sábado, 8 de dezembro de 2012

E - Capítulo 14


POV Alice


Me aproximei com o coração angustiado, tentei tocá-la e chorei ao ver que se encolheu, agarrando-se mais em Edward que gemeu tentando afrouxar o aperto em seu pescoço. Ela dizia baixinho coisa desconexas, como: ela não podia ter feito isso, porque, eu confiei tanto, entre outras coisas e estava com febre.


– Alice? – me virei para Rose – as roupas dela – só então olhei par seu corpo, Bella estava produzida, joias , um sapato lindo e um sobretudo – isso só tem uma resposta Lice.


Fui até ela, tomando cuidado para não tocar em sua pele e ergui um pouco sua roupa – Oh Deus! – digo chorando copiosamente – desgraçados!


– O que foi? – perguntou Edward levando a mão a roupa assustado e dei-lhe um tapa.


– Não se atreva!


– Esme o que houve? – disse papai entrando – o que... o que ela tem? – disse se aproximando e chorei com rose ao meu lado.


– Ao que Alice me deixou entender foi que ela flagrou o namorado na cama com uma das primas– disse minha mãe baixinho.


– Acho que ela já passou por todas as fases e está na da aceitação– disse Edward – ela estava histérica até agora – Bella ainda tremia em seu colo.


– Deite-a.


– Não consigo.


– Como assim?


– Ela não solta ele, é o ponto de apoio dela – como para provar minha teoria, papai tentou soltá-la e a gritaria começou, Edward começou a ficar roxo e meu pai soltou Bella.


– Precisamos avisar ao pai dela, ele saberá o que fazer!


– Pelo menos pode medicá-la, não é? – perguntou mamãe.


– Sim – respondeu pegando um remédio em sua maleta.


– É melhor trocarmos ela antes do pai chegar – avisou Rosálie.


– Teremos que fazer isso com você aqui, seja gentil e não olhe – digo para Edward e começamos a remover as jóias, sapatos. Peguei a calça de moletom e coloquei nela antes de remover o sobretudo – agora preciso de sua ajuda Edward, tente fazê-la soltar um pouco o braço.


Edward me ajudou, com o remédio fazendo efeito ela começou a perder a força, fingi não ouvir meu irmão tragar saliva quando a viu com o corpete, ao qual desamarrei com cuidado conseguindo colocar uma blusa grossa e solta para cobri-la.


– Eu vi como ela estava, ela parecia um fera, pior que uma fera! – disse Edward.


– Essa reação não é exagerada não – olhamos Rose que corou – digo, ela só deveria chorar desvairada até dormir?


– Você tem razão... – digo e começo a pensar em causas, ela é ligada as meninas Denali, eu pensei que não fosse tão apegada a Irina... então me lembrei – Rose, lembra do meu aniversario de 11 anos?


– Que fomos pro rancho da vovó?


– Sim


– O que tem?


– Lembra o que eu queria fazer? O que sua avó conversou conosco? – Rose parecia pensar no que eu disse, seus olhos ficando distantes no tempo e então se focam em mim.


– OMG! – soltou tentando abafar um grito.


– Precisamos de uma Denali aqui. Vou ligar para Tanya – Edward estava sem entender nada, simplesmente ignorei ele e Rose, que sentou chorando.


– Alô? Alice ela está bem? – a voz de Tanya parecia tão abalada ou mais que a minha.


– Ela está quebrada, preciso tirar uma dúvida e para isso preciso de você ou da Kate aqui.


– Eu vou, se eu ficar mais um minuto, cometerei um assassinato.


Desliguei e voltei para eles, papai entrava com o tio Samuel, ele estava aflito, suas mãos tremendo, tocou de leve em Bella e ela não se afastou.


– Pode me dar ela agora Edward – isso fez algum efeito em Bella, que abriu os olhos e seguiu a voz do pai, seus olhos vermelhos ficando ainda mais marejados.


– Pai – disse pedindo colo.


– Eu tô aqui filha! – seu choro voltou mais forte.


– Eles me enganaram... me traiu... fui boba... – gritou cada frase corroída por pura dor, se apertando mais ao pai.


– Eu estou aqui bebê, ninguém vai voltar a fazer isso com você! – tio Samuel usou a voz branda, carregada de carinho em Bella, que aos poucos calou o choro e dormiu.


– Me expliquem agora... Como minha filha ficou nesse estado?


– Acreditamos que Bella tenha flagrado Jacob na cama com Irina, Edward a encontrou – tio Samuel olhou Edward por um tempo imenso, seus olhos investigativos, deixando claro que não estava acreditando em Edward estar simplesmente por ali


– O que fazia novamente perto de minha filha? – disse normal


– Estava deixando um sócio na casa da namorada, ele estava bêbado. Quando desci, ouvi os gritos no hall e saí do elevador. Bella estava xingando e espancando Irina, que estava nua.


Tio Samuel apertou mais a Bella em seu colo, puxando a coberta para cobri-la. Ficamos um tempo nos olhando e olhando para Bella que ressonava tranquila.


– É melhor nos retirarmos, está tarde. Durmam aqui, ela precisa descansar e você também, ela precisa de você ao lado. Vamos descer – disse Edward me empurrando. Saímos em silencio, e quando já estávamos na escada não me contive mais.


– Como eles puderam fazer isso? Esse desgraçado fingindo o tempo todo!



– Eu não sei qual é o pior! Emmett vive de conversa com a outra Denali, se ele fizer algo do tipo comigo, eu juro que mato os dois! – disse Rosálie raivosa.


– Me espanta ela não saber – sussurrou Edward tão baixo que fiquei com dúvida.


– Oi?


– O que?


– O que te espanta?


– Nada


– Fala Edward – digo séria, puxando-o pelo colarinho.


– Na sua festa no ano passado, eu vi o moleque, Black, não é? – apenas manei a cabeça – ele saiu do banheiro... e a garota Denali saiu minutos depois, com manchas vermelhas pelo quadril! – disse dando de ombros.


– Você sabia e ficou quieto?


– Ei, não desconta em mim, eu não sabia que eles já estavam juntos! E não sou Maria mixirico!– Tanya estava chegando, seus olhos tão vermelhos quanto os de Bella, minha mãe nos levou até a sala e trouxe chocolate quente.


– Como está Irina? – perguntou Edward e vi um lampejo de raiva nos olhos de Tanya.


– Aquela vaca está sendo tratada por minha mãe! Digamos que não foi só a Bella que foi agressiva quando a ficha caiu! – disse tragando um pouco de chocolate.


– Ela estava preparada... – disse Rose.


– Foi horrível! Eu tentei tirá-la de lá quando vi a blusa da Irina jogada no chão da sala, eu estava desconfiada que ela estava fazendo algo errado, eu sentia isso. Bella me forçou a levar ela até o quarto, a porta aberta... – parou tendo uma pequena crise – minha irmã, minhas irmãs... Bella parecia uma estatua olhando a cena, eles ... não estavam dormindo abraçados como passa nos filmes ou novelas. Eles estavam fazendo. – parou colocando a xícara na mesa de centro com suas mãos tremulas – Bella empurrou mais a porta e eles nem se tocaram do ranger da porta, só continuaram, ela continuou vendo tudo... até eles desabarem na cama.


– Foi pior do que imaginamos...


– Ela esta dormindo agora, com o pai ao lado em caso de futuros pesadelos... – disse Edward.


– E os rapazes? – perguntou Rose. Agora Tanya ria com os olhos cintilando ódio!


– Eles estão dando uma surra no Jacob, assim espero. Emmett saiu espumando lá de casa quando entendeu o ocorrido, daqui a pouco ele aparece aqui – disse dando de ombros.




POV Bella


– Ei Bella, você veio! – dizia Irina correndo até mim.


– Claro que viria, é legal passar as férias aqui!


– Vamos, daqui a pouco as meninas chegam do colégio!


Brinquei a manhã toda com Irina, tia Carmem ficando brava por nossa gritaria, tiramos todas as Barbies do lugar. Depois arrumamos tudo quando estava perto da hora do almoço. Gritamos feito loucas quando ficamos as quatro juntas, meus padrinhos reclamando que devíamos comer comportadas.


– Vamos no park dindo?


– Sem pedidos Bella – repreendeu papai.


– É só um pouco?


Esse só um pouco durou a tarde toda e boa parte da noite, podíamos ficar a vontade porque as meninas estariam de férias, depois se aproximou um garoto grandão e pensei que ele brigaria conosco, foi quando as meninas gritaram por ele.


– Meme? Essa é a Bella.


– -Oi?– ele disse risonho, covinhas se formando em sua bochecha grande, seus olhos da cor dos meus.


– Oi


– Liga não, Bella é assim mesmo!


– Meninas vamos fazer um juramento? – gritou Tanya nas costas do garoto.


– Qual?


– Um de sangue?


– Isso é serio, mamãe disse que tudo de sangue é sagrado! – digo.


– Por isso mesmo!– disse vindo com uma rosa cheia de espinho – cada um fura um dedo e juntamos nosso sangue.


– Garotas!– disse o tal Meme saindo de perto


– Eu topo – disse Kate


– Eu também – disse Irina sacudindo o ombro


– Tá! – sou voto vencido mesmo, cada uma pegou a rosa e espetou em um espinho diferente, depois juntamos nossos indicadores.


– De hoje em diante somos uma, inseparáveis. Nenhuma pode atrapalhar o caminho a outra – começou Tanya.


– Sempre unidas, se uma quebrar a outra, todas caem! – completou Kate


– Irmãs para sempre! – digo


– Sempre! – finaliza Irina. Começamos a sacudirmos os dedos, entre risos, espalhando o sangue de uma no dedo da outra.


Após isso volto a consciência, meu pai estava ao meu lado. Me apertei mais a ele. A dor voltando, vejo que não estou com minhas roupas de antes, senti o perfume de Alice, virei no cômodo. Meu corpo um pouco dolorido. Levantei e vi o sobretudo dobrado no outro lado do cômodo, todas as imagens voltaram. Os tremores, os lampejos de raiva, logo meu pai me abraçava, me deitando em seu colo.


– Calma bebê, você está bem – fiquei imensuráveis minutos ou horas abraçada a ele, me acostumando com a dor, tentando encarar a realidade, a traição...


Ficamos tanto tempo abraçados, com meu pai cantando baixinho em meu ouvido e fazendo cafuné que me assustei quando fomos interrompidos por batidas leves na porta.


– Com licença, vim trazer o café da manhã – disse Esme entrando no quarto.


– Desculpe pelo importuno Esme?


– Imagine querida! Fiquem a vontade! – disse deixando a bandeja em uma mesinha pequena no canto do quarto, após ela se afastar voltei minha tenção para meu pai.


– Quem mais está ai em baixo? – digo sentindo uma vontade enorme de sumir.


– Tanya dormiu aqui! Escutei vozes que pareciam de Emmett, Alice parece ter impedido que entrassem.


– Todos sabem? – ele não precisou dizer, seu olhar deixou transparecer – que vergonha!


– Eles são seus amigos filha, só estão preocupados.



– Vamos embora, eu não quero ver ninguém! – digo levantando e me desequilibro, meu pai me segura antes que eu atingisse o chão.


– Vamos tomar café, Carlisle vai medicá-la, ainda está com febre. Eu aviso que não quer ver ninguém!


– Obrigada! – tomamos café tranquilamente, sem palavras. Meu pai me estudava a cada garfada, a cada gole de suco. Logo depois Carlisle e Esme entram em um time certeiro, Carlisle começou a me examinar em silêncio e quando terminou pude notar que Esme já havia saído e deixado uma muda de roupa minha na poltrona. Meu pai desceu com Carlisle e eu me forcei a seguir até o banheiro.


Me foquei em cada detalhe me fazendo suportar a dor, testando minhas forças. Eu preciso suportar isso, seguir em frente, mas doía a cada lembrança. Eu não saberia explicar porque me sinto assim, só doi demais. Me arrumei, vi que havia algumas maquiagens e tentei disfarçar as olheiras com uma base e tentei jogar cores em meus olhos. Não quero pena de ninguém, se pudesse sairia fugida daqui. Algo que será impossível!


Caminhei pelo quarto e vi o brilho do sol, deveria ser mais de meio dia, o sol já estava muito alto no céu. Afastei a cortina transparente para olhar melhor o jardim, parecia uma discussão, meu pai conversava com a senhora Swan. E Emmett parecia empurrar alguém para fora da casa.


– Eles querem vê-la, e Jacob está sendo escorraçado por Emmett – disse Edward em minhas costas quase me fazendo gritar – desculpe. Não foi minha intenção, eu já havia lhe chamado algumas vezes – me viro para encará-lo.


– Eu sei que esta é sua casa, mas não quero ver ninguém.


– Eu sei, seu pai avisou. Eu sou como um neutro nessa historia, não entendo direito o que aconteceu, mas de alguma forma, minha irmã e mãe acham que sou a pessoa adequada para conversar com você! – disse sentando em uma das poltrona e fez sinal para que me sentasse na da sua frente.


– Eu não quero consolo ou pena de ninguém, já tem gente demais sabendo disso – digo com a voz... morta.


– Eles não estão com pena, e são seus amigos. Não cometa esse erro – ri em escárnio com sua frase.


– Eu não cometi erro algum.


– Não, não cometeu, ainda – volto meu olhar para ele – eu sei o que está sentindo, eu sei o quanto dói ser traído pelas pessoas que mais confiamos, nossa diferença foi por eu não ter flagrado os dois juntos, mas eles esfregaram isso tão minha cara, sem serem explícitos.


– Você? Ninguém altera a voz pra você! Você é o soberano – digo seca.


– Foi por isso que me tornei essa pessoa mecânica Isabella, eu não me importo ou não me importava, na verdade continuo não me importando tanto. As pessoas por quem tenho apreço são minha mãe e minha irmã, elas são as que não sabem se defender, os outros já sabem.


– Por que está falando tudo isso? Abrindo seu coração pra garota patética que é aluna da sua irmã?


– Porque você não é patética, você é amiga dela e estou vendo em seus olhos o mesmo brilho sombrio que os meus refletiam quando fui apunhalado pelo meu até então amigo e minha futura esposa – eu simplesmente fiquei o encarando como uma tapada, não conseguia acreditar que isso aconteceu com ele.


– Impossível! – minha boca solta sem minha permissão.


– Posso não parecer, mais ainda sou humano! – disse dando de ombros – não cometa os mesmos erros que eu, não afaste as pessoas que te amam. Não precisa demonstrar fracasso, mas não precisa aguentar sozinha. Seja forte e viva como se isso não tivesse acontecido – disse beijando minha testa e se afastando.


– Edward?


– Sim? – virou para me olhar.


– Quanto tempo levou para superar? – seus olhos me estudavam, era como se mergulhasse em mim, tentando me dizer mais do que sua boca.


– Acredito que finalmente posso estar superando, já juntei meus pedaços – disse antes de fechar a porta.


Fiquei mais uns minutos jogada na cama, pensando em tudo que Edward disse, em tudo o que aconteceu, mais cedo ou mais tarde eu teria que conviver com a realidade, que suportar olhares de pena, olhar pra Irina. Suportá-los na faculdade, não abriria mão da faculdade por causa deles, não obrigaria ninguém a decidir sobre qual lado ficar. Eu sou boa em reter sentimentos ruins, não sei como essa crise passou pelo meu peito, ma não voltarei a ser fraca.


Com esse último pensamento fui até o banheiro e procurei colocar muita vida em meu rosto, escovei meus dentes, juntei em uma sacola as roupas que vesti ontem e desci, não me lembrava muito da casa deles, mas segui pelo corredor. Um cômodo que não me lembrava estava aberto, havia muitos espelhos e equipamentos de musculação. James estava limpando um equipamento e Edward retirava a blusa de manga, ficando apenas com uma camiseta regata colada ao corpo.


Seus cabelos acobreados completamente desgrenhados, certamente passava por uma luta para tentar contê-los todos os dias, seus braços torneados quase do tamanho dos do Emmett, seus olhos verdes profundos, com pequenas ruguinhas de expressão, seu porte altivo. Deixando duvidar que sua noiva tivesse o trocado por outro.


– Espero que tenha me apreciado também lindinha – disse James ao meu lado, me fazendo quicar de susto e derrubar a sacola, causando um estrondo enorme no cômodo silencioso, quando o salto do sapato bateu em um equipamento. Senti meu rosto enrubescer ao ver Edward se ergue com os olhos estudiosos em mim.


– Dês... desculpe, eu.. só queria agradecer! Com licença – digo rodando nos calcanhares e fugindo dali, ainda pude ouvir a gargalhada de James. Quando desci as escadas, pude ouvir as vozes na sala. Meu pai estava conversando com os “convidados” segui em silêncio até ele, pude ver a pena nos olhos dos meus amigos, Tanya não me olhava. As expressões modificando de pessoa em pessoa.


– Boa tarde.


– Boa tarde querida! Aceita algo?


– Não obrigada Esme, eu só quero me desculpar pelos transtornos e ir pra minha casa – tentei sorri, mas tenho certeza de ter saído uma careta medonha.


– Não se preocupe, é um prazer tê-la aqui. Alice fica muito mais radiante – Alice sorriu com o comentário da mãe.


– E sua febre Bella?


– Acho que já passou!


– Podemos ir quando quiser Bella!


– Agora por favor!


– Fiquem mais? Podemos fazer vários programas de garotas?


– Obrigada Alice, mas tenho trabalhos para terminar e segunda é logo ali! – digo tentando fazer graça.


– Se é assim, fica o convite para voltar quando quiser! – disse Carlisle, quando viu que Alice insistiria.


– Eu os levo? – pediu a senhora Swan, olhei para Alice que moveu os lábios em um, “não faço ideia”. A ida até em casa foi silenciosa, não estava com vontade de conversar, apesar da senhora Renée insistir em puxar assunto, após a sexta tentativa sem êxito, ela desistiu.


– Obrigada pela carona senhora Swan!


– Imagina Bella – disse se aproximando e segurou em meu rosto – não hesite em me chamar quando precisar de uma papo de mãe e filha.


– Obrigada – digo a abraçando.


Fomos para nosso andar e fui direto para meu quarto, não queria mais conversar sobre isso, só queria distancia, me afundaria nos trabalhos escolares e em descobrir minha família biológica. Tenho certeza que isso me ocuparia por um tempo, fiz alguns trabalhos e conversei com Erick pelo webcam.


– Você sabia e não me contou.


– Eu não sabia disso, ele tirou o corpo fora quando ela atacou e eu disse pra você manter o olho nela, se eu estivesse ai.... acabaria com ele.


– O importante é que não sou mais a palhaça deles! Vamos mudar então... soube que fez o serviço completo com a Tanya – seu rosto esquentou.


– Ela tem falado de mim? – perguntou completamente vermelho.


– Sim, ficou encantada com seu desempenho.


– Eu... fiquei com medo dela não gostar, afinal ela é muito experiente e eu fui um moleque virgem que pegou ela – disse dando de ombros e cabisbaixo.


– Pelo que eu entendi... você não teve nada de inexperiente....


– Sério?


– Wow merda! Vocês precisam conversar, vou lhe passar o email dela e vocês se veem pela webcam, não acredito que não falaram sobre isso! – após esse empurrão no casal, voltei minha tenção no jantar, meu pai ficou olhando novamente, esperando mais um surto, que não viria. Ele sabia que eu estava me fazendo de durona.


Voltei para meu quarto e demorei a dormir, as cenas bailando em minha mente, precisei me concentrar muito e colocar meu MP3 pra tocar no rádio. Acordei faltava pouco para às 6, deci para a lojinha em frente e comprei o jornal e pães para o café.


– Bells? – travei ao reconhecer a voz – Bella por favor me deixa falar, eu preciso explicar que aquilo...


– Cala a maldita boca – digo raivosa me virando e não escondo o sorriso ao ver os roxos que meu soco deixou por seu rosto - eu ouvi tudo o que eu precisava.


– Bella por favor! Eu não sabia o que eu estava fazendo, eu não queria....


– Não queria? NÃO SABIA? Você transou com minha prima, ela cavalgou em você e você não se fez de rogado em montar nela depois, você me enganou. Porque todo esse papinho pra me pedir em namoro se o que queria era comer minha priminha?


– Eu nunca tive nada com a Irina, eu queria muito você, Bella eu não....


– Não conseguiu resistir? Vai tentar me convencer com a mesma desculpa de todos? “sinto muito Bella, mas ela tava ali ao meu alcance, me dando mole, então comi” – por sua expressão pude ver que era isso mesmo que ele falaria – você me dá nojo! – digo me afastando.


– Bella espera? – disse me puxando.


– Me solta – digo removendo seu braço do meu – não encosta em mim, foi bom eu ter decidido transar com você – seus olhos tornaram-se surpresos – é Jacob, eu estava arrumada pra nossa primeira vez – digo limpando as lágrimas – se eu não tivesse feito isso, quando será que eu descobriria? Quando ela engravidasse? Porque eu vi vocês, cada maldito detalhe e vocês não usaram preservativo.


– Me perdoe Bella? – dizia chorando.


– Guarde suas lágrimas pra quem acredita nelas!


– Bells? – dizia soluçando.


– Eu não confio em você, eu tenho nojo de mim por ter acreditado em vocês, seja feliz com sua égua! – digo correndo para o prédio, agradeci por ter conseguido entrar no elevador sem ele me perseguir. Entrei em casa fechando a porta com força com medo dele ter subido pelas escadas.


Um já foi, agora só falta a vaca!


ç                      è

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