras afiadas do lobo cortaram o tronco do vampiro.
Seus olhos dourados encontraram com os meus, meu coração bateu descompassado ao reconhecer meu Edward ali.
Foi o máximo que consegui presenciar antes de tudo escurecer.
Desejei que estivesse sonhando, que a escuridão traria sonhos bons, mas não foi o que aconteceu e não acordei para algo bom, com beijos gélidos em minha testa, com toques gentis, mas com um único toque, algo gelado em minha costela que não trouxe alivio.
Seja o que fosse me trazia a consciência com dor e fogo. Meus olhos abriram com a mesma velocidade do grito que dei.
No momento não reconheci, muito depois que entendi ser Gabriel sobre mim, suas mãos moldadas na lateral do meu corpo, diretamente em minha pele. Mãos geladas seguravam varias partes do meu corpo.
Eu estava sendo transformada? A dor quase próxima da transformação, mas não sentia pontos específicos e não sentia o odor de sangue apesar de algo quente percorria meu corpo.
Dois choros chamaram minha atenção, Jacob mantinha sua enorme cabeça de lobo próxima do meu rosto, enquanto duas mãos sujas de terra tocaram minhas bochechas. Edward estava sentado sobre as pernas, seu corpo curvado sobre o meu.
 Você disse que não demoraria? – choramingou para Gabriel.
 Ela é sua parceira, deveria saber quantas fraturas ela tem. Não é minha culpa. – retrucou.
Senti seus dedos próximos dos meus seios e me encolhi, não queria seu toque, assim como a dor que veio em seguida, o trincar dos dentes de Edward foi audível. A sensação que percorria meus ossos foi se transformando, tornando-se tão parecidas com a de choque que percorre nossos ossos quando batemos em algum lugar. Só que dez vezes pior e por muito tempo.
Seu rosto cobriu o meu, seus lábios sobre uma lagrima fugitiva. Seu cheiro me distraia da dor, com sua pele tão próxima da minha, pude sentir seus ombros nus. Este foi um pequeno incentivo para esperar a dor passar.
Finalmente restou apenas o toque frio, nada de dor, nada de queimação, nenhuma fisgada. O toque desnecessariamente intimo de Gabriel desapareceu levando com ele as prisões de gelo por meu corpo.
O farfalhar dos outros me obrigaram a afastar os olhos de Edward. Alice sorria abraçada a Jasper, em suas mãos minha blusa e pude ver a alça do meu sutiã. Minha mãos rapidamente foram para meus seios, sentindo o casaco de Seth cobrindo meu corpo dos olhares.
 Fico feliz que não tenha usado o canivete. – disparou Alice agachando ao meu lado. – podem nos dar licença, ela precisa se vestir.
 Edward fica. – sussurrei mais rápido.
 Nos vamos caminhando – retrucou Jasper com um sorriso malicioso que fez meu rosto queimar.
 Vamos, meu jovem. Precisa conhecer Carlisle! – ouvi Marcus e a confusão me dominou.
Ninguém parecia interessado em me explicar nada, apenas viraram as costas, Cullens, Volturis e Quileutes. Lado a lado. Mesmo não sentindo dor, preferi levantar devagar, segurando o casaco. Seu braço me circulou enquanto removia a terra em minha bochecha.
 O que aconteceu?
Edward sorriu afetado, sentando em minha frente, afastando meu cabelo, tocando meu pescoço e ombro no percurso.
 Não esta sentindo dor?
Respirei fundo e nada latejou, toquei minhas costelas deixando o casaco escorregar e seus olhos desviaram. – acho que esta tudo no lugar, o que aquele vampiro fez? – Edward ainda sem me olhar entregou a blusa e o sutiã.
 Gabriel é... diferente. Seu dom é um pouco diferente e amplo comparado com os vampiros dotados que conheci.
 Como assim?
 Ele manipula metais nobres, ferro... – voltou seus olhos em mim assim que terminei de arrumar a blusa em meu corpo. Sua expressão suavizou. – seus ossos... eles não calcificaram adequadamente, Gabriel manipulou o ferro em seu organismo. Fechando as rachaduras em seus ossos, foi uma visão estranha. Eu vi como funciona na mente dele, seus ossos estavam mais danificados do que imaginávamos. – sorriu torto – ele acha que agora você não cairá com a frequência anterior.
Acho que posso averiguar isso, sorri me erguendo e jogando sobre seu corpo, sentando sobre suas pernas. – como estão todos? – me aconchego em seus braços.
 Estamos bem.
 Os outros?
 Vladimir e Stefan... eles não aceitaram como tudo aconteceu, tentaram se vingar atrapalhando a luta entre Carlisle e Aro, Felix deteve Vladimir e Stefan, um por vez...
 Isso significa que eu poderia ficar em seus braços sem preocupação?
Minhas mãos percorreram seu peito desnudo, brincando com os poucos fios cobres que desciam por seu peitoral. Meus dedos formigavam para abrir sua calça que parecia puída.
Seus lábios tocaram o meu com suavidade, rapidamente segurei seus fios enlaçando seu quadril com minhas pernas. – me faça sua?  sussurrei antes de voltar a beijá-lo.
 É o que eu quero, mas não agora...
 Somos nos dois e vamos nos casar em poucas semanas – beijei seu pescoço, sugando a pele gélida gemendo baixinho quando suas mãos apertaram minhas coxas.
Edward riu, me deitando sobre o chão da mata, subiu minha blusa beijando por toda minha barriga, mordiscando em volta do meu umbigo e sorriu fazendo minha pele arrepiar. Ergueu-se cobrindo meu corpo, olhos nos olhos.
 Tentador, senhorita Swan. Mas... com o perdão da palavra, está fedendo a cachorro!
 Podemos ir até seu quarto, tomar um banho – peço entre beijos em seu queixo  juntos!
Nos ergue e me deixa em seu colo – vamos pra casa, nossa família nos espera.
 Isso é um sim?
 Não! – disse rindo – Charlie não gostaria dessa cena.
 Nos faremos escondido – sussurrei em seu ouvido enquanto sentia o casaco do Seth sobre meu corpo.
 Não precisamos nos esconder, logo você será a senhora Cullen e teremos o direito de fazer isso e muito mais.
 Tentar não custa nada! – rebato me aconchegando em seu corpo, deitando minha cabeça em seu ombro e fechando os olhos.
Seus lábios em meu pescoço antes do vento passar por nos, quando diminuiu preferi me manter assim. O som da porta abrindo e abri meus olhos a tempo de ver a porta da casa dos Cullen, Esme sorrindo.
 Esme? – o sorriso já estava em meu rosto, assim que Edward me pôs no chão eu corri para seus braços. Seu cheiro de mãe acordando meu sistema.
 Desculpa aê, irmãozinho, mas eu também quero um assim! – ouvi Emmett antes de ser erguida e jogada para o alto. – seu pessimismo não serviu de nada!
 Eu que fico feliz por isso! – digo vendo Pamela e Alex abraçados ao fundo. – muito feliz! – digo secando as lagrimas. Ao ser abraçada por ambos.
 Desculpe estragar o clima de comemoração, mas Charlie deu por nossa falta, já verificou Cindy e descobriu que você não esta onde deveria... – meu sangue gelou.
 Acho que eu posso inventar uma desculpa, mas... – começou Alice olhando para Jasper e Edward...
 Que maravilha, pense em outra. Não preciso de mais um motivo para Charlie me odiar...
Jacob bateu nas costas de Edward – pense pelo lado positivo, sanguessuga. Pelo menos você já o chama de senhor Swan. Nada mudará! – disse gargalhando no final.
 Acho que eu perdi uma piada...
 Teremos um momento constrangedor com o seu pai – Alice sorriu puxando Jasper que carregava uma bolsa enorme nas costas e jogou para Edward.
 Essa eu não perco por nada! – Emmett esfregava as mãos com um sorriso enorme no rosto. Rosalie sorria debruçada sobre ele.
 Claro Emmett. Você nos ajudará a montar as barracas, enquanto Edward e Bella vão se lavar, Bella esta fedendo.
Edward me guiou até seu quarto, vi alguns dos amigos que lutaram na batalha na outra sala, Marcus estava de pé, com Gabriel ao seu lado. Sorriu acenando e voltou sua atenção para os outros.
A realidade de uma casa repleta de vampiros com super sentidos frearam meu desejo de estar com Edward, eu poderia pedir por um banho, mas sabendo que todos estavam alerta sobre nossas reações... apenas levei as roupas que reconheci como minhas sobre a cama de Edward para o banheiro.
Quando a água quente tocou meu corpo, relaxando meus músculos, a percepção de tudo o que ocorreu e que sobrevivemos trouxe o choro de alivio. Minhas pernas fraquejaram e escorreguei pelo piso.
 Bella? – ouvi Edward após bater na porta.
Rapidamente meu corpo correspondeu a sua voz, já estava de pé, me secando e colocando a roupa com rapidez, quando abri a porta Edward estava de costas. Não pensei muito, apenas me atirei sobre ele. Sorrindo e chorando ao mesmo tempo.
 O que foi? – respondeu me carregando no colo até o pequeno sofá.
 Eu só... minha ficha começou a cair, estamos vivos? Nossas famílias estão inteiras... e.....estamos juntos!
Edward acenou e o beijei sendo retribuída com ardor, mas infelizmente eu ainda preciso de ar nos pulmões. – agora precisamos ir, temos pouco tempo.
 Charlie esta muito bravo?
 Pelo que vi na mente do Jacob e da Alice... o que faremos agora só irá piorar a situação... espero que Laura consiga esconder a arma dele antes que nos encontre...
Não acredito que o Charlie será o malvado depois de tudo que passamos!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comentem e façam uma Autora Feliz!!!

Visitas ao Amigas Fanfics

Entre a Luz e as Sombras

Entre a luz e a sombras. Confira já.