sábado, 8 de dezembro de 2012

E - Capítulo 2


pov 3ª pessoa


– Isso não é justo! Como pode fazer isso comigo René ? eu sempre fiz de tudo por você!


– Me desculpe Edward, mas eu me apaixonei por Charlie, eu não posso continuar com nosso relacionamento.


– A data do nosso casamento já esta marcada e você diz q não me ama? E isso? – disse alterado, agarrando-a pelo braço e sacudindo-a – como se atreve, você e minha René e sempre será, entenda isso.


– Solte-a, nunca mas toque nela – disse um Charlie nervoso – ela não te ama e não te quer, nunca quis Cullen – disse Charlie puxando René ainda mais pra ele.


– Você é um desgraçado invejoso Swan, sempre em meu caminho, sempre dando um jeito de atrapalhar minha vida, eu deixei passar das outras vezes, mas não abrirei mão dela – cuspiu para o até então amigo.


– Você sabia do meu interesse por René, nunca escondi isso!


– Assim como você sabe sobre o meu, assim como soube do nosso casamento – disse se aproximando de Charlie – você nunca terá o apoio da família dela, você não tem nem o da sua família, você não tem como cuidar dela, vá em frente e tente, você nunca será aceito – disse a verdade que tanto Charlie como René tentavam esquecer.


René é a herdeira dos Higginbotham, sempre foi cercada de cuidados, criada no luxo, sempre teve tudo o que quis, mas também sempre ajudou a família, seu pai ouvia e aceitava os conselhos da primogênita, sabia que deveria ensina-la a arte dos negócios, a empresas Higginbotham são umas das maiores e importantes empresas de minério de ferro da América.


Já Charlie estava cursando advocacia em Harvey com muita dificuldade, foi obrigado pelo pai e avô para seguir no comando da empresa, que a cada dia aumentava sua credibilidade no mundo dos negócios, mas não queria nada disso. Sonhava com uma vida calma, longe de todo o estresse da empresa Swan. Queria estar cuidando da fazenda de sua mãe, queria casar com a mulher que sempre amou, queria viver feliz com sua René.



Após o encontro nada amistoso entre o Swan e Cullen, Charlie levou René para a casa e como foi avisado pelo caçula dos Cullens, não foi bem recebido pelos Higginbotham. Os pais de René morreram quando ela ainda completaria 16 anos, passando a ser criada por seu avô, que no intuito de aumentar suas empresas, empenhou-se a conseguir um casamento entre sua neta e o caçula dos Cullens.


René sem escolhas continuou seus estudos, suas tardes na empresa, buscava saber de tudo o que acontecia e de todos os empregados, sempre buscando saber a hora certa para se livrar das amarras feitas por seu avó. Não ama e nunca amou Edward, sentia um carinho imenso por ele, como a um irmão, vem se empenhando para aprender a amar ou ao menos deixar de vê-lo como a um irmão, tentava deseja-lo como uma mulher deseja o homem que ama, mas René nunca soube o que era amar, ate o dia em que encontrou com Charlie, ou melhor esbarrou.


Flash back on


– Quando será que meu avô irá entender que gosto da empresa, mas não gosto de Edward - pensou enquanto corria para sua aula de canto, estava com os braços lotados de livros de canto e de violão.


– Droga de pneu, tanta hora pra furar!... ai – disse chocando-se com algo que mais parecia uma parede.


– Desculpe eu não a vi – ouviu a linda voz de anjo se desculpar, enquanto já recolhia seus matérias.


– Eu que tenho que me desculpar, estava com pressa e..... – ficou sem fala ou se levantar e admirar seu anjo em sua frente, anjo não um Deus grego.


René não sabia o que falar, sentia seu coração acelerar cada vez mais, seu sangue esquentando sua face, a festa em seu estomago, sentiu que iria desmaiar, só então percebendo que havia prendido a respiração, quando puxou ar novamente já estava tonta.


Charlie que já há conhecia ficou maravilhado de finalmente poder estar tão perto de sua amada, sempre rondava o instituto de canto na esperança de vê-la, ao menos de longe, sentiu o corpo da amada se desfalecer e a estreitou em seus braços como a tempos desejava, moldando-a ao seu corpo, nas esperança de grudar seu delicioso perfume em seu corpo, sem se conter arredou seu nariz pelos cabelos sedosos, deliciando-se com o perfume de framboesa e canela, rosando a ponta de seu nariz pelo pescoço de sua amada.


René sentia como se seu coração fosse soltar de seu peito a qualquer momento, tentava manter controle, evitar estremece e ao sentir os braços firmes a sua volta, ao sentir as mãos grandes apertando lhe a base das costas, mas todo o esforço se fez inútil ao sentir a nariz de seu anjo em seu pescoço, não só causando tremores como a fazendo soltar um gemido, algo que nunca tinha feito em toda vida. Assim como também nunca a tinha sido tocado dessa forma.


Então se perderam no olhar um do outro, sem nenhuma palavra, despertando somente com o sino que indicava o termino da primeira aula. René foi a primeira a dar-se conta da situação que se encontravam, recompondo-se e contra vontade tirando os braços de seu anjo de seu corpo.


– Desculpe o meu atrevimento, não quis lhe faltar com o respeito, me chamo Charlie Swan – disse após ver que sua pequena no iria lhe esbofetear pelo seu atrevimento.


Esta desculpado, meu nome é René Higginbotham , estudo aqui, prazer! – disse feliz por saber o nome de seu anjo.


Flash back off



Depois deste houve vários outros encontros “casuais” como Charlie adorava chamar, a cada dia ficavam mais frequentes, ele sempre dava um jeitos “esbarrar nela” ate que o primeiro beijo aconteceu, já não conseguiam disfarçar o que sentiam.


René não sabia o que fazer em relação ao avô, que a queria casada com o primogenito dos Cullens, ela sempre teve um carinho imenso por ele até tentou transformar o carinho em amor, mas não conseguia e com o encontro com Charlie isso tornou-se impossível.


– Como faremos para convencer o seu avô?


– Estou perdendo as esperanças, talvez seja melhor fugirmos?


– Não sei esse é o melhor caminho, isso só dificultará nossas vidas.


– Eu não aguento mais isso Charlie, ter que ouvir todos os dias que estão preparando cada detalhe sobre meu casamento com outro homem é insuportável!


– Calma amor! Vou preparar tudo para fugirmos – disse em busca de acalma-la.


Então Charlie saiu deste encontro decido em fugir com sua amada, planejando cada ponto. Precisavam fugir para algum lugar insuspeito para se abrigarem por um tempo ate que tudo se acalme para novamente fugirem, sabia que não poderia contar para ninguém de sua família ou colocará o plano em risco.


Procurou por cidades pequenas e afastadas da capital, se possíveis no interior, preparou uma bolsa pequena com poucas mudas de roupas, documentos e escondeu para assim que for possível desaparecer com sua pequena.


Já René estava ansiosa esperando o momento em que se libertará de seu avô e de seu casamento, tentou fingir que tudo estava bem, tentava passar que nada estava acontecendo, mas sua felicidade era tamanha que alguns dos empregados a flagravam com sorrisos nos lábios, olhos perdidos no céu azul sem nuvens e claro que os empregados adoradores do senhor Higginbotham, não perderiam a oportunidade de mostrar “lealdade”.


Após pensar nos detalhes e arrumar tudo que precisariam para a fuga e para se manterem e abrigar-se Charlie se encontrou com sua René, marcaram o horário para fuga, voltaram para suas vidas como se não fossem realizar o sonho de viverem juntos.


Então na hora marcada Charlie esperava por René na lateral da mansão um pouco afastado pra que os refletores da mansão e os poste públicos não o iluminasse.


René já havia feito sua parte, assim que a governanta e a cozinheira se descuidaram ela entornou o liquido do pequeno frasco, ainda preocupada se aquela pequena quantidade realmente faria o efeito desejado, mas funcionou exatamente como Charlie lhe explicou, após algumas horas do jantar, seu avó retirou-se, os outros empregados começavam a declarar que o remédio esta surtindo efeito, foi par seu quarto pegar sua bolsa e uma boa quantia de uma das gavetas do escritório de seu avô, René sabia cada uma das gavetas e pegou um pouco de cada para que não fosse percebido de imediato o desfalque, assim caso seu avô acordasse mais cedo e dirigisse ao escritório, não daria conta do ocorrido.


Saiu pela porta da frente, sem medo ou problemas, andou ate a lateral da mansão avistando seu anjo encoberto entre as sombras, correu em seu encontro mal contendo os gritos de felicidade por finalmente estar fora da prisão que seu avô chamava de lar.


– Finalmente meu amor!


– Que bom que fez tudo certo minha vida, vamos! O carro esta um pouco mais adiante, deixe lhe ajudar – disse já puxando a maleta e a bolsa que René segurava.


– Demorarão para darem por minha falta, durante essas semanas fingi acordar tarde e cada dia acordava mais tarde, então não estranharam a minha demora para descer e só me procuraram quando for o almoço e hoje sendo sábado, será ainda melhor ate meu avô acorda um pouco fora do horário – dizia sorrindo, Charlie a estreitou mais em seus braços, apressando os passos ate o carro, só se sentiria seguro quando estivesse longe daquela cidade e o fora do país o mais breve possível.


Entraram no carro jogando as bolsas de qualquer forma no banco traseiro e dando partida logo em seguida.


Após horas de viagem, estava quase amanhecendo quando chegaram a um pequeno vilarejo a três estados de origem, atravessaram o vilarejo sem serem vistos, a cabana na qual ficariam por uns dias ate que a poeira baixasse.


Enquanto isso corria com os preparativos para a fuga do pais, precisavam manter René escondida pelos próximos 11 meses, ate que completasse a maior idade.


Pov René


Finalmente chegamos a cabana que nos serviria como esconderijos pelos próximos dias ou meses, enquanto Charlie foi comprar mantimentos suficientes para meses como ele achou melhor comprar, por medo que espalhassem nossas fotos, eu fiquei arrumando nossas roupas e preparando tudo pra quando Charlie, assim poderei ficar coladinha nele.


Tomei um banho e passei alguns cremes que trouxe para esta ocasião, apesar de fugir com ele, nunca fizemos nada, nunca passamos de beijos e abraços apertados, sempre que nos exaltamos, sentido nossos sangues fervendo, me sentido molhada e o membro dele rijido, mostrando que ele me deseja tanto quanto eu o desejo, ele sempre me separava com a desculpa de buscar por ar.


Mas hoje seria diferente, hoje eu serei dele e de uma vez por todas, mesmo sem termos nos casados, tenho a certeza de que somos um do outro e nada que façam ou tentem funcionará. Escutei o barulho do carro assim que terminei de me vestir com uma das camisolas que comprei com a ajuda de uma amiga.


– René ? deixei algumas compras no carro pra pegarmos depois, você ficou bem sozinha aqui? – respirei fundo e sai do quarto caminhando para a sala/cozinha, assim que me viu Charlie assustou-se comigo e tentou se recompor antes de voltar a falar, engolindo em seco.


– Vejo que passou bem!


– Sim Charlie, mas estou melhor com você aqui! Você quer tomar um banho antes de almoçarmos? – apenas acenou e correu para o banheiro.


Deitei-me a sua espera, Charlie demorou ao ponte de que eu chegasse a ir em direção ao banheiro, mas assim que fiquei de joelhos na cama ele entrou.


– Estava indo ao seu encontro, demorou tanto!


– Estava pensando em tudo – disse aproximando e sentando com cautela – René tem certeza que quer fazer isso? Agora? Eu nunca quis lhe faltar com respeito, sempre pensei que quando a tivesse em meus braços não seria algo de uma noite e sim como minha esposa por toda a minha vida – disse acariciando meu rosto.


– Eu também meu amor, mas isso não será por uma noite e sim por todas, estamos unidos na alma.


Ao ouvir minhas palavras Charlie me abraça e com beijos em meu pescoço começa a me despir, meu corpo queimando com o calor de seus lábios, delicado como só ele sabe ser, removeu todas as peças de roupa e me admirou, seu olhar tornando-se negro a cada segundo, já não aguentava mais e o abracei roubando-lhe um beijos que no inicio era calmo, mas com o tempo se tornou voraz, senti a cama em minhas costas, suas mãos me tocando em cada parte apertando minhas coxas, seus lábios em meu pescoço descendo por meu colo e não contive um gemido ao sentir sua língua fervente em meu seio.


Movia minhas pernas inquieta, louca por mais então Charlie separa minhas pernas se posicionando, mas ao em vez de seu membro sinto seus dedos me tocando, com movimentos que começaram lentos e iam tornando-se mais veloz, fortes, fui tomada por uma onda de tremores, meu corpo convulsionava a cada movimento de seus dedos em meu interior, minha vista escureceu, vi pontos brilhantes e o senti me penetrar, abrir caminho dolorosamente, mas o estupor do clímax, foi mais forte.


Charlie seguia movendo-se em meu interior, sentia o incomodo pela invasão após passar o efeito do orgasmo, mas isso foi por pouco tempo pois logo estava movendo meu quadril e encontro ao seu, puxou minhas pernas para seu quadril ao qual abracei com prazer gemendo ao senti-lo entrar mais em mim. Ficamos algum tempo assim e senti novamente a onda de desejo me consumir gritando seu nome e o ouvindo gritar o meu.


Nos amamos muitas vezes, Charlie me fez sentir prazer em lugares que chamais imaginei, paramos apenas por estarmos cansados, Charlie saiu de mim deitando ao meu lado e puxando-me para o abrigo de seus braços e assim adormecemos.....


Acordei com beijos em meu pescoço com raios do sol e pássaros cantando, estava tão gostoso a sensação de paz nesse lugar calma e ainda melhor com as caricias que aumentavam de intensidade. Abri lentamente os olhos deparando-me com dos pedaços de terra fértil me admirando.


Bom dia meu amor, esta com fome? – afirmei – pensei que não acordaria mais – disse me dando um morango com creme de leite.


– Só estava cansada, hum... - disse mordendo o morango, em seguida dando um a ele também. Comi outro que eu mesma preparei, Charlie foi se aproximando, passou a língua no cantinho dos meus lábios.


– Estava com creme de leite – disse aconchegando-se ao meu lado.


Tomamos nosso café em meio a carinho e caricias um pouco mais picantes, quando dei conta já estava entre a Charlie pronta pra ele e mais um, duas e outras tantas vezes nos amamos aquele dia e nos próximos, saindo da cama apenas para tomarmos banho e nos alimentarmos.


Após algumas semanas Charlie saiu disfarçado indo para um cidade um pouco longe daqui para descobrir se haviam publicado noticias nossas, não havia noticia alguma sobre meu desaparecimento, mas havia uma nota em um dos principais jornais do pais que entregariam um recompensa em dinheiro para quem soubesse o paradeiro do primogênito dos Swan que havia saído para estudar e não voltou a ser visto desde esse dia.


Passamos a ter mais cuidado, se já não saiamos agora mesmo que precisávamos pensar em cada passo, após algumas semanas nossos mantimentos estavam esgotando, usei minhas maquiagens para fazer algumas modificações em sua face e na minha claro! Após um briga consegui convencê-lo a me levar desta vez, me sentia tonta e enjoada com a balanço da estrada de chão toda esburacada que nos levaria para o povoado, caminho esse que estava se tornando uma romaria, tamanha a eternidade para chegarmos ao tal povoado. Povoado esse que realmente era minúsculo, Charlie já havia modificado a placa do carro para que se alguém tentasse descobrir algo sobre nos através da placa não conseguisse nada.


Havíamos feito a lista antes de sairmos, apenas o necessário, nada de luxos, não poderíamos gastar sem necessidade, compramos tudo com muita pressa, enquanto olhava os preços Charlie olhava a validade, ele que decidiria o tempo que passaríamos aqui, então essa parte fica com ele, podia sentir olhares sobre nos, não poderíamos ficar aqui, lugar pequeno onde todos se conheciam, obviamente sabem que não somos daqui, apressei-me com as compras, Charlie pagou tudo e quando estávamos saindo uma senhora de idade avançada estava me olhando com ternura e não consegui desviar o olhar. Acho que ela levou isso com um sim para se aproximar.


– Mas que jovem linda você é ! – disse tocando minha bochecha – tão jovem para passar por tudo isso, acredite querida que esta fazendo o certo – segurou firme em meu rosto, senti como se olhasse em minha alma e comecei a sentir um arrepio – passara por muitas coisas, a maioria perdas, mas acredite que será feliz com nunca. Seu marido lhe realizará como á seus filhos – disse tocando minha barriga – tudo lhe será tomado, mas a mesma mão que tira será a mesma que devolverá – senti um medo terrível, tudo o que esta senhora disse me apavorou de tal forma que comecei a perder os sentidos. Antes que caísse os braços fortes de meu solo fértil me seguraram, estava tremendo com o que a senhora me disse.


– Leve-a daqui meu jovem, terá duas semanas para encontrar outro lugar bem longe daqui, se permanecerem um dia a mais nesse povoado – disse baixo bem perto de nos, como se tivesse cuidado para que ninguém ouvisse o que nos dizia – estarão perdidos e esses anjos não nasceram para uni- los no futuro.


Após o encontro com a senhora no mercadinho, ficamos apavorados e ela não estava brincando, ela não é nenhuma criança travessa para ficar nos amedrontando. Charlie não disse uma palavra se quer, apenas olhou fundo nos olhos da senhora e me tirou o mais rápido possível do povoado sem ao menos olhar para trás. Estava calado sem mover os olhos da estrada.


– Acho que ela tem razão – cada palavra que ela disse se repetia em minha mente – já estamos tempo de mais aqui, acha que poderíamos mudar?


– Eu não gostei do jeito dela, como ela olhava pra você, também acho que devemos mudar, já estava procurando outro lugar.


Chegamos e arrumamos nossas coisas, colocamos o necessário na mala e roupas no banco de traz. Charlie apagou qualquer vestígio que nos entregasse. Partimos na calada da noite, o carro não nos entregaria já que Charlie revisou tudo nele na noite anterior.


– Pra onde vamos charlie?


– Ainda não sei! Vamos para uma cidade bem longe daqui!


Passamos dias na estrada parando apenas para encher o tanque e necessidades físicas. Fomos para um vilarejo ainda menor que o anterior, Charlie cortou bastante o cabelo, e deixou a barba crescer, precisávamos ficar diferentes pois a procura continuava.


Conseguimos um quarto em uma pensão eu iria trabalhar com a dona da pensão e Charlie trabalharia em uma fazenda como domador de cavalos, estávamos bem instalados e semanas depois descobrimos minha gravidez, eu estava muito feliz, Charlie não escondia a alegria. Por estar grávida Charlie achou melhor não nos mudarmos por enquanto, ele viaja algumas vezes a procura de uma casa para nos. Seria difícil nos mudarmos sem emprego e casa comigo com um barrigão, suspeitávamos de ser gêmeos, já que minha barriga esta imensa.


Charlie não conseguia e os meses passaram, já estava com quase 8 meses e Charlie havia partido essa manhã para uma cidade um pouco distante daqui e demoraria a voltar, eu pedi que esperasse o nascimento, senti uma dor no peito quando se distanciou e o puxei de volta para mim, apertando-o em mim, beijando com todo o amor que sinto, meu peito estava apertado, senti um medo ao vê-lo sumir no horizonte. Estava me sentindo cansada, minhas costas doíam, minha barriga estava mais pesada que o normal. Terminei da ajudar com o almoço na pensão e segui para meu quarto.


– Esta bem menina? – perguntou-me a senhora dona da pensão, ela tinha uma neta linda que deveria ter oito anos no Maximo, um amor de menina – fique com ela Victoria


– Sim vovó! – disse sentando ao meu lado e fazendo carinho em minha barriga – eles chutão muito?


– Porque pensa que são dois?


– Eu sinto, é um menino e uma menina – diz sorrindo – eu posso ficar na hora que eles nascerem?


– Será forte de mais para você pequenina, é muito novinha par assistir um parto!


– Deixa? – pedia com os olhos verdes brilhando e fazendo biquinho – por favor, eu quero segurar!


– Somente se sua vó permitir!


– Eba!! Vovó aceitara! – disse pulando e beijando minha bochecha.


O dia passou assim com Victoria fazendo planos comigo sobre como eles serão, ao fim da tarde fui tomar um banho e senti uma dor imensa em minha barriga, acho que eram as contrações. Tentei me acalmar e chamei pela senhora Helena. Esta que me atendeu de primeira. Tomou as providencias necessárias, me guiou ate a cama, me ajudando com exercícios que segundo ela diminuiriam as dores após o que pareceu horas sinto minha bolsa romper, me esvai em água enquanto caminhava pelo quarto.


Victoria estava ao meu lado, a pequena convenceu a vó e permaneceu ao meu lado ate o momento em que as contrações aconteciam uma atrás da outra. Nessa hora me deitei, vic entra com lençóis limpos e sua vó com bacia com água morna.


– Menina esta chovendo na cidade vizinha e o medico não poderá chegar a tempo, então somos só nos duas em! nem hospedes temos – dizia sorrindo nervosa, soltei um grito devido a contração – vic querida passe esse pano na testa de René


– Sim vovó


– Quando eu disser empurre com muita força esta bem? – apenas movi a cabeça, estava concentrada em manter minha respiração e ignorando a dor.


– Passagem você já tem querida!


– Vamos lá, respire e empurre – fiz muita força – respire e empurre – novamente empurrei – isso querida! Já estou vendo a cabeça! Respire e empurre novamente - empurrei com toda minha força e senti minha pele rasgar e meu bebê ser expulso de meu corpo e ouvi seu choro, um choro potente.


– É um menino, imenso por sinal, não foi atoa o tamanho desta barriga – me mostrou deixando segurar, meu bebê é imenso mas o alivio durou pouco pois logo sinto outra contração e trinco os dentes para não gritar.


– Vic queria leve-o para um banho,sim? A água já esta no quarto ao lado – fic o pegou em meus braços e senti aquela dor novamente, meu desespero aumentando.


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