quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

E - Capítulo 33


POV Autora

Enquanto nosso casal ainda estavam, de certa forma, em sua bolha particular, outros dramas e complicações aconteciam com seus familiares,o principal exemplo disso é James. Este que há semanas tenta convencer Victoria de conversarem com Charlie.


– Porque não Vic? – disse segurando-a em seu colo, os corpos ainda suados.

– Se antes eu já temia contar ao meu pai... Depois dessa merda dos nossos irmãos, eu não posso simplesmente chegar e falar: pai eu estou com James! Entenda que ele só vai ouvir que mais um Cullen tem uma filha sua!

– Não temos mais idade pra ficar brincando de amor proibido Victoria – disse irritado.

– Eu sei James, mas eu... Eu não quero magoa-lo! – disse levantando e andando pelo quarto.

– Tome – disse James jogando sua blusa para ela vestir – não vamos conseguir terminar essa conversa com você andando nua em minha frente! – Victoria sorriu, vendo uma oportunidade de finar a conversa que neste momento se tornou impossível.

– Espere só um pouco mais? – disse de forma sedutora, deixando James entregue aos seus encantos e sorriu ainda mais sedutora ao sentir o membro duro tocar sua virilha – só ate ele se acostumar – disse guiando o membro firme em sua entrada.

– Você é uma cria de satã! Minha cerejinha! – disse James a girando, jogando-a na cama e se afundando em sua entrada molhada. Ao vê-lo tão entregue Victoria se acalmou, mas sabia que não poderia demorar muito com essa situação, estava cansada de sair na surdina de sua casa, com uma grande parafernalha para não ser reconhecida, o fato de Emmett estar passando muitas noites trancado com Rosalie a ajudava, sabia que sua cunhada tinha conhecimento e a ajudava em suas escapulidas noturnas.

...

– Dormiu fora de novo? – Victoria pulou tamanho o susto.

– Cruzes vovó, pare de andar silenciosa pela casa – disse tentando desconversar.

– Não me enrole menina. Sei que não dormiu em casa. Vai esconder seu namoro ate quando? Não se iluda achando que seu pai não percebeu sua mudança de humor, porque qualquer um pode ver como esta diferente, realizada. Não faça como Isabella, você foi criada por ele e o golpe será muito pior! – disse a senhora Marie seguindo para a cozinha.

Victoria permaneceu estática por alguns segundos, mas o barulho nas escadas a fez correr para a escada dos empregados e se trancou no quarto, sem saber o que fazer, como sua avó disse e ela mesma tinha consciência, nunca poderia magoá-lo, tendo Charlie como seu pai, seu único pai e nunca seria feliz se um dia voltasse a magoá-lo como naquele fatídico dia em que se entregou para James.

– O que eu faço? – pensou alto deslizando pela porta.

...

– James, por favor? – suplicava.

– Não Victoria. Eu não quero isso. Vamos hoje mesmo falar com Charlie.

– Me deixe prepara-lo?

– Teve tempo de sobra pra isso! – disse removendo as mãos pequenas de seu peito – não adianta que hoje você não vai me enrolar, nem adianta tentar me seduzir. Nada de sexo hoje.

– James! Entenda! – exasperou ao ver que hoje não teria escapatória.

– Entenda você! Eu te amo, você me ama. Não há motivos pra continuarmos as escondidas! Vamos agora mesmo ao seu pai ou me esqueça – disse com uma postura firme. James já não suportava essa historia de gato e rato, no inicio é ate excitante, às escondidas, a adrenalina pelo medo de ser descoberto, mas isso tudo uma hora cansa. E James já estava esgotado, cansado de saber e ver que outros poderiam se aproximar e ate tentavam algum tipo de intimidade com sua cerejinha e ele não poderia intervir.

Victoria congelou, as lagrimas já derramadas em seu rosto. O medo de ganhar o desprezo de Charlie era muito maior do que qualquer outro sentimento, mas sabia que não poderia viver como antes se perdesse James. Os sentimentos conflituosos a deixaram em frangalhos e sentou ao sentir seu corpo chicotear com a dor que atravessou seu peito e sua garganta tomando o choro como escape.

James sabia que a estava pressionando ao máximo e sabia que as chances de perdê-la eram maiores do que ela lutar por ele, era isso que o corroia, a consciência de que Victoria era muito mais filha de Charlie do que os gêmeos o atormentava. Uma verdadeira luta emocional. Abaixou-se, se ajoelhando em frente a Victoria que chorava aos soluços.

– Vic?...

– Tudo bem – disse o puxando para um abraço – eu só... Só não conseguirei, James... Eu não vou conseguir falar nada – dizia tentando controlar os soluços – eu te amo... Eu amo o meu pai.

– Eu sei – disse James a pegando no colo – eu falarei com ele, mostrarei para ele como mostrei a você que realmente a amo, que me maldiçoo por tudo que fiz a você no passado – disse segurando o rosto dela entre suas mãos - aguentarei as pancadas dele e do seu irmão, calado, se for preciso. Entenda... Eu te amo minha cerejinha – disse limpando as lagrimas que encharcavam o rosto agora vermelho de Victoria e a beijou.

Victoria retribuiu a altura, enlaçando-se a ele, seus corpos colados e em um pedido mudo, o puxou para si, deitando sobre a cama enorme do apart. de James, o medo de nunca mais senti-lo, de nunca mais estar nos braços dele a deixou sufocada, enlouquecida para senti-lo o quanto antes.

E com essa mistura de sentimentos se entregaram ao amor e ao prazer. Se amaram sem pressa, redescobrindo cada parte um do outro, cada beijo, cada caricia. Memorizando todas as sensações ao se unirem, do corpo quente se mondando em seu interior, da quentura que o cobria, abrigando-se, completando-os.

Após horas de amor e um banho calmo entre caricias seguiram juntos para a mansão Swan, Victoria tremia muito atada a James, que mantinha ela abrigada em seus baços, sentindo a pulsação dela aumentar a cada segundo, puxando-a para um beijo sôfrego quando o taxi parou em frente aos portões. Se olharam enquanto o taxi era permitido entrar na residência. Um selinho e saíram do taxi.

Com o peito comprimido pela dor e o coração inchado parecendo explodir em seus tímpanos, Victoria guiou James para dentro da mansão. Sabia pelo horário que Charlie desceria a qualquer momento para um lanche na madrugada, sabia que sempre ficava uma hora antes do amanhecer revisando papeladas, um costume que ganhou quando ainda estavam no México e após todos esses anos não coseguiu modificar.

– Espere no escritório James, eu vou ficar aqui na escada e levá-lo para lá! Assim trancamos a porta e meu irmão não participará – quando viraram deram de cara com Rosalie, que subia com vários sanduiches e esbugalhou os olhos ao vê-los abraçados.

– Você não tem medo da morte seu maluco? – sussurrou apavorada, olhando de uma para o outro.

– Preciso que mantenha meu irmão dentro do quarto.

– Tenha a certeza que farei isso, não quero meu namorado na cadeia! – disse passando por eles – vê se não se alteram muito nessa conversa, se ele ouvir gritos, nem meus gemidos o impedirão de descer para verificar o que esta acontecendo – disse já nos degraus.

Victoria o levou ate o escritório e voltou a escada, sentando nos primeiros degraus e ficou esperando pelo pai que não demorou a aparecer – o que esta fazendo ai minha Ariel, o dia já esta quase amanhecendo! – brincou tocando os cabelos ruivos.

– Preciso falar com o senhor – disse engolindo o medo, mas as lagrimas não foram contidas.

– Esta me deixando preocupado... – disse a puxando para seus braços.

– Eu te amo papai – disse segurando forte o dorso de Charlie.

– Vic? – disse tentando separá-la dele, queria ver seu rosto, sabia que o que quer que fosse não seria de total agrado.

– Vamos para o escritório, tem uma pessoa querendo falar com o senhor – foi tudo o que conseguiu falar, nunca olhando para Charlie. Este caminhou a passos firmes para o escritório, sua mão como garra em torno da dela.

Sentindo a filha tremer e gelar ao seu lado, sentiu seu peito contrair, infelizmente seu pedido não foi atendido, um ódio cresceu em seu peito ao imaginar do que se tratava, alias de quem o esperava. Apertando a mão gélida, tremula e suada de sua filha, abriu a porta do escritório, trancando-a assim que passaram e só então se voltou para o homem, para o outro Cullen que lhe roubo sua outra filha.

– É muito corajoso rapaz – cuspiu com ódio cada palavra.

James levantou nervoso da poltrona, mas manteve-se altivo, como um verdadeiro Cullen e susteve o olhar para Charlie, que a essa altura pensava em varias formas de morte instantânea para ele – na verdade... Demorei a criar coragem para isso senhor Swan, eu já deveria ter vindo há alguns anos.

– Mais de uma década – cuspiu as palavras e sem perceber soltou a mão de Victoria e caminhou ate James.

– Papai... - sussurrou Victoria o segurando firme.

– O que quer aqui? – disse mais controlado.

– Eu... – parou olhando de Victoria para Charlie, respirou fundo e voltou seus olhos para os olhos de Charlie e com a firmeza de um Cullen continuou – para pedir perdão a sua filha e ao senhor pelo que fiz no passado, para dizer que, após todos esses anos, após ver tudo o que fiz, pensar em tudo o que quero e sinto. Eu amo sua filha, amo Victoria e nunca vou me perdoar pelo que a causei. Sei que não mereço, mas... Eu a amo e serei o homem mais feliz e a farei a mulher mais feliz se me permitir amá-la, se me conceder a mão de sua filha senhor Swan – disse tudo o que estava há anos entalado em seu ser.

Charlie permaneceu mudo por muito tempo, nunca desviando os olhos um do outro. Victoria chorava e sorria ao mesmo tempo, sem saber o que fazer, se corria ate seu homem ou se esperava pela reação do pai, seus olhos pousaram sobre Charlie reconheceu a decisão, mas foi rápido de mais para que ela agisse, James já estava no chão quando seu grito rompeu o silencio do cômodo. O nariz sangrando muito, Charlie respirava rápido, nervoso.

Victoria correu ate James, mas Charlie a puxou de volta e o puxou do chão – porque não desviou? – gritou raivoso.

– Porque mereço cada pancada – disse após um tempo.

– Pai... – chamava Victoria aflita nas costas dele.

– Você é um maldito – disse soltando-o e socando seu estomago e mais uma vez James não revidou!

– Pai! – gritou tentando entrar no meio deles, conseguindo se colocou ao lado de James o abraçando – esta bem meu amor? – disse, tirando sua blusa para limpar o sangue que escorria em cascata.

Batidas na porta seguidas do grito de Emmett fez Victoria tremer, ela sabe o quanto ele é forte e ter a certeza que James não revidaria ou se defenderia a assustou. Charlie olhava para ambos sem acreditar, via nos olhos de James que ele estava decidido, que realmente ama Victoria e viu em sua filha a determinação em manter-se ao lado de James, que o amor estava ali e não sairia, nunca.

Com essas imagens e pensamentos se prostrou, caindo no pequeno sofá encostado a parede e ficou olhando para ambos, Emmett ainda socava a porta, ate que ela foi arrombada. Emmett entrou feito um foguete e demorou alguns segundos a identificar quem victoria cobria com o pequeno corpo. quando se preparou para atingir James Charlie o grita.

– É o Cullen pai!

– Eu disse não Emmett – disse levantando – nos já conversamos, não há nada que possamos fazer. Victoria o amo e o perdoou.

– Virar as costas para ele e virar para ela – disse Renée – vamos sair, deixem que eles conversem – disse saindo logo em seguida.

Emmett ainda resistiu, não queria deixar James em sua casa, mas assim que viu os olhos de Victoria foi impossível se por contra e saiu com Charlie em seu encalço. Após cuidar dos ferimentos e dar água para James voltaram para a sala, onde todos estavam.

– Eu vou a sua casa esta manhã James. Preciso ter uma conversa com seu irmão e Bella – disse com ódio indisfarçável quando citou Edward.

....

Não tão distante dali ocorreria outro drama familiar. Irina e Jacob. Após tantos erros e frustrações Irina cansou de mostrar seu amor e de tentar conquistar Jacob. Se sentia humilhada por todo as palavras que ouviu dele desde que foram flagrados, não conseguia o perdão das irmãs, não tentaria uma outra vez o de Isabella. Seu pai mal lhe dirigia a palavra, a única que não lhe virou as costas, mesmo dando uma grande bronca, foi Carmem.

Mãe é mãe e não importa o erro que o filho cometa. Ela sempre estará ao lado, dando todo o amor e apoio. O dia amanheceu pesado na casa dos Denalis. Eleazar e Carmem estavam irritados e magoados com Tanya, pois ela não soube disfarçar que sabia sobre Bella e Edward. E esta traição Eleazar não perdoou. Tanya não se importou com o pai, afinal sempre foi assim, nunca mudou nada por medo de não agradá-los.

Hoje completava quatro meses de gestação, seria a primeira tentativa de saber o sexo do bebê. Irina passou a noite em claro, deseja que Jacob a amasse, que estivesse tão feliz com o bebê quanto ela, apesar de disfarçarem, ela sabia que seus pais já haviam discutido algumas vezes por causa dela, que Carmem chegou a dormir algumas noites no quarto de hospedes e que seu pai demorava a voltar das empresas só pra não vê-la e evitou transitar pela casa, algo que fez sua mãe discutir novamente com todos. O dia já havia amanhecido e ela continuava na mesma posição que havia sentado a algumas horas, após acordar assustada com um pesadelo envolvendo Jacob.

Seu despertador apitou, fazendo-a lembrar de seu compromisso, seguiu para um banho com os músculos doloridos pelas horas sem uso, desceu arruma para o café, queria a companhia do pai, já que não teve noticias de Jacob desde a fatídica festa de Renée, mas também não suportaria outra rejeição, então optou por não perguntar. Apenas se alimentou e levantou seguindo para sua higiene.

Carmem não aguentava mais o sofrimento da filha, entendia perfeitamente o comportamento de todos com Irina, ela errou? Sim, muito. Todos erram em nome do amor, ela já sofreu as consequencias, já tem a consciência pesada e o desprezo de pessoas realmente importantes para ela. Não precisa ter o desprezo do pai também e a forma fria com que Eleazar vem tratando Irina já deixou Carmem esgotada.

– Chega! – gritou – eu não aguento mais isso! Parem de tratá-la desta forma!

– E quer que a trate como? – disse Eleazar sem lhe olhar.

– Escute bem Eleazar, Irina é nossa filha, Bella já tem adoradores de mais para bajulá-la, nossa filha errou, esta arrependida, esta com as consequencias, enquanto Isabella segue a vida dela. Vocês a tratam pior que um sanguinário.

– Eu não a eduquei desta forma. Não vou passar a mão na cabeça dela depois de se portar como uma vagabunda! – disse Eleazar socando a mesa e se levantando.

– Não se atreva a voltar a chamar nossa filha com esse adjetivo! Não vou permitir que continuem dificultando a vida dela! Meu neto não crescerá neste meio, nosso neto não ouvirá uma palavra contra a mãe!

– Não temos nada contra ela ou o bebê, mas ela traiu nossa confiança! – disse Kate.

– A única traída nesta historia é a Isabella, esta que esta casada, vivendo a vida dela com quem ela realmente quer e vocês aqui, doídos por ela e maltratando a irmã de vocês, o sangue de vocês. Aqui esta o endereço do consultório, caso queiram acompanhar a primeira ultra – disse jogando o cartão da Dr. Emily. Irina ouviu a tudo escondida pela parede que divide os cômodos, viu sua mãe passar pela sala e resolveu que esta era sua deixa. Seguiu pelo cômodo, sem olhá-los e seguiu com sua mãe para o consultório, mas algo chamou sua atenção.

– Mãe? Aquele é o Jacob? – perguntou após reconhecê-lo, sentado largado em um dos bancos abrigados da chuva fina que começava a cair. No transito pesado para o horário.

– Sim. Quer que eu pare? – perguntou Carmem sabendo que sua filha responderia sim.

– Quero, talvez... Talvez ele queira acompanhar... – disse com esperança.

– Sim querida vá em frente!

Irina desceu com passos receosos, não queria ser rejeitada, mas o desejo, amor e a dor de vê-lo tão abatido, foi maior – Jacob? – Jacob ergueu a cabeça e Irina não conteve o espanto ao ver o rosto inchado e com alguns curativos – o que houve com você? – disse sentando ao lado dele.

– Nada. Só sendo eu mesmo. Completo idiota! – disse reprimindo o choro e a dor ao lembrar das palavras de Isabella aquela manhã. Não conseguia acreditar que ela havia se entregado para ele – e você, esta fazendo o que aqui?

– Eu... – suspirou ao perceber que ele não se deu ao trabalho de ler os exames que ela entregou – estou indo fazer uma ultra sonografia, como havia explicados nos papeis que te entreguei – Jacob se sentiu mal pela forma que vem agindo sobre seu filho.

Nada disso é o que ele queria, mas não poderia ficar fugindo das responsabilidades, era seu filho que ela carrega, um pedaço dele, um filho que ele não renegaria, sua válvula de escape. Um motivo pra seguir e parar de lutar por alguém que não o ama. Que não o quer. Olhando fixamente para o volume visível, levou sua mão a barriga de Irina. Ela mal conteve o soluço de felicidade.

Esta é a primeira vez em que Jacob mostrava afeto pelo bebê, sua mão deslizando devagar pela pequena circunferência. Quando tocou perto do baixo ventre um movimento forte fez com que ambos pulassem. Irina chorava tamanha felicidade e realização. Um dia que começou péssimo, estava se tornando glorioso, seu bebê deu o primeiro chute, se olharam por um tempo.

– Isso foi...? – Jacob tentou perguntar, completamente encantado.

– Sim Jake – disse Irina tocando sobre a mão de Jacob – nosso bebê chutou, o primeiro chute.

– Eu... Posso ir com você? – perguntou sem jeito, não queria se afastar deles, queria saber mais sobre essa nova vida, uma vida que dependeria dele, que de uma forma inexplicável para ele se tornou importante.

– Claro que pode Jake, é nosso filho. Vem – disse levantando e segurando a mão dele.

Carmem foi educada com jacob, que se manteve calado e de cabeça baixa durante todo o percurso. A vergonha por como vem se portando o dominou e seus hematomas não o ajudavam. Após um tempo no transito, chegaram em cima da hora ao consultório. Um prédio de fácil acesso, a Dr. já estava a sua espera.

– É bom revê-la Irina!

– Digo o mesmo Drª.



– Já lhe disse para me chamar de Emily – disse a doutora com doçura as acomodando na sala – E este adorável é?

– Jacob Black – apresentou-se – sou o pai.

– prontos para descobrir o sexo? Isso se cooperar deixando as perninhas abertas! - Após alguns exames de rotina, a doutora encaminhou Irina para o banheiro onde ela vestiria a camisola e voltou para a sala – então rapaz, como se sente? Primeiro filho? – perguntou com os olhos fixos em Jacob.

– Eu não sei explicar como me sinto, é meu primeiro filho. Acho que estou anestesiado, principalmente após senti-lo chutar! – disse Jacob ainda sobre o efeito de sentir seu filho chutar – parece que isso...

– Deixou tudo ainda mais real! – completou Carmem.

– Sim, fez tudo ser real.

– Espero que isso seja bom!

Irina voltou e foi deitada a maca com a ajuda de Jacob, a medica ajeitou tudo, erguei a camisola deixando a circunferência exposta, pegou uma fita métrica e mediu a circunferência e anotou em uma caderno pequeno com o nome de Irina. Jacob olhava atento a tudo, logo depois passou um pano sobre a barriga dela, deixou o equipamento posicionado e aplicou o gel no baixo ventre de Irina que se contorceu com a temperatura baixa.

– Vamos lá? – disse a doutora pegando o aparelho grande e passando por seu ventre, deslizando devagar.

Imagens desfocadas apareciam na tela, ate que finalmente puderam ver o saco embrionário, o contorno do bebê muito visível, a medica passou um pouco mais por uma região e um barulho forte de batidas se fez presente. Era o coração – estão ouvindo? Este é o coração!

Irina chorava olhando em contemplação para as formas na tela. Carmem sorria feliz pela filha e reprimiu um soluço ao sentir os braços do marido em sua volta. Eleazar, Tanya e Kate entraram silenciosos. Todos segurando o choro. Jacob se aproximou mais de Irina, segurando sua mão. A medica remexeu o aparelho.

– Parabéns papais, terão um menino! – Jacob ficou inerte por um tempo. Todos felizes, rindo e chorando ao mesmo tempo. Um menino, mais um homenzinho na família. Um varão para alegrar as famílias de filhas mulheres, assim como Irina só teve irmãs, Jacob também só tem irmãs. Pensou na alegria que sua mãe e irmãs sentiriam ao saberem da novidade. Eleazar completamente feliz por finalmente ter um menino correndo pela casa e pedindo para brincar de carrinho. Sem segurar o choro, Jacob se inclina dando-lhe um beijo na testa dela.

– obrigada Irina. É a melhor coisa que aconteceu em minha vida – disse tocando a barriga onde não havia o gel.

– Tudo esta na mais perfeita ordem – disse a doutora removendo o gel – os batimentos na velocidade certa, completamente todas os membros formados, ganhou algumas gramas desde a ultima vez e centímetros, parabéns Irina. Pode levantar e se trocar – disse ajudando ela e Jacob a auxiliou, levando-a para o lavável – agora vou passar algumas vitaminas para você – disse quando ela voltou.

– Obrigada Emily – disse feliz.

– Não por isso, ate daqui a duas semanas!

– Ate – disse e todos se despediram da doutora, já nos corredores Eleazar parou segurando o braço da filha, Irina olhava atenta para o pai e antes que pudesse frear seu desejo, se jogou no peito do pai, se apertando a ele – me perdoa papai?

– Eu que te peço perdão. Minha menina – disse a apertando entre seus braços – agora vamos almoçar? Meu neto precisa se alimentar direito!

...

Algo de certa forma ainda mais familiar e terrível estava acontecendo muito longe dali, distante de qualquer suspeita. Um mal maior. Um demônio se fazia presente, a vingança queria ser feita. Uma inocente estava perdida entre esse mal, sem chances de sair inteira. Este é o caso de Lauren.

– Estes são os últimos por hoje senhor! – disse tentando fazer o aparente frágil senhor a tomar os últimos comprimidos da primeira parte do dia. Lauren sofria ao ser acompanhante de um senhor, ainda não estava familiarizada com todos, hoje não pode ir a faculdade por não haver ninguém para cuidar do senhor “Bustamante”. Ainda sentia calafrios e um bizarro prazer ao lembrar que hoje o sobrinho do senhor estaria vindo.

O rapaz alto, olhos azuis , de pele alva e musculoso mexe com seus instintos, sua mente e sentidos gritavam distancia da mesmo a forma que seu corpo dava provas de desejar o sobrinho do chefe. Mesmo tendo o conhecimento que ele é algo terrível, um verdadeiro chave de cadeia, não conseguia se afastar, ele tem um domínio sobre ela que a deixava mole, amedrontada.

Ainda lembrava da primeira vez, ela mesma não sabia se aquilo que aconteceu se enquadrava em um estupro, afinal ela retribui as caricias. Não aconteceu apenas aquela vez, foram muitas. Ela não poderia estar sozinha na casa que, se ele estivesse, simplesmente a arrastava a algum canto e transavam ate sentirem a falta de ambos.

– Desculpe a demora tio, tive alguns problemas – Lauren sentiu o sangue gelar quando olhou para o rapaz, seu rosto serio, carrancudo e passos pesados e vorazes, seguindo ate o senhor na cadeira ao seu lado e lhe entregou alguns jornais. O senhor “Bustamante” lhe lançou um olhar que a fez recuar. Após olhar o primeiro jornal a chamou.

– Sim senhor?

– Pode sair, fazer o que tinha para fazer! – disse seco, deixando claro a intenção de se livrar dela.

– Sim, senhor. Poderei ir à faculdade então? – disse olhando para o rapaz.

– Se eu disse para fazer o que tinha pra fazer? Então vá! – rugiu para a jovem que correu para seu quarto.

O senhor olhou minuciosamente para cada artigo, seu ódio crescendo, se alimentando – garota maldita!

– É a menina, a Swan. Eles se casaram esse fim de semana. Eu estranhei ele ter renegociado a divida do Swan...

– Esses dois sempre em meu caminho, não era com ela que ele deveria ter se casado! – rosnou rouco jogando o jornal que continha uma matéria sobre a nova senhora Cullen ser uma Swan. Contendo uma foto de Edward e Bella vestido como fidalgos do século XVIII – Sempre me contrariando! Justo agora que estava perto, só mais um pouco e eles se destruiriam!

– Pelo menos o Swan esta passando pelo que você passou, o romeno informou que eles saíram fugidos para se casarem... – disse o rapaz com asco.

– Chega de esperar eles se destruírem! – disse levantando – mate-os.

– Como? – perguntou novamente o rapaz por se distrair com as fotos que o romeno lhe trouxe, uma de Isabella com trajes mínimos abraçada a Edward no mini castelo nos arredores da ilha.

– MATE OS GÊMEOS – gritou para o jovem arrancando as fotos de sua mão – começaremos com eles! Quero o Swan por ultimo. Ele, eu mesmo irei destruir, ele saberá de tudo. Assistirá a mulherzinha morrer e ver o quanto se enganou em relação ao Cullen! – gargalhou sombriamente – agora assegure-se que a garota não nos ouviu – disse se retirando para seu quarto.

Com passos firmes ele seguiu para o cômodo tão conhecida, Lauren estava terminando de fechar o zíper de sua bota e pegava a mochila quando ouviu ele entrar. Seu corpo se sacudiu, o medo e a excitação crescendo em seu peito. Já ele permaneceu estático por um tempo, reconhecendo o uniforme da jovem, sabendo que o perigo morava bem ao quarto ao lado. Que ela poderia conhecer os Swans e reconhecer o “seu tio”

– Vai a algum lugar ?– disse caminhando ate ela.

– Eu... Eu estou inda para a faculdade.

– Eu não lhe dei permissão – disse já em frente a ela.

– O... Senhor Bustamante permitiu minha saída – disse caminhando para trás, reconheceu algo ainda mais sombrio nos olhos azuis escuros.

– Mas eu ainda não fui satisfeito – disse apertando o membro, que se tornava rígido ao olhar para a saia dela – teremos uma conversinha enquanto te fodo! – disse arrancando a mochila dela e jogando perto da porta, agarrou na barra da blusa de uniforme e puxou com força, arrancando todos os botões e rasgando a blusa no processo.

– Eu estou muito atrasada m....

– Não diga meu nome, entendeu? – rosnou segurando forte o queixo dela – esqueça meu nome, pra você é apenas, meu macho, entendeu? – disse arrancando sua calcinha.

– Sim... – disse com medo, não sabia como fugir, ele estava ainda mais dominador, impossível de esconder o mal em seu ser.

– Então diga o que repetirá enquanto lhe fodo? – disse abrindo a calça e se estimulando ainda mais.

Lauren engoliu em seco, a consciência de que ele é maligno esta gritando em seus ouvidos, mas seu corpo a traia, a consciência de que ele sabe o que faz a deixava transtornada – meu macho - sussurrou e sem aviso ele lhe ergue e desliza dois dedos em seu interior, ambos gemendo com o toque. Logo a boca firme e pequena devorava a sua, levando-a a um lugar desconhecido, sombriamente sedutor e muito excitante.

O medo já havia sumido, deixando apenas o desejo e excitação transbordarem sem medo. Retribuía as estocadas dos dedos grossos e grandes arremetendo o quadril para eles, as línguas dançando ferozmente. Em poucos segundos se encontrava na cama enquanto ele se encarregava do preservativo, sem pudor algum ela se tocou, seus dedos melando com seu liquido que escorria cada vez mais.

Ele sorria por ver que ela aprendia rápido e não esquecia, se ajoelhou na cama, os olhos vidrados nos pequenos dedos que trabalhavam com força no pequeno clitóris que estava intumescido, deslizou a língua pelos dedos e toda a vulva, os gemidos de Lauren invadindo o quarto. Ela removeu os dedos, queria sentir a língua em seu clitóris e gritou com o prazer de ser atendida quando ele deslizou lentamente a ponta da língua e raspou os dentes, sugando com força logo em seguida.

Se posicionou, levou os dedos dela de volta ao clitóris e com um único impulso, entrou por completo nela, Lauren gozou com apenas esse movimento, não teve tempo de se recuperar, ele não quis esperar, estocando com força e rapidez, os corpos se chocando com violência, a cama rangendo com o movimento. Ele sabia que ela estava plenamente entregue, viu a ausência do medo, plenamente excitada e longe da lógica, como das outras vezes, era só perguntar continuando a estocar que ela cantaria como um canário e nem se lembraria.

– Conhece algum Swan – disse em seu ouvido, mordiscando o lóbulo, estocando e girando seu membro dentro dela.

Lauren não conseguia raciocinar, sabia que não se lembraria das perguntas, mas gostava dele falando, quanto mais ele falava e ela respondesse mais ele estocaria, foi assim das outras vezes e rezava para não ser diferente, ela pensava que esse era o momento em que ele parecia um cara normal, com apenas fetiches. Doce engano.

– Sim! - respondeu rebolando, sentindo-o crescer em seu interior.

– Amiga deles?

– Não exa... tamente... – dizia com dificuldade, estava na borda. Reconhecendo o estado dela ele parou com os movimentos bruscos, apenas movendo-se lentamente e devorou a boca carnuda dela, as mãos foram para seu cabelo, desceu a boca para os seios fartos e sugou sem delicadeza, ouvindo gemer e arquear as costas, sentiu que ela voltava ao estado de letargia e voltou a perguntar.

– Não exatamente? Como assim? – disse estocando com força.

– Eu só converso assuntos da faculdade e coisas fúteis de mulheres... – dizia mordendo o ombro dele.

– Então não é amiga dos gêmeos? Nem estuda com eles? – Lauren gemeu com os dedos caminhando para seu sexo, dedilhando com maestria seu clitóris.

– Não, eu estudo com a prima deles a Kate Denali, ficamos na mesma mesa durante as refeições – dizia mordendo o pescoço dele.

– Você fará algo pra mim – disse firme, em tom de ordem, se erguendo, olhando nos olhos dela, Lauren afirmou com veemência ao senti-lo sair por completo, deixando a glande encostada em sua entrada, tentou forçar o quadril, mas ele mantinha as mãos firmes em sua cintura a impedindo.

– Manda logo meu macho, quero que me foda – implorou e ele sorriu. E para enlouquecê-la girou a glande por sua entrada e a Lauren tremeu em antecipação – eu faço tudo o que quiser meu macho, agora diga o que quer e me foda logo – gritou.

– Será meus olhos e ouvidos na faculdade, me contará tudo o que souber sobre os gêmeos, cada passo, onde vão, com quem vão. Entendeu? – Lauren olhou confusa para ele, sem entender esse súbito interesse, ele percebeu que ela estava voltando a pensar e moveu o membro, batendo a glande firme em seu clitóris que pulso a fazendo estremecer.

– Sim, serei seus olhos, seus ouvidos, suas pernas , boca o que quiser – dito isso ele dá tapas em seu clitóris e em sua entrada com seu membro, Lauren grita por mais e ele desliza lentamente para seu interior, girando o corpo, fazendo seu membro tocar em todos os cantos de sua vagina e ela goza com violência, ele a segui logo em seguida.

– Ainda quer ir à faculdade hoje? – disse se removendo de seu interior e removendo o preservativo.

– Posso ser seus olhos e ouvidos amanhã? Agora eu quero que me permita chupa-lo, meu macho – disse excitada, lambendo os dedos olhando para o membro semiereto a sua frente.

– Então venha! – disse segurando-a pela nuca – por hoje é minha fêmea, amanhã será minha capacho – disse sombrio gemendo ao sentir a boca quente em volta de seu membro, contente por engana-la e ter o plano perfeito.

Posso matar o moleque, mas você putinha, trará a minha Isabella, ela será minha, como deveria ter sido desde o inicio. Será a boca dela que estará me chupando, mais cedo que imagina! - pensou disfarçando o sorriso e o brilho maligno.

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Um comentário:

  1. Olá sou nova por aqui amo sua fanfiction....nao entendi ainda como funciona o blog mais ti tentando esperando ansiosamente por mais....

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