domingo, 25 de janeiro de 2015

MV-A - Capítulo 12

Uma mínima parte estava consciente de Charlie beijando minha testa, pondo minha mão sobre a de Edward que mantinha o sorriso glorioso no rosto. Sua outra mão percorreu meu rosto, seus olhos percorreram meu corpo. Repetiu o ato de Charlie antes de nos guiar para o altar, onde o reverendo nos esperava.
Caso me pedisse para repetir o que foi dito pelo reverendo, eu erraria cada mínima vírgula. Toda minha atenção estava em Edward, em nossas mãos unidas, em seu olhar que caia sobre mim, em nossos sorrisos durante todo o discurso e sermão.
Para minha extraordinária sorte, Edward não criou todo um elaborado voto de casamento. Eu não encontrava minha capacidade de falar, apenas gritaria de alegria. Sua mão percorreu o largo bolso de seu palito. Tirando uma pequena caixa e removendo duas grossas alianças.

Seus olhos fixos em minha mão enquanto começava a deslizar a aliança em meu dedo, recitando os votos com um sorriso vitorioso nos lábios – ...para todo o sempre – ouvi o riso de nossos amigos contagiados pelo tom de Edward.

Sua alegria se tornando a minha, transformando minha voz em um eco dos seus sentimentos, com mãos tremulas recitei todo voto, enlaçando nossos dedos ao finalizar com suas palavras – ...para todo o sempre.

Com o livro aberto assinei como Isabella Marie Swan Masen. Edward repetiu os movimentos em seus cabelos ao ver minha assinatura, o sorriso nos lábios durante todo o tempo em que nossas testemunhas assinavam.
Nossos olhares não se desgrudaram, uma mínima parte ouvia o reverendo finalizar a cerimônia. E assim que foi permitido eu já me encontrava abrigada nos braços do meu marido, tendo meus lábios tomados pelos seus em um beijo ardente e apaixonado.
Esquecendo completamente de onde estávamos, como estávamos e apenas explodimos em felicidade. Com a plenitude de nossos sentimentos e certezas. Sendo erguida em seus braços, enquanto apertava os meus por seu pescoço.
Os assovios estrondosos de Emmett e a salva de palmas nos fez retornar a cerimônia. senti meus pés tocarem o chão novamente e afundei meu rosto no peito do meu marido.

Meu marido!
Nunca imaginei sentir tal prazer por apenas uma palavra, e se quer Havia dito em voz alta.

– Eu te amo, minha vida – sussurrou antes de nos guiar para a fila de comprimentos.

Alice removeu o véu e a presilha de meus cabelos, sorrindo para nos e abrindo passagem para os outros convidados nos felicitarem. Em momento algum ficamos sem nos tocar, quando finalmente recebemos as felicitações do ultimo convidado, no caso o próprio reverente que se despediu, pois estava com outro casamento para celebrar, é que finalmente ficamos alguns segundos sozinhos.

– Esta feliz? – perguntou após eu me perder admirando a aliança.

– Certamente não existe pessoa mais feliz no mundo do que eu.

– Do que nos. – disse beijando a aliança em meu dedo. – gostou? – perguntou girando-a.

– É linda, nunca vi igual.

Realmente nunca havia visto nenhuma aliança se quer parecida com a nossa. Tenho certeza de que aquilo era outro diamante. Certamente. Grossa e larga a aliança ocupava boa parte do meu dedo. Lindamente entalhada nela havia o desenho do infinito em outro tipo de pedra. Em um tom vermelho.
Evitei imaginar que estivesse carregando outro pequeno tesouro em meu dedo. Mas era difícil ignorar uma aliança de diamante cravejada de rubi. Sem esquecer o pequeno detalhe internos, nossos nomes marcados na aliança.

– Extremamente exagerado, senhor meu marido. – sussurrei sorrindo.

– Tudo para minha esposa – disse tomando meus lábios.

 A forma como a palavra foi degustada por seus lábios fez meu coração disparar novamente, o brilho nos olhos dourados e o sorriso contagiante poderiam causar dor em um humano. Como se sentisse no topo do mundo. O que me fez imitar suas feições.
Edward me amava com tal intensidade que acredito nunca haver amor maior que o nosso. Antes que pudéssemos nos envolver em nossa bolha, Alice surgiu ao nosso lado pigarreando e tomando o buque de minha mão.

Esta na hora da dança dos noivos! ordenou.

Nos não pudemos pular essa parte? – pedi suplicante para Edward, ignorando-a completamente.

Bella...

Nem pensar, Isabella! – Alice cortou o que Edward diria, tomando a frente e me puxando – todos merecem ver e dançar com você, depois do Edward você ainda vai dançar com Charlie e todos os Cullens.

Os dedos gelados de Edward apertaram minha mão antes que enlaçasse minha cintura. Deixando Alice sem opções alem de me liberar e caminhamos para a pequena pista de dança com os primeiros acordes da valsa.
Respirei profundamente sentindo seus lábios sobre os meus, sorriu me encorajando. Eu sentia os olhares e como esperados éramos o centro da atenção, suavemente seus pés tocaram os meus, forçando-os sobre os seus, piscou sorrindo e nos guiou com maestria.
Em determinado momento meu pai interrompeu nossa dança e Edward removeu meus pés sobre os seus, beijou minha testa e nos deixou sozinhos na pista. Charlie sorriu, mas não me olhou nos olhos.

– Pai?

Charlie suspirou, vi tristeza em suas orbes, assim como algumas lagrimas se acumulando.

– Desculpe. Esse é o seu dia, é importante para você e eu... eu não vou me desculpar pelo que disse antes já que não me arrependo, só não me exclua de sua vida. – suspirou novamente – acho que nunca vou gostar desse garoto...

– Precisa aprender a perdoar, pai...

– Talvez seja melhor esperar alguns longos anos, assim quando resolver me fazer avô, daqui a longos anos – repetiu em tom de deboche – voltaremos a discutir.

– Estamos evoluindo! Já consegue ver Edward como o pai dos seus netos? – brinquei para esconder a tristeza que me abateu.

Eu nunca poderia lhe dar um neto, por um mínimo momento me vi grávida, com uma pequena copia de Edward nos braços, a visão de um bebê sorridente, chamando Charlie de vovô fez romper algumas lagrimas.
Isso nunca aconteceria.

Seus dedos removeram minhas lagrimas – quero que sempre lembre que seu velho vai estar aqui, sempre.

– Eu sei, pai. – digo abraçando-o. – eu te amo.

– Eu também, filha. Sempre vou te amo, criança.

A musica finou e desta vez foi Emmett que surgiu.

– Com licença, Charlie. Pretendo abusar da noiva enquanto o maridão não aparece – disse batendo no peito enquanto acenava para a direção de Edward que dançava com Rosalie.

Após dançar com todos os Cullen, incluindo Jasper que foi receptivo novamente ao estar próximo eu tive meu momento com Ale. Assim que despertou chorou e só quis meu colo, como se já sentisse que nos veríamos por um longo tempo.
Uma musica suave tocava e no ritmo dela o embalei, estava um verdadeiro príncipe com um macacão imitando um terninho. Seus olhos abertos atentos aos meus, seus dedinhos brincavam com o colar, sentei em um dos largos bancos de madeira quando voltou a bocejar.
Um toque suave e gelado despertou minha atenção, Edward sentou ao meu lado, afagando a cabeleira de Ale que fechou os olhos vencido pelo sono. Sorriu tocando seus lábios ao meu.

– Esta cansada?

– Um pouco. Não estava acreditando que falavam a serio sobre a dança.

Eu...

– Que tal me passarem o moleque? – Jacob interrompeu o que Edward diria. – Ele pode pegar manha de colo – disse de forma debochada com a voz afeminada.

– Continue me imitando e ficará do lado de fora – Cindy retrucou e fez perder dois tons. Edward riu descaradamente. – vamos colocá-lo no seu quarto Edward. Soube que tem um excelente isolamento acústico.

Desta vez eu senti meu rosto esquentar, apenas desviei minha atenção ao pequeno bebê em meus braços. Beijando sua testa e sua mãozinha antes de me erguer e entregá-lo para os braços de Jacob.
Voltei meus olhos para Edward que sorria completamente feliz, corri meus dedos por seu pescoço, dedilhando em sua nuca, seus olhos fecharam e suspirou inclinando seu corpo de encontro ao meu. Toques lentos, mas que fizeram meu corpo acender e gemi em sua boca.

– Vamos Bella? – ao ouvir a voz de Alice os dedos gelados pressionaram minha cintura.

– Para onde? – sussurrei sem me afastar de Edward.

– Precisa jogar o buque e se trocar, esta quase na hora do voo.

Sem opções seguimos para um pequeno palco, Alice me devolveu o buque, esperei de costas, Edward sorriu movendo os dedos pelos fios cobres e por um instante esqueci o que deveria fazer.

– Amor? Jogue o buque.

– Oh, claro.

Contei até três e libertei o buque, para minha surpresa usei força demais, fazendo voar para longe das poucas solteiras aglomeradas em baixo do palco. Tendo tempo para ver os últimos segundos da trajetória do buque e sorri. Completamente alheia ao que acontecia, Laura pulou assustada ao receber o buque em sua face, sendo amparada por Charlie.
Seus olhos arregalados voltaram em nossa direção. Apenas sorri ao ver seu constrangimento.

– Agora é a nossa vez, Edward! – Emmett gritou roubando a atenção e empurrando alguns solteiros a nossa frente.

Fui impedida de ver as próximas reações de Laura e Charlie, os dedos de Edward circularam minha cintura, descendo descaradamente sobre o tecido ao deixar-me de lado. Ajoelhado em minha frente, Edward subiu o tecido do vestido, removendo meu salto e infiltrando seus dedos por minha perna, antes de juntar o tecido e me oferecer.
Minhas unhas agarraram o tecido e respirei arduamente quando sem pudor algum afundou o rosto dentro do meu vestido. Seus dedos tocando minha pele, descendo a liga emprestada, beijando minha coxa e dobra do joelho.
Suas mãos firmaram meu corpo quando estremeci. Seus dentes rasparam minha perna erguendo-a para que todos pudessem apreciar seus dentes na liga enquanto a fazia escorregar pelo meu pé. Com uma piscadela jogou a liga com certa violência e para meu total espanto não foi para Emmett e sim para Tyler.
Seus dedos tocaram novamente minha pele, auxiliando meus pés de volta ao salto. Se pôs de pé sorrindo. Assim que uma nova onda de fotos finou, seguimos para a casa Cullen.

– Onde vão? – Cindy e Alice surgiram ao nosso lado.

– Nos trocar.

– Nos ajudamos a Bella.

– Não, Edward irá me ajudar.

– Nos queríamos nos despedir.

– Não se preocupe, Alice. Todos terão a oportunidade, mas neste momento vou com minha esposa.

Sem sermos novamente interrompidos seguimos para o quarto de Edward onde minhas coisas estavam. Procurei por Ale, mas já não estava, suspirei de alivio ao dizer que ele estava com Pamela e Alex. Sobre a cama estava um vestido de tecido leve e reconheci a embalagem da lingerie.

Comecei a remover os enfeites que alcancei em meu cabelo – pode me ajudar aqui?

Em poucos segundo vi as pequenas flores que enfeitavam meu cabelo flutuarem em uma pequena dança até caírem sobre a cama e nossos pés. Desfez a trança e suspirei ao sentir meu cabelo liberto.
Eu estava nervosa e não sabia como agir...
Meus pensamentos foram cortados ao sentir seus dedos pelo tecido e aos poucos senti os botões serem abertos, sua palma aberta tocou-me as costas, deixando a pele arrepiada e meu corpo quente de desejo. Deslizou segurando firme em minha cintura.

– Quer ir até o banheiro ou...

– Não será preciso. – digo puxando a renda para fora do meu ombro. – só.. continue me ajudando. – pedi sentindo meu rosto queimar em conjunto com o resto do meu corpo.

Lentamente vi o tecido escorregar por meu corpo, assim como as anáguas que desciam após uma pequena luta contra os dedos ágeis.
Eu queria olhá-lo, saber como estava reagindo e antes que perdesse a coragem me virei e... céus! Permaneci bestificada com a visão. Seus olhos negros fixos em meu ventre, sua boca entreaberta, seu braços e peito desnudos e me perdi com a bela visão.
Suas mãos contornaram minha cintura.

– Eu vou enlouquecer – sussurrou rouco.

Com as costas da mão subiu toques por meu ventre, entre meus seios, onde brincou com o colar.

– Por favor... eu quero ter essa visão. – lambeu os lábios e me fez gemer com esse simples gesto. – Isabella. Se não fosse todos os convidados, nossas famílias lá fora eu a faria minha agora. Quando... quando eu a possuir quero que esteja apenas com este colar.
           
Corri meus dedos por seu peitoral quando seus lábios cobriram os meus em um beijo lento e ardente. Meus seios rígidos de desejo e pelo contato com seu peito desnudo e gelado.

– Precisamos mesmo viajar? – supliquei.

– Para onde vamos será seguro. E quente. – disse afastando seu corpo do meu.

– Aqui ainda pode ficar mais quente.

– Não me provoque. Não imagina o esforço que faço para não possuí-la neste instante.

Suspirei vendo-o se afastar e pegar uma camiseta em seu guarda-roupa e seguir para a pequena cadeira perto da porta de vidro. Inclinei-me sobre a cama, tomando vestido e colocando-o sobre o olhar atento de Edward.
Guardei o colar com cuidado na caixa e a enrolei em uma pequena toalha de rosto no meio da nécessaire. Troquei o salto por outro menor, enquanto removia os brincos e os coloquei com cuidado sobre a cama de Edward antes de descermos.
Quando passamos para o segundo andar, Jasper e Patrick subiram para levar as malas, fomos recebidos por uma chuva de arroz da qual Edward me protegeu, mas não o impediu de ser bombardeado. Principalmente por Emmett e Jacob.
Havia me despedidos de quase todos, mas havia duas pessoas as quais eu não havia conseguido me despedir adequadamente. E eu nunca assumiria em voz alta que não estou preparada para abrir mão da minha mãe e de Phil.
 Era difícil pensar sobre isso e evitei o máximo que pude, mas eu não saberia se eu voltaria a ter uma conversa com ambos e isso doía, muito. Ver seus olhos marejados me roubou as forças, apenas apertei-a em meus braços. Senti o bolo crescer em minha garganta e não pude impedir o soluço ou poderia me sufocar.

– Eu te amo, mãe. Muito!

– Eu também, bebê. Sempre!

– Cuidem-se direitinho, por favor – digo estendendo minha mão para Phil que apenas nos observava.

– Nos vamos sobreviver, Bê! Seja feliz, minha menina.

– Obrigada por também ser meu pai. – digo olhando em seus olhos e desta vez foi ele quem chorou nos apertando.

– Agora chega de choro, não é exatamente para uma forca que esta indo. – disse rindo e bagunçando meus cabelos.

– E por favor, quero netos com urgência! – minha mãe exigiu e outro soluço rompeu e forcei um sorriso para ambos – mas vá até aquele velho, chorão. – dizia apontando para Charlie.

Completamente afastado de todos, meu pai chutava algumas pedras sem realmente ver o que fazia. Segui a passos despreocupados, buscando uma calma que eu não tinha.

– Oi.

– Já esta tudo pronto?

– Só esperando o carro – dito isso, Jasper passou por nos com o carro de Carlisle.

Voltei minha atenção para Charlie – ele já contou para onde vão?

– Não, só disse que é quente.

– Provavelmente algum paraíso tropical. – resmungou alguma ofensa antes de bufar e me puxar para seus braços.

– Vai ser estranho sem você.

– Consegue sobreviver a Laura e a Cindy? Alguém precisa proteger o Ale. – brinquei para descontrair.

– Aquele menino precisa de uma presença masculina na vida dele. Vou me encarregar disso!

– Só respire fundo, pai e não contrarie. É mais fácil.

– Sim, não contrariar, anotado.

– Te amo – digo beijando sua face molhada, enxuguei suas lagrimas e me acompanhou até o carro e para meu total espanto estendeu a mão para Edward.

– Se acontecer algo a Bella, eu te caço até no inferno. – ameaçou antes de me abraçar mais uma vez e nos voltou às costas.

– Pode me dizer para onde vamos? – perguntei quando já estávamos no carro.

– Um lugar quente e seguro disse antes de dar partida.

Apenas desisti de arrancar a verdade e fechei o cinto esperando o destino.

...

Uma corente quente passou por meu corpo e meus olhos abriram rápido. A claridade me cegou por segundos. Um rosto de anjo cobriu o meu e lábios gelados tomaram os meus, sua boca e língua trouxeram alivio para meu corpo e outro tipo de calor.

– Esta acordada, agora?

– Completamente.

– Precisamos levantar, senhora Masen. Todos já estão desembarcando.

Suspirei descrente de que dormi durante toda a viagem. Não sabia onde estávamos, mas já era noite ou ainda não havia amanhecido. Olhei atenta por todo o aeroporto, algumas palavras eu reconheci, mas não era exatamente o espanhol, as pessoas usavam roupas leves, abraçadas e algumas se beijavam sem vergonha alguma. Só então vi algumas pequenas bandeiras brasileiras.

– Estamos no Brasil? – não reconheci a alegria em minha voz, mas eu estava surpresa e feliz por ter essa oportunidade.

– Sim. Vamos? – disse parando o carrinho com nossas malas.

Assim que passamos pelo portão o ar quente lambeu meu rosto, taxistas já estavam postos, e Edward sinalizou para o mais próximo. Disse algumas frases no que só poderia ser um português fluente. Sem entender nenhuma das frases apenas virei para a janela, vendo a cidade extremamente ilumina em alguns pontos e a ausência em outros, as pessoas vestindo pouca roupa.
A brisa suave tocando meu rosto, trazendo a maresia. Ao longe pude observar o cristo redentor iluminado em tons verdes.

– Bella? – Edward já estava em pé, a porta aberta a minha espera. Disse algo ao motorista quando sai e o abracei. Ambos caminharam levando nossa bagagem. Deixando sobre um píer, em frente a um luxuoso iate.

– Não ficaremos no Rio?

– Não. Mas prometo que lhe mostro a noite carioca. – disse após colocar as malas e vir me buscar, sorri quando tomou-me em seu braços.

Prendi meus cabelos no topo da cabeça, as gotículas que eram arremessadas pela velocidade do iate, lavavam meu rosto e me refrescava. Enquanto sentei o mais próximo dele que guiava atento.
A cidade se tornava minúscula até que em certo ponto sumiu. E eu já estava ficando impaciente.

– Já estamos chegando?

– Falta pouco.

– Para onde estamos indo? – meus olhos buscavam entender o que tinha a diante, a lua iluminava o topo do que poderiam ser ilhas, eu não sabia muito sobre o Brasil, então não consegui distinguir nada.

– Há algumas décadas Carlisle havia comprado uma ilha para Esme. Nos a chamamos de ilha Esme, mas com o passar das décadas e com a legislação brasileira mudando com frequência. Essas terras, assim como a ilha Esme tornou-se parte de Angra dos reis.

– Nossa!

– Em muitas ilhas é proibida a construção, mas Carlisle conseguiu permanecer com a casa e na ilha. Temos um contrato com a secretaria de meio ambiente. A ilha Esme é um refugio para muitas espécies que são vistoriadas de tempos em tempos e como não agredimos o meio ambiente... veja, estamos chegando.


Um ponto de luz era minha única referencia, aos poucos esse ponto crescia e para meu total espanto uma mansão surgiu a nossa frente. A luz nada mais era que um corredor de velas que iluminavam pequenos degraus de madeira por entre a areia e uma pequena faixa de grama até alcançar uma enorme porta de vidro.
Seus braços me circularam, levando-me ao colo para dentro da casa. Enquanto eu apenas sorria vendo a beleza da decoração e simplicidade do ambiente. Removi meus saltos a tempo de ser erguida por Edward.
Atravessamos todo a areia e a casa desta forma, uma porta branca foi chutada por seus pés, uma linda cama metálica e de dossel a nossa frente, delicadamente depositou uma mala ao pequeno baú, também em metal, antes de curvar e me permitir usar minhas pernas.

– Vou buscar as outras malas.

Meus dedos deslizaram no tecido suave do dossel, apenas olhei seu rosto de anjo acenando positivamente, vendo seu dorso largo se afastar. Respirei fundo. A cama reluzia, um pequeno roseiral em metal fazia a armação da cabeceira. O colchão macio e roupa de cama perfumada.
Tudo devidamente preparado para uma noite de núpcias, pensar nessas palavras trouxeram emoções fortes em meu coração que disparou.

– Bella?

Ergui meus olhos para Edward que já depositava a ultima mala no canto do quarto. Sorriu nervoso.

– Quer tomar um banho de mar ou alguns minutos humanos?

– Uma ducha seria perfeita, se me acompanhar...

Edward apenas acenou e estendeu a mão. Escorreguei meus dedos por sua palma, segurando firme em sua mão seguimos para o banheiro, Edward depositou seu relógio sobre a grande e larga pia em mármore verde escuro. Virei em sua direção, vendo seus dedos ágeis abrirem os botões de sua blusa com rapidez.
Ainda com o coração martelando em minha caixa torácica, levei meus dedos ao botão de sua calça. Abrindo o cinto, desabotoando e descendo o zíper. Todo meu corpo convulsionou quando o tecido do meu vestido desceu e seus dedos tomaram o feixe do meu sutiã.
Gememos juntos quando voltamos a selar nossos lábios, minhas mãos forçavam a calça para baixo ao mesmo tempo em que suas mãos abaixavam as alças, removendo o tecido de meus braços. Removi qualquer pudor e vergonha que poderia me impedir e deslizei minha mão por suas carnes firmes, voltando para seu abdômen e descendo pelos cachos até o cós da cueca, sua mão cobriu a minha e gemi entorpecida porque desta vez não afastou meu toque, pelo contrario, apertou minha mão entre a sua, fazendo sua ereção pulsar em minha palma.
Meus pés perderam o chão e cuidadosamente o tecido da minha calcinha foi removido do meu corpo, caminhei em seu colo até a ducha, seus toques suaves em meu corpo, os beijos molhados, toda a intimidade que trocamos em um simples banho fez meu corpo se acender em um calor abrasador.
Eu sabia como isso poderia ser resolvido, ele também, mas não seria no banho. Não me dei ao trabalho de me secar, apenas fechei a ducha, saindo de seus braços e seguindo de volta ao quarto. Encontrando o colar e lutando com o feixe.
Edward estava parado na porta do banheiro, uma toalha cobrindo sua masculinidade, com uma segurança desconhecida caminhei até estar a uma passo de alcança-lo. Tomando a toalha de suas mãos.


– Por favor... eu preciso de você, agora. – supliquei em um sussurro vendo seus olhos famintos percorrerem meu corpo antes que desse fim a distancia entre nossos corpos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comentem e façam uma Autora Feliz!!!

Visitas ao Amigas Fanfics

Entre a Luz e as Sombras

Entre a luz e a sombras. Confira já.