sábado, 8 de dezembro de 2012

E - Capítulo 12


POV Narrador


Todos estavam confusos com a invasão do “ser desconhecido”. Samuel quase teve um enfarte ao abrir a porta e ver o vulto branco de cabelos negros invadir a sala gritando raivoso por não tê-lo avisado antes. As irmãs Denali ficaram paradas observando a cena. Tanya apenas conseguia observar as costas largas e a voz grossa do desconhecido, que esbravejava em português com seu “tio”.


Após apontar para o andar superior, foi fácil Erick encontrar o quarto onde sua pimentinha estava. Nem se deu ao trabalho de ser educado, seus nervos vibravam por toda preocupação com Bella e raiva por toda a falta de consideração em não avisá-lo do ocorrido. Só após vê-la bem, apesar de estar em uma cadeira de rodas, foi que percebeu a quantidade de gente no quarto, óbvio que viu outras pessoas, ma não todas e até as irmãs Denali estavam paradas na porta olhando a cena.


Erick não gostou da forma arrogante que o grandão falou com ele, mas sentiu que ele queria o bem da sua pimentinha e por isso deixou passar. O quarto era um misto de sentimentos, ele e Jasper sentiam perfeitamente isso. E ambos ficaram preocupados com um tiroteio e Bella perdida no meio.


James deixou de prestar atenção em sua irmã e Bella assim que ouviu Victoria. Ódio o dominando por não conseguir controlar seu corpo que ficava mais consciente da presença da sua cerejinha, xingando-se mentalmente por tratá-la como sua. Não conseguindo conter-se quando a viu sair, afinal todos estavam distraídos com o novo visitante e Bella para darem falta de ambos.


James seguiu como uma raposa perseguindo a lebre, completamente em silêncio, seguindo de perto Victoria, que não havia dado por sua presença. A janela aberta por onde uma brisa passou levou até ele o inesquecível perfume de frutas vermelhas que ela usava e o remelexo de seu quadril o deixou sem controle, e logo espalmava a avantajada bunda em forma de coração. Victoria estava tão distraída e seu grito saiu esgarniçado, do qual só um cachorro poderia ter ouvido. As dúvidas de quem poderia ter sido o atrevido foram dissipadas quando braços forte e grandes a circularam e giraram a arrastando para a cozinha dos Denali.


– Como se atreve? Me solt... – sua frase foi abafada por James que devorou sua boca, Victoria ficou alguns segundos sem ação, mas seu corpo traiçoeiro lhe entregou ao estremecer com as mãos atrevidas e firmes que invadiam sua blusa e logo retribuía ao beijo com voracidade.


Sempre foi assim com os dois, ela nunca conseguia se controlar. Eram como imãs, só ficar no mesmo lugar e logo se devoravam, por isso lutava tanto para ficar longe dele! Se entregou para ele uma vez e se arrepende até hoje por isso, até Charlie já havia reparado e fazia o possível para mantê-los longe.


– Me solta! – dizia tentando se afastar.


– Estou cansado desse joguinho Vic!


– Pra você é Victoria! – disse forçando-o e consegue se afastar.


– Você sabe melhor do que eu que é minha! É por isso que nunca se entregou a outro – disse a puxando para si novamente e a erguendo, prensando-a à parede, separando suas pernas com as dele – é por isso que eu fui o seu primeiro – disse roçando sua pélvis na dela – por isso eu te fiz mulher.


– Você é um maldito, Cullen! Eu fui burra em ter caído na sua lábia, mas eu não costumo repetir erros e não estou com outro porque não encontro quem valha a pena! E você não sabe nada sobre mim, como pode ter certeza que não me entreguei a outro? Que não transei com outro? – diz debochada. Isso foi a gota para James que tentava manter seu membro calmo.


– Você está blefando! E eu vou lhe mostrar quem é o homem pra você – rosnou a arrastando para a dispensa. Victoria nem teve tempo de dizer algo e já estava trancada na dispensa com James, que com muita habilidade já havia aberto os botões e zíper de sua calça e puxava com voracidade, terminando de remover a calça com seus pés.


– Sai – disse ela raivosa – você não vai tocar em mim – disse se assustando quando o viu abrir a calça – isso é estupro e vou denunciá-lo!


– É mesmo? – disse passando suas mãos pela lateral do corpo, uma subindo por seu pescoço e a outra seguindo até sua calcinha e a beija com voracidade, sua mão infiltrando pela calcinha entrando por sua carne – você fica tão molhada com uma tentativa de estupro Victoria? – perguntou massageando seu clitóris.


Victoria só fez gemer com as caricias e logo suas mãos arredavam por entre a cabeleira loira dourado, deitando a cabeça no ombro dele ao sentir o membro grande e grosso pulsando em sua entrada, fincando os dentes em seu pescoço ao sentir suas carnes serem invadidas, James estava como em um flash back ao sentir como se rasgasse as carnes de Vic, tão ou mais apertada do que quando a fez mulher.


Ergueu o rosto dela, queria olhar para Victoria enquanto a possuía – viu como você é minha? Só teve a mim – disse saindo – só eu posso tocá-la – disse estocando forte, Victoria vibrava com cada estocada, ergueu suas pernas causando tremores em ambos. Gemidos eram abafados pelas bocas gulosas que se devoravam com força.

Seus corpos se chocando com muita intensidade, James a segurava firme saindo muitas vezes por completo e entrando sem cuidado algum, completamente alucinado com os gemidos de sua cerejinha. Não demoraram muito a chegarem ao clímax. Permaneceram se olhando fixamente até suas respirações se conterem com ele ainda dentro dela.


– Pode ficar irritada comigo à vontade por termos transado sem camisinha – os olhos de Victoria esbugalharam ao filtrar as palavras –mas não ficará longe de mim por muito tempo. Assim como entrei na casa dos Denali, logo estarei dentro de você e entrando na casa dos seus pais pela portada da frente pra te buscar – disse saindo dela devagar e a apoiando no chão – você é minha e nunca deixo o que é meu longe por muito tempo – disse terminando de arrumar sua roupa e entregar a calça de Victoria, a beijou vorazmente pela ultima vez. Saindo sem se preocupar de ser visto por alguém.


Victoria permanecia congelada, ainda digerindo as palavras de James. Acabou de transar com o homem que infernizou seus sonhos no últimos anos, toda a dor e sofrimento que ele lhe causou e ainda sim seu corpo e coração clamavam por ele. A muito custo controlou o choro e a raiva e vestiu a calça, pegou os farrapos de sua calcinha, saindo após averiguar se não havia alguém.


...


– Então? – perguntou Edward para Mick que lhe entregava algumas pastas.


– Tudo esta tão fácil que é até desanimador!


– Já tenho as pessoas certas e logo elas estarão cuidando disso!


– Quando precisar é só pedir! Tudo será fácil, parece que uma amiga do moleque deles está acidentada, eles não estão prestando atenção – disse com falso ar de pensativo. Mick saiu logo após explicar quais seriam os próximos passos, não demorou muito e o celular “protegido” de Edward toca.


– Pronto.


– Já estamos averiguando. Vamos mandar um infiltrado – respondeu a voz firme do outro lado da linha.


– Não à percam de vista e lembrem-se: não toquem nela e eu quero a cabeça.


– Já na bandeja ou quer vê-lo primeiro?


– Se for quem eu penso, quero ele vivo. Faço questão de esmurrá-lo!


– Cuidado, pode ir preso por maus tratos – disse aos risos.


– Não sabia que um demônio fazia parte dos direitos humanos! – respondeu Edward gracejando.


– O seu investigador tentou entrar na casa, mas já o descartei. Ele não entrará lá.


– Sem problemas quanto a isso!


– Quindi, cugino buona notte! (Então, boa noite primo!)


– Buona notte! (boa noite!)


Edward começava a guardar as papeladas em sua pasta após desligar seu computador, quando seu irmão entra em sua sala. Olharam-se por um tempo e nessa conversa muda pôde saber exatamente o que aconteceu. Riu de seu irmão que caia derrotado na poltrona em sua frente.


– Já estava passando da hora James!


– Eu vou acabar enlouquecendo...


– Pelo menos dessa vez vocês conversaram? – James apenas ergueu a sobrancelha – se estão tão a fundo assim, poderiam conversar!


– Ela é geniosa demais! Mas confesso que fui ao delírio ao senti-la! Ela não teve ninguém além de mim! – dizia sacudindo a cabeça – só minha mano! Eu não consigo mais! Aquela diaba da Swan me tem nas mãos e sabe disso – Edward ouvia tudo sorrindo.


– Vai sequestrá-la quando? – disse em um tom zombetero.


– Eu vou entrar pela porta da frente Edward, vou buscá-la e com a benção do Swan pai! – disse convicto.


– Boa sorte irmão! – seguiram juntos para casa. Encontrando um carro estacionado em frente aos muros de sua casa e se olharam matreiros ao reconhecer Alice inclinada beijando Jasper. Desceram sorrateiros e como dois felinos se posicionaram ao lado das janelas, Edward ao lado de Alice e James ao lado de Jasper e bateram forte no vidro. Alice faltou cuspir o fígado e Jasper se encolheu ao reconhecer James encarando-o feio. Desceu os vidros e sorriu sem graça para os seus cunhados.


– Que lindo heim? – começou James.


– Isso é lugar pra namorar Alice? – dizia Edward tentando manter a posse de irritado, deixando Jasper vermelho e amedrontado.


– Desculpe Edward... – começou a falar e se calou ao receber um tapa na nuca.


– Sai fora daí garoto! – esbravejou James.


– Parem com isso! – gritou Alice furiosa. Ambos saindo do carro.


– Você tampinha fica quieta, o papo aqui é com ele, então Jasper? Ta pegando minha irmã? – começou Edward raivoso. James contendo o riso nas costas de Jasper, que tremia de leve ao sentir o poder na voz de Edward.


– Não senhor – começou com a voz trêmula e estendeu a mão para Alice que aceitou se aconchegando em seu peito – estamos namorando, estávamos combinando o dia para que eu pudesse vir pedir a benção dos seus pais – James e Edward se olharam, James caminhou até Edward e se voltaram para o casal, gargalharam!


James puxou Jasper pelo colarinho e bagunçou os cabelos dele, enquanto Edward puxava a baixinha para um abraço – não aceitamos devolução heim? – começou James e Edward precisou segurar Alice.


– E nem adianta reclamar! – completou Edward – amanhã mesmo venha jantar conosco.


– Não esquenta que terá a melhor sogra do mundo!– disse James.




Dias depois...


Charlie examinava alguns papeis da empresa e Eleazar das empresas de Renée, que logo apareceu no escritório.


– Não é possível que vocês passem tanto tempo aqui e você não faça nada Charlie! – esbravejou, Charlie estava cansado de discutir com Renée, ela é mãe e sabia que seria natural essa reação, mas estava complicando tudo.


– Renée por favor!


– Se você não perguntar, pergunto eu – disse fechando a pasta que estava nas mãos de Eleazar que se assustou.


– O que eu fiz? – perguntou ao ver a fúria nos olhos de Renée.


– Esse é o principal problema, ninguém está fazendo nada!!!!


– Não desconte nele!


– O que está acontecendo?


– Bella é minha filha!


– Como? – perguntou confuso.


– A sua afilhada é a minha filha!


– Eu sei que elas tem o mesmo nome, mas...


– Ela tem os olhos de Charlie, a mesma doença de Charlie, que alias é hereditária! Ela tem os trejeitos dele.


– Isso não quer dizer nada Renée!


– Ela é adotada, como o próprio Samuel contou!


– Por que tem tanta certeza?


– Porque meu coração de mãe reconheceu ela, ela é a minha filha e isso ficou ainda mais claro com esse interesse todo de Edward, ele fez tudo de propósito!


– Não exagere Renée, não temos problemas familiares com Edward a anos e...


– Ele continua nos sabotando nas empresas.


– Não temos provas Renée!


– O que está acontecendo com você Eleazar?


– Renée, Bella se tornou amiga da caçula dos Cullen, mexer com eles é mexer com Alice e conseguentemente com Bella. Não sei detalhes da adoção de Bella, mas ela cresceu longe desse ódio todo e quanto mais forçarem esses problemas para ela, menos ela se aproximará! Pense nisso? Agora tenho que ir, esses são os documentos para você ler e assinar, vou para a reunião com os alemãs – disse Eleazar saindo do escritório.


– Vem amor! – chamou Charlie, aconchegando Renée em seu colo – Eleazar está certo vida, não será dessa forma que teremos nossa menina! Eu já contratei um detetive. Vamos esperar um pouco, ok?


– Ele está se aproximando Charlie! Ele roubará nossa menina de novo – dizia Renée chorando.


...


As meninas conversavam tranquilas com Bella que agora podia mexer os braços sem medo, sentindo só um pequeno desconforto, Erick não havia memorizado os nomes de todos, mas os rostos sim, sabia que faltava uma loira e alguns rapazes. Saiu silencioso e seguiu pela casa, encontrou os outros rapazes na sala de TV, faltando o grande índio que estava com sua pimentinha e a loira muda.


Seguiu silencioso pela casa, tanto ele quanto Bella aprenderam a andar mais silenciosos que um felino, e nesse instante ele fazia uso dessa brincadeira, desde que pôs os olhos em Jacob, sentiu que algo estava errado. Eles não eram compatíveis e teve certeza ao ver, ou melhor, não ver, brilho algum nos olhos castanhos de sua amiga.


– Eu já disse que não Irina!


– Por Deus! Será que você não vê?


– Irina eu estou com a Bella! – nesse momento Erick já os tinha no alcance de sua visão.


– Você não a ama!


– Quem disse que não?


– Eu provo! – ficou como um telespectador mudo, vendo Irina beijar Jacob que relutou um pouco e logo aceitou retribuindo com afinco. Mesmo com isso Erick permaneceu vendo até onde eles iriam. Não demorou muito para a esfregação ficar quente demais, e quando Erick teve a certeza que ele arrastaria a cobra para um canto ele a empurra com força.


– Se não consegue respeitar a mim e a Bella, aceite minha decisão e não chegue perto de mim – disse sério e Erick se escondeu para não ser visto por Jacob.


POV Bella


Esta sendo incrível ter Erick comigo, ele me distrai muito até as meninas voltarem da faculdade, eu sabia que tinha algo acontecendo que ele não estava preparado para me dizer, tentei persuadi-lo a me contar, mas ele é pior do que quiabo! Sempre escorregava se safando de minhas perguntas!


Hoje é o dia que irei tirar os pontos e meu padrinho contratou um motorista para ficar a minha disposição, então meu pai me acompanhou junto com Erick, que me distraia enquanto Carlisle retirava os pontos. Na saída meu pai voltou para o trabalho, já que uma Alice saltitante invadia a recepção e nos sequestrou.


– Alice o que está fazendo?


– Horas! Vamos para minha casa! Uma festa para a minha cupido maluquinha! E meu mais novo melhor amigo por lhe proteger durantes esses anos que não esteve conosco! – disse sorrindo para Erick.


Quando chegamos a sua casa, havia uma pequena festa no jardim dos fundos. Os meninos jogando futebol em um lado, as garotas dançando em outro. Até Kate e Tanya estavam aqui. Conversamos muito, alguns foram para a piscina e eu fiquei conversando com Alice que me contava cada detalhe da trollagem de Edward e James com ela e Jasper e o jantar. Alice mal cabia em si de tanta alegria, me contagiando.


– Vem pra piscina Bells? – um dos garotos chamou.


– Eu não posso! Tenho que continuar com os cuidados por uns dias.


– Nem sol? – perguntou Tanya caminhando toda molhada em nossa direção e vi Erick se mover em minha visão periférica dobrando a perna, segurei o riso com essa.


– Não, mas o Erick é uma excelente companhia! Ele nada muito bem – sorri ao vê-lo corar.


– Está fazendo o que ai ainda? Vem? – chamou Tanya estendendo a mão para ele.


– Vamos para o jardim fechado? Estou com calor! – peço e Alice prontamente me atende.




– Fico feliz de vê-los a vontade na minha casa, espero que continue assim se Edward aparecer...


– Eu não entendo essa birra toda! Emmett esbravejou algo sobre isso comigo, mas eu não entendi muito bem – digo dando de ombros – eles nunca falam nada, só ficam mostrando ódio quanto ao seu irmão e culpando-o!


– Isso me parece falta de dialogo! Eu sei menos que você Bella, ninguém me fala nada e eu não lembro de nada sobre isso, eu só tinha seis anos quando tudo aconteceu e sendo a caçula, não me deixaram no meio do tiroteio, mas aqui a culpa é dos Swan e Higginbotham. Podemos formar um dupla para investigarmos?


– Seria uma boa, a mais adequada para arrancar informações seria Tanya – digo olhando-a conversando entre risos com Erick – e logo ela virá até mim.


– O clima está perfeito entre eles heim! – disse Alice rindo – mas o que a irmã dela tem? Irina não é?


– É Irina, eu não sei, ela está muito esquisita ou eu que não me lembrava dela ser assim mesmo! O pior é que Erick embirrou com ela e com Jacob. A coitada não fala um a na frente dele.


– Ele parece não ter problema algum com a irmã – disse apontando para outra direção, Erick e Tanya estavam um pouco afastados dos outros e... fomos testemunhas do primeiro beijo deles – realmente eles não perdem tempo!


– Fico feliz por eles.


– Falando em Jacob, ele já deveria estar aqui?


– Ele disse que se atrasaria.


Dias depois...


– Obrigada Felix!


– Disponha bambina – disse com seu lindo sotaque italiano carregado enquanto fechava a porta após me ajudar a descer – boa sorte com os lavoros! – disse ao saber o quanto eu estava nervosas com os trabalhos que terei de apresentar para compensar as aulas perdidas.


ç                      è

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