sábado, 8 de dezembro de 2012

E - Capítulo 4


Pov Bella




– Tchau meninas! Vamos Erick?


– Já ? vamos nadar um pouco? – disse fazendo bico – só um pouquinho pimentinha! Eu sei que tem um biquíni nessa bolsa! Temos tempo!


– Ok Erick! - nos trocamos no bar do tio dele e deixamos nossas bolsas – vamos logo porque minha mãe não estava bem essa semana e fico preocupada!


– Ta Bella, mas você precisa tomar um pouco de sol, ta muito branca – disse apertando minha bochecha.


Assim que senti a água em meus pés foi como se eu nascesse novamente, ao mergulhar fui envolvida por uma paz maravilhosa. Mas essa paz foi conturbado por Erick que puxou meus pés e como sempre fizemos, brincamos em baixo d’água, um empurrando o outro, puxando o braço e a perna, mas sempre que ficávamos sem ar piscávamos um olho e subíamos e quem sempre pedia arrego era o Erick, eu sempre permanecia mais tempo na água.


Saímos e tomamos um pouco de sol, coisa de três minutos e depois procuramos sombra, mesmo sendo brasileiros somos brancos de mais, assim que nos secamos voltamos para nossa caminhada rotineira, Erick sempre me acompanha na volta do colégio, me deixa em casa e volta para sua casa. Quando cheguei à porta estava aberta, certamente tínhamos visitas.


– Pai?


– Aqui querida! – meu pai estava sentado com os olhos vermelhos, havia uma jovem ao seu lado, parecia familiar mais não conseguia me lembrar de onde.


– O que houve papai? Porque esta assim? – digo já ao seu lado


– Sua mãe querida! Sente precisamos conversar.


– Diga pai?


– Ela não se sentiu bem essa manhã e... ela não resistiu – foi como se meu chão sumisse.


– Onde ela esta pai?


– Seu padrinho esta cuidado de tudo – disse chorando, seu rosto assim como os olhos estava muito vermelho, como se estivesse chorando a dias.


– Quando ele chegou?


– Um pouco depois que foi para o colégio.


– Porque não me avisou? Ela já estava passando mal antes ou foi depois que ele chegou?


– Foi depois querida, estávamos conversando, estávamos mostrando suas fotos e ele das meninas quando ela começou a passar mal – nesse momento a garota que estava ao lado limpou a garganta.


– Oh desculpe querida – disse olhando para ela e se voltou para mim – Bella lembra-se de Kate?


– Kate? É você? Nossa! Você esta linda! Não que, não estivesse antes,só....


– Eu entendi Bells! E você também esta uma gata é uma pena estarmos nos reencontrando dessa forma.


O telefone tocou, meu pai foi atender e era meu padrinho avisando que estava tudo pronto para o velório, seria na nossa casa, com nossa família e poucos amigos. Minha família basicamente consistia entre eu meus pais, meu padrinho com a esposa dele e suas filhas Irina, Tanya e Kate, que considero como primas. Eu não aguentei ver minha mãe no caixão por isso me recusei a participar, durante todo o velório ou fiquei na cozinha preparando refrescos e bolos para os presentes ou no jardim.


– Filha? Venha se despedir de sua mãe, já sairemos para o cemitério.


– Não dá pai! Eu..... Eu não consigo, eu não quero ter essa lembrança. Quero continuar com a lembrança dela viva, puxando minha orelha por não fazer a lição e destruir as capas dos livros escolares, chamando pelo nome completo quando me via subir na mangueira ou quando quebrava algo. Contando historias pra mim. Essas são as lembranças que quero carregar – no final já estava sem ver nada devido as lagrimas que desciam uma atrás da outra.


– Eu entendo querida, suas primas ficaram com você, tudo bem?


– Sim, eu ficarei bem!


Escutei as senhoras da paróquia cantando um louvor que minha mãe adorava, meu peito apertando a cada frase, ate que não pude ouvir mais as vozes e me senti vazia, sozinha, era um buraco em meu peito. Minhas primas logo estavam ao meu lado e me abraçaram, Tanya sabia a importância que minha mãe tinha em minha vida, ela esteve presente em uma das vezes em que minha mãe salvou minha vida. Sabia o quão doloroso isso tudo estava sendo.


Ajudaram-me a levantar e me levaram para meu quarto sem passarmos pela sala, Irina que era a mais velha literalmente me deu um banho, me deitou e trouxe um copo com leite para mim. Sentia-me estranha sem forças, pisquei os olhos e quando os abro novamente todas estavam dormindo espalhadas pelo pequeno quarto. Meu pai da porta olhando para mim. Sorriu e me chamou. Levantei de vagar par não acorda-las e fui ao seu encontro.


– Eu queria conversar com você querida, sei que deveria esperar um pouco, mas você funciona melhor sobe pressão – diz sorrindo de lado, sentou na cadeira da varanda e me puxou para seu colo – você já sabe que a adotamos não é querida? – apenas maneei a cabeça – eu e sua mãe decidimos que só lhe daríamos quando completasse 18 anos ou um de nos faltássemos e como mês que vem fará 18... – disse estendendo um colar lindo.




– É meu pai? É lindo!


– Estava enrolada em seu pulso quando a encontramos, talvez seja da sua mãe? Por isso a discussão com sua mãe lembra? - dizia sobre eu ter quase apanhado por pegar escondido esse colar quando era pequena e passei as feiras em New York com meu padrinho.


– Verdade! Esse é o costume para crianças abandonadas né, prendendo um colar ou pingente fazendo a criança crescer e procurar sua origem – digo rindo acompanhada de meu pai.


– Que bom que levou tudo numa boa querida! Porque sua origem é americana e como seu padrinho a chamou diversas vezes para ficar lá nas férias e quer ajuda-la na faculdade, pensei que poderia ser bom pra você, isso já é uma pista pra ajuda-la!


– Sim!


– Mas você virá não é? Eu não sairei do Brasil sem você! – digo com medo de sua resposta.


– Não sei querida, talvez seja melhor ir sozinha....


– Nem pensar pai, não me interessa outra família ou outro pai, você é o meu pai e sempre será meu papai herói – digo o abraçando forte – já estou sem a mamãe, não me deixe sem você....


– Eu? Chamais! – após isso preparamos o café e pomos a mesa.


– Seu ano letivo já esta terminando né Bells? Já decidiu o que fará?


– Sim, esta quase e eu estou na duvida, estou entre medicina veterinária ou artes.


– Kate entrou na faculdade nesse segundo semestre, venham morar conosco e ano que vem você entra na faculdade.


– Aceitem! Dependendo do que escolher, podemos ter a sorte de estudarmos algum período juntas – dizia Kate sorrindo.


– Pode ser, mas quero terminar esse ano aqui, assim me despeço dos meus amigos, de tudo – digo olhando para meu pai.


– Assim podemos escolher uma casa para vocês, o mais próximo da nossa, que tal pai?

– Perfeito filha! Isso claro se vocês aceitarem?


– Como já conversamos Eleazar, iremos resolver tudo por aqui e partimos assim que Bella formar!


– Que bom amigo! Assim passam as festas de fim de anos conosco!


.....


Os meses passaram voando, minha formatura aconteceu ontem, meus amigos fizeram uma festa pós formatura e de despedida, ainda estou com sono, mas precisamos empacotar o quanto antes minhas coisas para viajarmos. Meu pai já havia pedido demissão, nossos passaportes estavam em dia e a casa que meu padrinho estava incumbido de arrumar, já estava pronta a nossa espera.


Já enviamos alguns objetos que queríamos e já estavam na casa, agora era só terminar de arrumar as malas, assim que terminei as levei para a sala, Erick estava com os olhos vermelhos disfarçando o choro. Corri para abraça-lo.


– Não acredito que ficarem sem minha pimentinha! – dizia me apertando no abraço.


– Não ficará! Eu só estarei um pouco longe! E ai de você se não ir me visitar, passar férias e/ou feriados comigo entendeu?


– Claro minha pimentinha!


Após muito choro, fomos para o aeroporto, a viajem foi um pouco cansativa, chegamos no meio da noite, meus padrinhos já estavam lá, nos ajudaram com as malas e nos levaram para a casa deles.


– Mas não iríamos para a casa que encontraram para nos?


– Não querida! Hoje e amanhã passaram conosco, descansaram e só depois partiram – disse madrinha Carmem, me abraçando.


Chegamos a casa e nos ajudaram com as malas, nos mostraram o quarto em que ficaríamos, tomamos um banho e comemos um sanduiche. O fuso horário estava causando seu efeito e assim que encostei na cama dormi. Acordei com três vultos em cima de mim, uma quicando na cama e as outras me fazendo cócegas.


– Acorda Bella adormecida! – diz Kate.


– Vamos! Queremos lhe mostrar Manhattan! – diz Tanya.


– Precisa se recuperar logo! Precisamos ir ao shopping! Diz Irina.


– Tem que ser agora?


– Tem! Ainda faltam muitas coisas para a ceia e os presentes, anda! – dizia me rebocando da cama.


– Vocês são cruéis! – digo me rendendo e caminhando ao banheiro para minha higiene, quando uma Kate entra deixando roupas na beira da pia.


– Como você ainda não conhece o clima daqui e não esta acostumada ao frio daqui, eu escolhi pra você! Vista-se logo, estamos te esperando para o café! – respondi apenas um ok.


Terminei minha higiene e coloquei a roupa, peguei o colar na penteadeira, morro de medo de dormir com algo no pescoço, ainda tenho uma cicatriz da ultima vez que cometi esse erro, tomamos o café com tranquilidade, as meninas nem pareciam as mesmas que me atacaram enquanto dormia.


Tanya ficou encarregada de dirigir e do dinheiro, pelo que entendi Irina e Kate não tinham noção do que querem comprar para o que tem que comprar. Fomos primeiro ao shopping, assim a comida não estragaria com as horas que elas pretendiam gastar por lá. E céus que frio, parecia que estava dentro de um bloco de gelo.


– Será um inferno ate que me acostume com esse frio! – digo


– Tranquila Bella, logo o inverno passa!


Compramos diversos produtos e presente, quando Tanya e Irina foram para uma loja para.... adultos e graças a Deus Kate me arrastou para outra loja, minha alegria durou pouco, já que ela entrou em uma da Victoria secrety.


– Vamos Bella preciso encontrar alguma para usar com o Garret! Esperança é a ultima que morre! – dizia com os olhos brilhando.


– Eu acho melhor eu esperar aqui fora – digo tentando me afastar e ela agarra meu pulso me arrasta para loja, após um tempo olhando e escolhendo para ela, resolve me presentear com um conjunto e insistia para que eu provasse.


Corri da loja, senti seus dedos encostarem-se a minha jaqueta e me desesperei passando feito um foguete pelas portas, bati em algo duro feito uma parede, fechei os olhos esperando pelo baque acompanhado do estrondo característico de quando destruo algo. Coisa que não aconteceu, ainda assim senti a queda, mas também senti braços fortes me circularem, abri os olhos com medo da bronca que certamente levaria do estranho e quase arfei com o que vi, eu estava deitada sobre um Deus grego, seus olhos verdes me hipnotizaram, não consegui lembrar de nada, ficamos sabe-se lá quanto tempo nos olhando ate que sinto sua mão se mexer e encostar na base da minhas costas, desta vez tremi com a corrente elétrica que percorreu minha pele da onde ele tocou ate todo meu corpo.


– Vocês estão bem? – uma voz de sino chamou para a realidade. Comecei a me levantar. E tentei falar em um inglês claro.


– Desculpe! Eu não quis lhe machucar – digo para o estranho, seus olhos moviam-se entre meu rosto e pescoço, ele terminou de nos erguer e só então percebi a posição que estávamos, eu estava sentada em suas pernas e o mais constrangedor foi ele ter levantado e não ter removido sua mão das minhas costas, pelo contrario, continuou com ela e ainda me colou ao seu corpo quando nos ergueu.


– Se machucou? – nossa! Que voz! E com medo que minha voz falhe resolvi apenas mover a cabeça confirmando.


– Bella? Wow! Pelo visto precisará mais dos conjuntos do que eu – disse caminhando com o produto em mãos, se já estava morrendo de vergonha agora então. Olhei para o estranho e ele olhava para a direção de Kate, obviamente olhando o conjunto, o verde de seus olhos ficaram mais escuros e olhou para mim, desviei meus olhos e fuzilei a Kate, mas um vulto passou por mim.


– Wow! Edward chegou a nova coleção, finalmente! Você ficará com esse? Porque eu quero!


– Eu pretendo dar de presente a minha prima, eu te conheço?


– Oh! Que indelicadeza a minha! Eu sou Alice Cullen e ele é o meu irmão....


– Edward Cullen, o temido! – disse mudando um pouco a fisionomia. Ouvi um riso sarcástico do agora não tão estranho.


– Não devia acreditar em tudo que ouve! – sua voz era grossa e poderosa, pude ver Kate tremer ao ouvir a voz e mais uma vez, céus que voz! – como esta Eleazar? – Kate perdeu um pouco a cor.


– Esta bem! Vamos Bella, as meninas já devem estar esperando – disse já me puxando.


– Espere vocês ainda não me disseram quem são? – disse nos acompanhando a loja. Kate tornou-se seca e não quis responder a tal Alice.


– Eu sou Bella e esta é minha prima Kate!


– Prazer em conhecê-la, a sua prima eu me lembro da faculdade! Vou escolher uma peça antes que meu irmão me abandone por aqui! – dizia já caminhando para as vitrines.


Compramos as peças e Kate me presenteou com o conjunto azul, seguimos para a saída e o Deus grego estava ao telefone e parecia irritado com algo, seus olhos se encontrando com o meu e não consegui desviar, ele parecia nervoso, seus olhos brilharam e percorreu meu corpo, demorando em meu rosto e colo?


– Finalmente! – a voz de Tanya me despertou, me fazendo desviar a atenção – OMG, ali esta meu sonho de consumo? – perguntou olhando na direção de Edward, ela parecia se caminhar para onde ele estava quando Kate segurou em sua mão.


– Chega Tanya, vamos embora agora! – Tanya a olhou como se a desafiasse – não me teste Tanya, não me importo de ligar para nosso pai – ao dizer isso, Tanya parecia espumar de tanta raiva e saiu na frente pisando duro.


– O que foi tudo isso? – perguntei.


– Depois explico, mais por enquanto nada de Cullens, entendeu?


– Ok!


Após isso partimos de volta a casa, ao chegarmos tia Carmem estava com visitas, preferi ir para meu quarto e as meninas foram ver quem estava na casa, tomei um banho, o droga de cidade fria! Assim que terminei caminhei para o quarto de meu pai, ele estava com a mão apoiada na janela, o abracei por trás e ele me puxou para seus braços.


– Ta muito difícil não é? Eu sinto como se a tivesse abandonado ao vir para cá!


– Temos que seguir em frente – disse me apertando mais – margarida chamais aceitaria que ficasse triste e deixasse de fazer qualquer coisa por não a termos conosco.


– Pai, eu não estou pronta para o natal! – digo afundando minha cabeça em seu peito.


– Eu lhe entendo, isso só tornará ainda mais real!


– E doloroso! – ficamos mais um tempo assim ate o quarto ser invadido pelas meninas.


– Desculpe tio, mas viemos buscar a Bella


– Queremos ajuda com a arvore!


– Ok! Mas queremos ver nossa casa depois? – elas confirmaram e ao descer pude ouvir uma mulher se despedir da tia Carmem.


– Ai querida, pena que não conheceu minha amiga René, eu contei sobre vocês, mas quando fui lhes apresentar, você estava conversando com seu pai...


– Fica para a próxima!


Então começamos com a arrumação, eram muitas embalagens e era literalmente uma arvore de natal, ainda bem que a sala deles é bem espaçosa! Após diversas enfeites,fitas,laços entre outros consegui escapar daquilo, a cada objeto que pendurava a lembrança de minha mãe colocando um igual em nossa arvore vinha a tona, segurei as lagrimas ate que terminou, praticamente corri para meu quarto e tranquei a porta para que elas não viessem me importunar.


Deitei um pouco e comecei um exercício que faço há anos, controlei minha respiração, cada vez que as lagrimas pediam para sair e sentia uma dor forte, eu controlava minha respiração e com isso fui me acalmando e a dor diminuindo e minha mente apagou. Acordei com batidas exigentes na porta e levantei me arrastando, droga de frio! Assim que abri o quarto foi invadido pelas três.


– Você dormiu a tarde toda! Vem comer alguma coisa porque vamos sair daqui a pouco e você vem com a gente!


– Eu não.....


– Ah vamos Bella? Logo começa a tortura e não vamos ter tempo para festas – disse Tanya.


– E por tortura, entende-se faculdade – disse Irina caminhando com Kate ate minhas malas – caramba! Vamos ter problemas meninas, Isabella não tem roupas adequadas para festas e frio!


– Isso resolveremos amanhã! – cantarolou Kate – mais um belo motivo para ir ao shopping! Qualquer coisa eu empresto uma roupa minha, temos quase o mesmo tamanho – disse sorrindo.


Descemos para jantar e meu padrinho já havia me matriculado na faculdade, ele mostrou uma copia do meu histórico e farei uma espécie de audição amanhã à tarde e pelo que entendi se eu acertar uma quantidade de perguntas e alguma coisa a mais serei aceita. Agora era comigo.


As meninas mal permitiram que eu terminasse de jantar e me arrastaram par o quarto de Kate, ela já havia escolhido uma roupa para ela e para mim, um vestido azul escuro que vai ate o meio da minha coxa, uma meia arrastão com desenho de rosas e tribais que eu adorei com um sapato preto. Tanya me maquiou enquanto Kate cuidou do meu cabelo, há todo instante pedia para que não fizessem nada, que eu mesma cuidaria, ma me ignoraram por completo. Terminaram de se arrumar e me arrastam para uma tal boate que estava inaugurando na ilha.


Chegamos e assim que descemos do porche vermelho de Tanya pude ver a fila imensa e agradeci quando as vi caminhando direto a entrada, Tanya apenas disse Denali e os seguranças permitiram nossa entrada e nem pediram documentos, parece que continuo em casa! Caminhamos para o bar, elas pediram drincks que não conheço e Kate chegou com um para mim.


– Não obrigada, mas não sou acostumada.... – tento me esquivar.


– Não é forte! Pode experimentar, será só esse, eu também não gosto de perder o controle, quem sempre volta dirigindo e catando a duas pelos becos escuros, sou eu!


– Vantagens de estar namorando? – pergunto pegando o drinck e tomando um gole – hm.. gostoso, esse é qual?


– É orgasmo! Sabia que gostaria!


– Porque alguém colocaria esse nome em uma bebida?


– Experimente tomar cinco desses acompanhada e na manhã seguinte descobrirá! – disse gargalhando.


– Vamos! beba para dançarmos! – dito isso virei o copo e parti para a pista com ela, Tanya já estava dançando e se... não sei qual a definição para o que ela estava fazendo, mas seja o que for, eles já estavam procurando ... um beco escuro. Passei a me concentrar na musica, é como Erick diz, ta no inferno, abraça o capeta.


A musica era muito sexy e eu adoro ela, então simplesmente fechei os olhos e segui o ritmo, rebolando e requebrando enquanto cantava, girando e descendo de acordo com a batida, quando senti mãos em minha cintura, com os olhos ainda fechados afastei o intruso e continuei dançando.


– Mandou bem priminha – ouço Kate gritar ao meu lado e abro os olhos, OMG! Eu mandei o cara longe e rindo dele continuei dançando, agora com os olhos bem abertos para evitar novos machucados. Senti olhos em mim e quando olhei para o bar tinha um cara lindo, olhos mais negros que seu bronzeado. Um gato como diria minhas colegas. Como não tinha na a perder sorri olhando bem em seus olhos, cantei e dancei mais sensual ainda.


Ele não demorou a entender e veio dançar comigo, segurando firme em minha cintura e passou a me acompanhar. Suas mãos me segurando firme e o principal me colou ao seu corpo e pude sentir sua “animação”, mas suas mãos nunca ultrapassavam os limites, sempre pelas laterais do meu corpo, indo ate perto da barra do vestido e subia dando leves apertos ate minha cintura, espalmando minha barriga, enquanto sua outra mão entrelaçava a minha. Girou-me e pude ver o qual alto ele era, suas mão apertaram mais a base das minhas costas.


– É um pecado dançar assim sabia? Você deveria ser proibida! – disse colado em meu ouvido. Apertando-me mais ainda, QUE BRAÇOS E VOZ! Eu que não sou boba nem nada, também entro nos apertos por seus braços e tórax, ele continuou e afundou o rosto em meu pescoço e cantei com mais vontade, tendo a certeza que ouvia cada frase que eu dizia e me apertando mais. Tive a certeza de ouvi-lo gemer? Sim isso foi um gemido!


– Ta me provocando de mais garota – disse beijando meu pescoço, seus lábios ferviam.


– Porque eu faria isso? – digo o mais inocente possível, rindo em seguida e o vendo rir.


– Posso acabar descobrindo!


– Pode tentar se quiser! Mas não prometo nada! – digo fazendo cara de desentendida e ele gargalha e a próxima coisa que vejo e sinto, são as paredes e seu corpo me prensando nela, então seus lábios devoram os meus.


– Deveria esperar pelo sim, não acha?


– A dança foi a espera!


– Boa!


– Não tirei os olhos de você desde que entrou com as Denalis!


– Conhece elas?


– Sim! – então nos calamos novamente, seus lábios carnudos devoravam os meus, sua língua pedindo passagem, aprofundando o beijo, sentia-me em chamas, não conseguia ver nada alem dele, seu corpo feito como uma muralha, me sentia bem entre seus braços por isso não pensei muito e apenas retribui aos beijos, nos separávamos apenas para respirar.


Já não fazia ideia de quanto tempo estávamos em nosso canto, mas foi o bastante para as coisas ficarem ainda mais quentes, sentia o suor escorrer por minha têmpora, ele me ergueu levando para outro lugar e antes que eu tivesse tempo já sentia minhas costa em outra parede, alias estava entre duas paredes, suas mão firmes em minha coxa, apertando e tentando adentrar no vestido. Isso me levou a realidade. Quebrei o beijo.


– Céus! Não acredito que fiz isso!


– O que princesa?


– Eu nem sei o seu nome!


–Jacob Black! - disse


– Bella Guimarães


–Muito prazer em conhecê-la – sussurrou mordiscando meu lóbulo.


– O prazer é todo meu – ele prensou sua animação em meu sexo, o que me causou um tremor e arfei.


– Se não quer ir adiante é melhor pararmos aqui, você esta me deixando louco e não vou me comportar por muito tempo!


– É melhor voltarmos para a pista! – vi seus olhos perderem um pouco do brilho e me põs no chão com delicadeza.


– Mas nem por isso te perco de vista Bella – dito isso arrumou sua blusa e calça, tentando disfarçar sua ereção. Voltamos para pista, ele me põs enfrente ao seu corpo, quando voltamos ao bar encontrei Tanya atracada com outro cara e Kate com seu namorado, eu acho...


– Irina tudo bem? – perguntou Jacob, Irina estava do outro lado do bar, parecia triste.


– Tudo, vejo que esta bem!


– Muito bem! – disse me apertando mais e cheirando meu cabelo.


– Eu vou dar uma volta e dançar um pouco – disse se afastando.


– Ela parece não estar muito bem!


– Não liga não! Ela é assim mesmo


– Não foi essa que eu conheci!


– Vamos mesmo ficar falando da Irina? – perguntou me virando e prensando ao seu corpo – quando podemos fazer outras coisas mais gostosas, ou você não quer? – apenas o beijei e muito. Já não me preocupei com musica ou dançar, passei o resto do tempo com Jacob. Então como tudo que é bom dura pouco, Kate nos chamou.


– Já esta muito tarde, alias bem cedo, vamos meninas porque já passou das 3:30hs! – disse me puxando dos braços de Jacob de surpresa e depois fez o mesmo com Tanya. Senti a mão de Jacob me puxar de volta.


– Quando nos veremos? – antes que respondesse, Kate fez!


– Não esquenta Black! É só passar lá em casa que você a encontra – Jacob me deu um selinho e partimos, ficamos do lado de fora procurando Irina, ate que Tanya conseguiu falar com ela e ela disse que estava chegando em casa.


Chegamos em silencio e seguimos para nossos quartos, apenas removi a maquiagem, tendo tempo apenas para retirar os sapatos, antes de despencar na cama feito jaca podre e sentir como se os lábios de Jacob ainda sobre os meus.


ç                      è

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comentem e façam uma Autora Feliz!!!

Visitas ao Amigas Fanfics

Entre a Luz e as Sombras

Entre a luz e a sombras. Confira já.